REALIDADE APARENTE
por JORGE ZAHELL
Also in English, También en Español
ÍNDICE deste conteúdo (com Links)
- Bip-Bip…. ACORDE!
- REALIDADE APARENTE (Uma “Matrix”?)
- A MENTE — A MAIS FANTÁSTICA FERRAMENTA DA CONSCIÊNCIA MAIOR
- TRABALHO MENTAL
- MEDITAÇÃO
- CRENÇAS
- EMOÇÕES E SENTIMENTOS
- PERDAS
- A CULPA
- PRECONCEITOS E JULGAMENTOS
- VISUALIZAÇÃO (ANCORANDO SEU FUTURO)
- CONCLUSÃO
- ADENDOS
- 13.1 – SUGESTÃO DE MEDITAÇÃO e ETAPAS
- 13.2 – CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A MEDITAÇÃO (Milagres, Assessores Espirituais e Frequências de Meditação)
- 13.3 – O CARMA
- 13.4 – OS OUTROS E EU — Como afetamos uns aos outros?
- 13.5 – A DISTORÇÃO DAS INFORMAÇÕES CAPTADAS
- 13.6 – CARTAS ABERTAS À HUMANIDADE
- 13.7 – A FELICIDADE
1 – Bip-Bip…. ACORDE!
Cada ser humano se percebe como sendo muito mais especial do que realmente consegue expressar no dia a dia. Cada ser humano sente intuitivamente que há um super-herói em potencial habitando dentro dele, latente e pronto para despertar a qualquer hora, capaz dos feitos mais grandiosos do universo! Enfim, cada um de nós tem, dentro de si, uma forte suspeita de que a vida não se limita somente a isto que captamos com nossos sentidos, e que temos potencial para muito, muito mais!
Mas a grande da verdade é que todos nós também temos muitas dúvidas existenciais que, vez por outra, nos fazem respirar fundo e parar para pensar na vida.
Esta obra visa colocar a Luz das Verdades Maiores da Vida sobre todas as dúvidas existenciais da humanidade, tendo o potencial para extinguir qualquer ideia de medo, escassez ou inferioridade que habite sua mente.
Saiba que o conteúdo deste material tem a capacidade para esclarecer infindáveis dúvidas, como por exemplo estas que seguem abaixo:
- Estamos sós neste universo?
- Vivemos dentro de uma simulação? Dentro de uma espécie de “Matrix”?
- Qual o poder por trás de nossa mente?
- Por que o cenário da nossa vida é chamado de Realidade Aparente? Ele não é real?
- Por que temos que sofrer tanto?
- Quem somos de verdade, além das aparências?
- Existe reencarnação? Quantas?
- Por que o seu mundo exterior é um reflexo do seu mundo interior?
- Qual o papel das crenças nisso tudo?
- Por que fugimos de sentimentos, emoções e pensamentos negativos achando que eles podem nos prejudicar?
- O que é Carma? E como nos livramos daqueles que são negativos?
- Por que as terapias de regressão a vidas passadas – apesar de até poderem lhe ajudar – jamais serão a solução definitiva para lhe livrar de uma infinidade de carmas negativos?
- O que é “meditação com um propósito definido“?
- Como usar as poderosas técnicas de Visualização para recriar eventos passados ou ancorar um futuro desejado?
- Quem somos nós em relação à Consciência Maior?
- Até onde a ciência humana consegue compreender nossa existência e a própria Consciência Cósmica de onde nos originamos?
- O tempo realmente não existe?
- Por que envelhecemos?
- Afinal de contas, qual é o propósito da vida?
Saiba que aquela comida estragada que chegou ao seu prato não foi obra do acaso, assim como também não foi coincidência aquele incidente onde alguém lhe tratou mal. Aliás, você não contrai sequer uma mera gripe por conta do azar, da imprudência ou de um “monstruoso” agente externo a você, mas sim como fruto de autocriação! Sim, sua criação…. Sempre!
Tudo se origina de você, e a você retorna!
Saiba que você não está à mercê de eventos ou causas que habitam muito acima ou muito abaixo da sua percepção humana. Não, você não está à deriva e refém de decisões oriundas de altas esferas sobrenaturais do espírito ou das profundezas de um inconsciente perigoso, poderoso e, por isto, temível e digno de se evitar.
Nada lhe acontece por mero acaso! Nada! O indivíduo que ainda culpa outras pessoas ou circunstâncias por aquilo que lhe chega apenas demonstra que ainda DORME para a sua própria Verdade!
A VERDADE LIBERTA Aquilo que você considera ser sua realidade é, de fato, um cenário produzido por você junto com muitos outros Seres dentro de um grande e mágico Jogo chamado Relatividade. Entretanto, apesar de este Faz de Conta ser cocriado em parceria com outros, saiba que ainda assim você é o único Criador da sua própria aventura como Criatura! Saiba que tudo que você experimenta em sua aventura Relativa — a qual não é sua verdade Absoluta — é fruto de sua própria criação, e não dos outros! É por isto que não existem coincidências em nada daquilo que chega a você, pois a vida não lhe acontece, é você quem a cria! A verdade é que estamos imersos numa colossal e maravilhosa Realidade Aparente que é Multidimensional! Dentro deste imenso Jogo, aquela realidade "ordinária" que você percebe não ocorre dentro de um único universo, mas sim dentro de um Multiverso. A sua "realidade" auferida (captada) é, portanto, a soma de suas escolhas individuais dentro de sua trajetória por um número indefinido de possibilidades e universos! Cada um de nós cria seu mundo e É um mundo à parte! E como somos todos UM (cada qual expresso em incontáveis versões paralelas), tudo e todos sempre lhe refletirão, fazendo com que você sempre tenha a exata experiência que precisa, não necessariamente aquela que quer! Conheça a verdade sobre A Jornada do Eu Temporário, a longa trajetória daquele personagem em espiritualização que você enxerga refletido no espelho todos os dias — e com o qual você se identifica —, mas cuja real amplitude sempre lhe escapou à compreensão.... até agora! Liberte-se de ilusões! Conheça a sua própria Verdade! Vem comigo!
Esta obra tem o potencial para lhe dar uma perspectiva completamente diferente acerca de si mesmo e de sua vida, uma perspectiva que lhe fará perceber que VOCÊ — e só você — é o Criador e simultaneamente a Criatura da própria aventura. Apesar de o ponto de vista aqui expressado ser muito incomum para boa parte da humanidade, ele é extremamente libertador, pois tal perspectiva tem o potencial para lhe trazer paz e coragem invejáveis, a ponto de você jamais voltar a temer quaisquer emoções, sentimentos e interpretações que apareçam em sua mente! Pelo contrário, você saberá que tudo conspira para tentar lhe ajudar a acordar para a sua verdade!
Prepare-se para Despertar…. e descobrir a verdadeira Paz!
Certas informações desta obra, contudo, são tão inéditas que poderão até fazê-lo fechar-se com o choque mental provocado pelo conflito entre tais revelações e tudo aquilo que você acha que sabe.
Veja bem…. Por um lado algumas afirmações contidas nesta obra poderão lhe parecer comuns, pois já foram expressadas (em maior ou menor grau/alinhamento) por outros autores — até porque a Fonte de toda informação elevada é uma só: a Consciência Cósmica (disponível para todos). Mas por outro lado, muitas outras revelações aqui expressadas são inéditas, jamais foram trazidas a este mundo…. e batem de frente com o senso comum da humanidade.
Deixe-me esclarecer, portanto, que existe sim uma considerável possibilidade de que sua mente resista fortemente aos novos conceitos que lhe serão apresentados. E isto acontecerá sempre que as Verdades reveladas vierem a contrariar as crenças que você mesmo inseriu na sua mente ao longo de tantas existências (não só nesta vida). Sua mente, por já ter um sistema de valores próprio (criado por você), tem a tendência a se fechar, a resistir a mudanças drásticas e a informações aparentemente conflitantes. Assim sendo, ela não aceitará facilmente qualquer nova ideia.
Quando pessoas condicionadas pelo medo e por crenças distorcidas finalmente entram em contato com as Verdades Maiores da Vida, é comum que elas tenham reações violentas, radicais e cheias de emoções.
Compreenda que tal comportamento feroz será o normal para todos aqueles que ainda dormem, distantes que estão das Verdades Máximas. E tal conduta nem há que ser criticada, uma vez que uma mente condicionada sempre se sentirá completamente insegura e “à deriva” toda vez que for confrontada por qualquer conceito inteiramente novo que lhe tire o chão, que questione uma base existencial que até então lhe parecia ser tão confiável, tão sólida.
Quando uma mente com conteúdo muito desalinhado (em relação às Verdades Máximas) é desafiada por conceitos completamente novos, ela tenderá a reagir violentamente em defesa própria, pois trata-se de uma “justificada” reação de sobrevivência na perspectiva do ego (da Criatura com o qual você se identifica). Em tal situação, o medo que emerge nesta mente é oriundo da perda de referência, da perda da falsa proteção que existia em ideias que esta mente antes considerava tão preciosas, tão seguras, tão corretas!
Pois aprenda desde já que não há garantias no mundo Relativo! O único porto seguro dentro da Relatividade se chama CONSCIÊNCIA CÓSMICA.
Saiba que qualquer nova tese ou suposição que provoque mal-estar mental será recusada instantaneamente por uma barreira de “provas” — ainda que falsas — reunidas entre as crenças distorcidas da mente daquela pessoa que ainda está condicionada, a fim de proteger-se de quaisquer sinais de angústia ou confusão detectados. Caberá a cada pessoa — o piloto da própria mente — dar-se conta de que tais provas não são a realidade Absoluta em si, mas apenas ideias manifestadas dentro de um cenário autocriado, ou seja, crenças tornadas “reais” dentro de um Jogo onde a pessoa cria sua Realidade Aparente (mesmo que ainda não compreenda como o faz).
Neste momento, faz-se importante que se esclareça o seguinte…. Apesar de os mecanismos envolvidos por trás do processo de criação da sua realidade aparente lhe serem inconscientes na maior parte da sua grande jornada, ainda assim a sua criação obedece suas crenças conscientemente adotadas, pois elas representam seu Livre Arbítrio para criar seu mundo e moldar seu cenário de vida. Em outras palavras, toda crença é consciente, pois um dia (em alguma vida) ela foi conscientemente adotada.
E por mais que tais crenças conscientes gerem programações automatizadas no inconsciente (no intuito de facilitar sua jornada), ainda assim estas programações sempre obedecem as “verdades” conscientemente adotadas (suas crenças).
É por isto que, conforme já mencionado, você não está à deriva e refém de decisões oriundas de altas esferas sobrenaturais do espírito ou das profundezas de um inconsciente perigoso e poderoso. Quando você (piloto da aventura) se eleva e capta a perspectiva de Criador (a intuição proveniente do seu Eu Verdadeiro), você poderá então ter a chance de conscientemente alterar os valores e crenças da Criatura que você também é — para só então ter seu cenário mudado.
Toda a sua experiência, portanto, reflete suas mais profundas escolhas conscientes (desta e de outras vidas), mesmo que depois você tenha se permitido rodar num piloto automático que você mesmo programou (o inconsciente), esquecendo-se totalmente — graças à ilusão do Tempo — da relação entre CAUSA e EFEITO, da relação entre aquilo que escolheu adotar como “verdade” (crença) e o que colheu depois.
Pois saiba que esta obra tem como principal objetivo fazê-lo lembrar-se da sua própria responsabilidade em tudo que cria!
Ao tentar atribuir a responsabilidade da sua criação para Deus, para a Vida, para o azar ou para os outros, você estará abdicando do próprio poder! E isto se chama Inconsciência (no sentido de não acessar sua Fonte de sabedoria, sua Verdade Máxima). Assuma o poder para si, assuma a responsabilidade por tudo que lhe acontece, pois é você quem cria tudo!
Cabe a você expandir o alcance da sua própria mente até que ela um dia englobe a própria Fonte Máxima — quando então sua mente já estará totalmente permeável à Consciência Maior, sem resistências contrárias…. e quando o Eu Temporário já refletirá seu piloto [você] em sua versão máxima.
Entretanto, este processo de expansão da perspectiva da mente (com a constante revisão de seus valores) não é algo tão rápido, conforme será explicado mais adiante. Assim sendo, tenha paciência consigo mesmo e com seus conflitos iniciais. Curta a jornada sabendo que você já nasceu salvo, pois você é um Ser eterno que está apenas vivendo aventuras temporárias. Saiba que o seu Destino Máximo está garantido, por mais que demore Eras para chegar lá. Aliás, a verdadeira magia nem está naquele Destino, mas ao longo da própria jornada do Eu Temporário em espiritualização que você escolheu se tornar, um personagem em constante evolução que se expressa e se experimenta através de diferentes facetas e incontáveis “roupagens”, até que um dia ele consiga (por mérito seu) chegar no mesmo nível do Eu Verdadeiro que o criou — sem jamais perder a individualidade (apesar da Unicidade).
Para aqueles que enxergam a própria mente como algo problemático a ser descartado, superado ou transcendido para sempre (em vez de continuamente expandido), sinto lhes informar que não é assim que funciona este Jogo da Vida! A grande da verdade é que você não tem inimigos a combater, e tampouco evoluirá ao tentar descartar qualquer parte sua — a mente, no caso (sem a qual o Eu Temporário não poderia existir)!
Você é simultaneamente Criador e Criatura, oscilando entre tais perspectivas (ficando normalmente no nível da Criatura ou em níveis intermediários de acesso, alusivos a outras esferas intermediárias do seu Ser). Caberá a você conduzir a jornada deste seu lado Criatura rumo ao Absoluto, buscando sempre expandir sua mente com a Luz das Verdades Maiores e com a incessante comunicação intuitiva que lhe chega, jamais tratando a mente como inimiga a ser eliminada ou ignorada!
E vamos começar o mergulho….
AS VERDADES MAIORES DA VIDA – ALERTA Verdades Maiores são aquelas que estão além das ideias e conceitos humanos, pois transcendem a Relatividade. Elas sequer precisam ser defendidas, pois são o que são — Absolutas e, portanto, imutáveis. ALERTA: Você está prestes a entrar em contato com as Verdades Maiores da Vida! Tais Verdades — descritas aos poucos ao longo desta obra — contrariam muitos conceitos amplamente aceitos por filósofos, pela ciência, pela sociedade e pela religião. Elas vão muito além das verdades humanas, e justo por isto tais revelações poderão deixar muitos leitores chocados e incrédulos, o que denotará que eles não estão prontos para elas. Já outros leitores entrarão em êxtase por finalmente começarem a se lembrar do que sempre souberam (mas intencionalmente esqueceram a fim de entrar no Jogo da Vida)! Enfim.... "Lembre-se.... tudo o que estou oferecendo é a verdade – nada mais."
Através das Verdades Maiores da Vida, a humanidade como um todo enfim terá a oportunidade de libertar-se (cada um a seu tempo) de uma condição de reféns de um obscurantismo egóico que há Eras assola este e mais alguns mundos desprovidos do devido acesso à Consciência Cósmica — por responsabilidade dos próprios habitantes, que fique claro, pois toda Realidade Aparente é sempre autocriada.
E justamente por este motivo (de a realidade que nos cerca ser sempre autocriada) que eu e muitos Seres tivemos que nos empenhar por vidas e mais vidas para que nobres informações — fracionadas e oriundas de diversos tipos de canais de comunicação — enfim chegassem a esta minha versão atual desta dimensão…. e depois a você também (mas somente após anos de muita análise, ponderação e meditação).
Repito, num primeiro momento estas revelações poderão chocar-se contundentemente contra as limitadas ideias da ciência humana ou contra muitos dogmas, religiões e filosofias amplamente aceitos pela maioria das mentes. Entretanto, tal estresse inicial é o preço a se pagar para realinhar tantas convicções distorcidas sustentadas pela humanidade em geral.
Não desista quando aparecerem os primeiros sentimentos de contradição com suas “verdades” humanas. Vá adiante! Eu lhe prometo que, no contexto geral, tudo fará muito sentido. Se você tem interesse genuíno em conhecer a sua Verdade e obter respostas para todas aquelas perguntas anteriores (e muitas mais), então você finalmente chegou no lugar certo!
Aqui nesta obra você terá respostas alinhadas à Consciência Maior, as quais lhe mostrarão (se você permitir e seguir adiante) que há um propósito fantástico na vida de cada um de nós, sem exceção — coisa não compreendida por muitos filósofos e estudiosos da vida, do espírito e da mente.
Por motivos ainda a serem revelados mais adiante, saiba que você escolheu se expressar através de um Personagem Temporário que mergulhou propositalmente numa longa jornada de retorno à Fonte, vivendo incontáveis existências dentro de uma realidade que é sempre autocriada e cheia de desafios e experiências contundentes, mas que não passa de uma brincadeira, de um jogo no qual você sempre – eu disse SEMPRE – estará protegido, mesmo nos momentos mais sofridos ou tenebrosos! E apesar das aparências da aventura, você aos poucos começará a se dar conta de que além de ser a Criatura Temporária com a qual se identifica, também é o próprio Criador Máximo da experiência!
A partir deste momento lhe serão mostradas as portas para as Verdades Maiores a Vida! Mas caberá somente a você escolher atravessá-las…. caso queira! Pois sua liberdade é seu maior patrimônio. Saiba que ninguém é obrigado a nada, você sempre será livre para seguir qualquer caminho que deseje, até porque todos eles levarão ao mesmo destino (a Fonte). E é por isto que “certo e errado” são coisas muito, muito relativas.
Certo, mesmo, é sempre seguir o seu coração.
Mas o coração verdadeiro, e não um falso coração patrocinado por um ego que ainda dorme para a Verdade. Você sabe distingui-los? Pois é….
Bem, saiba que chegará o dia — em alguma existência sua — onde lhe será natural querer atravessar as portas que conduzem às Verdades Maiores da Vida, pois você já não resistirá a um forte chamado interno que clama por isto!
E quer saber? Após cruzar tais portas, sua vida jamais será a mesma!
Neste material você terá respostas para as principais dúvidas existenciais de qualquer mundo Relativo (seja ele físico ou não-físico). E descobrirá também a importância de sempre ouvir (e ter coragem de seguir) os sentimentos genuínos do coração.
Se você conseguir aplicar a sabedoria aqui contida em seu dia a dia, irá transformar toda a sua existência!
Pois bem, vamos direto à primeira porta?
Sim, já. Agora! Neste momento ela já está posicionada bem à sua frente, e você terá que escolher se segue adiante ou não.
Quer atravessá-la?
Eu lhe ajudo! Até porque você já fez o mais difícil, que é chegar até aqui!
Bem, de qualquer forma, sinta-se à vontade! Jamais se force a algo! Apenas saiba que você é meu convidado especial, viu? Hoje e sempre!
Agora…. Se você me permite um empurrãozinho (hehehe), apenas saiba que se você escolher cruzar esta primeira porta, ah…. eu lhe mostrarei algo muito especial!
Eu lhe revelarei a sua própria grandeza, seu lado super-herói!
O que? Se existe? Pffff…. Óbvio!
Quer conhecer? (Hehehe.)
Então….
Vem comigo, vem!?
JORGE ZAHELL
2 – REALIDADE APARENTE (Uma “Matrix”?)
Realidade aparente? Como assim? Não é real? Ela seria por acaso a chamada “Matrix”? Mmm…. E o tal do “Eu Temporário”? Então quer dizer que existe também um Eu que é permanente ou Verdadeiro?
Pois é…. Parece confuso? Calma, ficará mais fácil, eu prometo!
Vamos começar agora a explorar os segredos da Jornada do Eu Temporário!
Preste atenção!
Estamos entrando numa área profunda cujos segredos você intuitivamente tem buscado por vidas, mesmo que nem se dava conta disto conscientemente. Estamos entrando em contato com aquelas Verdades Absolutas que transcendem todo o Multiverso! Tais Verdades lhe serão reveladas pouco a pouco, caso contrário você terá dificuldades em processá-las. Mas não se preocupe, porque em algum ponto mais adiante nesta obra, uma lista com as principais Verdades Maiores da Vida lhe será apresentada, para que você as leia pelo resto de sua vida — isto se você conseguir se abrir para elas, pois você certamente se dará conta do quão conflitantes elas são em relação às crenças da humanidade.
Assim sendo, aperte o cinto de segurança e segure seus medos, porque agora eu vou ajudá-lo a resgatar uma percepção existencial que você havia esquecido anteriormente — de propósito — só para poder entrar no Jogo da Vida!
Prepare-se para encarar a verdade sobre Quem Você É além das aparências!
Saiba que a “realidade” que você experimenta dentro da Relatividade (seja ela física ou não-física) é apenas uma projeção da Consciência Cósmica, feita através de uma mente que transcende a fisicalidade! Isto significa que esta “realidade” física com a qual você se depara todos os dias é, de fato, uma ilusão que é criada por você mesmo e materializada pela sua mente — a máquina materializadora de “realidades” guiada por você, mas cujo poder provém da Consciência Maior (mais adiante será abordada também a questão da cocriação). Dentro de tal ilusão (à qual você chama de Sua Vida), toda a sua “realidade” sempre espelha as crenças que você adota, ou seja, reflete as ideias que você assume como verdades (ainda que falsas)!
Compreenda que você escolheu entrar numa brincadeira chamada Relatividade, num Jogo onde você tem que temporariamente se expressar através de uma mente da qual emergem um cenário e um personagem (um Eu Temporário) a serem experimentados. A sua presença no mundo Relativo não foi uma obrigação nem tampouco azar, mas sim uma escolha! E olha que você estava cheio de alegria e antecipação no ato desta escolha, pois ansiava por reinventar-se via Livre Arbítrio dentro desta brincadeira!
Só que para entrar nesta aventura Relativa, você teve que primeiro esquecer-se de Quem É (processo chamado de Obnubilação Consciencial), algo que só foi possível graças à ferramenta da Consciência Cósmica chamada Mente. E tem mais…. você estava ciente de que passaria por isto, e ainda assim insistiu alegremente em entrar nesta brincadeira a fim de experimentar-se num Jogo de Menos Valia Aparente (de inferioridade ilusória), num Jogo onde você finge ser menos do que é, finge ser menos do que o próprio Deus. E o que é mais incrível, você acaba realmente acreditando nisto (ao menos por um “tempinho”), dado o esquecimento da sua origem.
O fato é que uma vez dentro deste Jogo, você — o Ser em espiritualização que está se recriando numa nova e diferente versão de espírito, o Ser em espiritualização por trás da mente e do personagem temporário que emerge dela — realmente permanece incontáveis existências esquecido de sua Origem Cósmica, sendo propositalmente levado a identificar-se totalmente com o personagem temporário que você cria através de tudo aquilo que insere na mente que pilota (esquecendo-se inclusive que é muito mais que uma mente e um Eu Temporário). Um personagem que, a seu comando (ainda que não entenda como), vai assumindo diferentes facetas e roupagens a cada nova vida, sendo que cada uma destas vidas é também vivida multidimensionalmente em incontáveis realidades paralelas (apesar de você raramente dar-se conta deste detalhe, a não ser que use a intuição).
Tudo isto até que você um dia comece a intuitivamente lembrar-se da sua Verdade, quando então passará a naturalmente ansiar por buscá-la em cada detalhe do seu dia a dia…. que é exatamente o que está acontecendo agora, ou seja, foi tal anseio pela Verdade que lhe trouxe até esta obra!
O EU TEMPORÁRIO Trata-se daquela parte sua que você vê diariamente no espelho (quando encarnado), aquela parte que deve manipular mais diretamente com o cotidiano do mundo ao seu redor, aquela parte com a qual você se identifica tanto que acaba chamando-a de Eu. Veja bem, você — enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro — aceitou alegremente a ideia de se identificar com um personagem criado pelo seu Eu Verdadeiro para mergulhar dentro de uma aventura fantástica à qual chama de Vida. Porém, dentro deste Jogo, além da Criatura, você também é simultaneamente o Criador, alternando entre ambos os pontos de vista.... quando se permite (eis a dificuldade). E este Eu Temporário irá se expressar sob diferentes facetas e "roupagens" (vidas, encarnações) ao longo de uma grande jornada evolutiva. Tal Criatura, o Eu Temporário, estará em constante espiritualização ao longo de incontáveis vidas, tendo você como piloto — e não seu Eu Verdadeiro, muito menos Deus. Compreenda que apesar da ilusão da brincadeira, você sempre foi e sempre será muito mais que um corpo, uma mente ou um Eu Temporário. Mas o fato é que você, agora, apenas resolveu se experimentar e se redescobrir de outra maneira, através de um Eu Temporário que só pode existir graças à grandiosa ferramenta da Mente (a qual está muito, muito além da fisicalidade e da temporalidade). Para que tudo isto tivesse início, primeiro você teve que se esquecer de sua origem cósmica (processo chamado de Obnubilação da Consciência), para depois passar então a se experimentar de maneira aparentemente limitada, vivendo incontáveis existências sob diferentes formas. Ou seja, esta sua versão atual, do presente, é apenas uma faceta de um Eu Temporário que engloba também versões passadas, futuras e paralelas. Ainda assim, esta sua versão está no momento presente, o único ponto de real poder para se mudar algo! Sua missão é constantemente rever todos os valores que gravou na sua mente, tornando-a cada vez mais expandida em termos de alcance — mais permeável ao que vem da Fonte —, fazendo assim com que o Eu Temporário (que emerge da mente) evolua rumo ao Absoluto. Quanto mais você se eleva junto com este personagem que lhe cabe conduzir, mais conexões se formam com o Eu Verdadeiro, o que faz com que, a partir de um certo nível da Jornada, tudo comece a ficar mais alegre, mais divertido, mais harmonioso e suave.... apesar de quaisquer solavancos! E assim chegará o dia em que este Eu Temporário que você guia — o qual, para todos os efeito, também é você — conseguirá ter (junto com você) uma perspectiva inimaginável acerca de si mesmo.... um ponto de vista fantástico que só pode ser alcançado através da imersão neste Jogo da Relatividade. Agora.... entenda que apesar de você ser muito mais que tal Personagem Temporário esquecido de sua origem, dentro do Jogo você é levado a identificar-se totalmente com ele, o que faz com que por um longo tempo você nem sequer consiga lembrar-se da sua capacidade inata de acessar outras esferas do seu Ser (o que é feito via intuição, mas somente quando você consegue convencer sua mente a abrir-se para ela). E uma vez que você não tem como abandonar seu personagem, o único caminho que lhe resta é elevá-lo continuamente, para um dia emergirem do Jogo juntos e em unicidade. E é justamente por isto que você acaba sendo inclusive levado pela própria vida a continuamente expandir o alcance da própria mente, pois uma vez que o Eu Temporário emerge dela, a expansão da mente implica na elevação do personagem. Este processo ocorre naturalmente à medida em que você vai observando o que experimenta, questionando esta "realidade" autocriada, confrontando-a com as Verdades Maiores da Vida (captadas via intuição) e passando, enfim, a repensar o conteúdo da própria mente. Nesta jornada, você se identificará ora com a Criatura, ora com o Criador (ora com o Eu Temporário, ora com o seu Eu Verdadeiro).... até um dia conseguir elevar tal Personagem ao nível da Consciência Maior, momento em que já não haverá mais diferença entre este Eu Temporário e Você em sua versão Máxima. Um dia você e seu Eu Temporário emergirão do Jogo fundidos em total unicidade, já na qualidade de um outro Eu Verdadeiro diferente daquele que lhe criou. Em outras palavras, você se absolutizará junto com este Eu Temporário, jamais deixando de existir como uma individualidade à parte! Em tempo.... A grande da verdade é que você é um Ser eterno experimentando-se numa aventura Relativa multidimensional, expressando-se tanto na fisicalidade quanto fora dela através de incontáveis versões físicas (temporais e paralelas) e não físicas (mas ainda Relativizadas). A soma de todas as suas versões compõe o Eu Temporário multidimensional que lhe cabe conduzir e elevar (jamais descartar). E mesmo não se lembrando disto (o que faz parte do Jogo), você é o Ser em espiritualização por trás deste Eu Temporário e de todas as facetas que ele assume a seu comando. Você é o Ser em espiritualização por trás de uma mente maior — ainda Relativizada e também em expansão — que engloba as mentes locais destas suas versões, o Ser em espiritualização que está se recriando numa nova e diferente versão a partir desta longa jornada Relativa. É através de todas as experiências de todas as suas versões que você buscará a constante expansão da sua mente como um todo. Ao realinhar o conteúdo da mente com as Verdades Maiores da Vida, você promoverá a evolução do Eu Temporário que lhe cabe Absolutizar (mais detalhes ao longo da obra). Saiba que ao construir, moldar e elevar um personagem temporário através de incontáveis facetas assumidas ao longo de muitas e muitas vidas, você está lapidando uma nova versão Absoluta de si mesmo, sua própria versão de Você-Deus construída através do seu Livre Arbítrio pleno — uma versão que, mesmo após ser Absolutizada por você, ainda manterá aquela individualidade singular que você (o Ser em espiritualização que está se reinventando na Relatividade) está imprimindo ao personagem temporário que você mesmo está transformando em personagem-Deus ao longo de uma grande Jornada.... A Jornada do Eu Temporário!
Difícil?
Calma…. aos poucos tal conceito irá ficando cada vez mais claro.
Por enquanto, apenas fique sabendo que tal aventura, aqui neste nível, só é possível através da adoção de uma mente (que não é seu cérebro) — e, quando encarnado, de um corpo intimamente entrelaçado a ela. E tem mais, você precisa ter essa identidade temporária enquanto imerso aqui, ela é obrigatória, pois você (enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro) quis passar por isto, quis se experimentar assim quando observou, lá do “alto”, o quanto poderia se expandir com isto. Chegaremos nesta questão logo mais….
Pois bem, uma vez imerso no Jogo em sua versão física, sua percepção da realidade estará atrelada a:
- seus 5 sentidos físicos;
- seus incontáveis sentidos não-físicos (intuições elevadas, sonhos, premonições, telepatia, clarividência, etc.);
- seu Filtro de Valores ou conjunto de crenças. Sim…. A fim de garantir o seu Livre Arbítrio, todas as avaliações feitas por você precisam forçosamente atravessar primeiro os filtros deste seu Conjunto de Crenças conscientemente adotadas em algum momento de alguma vida sua. Na verdade, todas e quaisquer avaliações e escolhas suas estarão permeadas por suas convicções pessoais, estando sujeitas às mais diversas interpretações e distorções (a não ser que você ouça sua intuição e se entregue a ela, sem racionalizar). À medida que o personagem vai colhendo o que planta, você — o piloto da aventura (e que se identifica com o personagem) — é impelido a reavaliar sua criação e rever a forma como enxerga o mundo, sendo obrigado a repensar convicções que geraram resultados desagradáveis, abrindo-se cada vez mais à doce condução sugerida pelo Eu Verdadeiro (intuição, sentimentos genuínos do coração).
A submissão dos estímulos captados ao FILTRO DE VALORES gravados na sua mente acontece de uma forma imediata e compulsória, simplesmente porque é assim que o jogo foi criado para ser, a fim de garantir Livre Arbítrio total e irrestrito ao Ser que pilota uma mente e um personagem temporário com o qual é levado a se identificar, mesmo sendo muito mais que ele (nem sempre se lembrando disto). Dentro do Jogo, saiba que até as suas reações mais automáticas e inconscientes estarão profundamente afetadas por seu conjunto de crenças. Tal situação garante o Livre Arbítrio daquele que é o piloto do personagem (ou seja, você), pois o pressuposto básico deste Jogo é o de que você deva sempre ser o criador da sua própria “realidade”.
E é aqui que começam os desafios da brincadeira! Veja….
Sucede que sua mente sempre tentará extrair um sentido de tudo que você capta, buscando atribuir significados (ou rótulos) que se enquadrem no Conjunto de Valores do seu mestre (no conjunto de crenças que você inseriu na mente), buscando sempre validar a forma como o piloto da mente enxerga o mundo (por mais distorcida que ela ainda seja). E assim sua mente automaticamente aceitará somente aquilo que se encaixa em suas crenças (mesmo nas mais desalinhadas), descartando ou ignorando tudo que não se enquadra na maneira como você acredita que sua realidade é (independente da Verdade). E assim você está sujeito a seguir adiante por vidas e mais vidas, perdido e iludido por estar preso a um looping de criação distorcida, sempre colhendo o que planta e realimentando suas limitantes crenças criadoras, sem sequer se dar conta da própria autoria…. a não ser que você escute sua intuição e comece a QUESTIONAR todos os seus valores, suas convicções.
Compreenda que assim que mergulhou no Jogo pela primeira vez (primeira encarnação), você aceitou o cenário inicial, e já começou a criar um Conjunto de crenças conscientes acerca de tudo aquilo que passou a experimentar. Mas na qualidade de Criador, daí em diante o cenário à sua volta (sua “realidade”) passou a reagir a você de acordo com o significado que você foi atribuindo a tudo que captava e vivia em sua jornada. Como regra do Jogo, portanto, seu conjunto de crenças (adotadas, emprestadas ou formadas ao longo do jornada) sempre passa a emergir como “realidade” a ser experimentada. Ou seja, suas crenças se tornam “reais”, influenciando inclusive todos os processos que lhe são inconscientes.
Em outras palavras, o universo se curva às suas convicções mais profundas — ao menos temporariamente, pois quando suas crenças desalinhadas são sustentadas por muitas vidas, uma hora você mesmo (com a sugestão e ajuda de esferas maiores) aceitará o desafio de “perder o chão”, ou seja, de ver aquelas suas convicções limitantes se mostrando inadequadas, com o aparecimento de cenários desagradáveis ou extremamente duros, mas necessários para promover seu despertar.
Esta é a regra do Jogo da Vida! O fato é que você se esqueceu que é o Criador da própria aventura como Criatura, e um dia terá que se lembrar disto de forma consciente, interiorizando as Verdades Maiores da Vida até o ponto em que consiga se tornar o Criador Consciente que molda o resultado conforme seu QUERER — algo que só é possível de se obter quando já se compreendeu como funciona a Grande Vida (momento no qual você perceberá que tudo já lhe foi dado mesmo antes de pedir, e que você só está aprendendo a expressar aqui neste nível aquela abundância máxima que já reconhece ser sua em outros níveis).
Reitero que este Jogo foi criado de uma maneira tal que todas as informações que você capta tenham que forçosamente se sujeitar a interpretações que você faz através do uso do Filtro de Valores da sua mente (das crenças que você inseriu e mantém nela, mesmo que as tenha adotado em outra vida). A mente — uma mera ferramenta da Consciência Cósmica, uma máquina criadora de “realidades” que transcende seu corpo físico — apenas obedecerá a seu mestre: você. E utilizando-se do poder do Eu Verdadeiro, sua mente irá construir todo um cenário à sua volta que reflita aquelas crenças conscientes que você elegeu como “verdades temporárias” e gravou na mente! Crenças! Preste atenção nelas.
E enquanto você não recupera a perspectiva elevada, passará por uma montanha-russa de desafios e aventuras deliciosas, gigantescas…. mas por vezes apavorantes ou desoladoras. Entretanto, há que se lembrar que você é um Ser eterno vivendo aventuras temporárias, e estará sempre amparado por uma mão invisível, mesmo nos seus momentos de maior escuridão. Lembre-se…. É só um Jogo!
A verdade é que uma vez que você se obnubilou (esqueceu-se de Quem É) para poder intencionalmente entrar no Jogo da Vida, obviamente ficou bem “perdido” ao entrar num cenário completamente desconhecido e com leis estranhas. E é aí que você acabou automaticamente adquirindo falsas certezas a respeito de tudo, vindo assim a gravar em sua mente convicções nem sempre alinhados com a verdade. Tais ideias fortemente abraçadas compõem o seu Conjunto de Valores – Crenças.
Entretanto, uma vez que sua mente nunca morre, você carrega consigo (para outras vidas) todas as crenças desalinhadas e desafios não superados nesta vida. Saiba que sua mente se expande vida após vida (apesar de não ser de uma forma linearmente crescente), e o poder criador dela continua a valer mesmo quando você está sem corpo físico. Ou seja, no período entre-vidas ou no seu sonho, sua mente continuará criando, mesmo que sejam cenários não-físicos. E em vidas seguintes, apesar da nova obnubilação consciencial (esquecimento) ao reencarnar, todos os desafios não superados reaparecerão sob diferentes roupagens em uma nova faceta de uma mente local (focada na “realidade” local à sua frente) atrelada a uma mente maior ainda Relativizada e também em expansão (mais detalhes ao longo desta obra).
Quanto ao fato de você levar tantas existências até enfim dar-se conta da autoria do cenário que experimenta, saiba que isto faz parte do Jogo. A questão é que uma das premissas de base desta brincadeira é tão impactante e convincente que ela, sozinha, lhe impede de perceber a relação entre suas escolhas e o resultado experimentado. Esta premissa de base do Jogo se chama TEMPO.
Ah…. o tempo, outra bela ilusão mentalmente criada que lhe permite entrar num Jogo onde você escolhe intencionalmente perder a noção de causa e efeito, onde escolhe esquecer que é o criador da sua própria realidade aparente, escolhe esquecer que é simultaneamente a causa criadora e o efeito criado — e experimentado! É graças a tal esquecimento que você pode mergulhar nesta aventura ilusória (mas que sempre lhe parecerá muito “real”) e atravessar uma montanha-russa de desventuras, tropeços, alegrias temporárias, glórias, dores, sofrimentos, mais sofrimentos…. e assim por diante, até despertar para a sua Verdade Maior e perceber a grandeza, a magia e a imensidão de tudo que viveu num mundo Relativo.
A boa notícia é que tudo não passa de uma contundente brincadeira onde tudo e todos irão conspirar para lhe despertar de uma jogo que é movido pelo amor – ainda que por vezes não lhe pareça ser o caso. Saiba que você entrou intencionalmente nesta brincadeira! Sim, de propósito e cheio de euforia!
Ah…. E você estava muito ansioso para se conhecer de outra maneira e poder ter uma perspectiva única sobre a Vida, sobre a Consciência Maior (ou Amor ou Deus, chame como quiser) e sobre Quem Você É em última instância (além das aparências do jogo). Você queria se experimentar ora como mulher, depois como homem, depois como uma mistura disto, depois como o amor, como a raiva, a desilusão, a glória, a benevolência, o perdão…. Ahhh, e naquele momento você não cabia em si ao se empolgar com tantas possibilidades!
Ops, eu me empolguei, desculpe!
Bem, vamos aos poucos….
Todas estas revelações são um tanto quanto estarrecedoras, eu sei! Mas tenha paciência! Você será recompensado, pois esta nova perspectiva que está adquirindo lhe trará muita paz existencial, eu prometo!
E vamos adiante!
A REALIDADE APARENTE
Realidade Aparente é, pois, uma expressão que transmite corretamente a ideia de que já existe uma Realidade Absoluta prévia que transcende sua observação, sendo que esta última não depende da sua "realidade" auferida (aparente) e nem do significado que você atribui a ela com seu atual conjunto de valores.
Ou seja, você está, sim, vivendo um sonho — ao qual chama de Vida, como você a conhece aqui — dentro desta Realidade Aparente mencionada, a qual você cria (e também cocria com os demais) através do que insere e mantém em sua mente. Cabe à sua mente dar forma a este conteúdo, ou seja, transformá-lo em um cenário “real” à sua volta.
Sim…. enquanto imerso nesta brincadeira, meu caro, caberá à sua mente a tarefa de materializar o cenário (que será físico, se você estiver encarnado) com base em tudo o que você — o piloto da mente e da aventura do Eu Temporário — tem colocado e mantido nela ao longo de suas incontáveis existências ou vidas. Saiba que sua mente executa esta tarefa a seu comando e de forma primorosa e obediente, alimentada pelo poder da Consciência Maior, a qual dá a você total Livre Arbítrio para brincar, errar, tropeçar e aprender a escolher caminhos que reflitam cada vez mais Quem Você É de verdade! E você terá infinitas oportunidades existenciais para tal! Bem…. É óbvio que você é eterno, independente de acreditar nisto ou não!
Pois é, a estas alturas da sua existência já está mais que na hora de você finalmente aceitar que há, de fato, uma continuidade na sua aventura, perceber que você não morre de verdade, amiga(o). É apenas o seu corpo que fica para trás. A vida nunca termina!
Há mais vida na morte que morte na vida!
E é claro que há um lindo e maravilhoso propósito por trás desta sua escolha de se expressar através de um personagem temporário….
Você escolheu se expressar como um Eu Temporário em espiritualização (apesar de ser bem mais do que isto) e passar por incontáveis existências até despertar para a Verdade. Enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro, você quis viver esta experiência, sabendo que em alguma existência sua, tal aventura lhe permitiria ter uma perspectiva única de si, da Vida e da Consciência Maior — uma perspectiva que só pode ser alcançada através da imersão neste Jogo. Dentro dele, tudo e todos sempre conspirarão para despertá-lo de um sonho no qual você estará sempre protegido, mesmo nos momentos mais assustadores!
Porque só existe amor, só o amor é real!
Comece a repensar quaisquer crenças de medo, escassez e negatividade, pois todas elas não passam de mentirinhas necessárias para a existência de um mágico Faz de Conta.
E então?
Está complicado para acompanhar o raciocínio?
Muita “loucura”?
Que tal enxergar tudo isto como “magia”?
Bem, fique tranquilo, tudo será explicado em detalhes e de forma redundante ao longo deste material. Até porque você precisa desta repetição para fixar ideias aparentemente tão incomuns.
Por enquanto, apenas fique sabendo que não é errado dizer que, de fato, vivemos dentro de uma espécie de simulação, uma espécie de “Matrix” – aquela Realidade Aparente citada.
Ahhh…. Mas tenha em mente que esta “Matrix” (entre aspas) da qual estamos falando, amigo, não tem nada a ver com aquelas retratadas em filmes de ficção científica.
Ah, definitivamente não! Não mesmo!
Poooor favor! Nós não somos escravos de nenhuma simulação de terceiros! Quanta inconsciência permeia tal ideia esdrúxula! Pelo contrário, meu amigo, minha amiga.
Nós somos os CRIADORES da simulação, somos os todo-poderosos!
Só esquecemos disto intencionalmente a fim de entrar no Jogo da Menos Valia Aparente (inferioridade ilusória, irreal), onde fingimos ser menos do que somos de verdade, só para irmos lembrando aos poucos da nossa própria grandeza — uma façanha que só é possível quando nós nos observamos a partir de uma perspectiva muito diferente e, com o tempo, lembramos da Verdade.
Quanta magia…. Trata-se, portanto, de uma “Matrix” Divina!
De fato, se não nos lembramos da nossa origem cósmica enquanto imersos no Faz de Conta, é só porque esta é precisamente a intenção do Jogo da Vida.
Assim sendo, permita-me insistir na tentativa de derrubar um dos maiores véus de ilusão!
Toda a Relatividade não passa de uma ilusão criada por nós e tornada “real” através da mente (sendo materializada fisicamente quando estamos encarnados, mas existindo inclusive quando não estamos nos expressando na matéria)! A Física Quântica já anda pelo menos apontando na direção correta, mas os cientistas ainda estão muito obcecados com teorias, vivendo à procura de provas e mais provas que jamais serão encontradas, pois é impossível explicar racionalmente aquilo que é inexplicável: a Consciência Maior. Há que se expandir e vivê-la para entendê-la! Palavras jamais a descreverão!
Alguns cientistas e filósofos justificadamente se impressionam com a força da mente sobre a matéria, mas na verdade tal força não vem da mente em si, e sim de nós mesmos, pois a mente é só uma ferramenta que nos permite fingir que somos apenas meros humanos falíveis, meras formiguinhas do universo — com todo respeito à Sra. Formiga, a qual também contém Deus por inteiro, só está mais longe do que você de dar-se conta de tal Verdade de forma consciente!
A MENTE A mente é uma poderosa ferramenta da Consciência Maior, uma espécie de miniatura de Consciência que é inicialmente restringida de forma proposital, permitindo assim o ingresso do Ser no Jogo que se desenrola dentro do mundo Relativo. O alcance restringido da mente tem como objetivo dar abertura para a criação de um personagem temporário obnubilado (esquecido de si) dentro de um Faz de Conta, um cenário fictício escolhido pelo Ser dentre infindáveis e ilimitadas alternativas disponíveis. O Ser será levado a identificar-se com tal personagem, cabendo a ele (ao Ser em espiritualização por trás do personagem e da mente) a tarefa compulsória de elevar tal personagem rumo ao Absoluto através da constante expansão daquela mente inicialmente limitada. Em outras palavras, O Ser em espiritualização não deverá tentar neutralizar seu personagem temporário, mas elevá-lo para se integrar à personalidade cósmica com a qual um dia ele se tornará UM (mas sem perder sua individualidade). A mente transcende a fisicalidade, e justo por isto nem sequer precisa de um cérebro para operar. Aliás, sua mente não está em seu cérebro, apesar de também permeá-lo! Saiba, pois, que a sua mente já existia antes do nascimento do seu corpo físico, bem como continuará a existir mesmo depois da morte dele, carregando consigo os desafios não superados numa vida, dado que você terá que revisitá-los continuamente até que um dia — em alguma outra vida ou Estado de Ser — consiga superá-los. Entretanto, a cada nova roupagem do Eu Temporário (a cada reencarnação), uma nova "fração de mente" é criada, ou seja, uma nova porção de mente é gerada para lidar especificamente com esta nova vida (à qual chamaremos de mente local). Tal "fração de mente" já trará consigo alguns valores a serem revistos, mas ela basicamente se esquecerá (somente até certo ponto) de tudo que viveu em outras existências, passando a desenvolver-se juntamente com o novo corpo físico, ficando ligada a cada célula dele (e não só ao cérebro), mas também transcendendo-o e conectando-se a uma mente maior (ainda Relativizada e também em expansão) do mesmo Eu Temporário. Vale lembrar que este Eu Temporário que você conduz na Relatividade expressa-se tanto fisicamente (sob incontáveis versões) quanto não fisicamente, de acordo com escolhas suas feitas em esferas das quais você nem sempre se lembrará. A mente maior contém os registros de todas as suas outras existências temporais e paralelas (cada qual com sua mente local), as quais permanecem incomunicáveis entre si, a não ser através dos canais intuitivos ou transcendentais que possuem (e que são ativados de acordo com as crenças de cada versão sua). Uma boa analogia para esta mente maior é considerá-la como se fosse um favo de mel onde cada furinho é uma fração de mente correspondente a uma vida passada, presente, futura ou paralela. Quanto à nova porção de mente específica da nova vida, ela trará consigo aqueles desafios não superados em suas vidas anteriores, bem como aquelas crenças limitantes a serem descartadas. Isto porque o Eu Temporário está sempre buscando evoluir através de cada nova versão que faz emergir em cenários meticulosamente estudados que visam trazer as oportunidades ideais para revisão de crenças e consequente expansão mental. Já as suas versões paralelas são independentes, apesar de poderem se influenciar umas às outras. Isto garante a continuidade de um processo evolutivo que ocorre vida após vida, sempre sob nova maquiagem ou novo visual (novo corpo). E tal mente maior estará em uma constante expansão propiciada por você, o piloto. Aliás, a própria Consciência Maior também está sempre sendo expandida, pois ela tampouco é um projeto acabado ou um destino final invariável! A mente é criada de forma a ser inicialmente restrita e limitada, algo absolutamente necessário para permitir o início do Jogo da Vida, pois abre espaço para a criação de um Personagem Temporário esquecido de sua origem cósmica, um Eu Temporário com o qual você escolheu se identificar totalmente e cuja evolução cabe somente a você (que é simultaneamente o Criador e a Criatura) — uma evolução que se desenrola através de incontáveis vidas sob diferentes facetas e roupagens. A partir do momento em que você já se sente preparado e escolhe encarar a ousadíssima empreitada do Livre Arbítrio dentro do Jogo da Relatividade (que é o caso dos seres humanos na Terra), você assume o colossal desafio de dar-se conta, de forma consciente, da sua própria divindade Absoluta inerente. Isto é, dar-se conta de que você é a própria Consciência Máxima, mas fazendo isto através das percepções de uma mente inicialmente esquecida de si. Um megadesafio. O fato é que antes de começar a se aventurar pelo Livre Arbítrio, tal percepção da divindade inerente era facilmente captada de forma instintiva, pois você ainda se testava dentro do Jogo como uma forma de vida mais básica (um animal, vegetal, etc) cuja ausência de Livre Arbítrio pleno ainda lhe protegia, ainda lhe permitia fluir com uma incrível harmonia dentro de uma diferente moldura de experimentação, sendo assessorado diretamente pela Consciência Maior (com exceção das plantas e animais domésticos, que já refletem muito seus donos, com os quais colaboram em termos evolutivos). Depois de começar a encarar o desafio do Livre Arbítrio, você ainda mantém aqueles instintos animais de sobrevivência, mas a partir daí também tem o direito de escolher quaisquer outros caminhos — uma liberdade criativa longamente ansiada pelos animais. Entretanto, esta liberdade criativa plena lhe permite escolher inclusive aqueles caminhos que, de tão desastrosos, fatalmente um dia lhe levarão a considerar que perdeu seu Estado de Graça, que é amaldiçoado, desprezado, esquecido por Deus — sensações das quais um animal ainda está protegido, pois ainda confia no merecimento da sua existência e sabe instintivamente que faz parte de um todo que é inextinguível. Ou seja, uma vez aceito o desafio do Livre Arbítrio, você terá que se dar conta conscientemente daquilo que já sabia intuitivamente quando estava mais próximo da Consciência Maior (como os animais). Não significa que somos inferiores aos animais, mas que já somos mais experientes e pudemos aceitar um desafio para o qual tivemos que nos preparar por milênios. Um desafio pesado, sofrido e até assustador, mas ao mesmo tempo encantador, grandioso e tão mágico que é impossível descrever em palavras, pois o dia da sua iluminação será tão marcante que expandirá até mesmo a própria Consciência Maior. Uma vez imerso no Jogo do Livre Arbítrio e já esquecido de sua origem cósmica, você inevitavelmente irá acreditar nas ilusões do cenário em que escolheu mergulhar e tentará se proteger daquilo que vier a considerar perigoso, o que lhe levará a adotar (e gravar na própria mente) inúmeras convicções que nem sempre estarão alinhadas à Verdade Máxima. E assim você formará um conjunto de crenças dentro da sua mente. Entretanto, por regra do jogo, tais crenças sempre serão tornadas "reais" (e materializadas quando você está no mundo físico). A intenção disto é que você um dia se dê conta de que Você é o Deus-Criador da própria aventura, uma longa jornada do Eu Temporário que engloba muitas e muitas existências. Dentro do Jogo, em pouco tempo sua mente fica cheia de desalinhamentos gravados nela por você mesmo. Será sua tarefa ininterrupta tornar a mente permeável ao que provém do seu Eu Verdadeiro. Para tal, uma hora você terá que começar a descartar convicções profundas que já não lhe servem mais, até que consiga um dia derrubar o véu das ilusões deste mundo. Ou seja, caberá a você — o piloto da mente, que é simultaneamente Criador e Criatura — a tarefa de guiar a jornada autocriada que emerge do conteúdo que você grava na mente (um conteúdo que é tornado "real" e experimentado por você na ótica do Eu Temporário). Embora nem se dê conta, o fato é que você viverá incontáveis existências sempre usando tanto a intuição quanto as Verdades Maiores da Vida para rever o conteúdo distorcido da própria mente — cujos desafios não superados numa vida são levados para a existência seguinte. E como tal reanálise de crenças é o único caminho da evolução, a própria vida lhe obrigará a fazê-la, seja de forma consciente (e ajudado pela intuição) ou arrastado pelas duras experiências que cria (sem se dar conta da própria autoria). Pois bem.... apesar de este constante realinhamento de valores não acontecer de forma linear e crescente, com o tempo (vidas e mais vidas) você acabará conseguindo alinhar cada vez mais o conteúdo da mente com a Consciência Maior.... até o ponto em que não restem mais desalinhamentos na mente. Neste dia glorioso a sua mente parecerá extinta, mas na verdade estará apenas porosa (permeável) a toda a luz que provém da Consciência Maior. E a expansão de tal mente é uma façanha cujo mérito será do Ser que se expressou através dela, identificando-se ora com a Criatura temporária, ora com o Criador eterno, alternando pontos de vista até que enfim consiga elevar o personagem ao mesmo nível do Eu Verdadeiro. Em tal caso, o Eu Temporário já estará refletindo 100% da Essência que você É, sempre Foi e sempre Será! Tal iluminação só pode ser conquistada através da contínua expansão da mente até o ponto em que você seja capaz de fazê-la abarcar por inteiro a própria Fonte Maior. Neste instante sublime onde até Deus se expande, o Eu Temporário (que já estará refletindo completamente Você em sua totalidade) terá se tornando outro Eu Verdadeiro, capaz então de façanhas tão grandes quanto às daquele que o criou. Compreenda que assim como Deus é o UNO que se fez diversos Eus Verdadeiros, cada um deste últimos também tem a capacidade de se fazer diversos ao criar inúmeros Eus Temporários que um dia irão emergir da brincadeira em unicidade com seu Criador, mas ainda mantendo suas próprias individualidades. Serão, pois, distintos Eus que terão se tornado novos Eus Verdadeiros. Saiba que independente de como você estiver se expressando dentro deste Jogo — e mesmo que seja fisicamente através de uma mente local —, qualquer versão sua tem o capacidade para transcender toda a Relatividade, basta você convencer sua mente de que tem, dentro de si, todo o potencial para expressar a divindade Absoluta a qualquer momento.... e assim realizar qualquer façanha. E independente de você achar que esta sua versão atual é apenas um dente de uma engrenagem de um mecanismo maior — uma PARTE de um TODO, uma formiguinha num universo tão imenso —, jamais duvide do poder inerente que habita tudo e todos, incluindo a "menor" das partes! O fato é que, no reino da Consciência Maior, A PARTE sempre contém O TODO! A formiguinha contém Deus por inteiro, e a única diferença entre ambos é que ela ainda não se deu conta desta Verdade. Enfim, caberá a você — o piloto esquecido de si, mas que tem acesso intuitivo ao TODO (quando se permite) — expandir continuamente sua mente através da constante revisão de valores, buscando sempre repensar suas crenças e alinhá-las com as Verdades Máximas.... até que um dia você mesmo — junto com a mente e o personagem que emerge dela (a Criatura que você conduz) — possa conscientemente dar-se conta da Verdade! A Verdade de que você É, Sempre Foi e Sempre Será a própria Consciência Maior, o TODO. Ou seja, chegará o dia em que a sua mente — esta miniatura da Consciência Cósmica (cujo alcance foi inicialmente restringido de forma proposital) — estará tão expandida e permeável ao Absoluto que ela já abarcará a própria Consciência Maior por inteiro, permitindo que seu piloto consiga enfim dar-se conta da própria grandeza e divindade que sempre lhe foram inerentes! Neste momento você terá iluminado o Eu Temporário que conduz. E assim, já não havendo mais diferença entre ambos, você e seu Eu Temporário terão se tornado um novo Eu Verdadeiro diferente daquele que lhe gerou (apesar da Unicidade daquele nível)! Uau.... viva a Mente!
E tem mais…. Acredite ou não, apesar de nosso cenário ser cocriado com outros Seres, ainda assim cada um de nós é o único CRIADOR de sua própria aventura como CRIATURA (devido ao caráter multidimensional de nossa experiência)! Sim, sua aventura reflete exclusivamente você, mesmo sendo criada em parceria com os outros. Claro que algo tão grandioso assim só poderia ser possível dentro de uma aventura multidimensional.
Nada lhe acontece sem sua anuência, NADA!
Claro que você não está consciente disto tudo enquanto ainda “dorme” para sua própria verdade. Mas saiba que não existem coincidências, você cria ou atrai tudo que chega a você! Tudo e todos sempre lhe refletirão!
Ei….
Quer você aceite ou não, o fato é que você vive dentro de uma aventura multidimensional composta de infinitos Universos paralelos com incontáveis versões de você mesmo em muitos deles (embora você não esteja ciente delas, apenas através de sua intuição). Sim, sim…. o tão falado Multiverso!
Cada versão destas é independente, mas faz parte do mesmo Eu Temporário que você É! Todas elas se ajudam no sentido de cada uma ir superando os desafios necessários para o despertar do mesmo Eu Temporário que formam. E apesar de independentes entre si, cada versão tem a capacidade latente de acessar pequenos detalhes das outras versões, mas somente quando se permite fazê-lo, quando cria abertura mental para tal, permitindo comunicações sutis tidas como sobrenaturais.
Em outras palavras, da mesma forma como aquela certeza da intuição provém do seu Eu Verdadeiro, qualquer outra comunicação transcendental — Déjà Vu, premonição, clarividência, etc — pode estar sendo buscada por você (quando seu conjunto de crenças conscientes permite) de outra versão sua, no sentido de ajudá-lo a fazer as escolhas mais elevadas naquele dado momento. Entretanto, o acesso a tais informações transcendentais está sujeito ao que cada versão pensa de si e do mundo. Ou seja, cada versão estará limitada pelo próprio conjunto de crenças e pela abertura dada à intuição. Crenças…. Mais uma vez! (Nota: mais detalhes sobre isto na publicação O SEGREDO DE EMÍLIA, no Blog onigya.com).
Voltando à ideia da tal “Matrix” Divina, saiba que ela é feita de forma a permitir que você crie sua Realidade Aparente (seu cenário de vida) através das CRENÇAS que você adota assim que entra no Jogo ou elabora/empresta para si ao longo da jornada. Tais crenças acabam permeando todos os seus elementos de criação, infiltrando-se tanto em seus pensamentos, palavras e ações, bem como bloqueando ou dando vazão para sentimentos, emoções, intuições, sonhos, telepatia, clarividência, etc.
E por mais que um destes elementos de criação (pensamentos, palavras, ações) aponte na direção desejada, ele não se alinhará com os demais enquanto houver uma crença distorcida e contrária habitando a sua mente. Ou seja, o resultado que tanto deseja só pode ser alcançado quando você encontrar uma harmonia criativa entre tais elementos.
Sucede que o alinhamento destes elementos criativos, meu caro, só se obtém através da adoção de uma NOVA CRENÇA que esteja alinhada àquilo que se quer, uma crença que inclua merecimento, visão de abundância, ausência de medo, certeza do resultado e total desapego para com ele.
Em resumo, posturas com a presença de um único elemento de criação alinhado com o seu desejo — apenas palavras alinhadas ao seu objetivo, ou então apenas pensamentos ou apenas ações — têm pouca força criativa imediata, pois não refletem suas verdadeiras ideias mais profundas ligadas àquela crença distorcida que você um dia adotou e que ainda alimenta, a qual lhe diz que você não pode ter o que deseja.
Seus elementos de criação, quando desalinhados e não harmonizados entre si, têm pouco poder imediato (apesar de poderem influenciá-lo no longo prazo). Tal falta de poder demonstra apenas que a sua decisão atual não está forte o suficiente para superar alguma crença limitante, descartá-la e substituí-la por outra mais adequada.
E apesar de que a repetição — como forma de autossugestão — até possa lhe ajudar a convencer a sua mente a se abrir para outros valores, a verdade é que nada mudará de fato em sua vida enquanto você não encarar suas convicções e efetivamente mudar as crenças limitantes. Para tal, você primeiro terá que entrar em contato com as Verdades Maiores da Vida, a fim de começar a colocar luz sobre o atual conjunto de crenças que nutre. Sem conhecer a Verdade sobre si próprio e sobre a Vida, todo o processo de evolução consciencial se torna muito mais lento.
Portanto, o que faz a sua realidade se curvar na direção do seu desejo não é a repetição em si, mas a alteração das crenças que estão por trás dos elementos de criação com os quais você se comunica com o universo. Repito, tais crenças acabam infiltrando-se tanto em seus pensamentos, palavras e ações, bem como bloqueando ou dando vazão para sentimentos, emoções, intuições, sonhos, telepatia, clarividência, etc…. afetando, portanto, tudo que você cria!
E assim, de nada serve pensar ou falar ou agir repetidamente numa determinada direção se, lá no fundo, lhe falta convicção nas novas ideias que você está escolhendo. Em tal caso, estes elementos não se alinharão!
Enquanto suas novas decisões não tiverem mais energia que suas antigas convicções, você não mudará as crenças…. e nem sua realidade.
Em outras palavras, se você não reavaliar suas crenças e não as trocar por outras mais adequadas, nunca colherá o que deseja. Você só alcançará aquilo que tanto queria após alterar suas crenças limitantes. Sua realidade aparente sempre será um reflexo das crenças que você escolheu, pois você é o Criador da sua aventura como Criatura. Pensamentos, palavras e até ações tornam-se vazios e sem força quando crenças contrárias e enraizadas não são encaradas com posturas e escolhas suficientemente fortes a ponto de alterar o conteúdo da sua mente.
Se você não tomar as rédeas da mente no sentido de reavaliar seu conteúdo, ela rodará sempre num piloto automático que foi programado por você ao longo de muitas existências — e, convenhamos, programado nem sempre de uma maneira muito edificante. Cabe a você ir alterando tais valores contidos na sua mente, buscando realinhá-los com sua Essência!
Quanto à autossugestão como técnica para realinhar os seus valores mais profundos, claro que ela pode lhe ajudar, mas normalmente de forma bem lenta, pois dependerá do quanto você realmente acredita naquilo que está sugerindo a si mesmo. Aliás, comece a se dar conta de que todos os dias você já pratica a autossugestão em si mesmo. Sim, perceba que não há hipnose mais forte que a auto-hipnose proporcionada por suas próprias crenças! Porém, se as suas crenças são distorcidas, a auto-hipnose também o será!
Observe a existência de uma espécie de conversa interna onde as programações antigas da sua mente tentam lhe convencer de que não há nada de errado com seu conjunto de valores. E assim sua mente vive tentando validar o conjunto de valores do seu mestre (você), coletando todos os sinais externos que são a favor das crenças já existentes, mas descartando tudo aquilo que não se enquadra, inclusive as intuições elevadas.
Enquanto suas crenças limitantes não forem substituídas por outras mais alinhadas às Verdades Maiores da Vida, você estará sempre tendendo a pensar, falar e agir de forma alinhada àquelas limitações, pois você acredita nelas — e assim continua se autossugerindo o oposto do que quer, sempre numa espécie de auto-hipnose negativa.
Bem…. Felizmente há uma técnica mais indicada que a autossugestão para acelerar a conquista do objeto do seu desejo, e ela se chama “agir COMO SE” (como se já tivesse aquilo que tanto almeja, como se já tivesse chegado no destino almejado). Tal técnica de Trabalho Mental é muito mais eficaz, e será explicada mais adiante no item Visualização, de uma forma muito profunda e ampla — pois ela não é tão simples quanto parece, dada a resistência da mente às mudanças.
A mente é uma mera ferramenta, cabe a você (o piloto dela) descartar conscientemente todas as convicções limitantes que você um dia gravou nela e trocá-las por outras mais elevadas e alinhadas à Verdade! Saiba que a Vida sempre irá lhe conduzir para as Verdades Máximas, sendo inevitável que você as encontre, seja agora (ao longo desta obra) ou daqui a mil existências!
E saiba que toda esta gigantesca Jornada do Eu Temporário se desenrola através de incontáveis versões paralelas de você mesmo, todas coexistindo simultaneamente, cada uma delas sendo independente da outra — até certo ponto — , mas com todas elas também se entrelaçando e se ajudando de uma forma que a ciência está muito longe de compreender.
Abra-se para as Verdades Maiores que transcendem as verdades humanas.
A CIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA As crenças gerais da humanidade estão, em sua maioria, profundamente desalinhadas para com as Verdades Maiores da Vida. Elas estão literalmente contaminadas por doutrinas e dogmas religiosos, bem como aprisionadas em teorias científicas e fórmulas matemáticas que tentam explicar algo inexplicável, algo cuja compreensão é, sinceramente, desnecessária para a experiência Relativa e para a evolução consciencial do Ser. Porque você não veio a este mundo para fazer ou sequer entender nada, mas apenas para SER.... para expressar sua Essência da melhor forma que puder, tendo a oportunidade de conhecer-se de uma forma completamente diferente! Ter que entender tudo para somente então se entregar é uma característica de um ego inseguro e que ainda não confia na vida e nem na sua própria origem cósmica. Em outras palavras, acreditar que a paz mental só pode ser alcançada com o acúmulo de conhecimentos ou com a compreensão de todas as variáveis é, no fundo, fruto da falta de acesso à Consciência Maior. A ciência humana – pobrezinha – acredita que o raciocínio humano é o suprassumo da grandeza da humanidade, e que ele é puramente uma consequência da atividade cerebral. Não se dão conta de que o cérebro é um mero órgão receptor, pois ignoram a verdade básica de que a mente transcende a fisicalidade e nem sequer precisa do cérebro para existir, pois ela já existia antes do nascimento do corpo físico e também continuará a existir mesmo depois da morte dele. Quando você (o Ser em espiritualização por trás da mente e do Eu Temporário) escolhe encarnar, faz-se necessário criar uma mente local, que é uma porção ou fração da sua mente maior que será dedicada a esta nova existência física em especial, com foco principal na aventura local. Claro que esta mente local já traz consigo muita informação da mente maior, pois você quer encarar os desafios ainda não superados em outras aventuras. Porém, ela também se desenvolverá com a nova versão de personagem físico recém criada, o que irá gerar muitas oportunidades de expansão mental. Saiba que a sua mente maior engloba todas as mentes locais de todas as suas versões temporais e paralelas. E durante a longa jornada do Eu Temporário Multidimensional que lhe cabe elevar, haverá inclusive momentos em que você conseguirá facilmente acessar esta mente maior, podendo dar-se conta de suas outras vidas e versões. Porém, enquanto estiver encarnado, você raramente conseguirá estar completamente consciente disto, até para não atrapalhar a sua experiência atual. Mas por vezes – e sem dar-se conta – você levará esta sua versão local a emprestar experiências de outras versões suas a fim de, com isto, ter a oportunidade de escolher caminhos mais elevados (mais detalhes ao longo da obra). O fato é que, em termos de acesso à Consciência Cósmica, esta sua mente local normalmente estará ainda mais restringida que a mente maior. E isto é intencional, pois visa uma maior imersão da sua parte na aventura física à sua frente, obrigando-lhe a encarar com maior profundidade os desafios não superados em outras existências (considerando-se a premissa da existência do Tempo, conforme explicado em profundidade na Conclusão e no Adendo O CARMA). Obviamente que, nesta versão física, você estará ainda mais obnubilado, ainda mais esquecido de si. Mas ainda assim o seu objetivo sempre será a expansão da mente, tanto da mente local quanto da mente maior. Agora.... Saiba que ao se expressar na fisicalidade, você obrigatoriamente terá que administrar a aventura local através da sua mente local. E assim você estará sujeito às crenças limitantes não superadas que tiver trazido de suas versões anteriores, bem como estará à mercê das novas crenças distorcidas que vier a adotar ao longo desta nova jornada. A sua mente local, entretanto, ainda assim estará conectada à sua mente maior (também Relativizada), permitindo comunicações intuitivas entre versões suas quando suas crenças locais lhe derem abertura para isto. A propósito, apesar de suas versões paralelas e temporais (incluindo as passadas e futuras) serem interligadas de formas mágicas e se ajudarem mutuamente, ainda assim cada uma delas é independente entre si e possui a sua respectiva mente local. Entretanto, saiba que muitas pessoas, em alguns momentos de suas vidas, já alteraram escolhas no presente em resposta a alguma intuição captada de uma versão futura/passada/paralela delas, sem jamais perceberem que fizeram isto. A soma de todas as suas versões físicas (temporais e paralelas) e não físicas compõem o Eu Temporário multidimensional que lhe cabe guiar. E você é o Ser em espirituaização por trás dele, bem como por trás da mente maior. É a constante expansão da sua mente que proporciona a evolução do Eu Temporário que lhe cabe elevar rumo o Absoluto! Pois é, a brincadeira é gigantesca.... E sim, há continuidade! Ninguém morre de verdade! Só existe vida! O fato é que o lado racional e científico da humanidade ainda encontra-se muito limitado, mantendo-se refém de crenças retrógradas – como, por exemplo, a convicção de que a dimensão física é tudo que há em nossa existência. Para a ciência, só merece ser chamado de “realidade” aquele fenômeno que pode ser auferido por nossos sentidos físicos e comprovado/ quantificado por meros e limitados instrumentos de uma civilização ainda embrionária e muito arrogante. Quanta ilusão! Enfim, saiba que qualquer pessoa que negligencia sua parte intuitiva – e usa demais o seu lado racional – acaba inevitavelmente absorvendo conceitos e crenças não necessariamente alinhados às Verdades Máximas do Ser, tornando-se refém deles. De fato, a razão humana está, há eras, completamente antagônica à Consciência Maior, pois tal razão vive refém de teorias, dogmas, convicções e crenças que são pouco edificantes e por vezes muito destrutivas. Saiba.... Nenhuma pessoa consegue se elevar consciencialmente via razão! A verdade é que você só é capaz de realmente expandir sua mente quando se conecta aos sentimentos intuitivos ou sentimentos genuínos do coração, os quais provêm da elevada perspectiva do seu Eu Verdadeiro e lhe permitem repensar o conjunto de crenças que anda nutrindo! Assim sendo, se uma pessoa conseguir a façanha de deixar de lado a razão (a lógica), ouvir seus sentimentos genuínos (intuitivos) e expandir a perspectiva para um pouco além daquela visão humana básica (que tem estado extremamente precária em geral), ela logo compreenderá que aquilo que a ciência sustenta como um fato científico inquestionável é, na realidade, somente fruto de ideias que nascem de conclusões precipitadas formuladas através do uso dos limitados cinco sentidos humanos. Tal prática é aceita como normal, mas no fundo não é NADA NATURAL, pois não vem da Essência do Ser. Tal linha de conduta se constitui numa limitação que ignora tanto a intuição quanto uma infinidade de outros sentidos não tão convencionais (e justamente por isto negligenciados). Porque a nossa realidade, my friend, vai muito além do que nossos parcos sentidos humanos captam. A maior parte da comunidade científica acredita que vivemos exclusivamente na dimensão humana, e que tal dimensão compreende somente este nosso universo. Lastimosamente eles estão muito, muito longe de se darem conta da multidimensionalidade do Ser, apenas porque não conseguem comprovar aquilo que já lhes é bastante óbvio. Ora.... Somos muito mais do que aquele personagem que vemos refletido no espelho! Caro leitor.... À medida que você for vivendo incontáveis vidas e elevando seu ponto de vista, uma hora você passará a compreender que a própria ciência humana é uma prisão. Sim.... Uma prisão para as mentes humanas! Porque dentro da Relatividade física, enquanto um Ser se limitar a definir sua realidade apenas através dos seus sentidos físicos, ele permanecerá TRANCADO em uma prisão autocriada, sempre constatando e comprovando o que ele mesmo criou através das suas crenças materializadas – e assim reforçando ainda mais tais crenças criadoras. Ou seja, o indivíduo planta fortes convicções na mente (muitas delas desalinhadas), colhe cenários que refletem exatamente aquelas crenças e, com isso, as torna ainda mais justificáveis.... até que alguma abertura mental seja criada por ele mesmo (via intuição) em algum momento de sua longa jornada, para que um dia alguma experiência diferente chacoalhe as convicções distorcidas que ele vinha alimentando! Lembre-se, crenças criam! Sua mente sempre tornará "reais" as crenças que você (o piloto da mente) inseriu nela. E que fique claro que isto vale tanto para a Relatividade física quanto para a não-física! Bem.... Pois é neste momento que eu lhe convido a DESPERTAR! Compreenda que crenças acerca da realidade NÃO SÃO a Realidade! Elas são uma IDEIA sobre a realidade, mas não a realidade em si. Aliás, nem mesmo o cenário materializado por tais crenças é real, mas apenas uma realidade aparente (mentalmente criada dentro de um jogo)! E se tais crenças nunca forem questionadas pela parte intuitiva e pelos outros sentidos do Ser, a prisão autocriada se tornará inviolável – ao menos temporariamente (coisa pouca, apenas algumas dezenas ou centenas de vidas). Ei.... Enquanto você não começar a questionar o caráter da Realidade Aparente que aufere, sua mente continuará a materializar aquelas mesmas crenças antigas (adotadas por você assim que entrou no jogo ou ao longo de sua jornada por vidas), e você continuará sempre a colher aquilo que já havia comprovado antes, pois tais eventos colhidos fortalecem as crenças que os criaram, inclusive as mais distorcidas. Ou seja, você cria aquilo no qual crê, comprova na prática que tal crença era "pertinente" (mesmo não sendo), e realimenta a crença. Pois comece a questionar todas as suas crenças, porque sem mudá-las, você acaba permanecendo preso num looping que é fruto de uma perspectiva limitada, um looping que só pode ser quebrado quando você começar a olhar além das grades da prisão, quando começar a prestar atenção nos sinais intuitivos e a questionar aquilo que considera ser a sua própria realidade (questionar todo o seu conjunto de valores, todas as suas CRENÇAS). Agora.... Quer saber quais são as pessoas que mais ficam presas a estes loopings de criação distorcida? São justamente aquelas que são mais racionais, aquelas que depositam toda a esperança no conhecimento adquirido, confundindo-o com SABEDORIA (que é outra coisa). Sob o argumento da necessidade de evoluirmos, muitos cientistas ficam obcecados em criar leis e teorias num jogo (a Relatividade) onde NÃO EXISTEM LEIS, pois dentro dele tudo pode ser mudado à medida que você vai DESPERTANDO e exercendo sua própria divindade e Livre Arbítrio. Um jogo onde nenhuma razão ou raciocínio matemático será suficiente para abarcar ou explicar o que é a Consciência Cósmica. Muitos cientistas, presos na racionalidade, são até capazes de dar suas vidas para defenderem uma tese sobre a qual se dedicaram por anos, aferrando-se a uma necessidade até doentia de provar que estão certos, ou de buscar seus minutos de aceitação profissional ou de fama – fruto da falta de autoestima, a maior doença endêmica da humanidade. Ou então se debruçam sobre tais teses na tentativa de entender aquilo que nem sequer pode ser entendido com a razão (que são os milagres originados na Consciência Maior). Entretanto, na maioria das vezes as suas idolatradas teses não passam de especulação, de teorias inventadas por falta de uma opção melhor para explicar o que nem sequer precisaria ser entendido, APENAS VIVIDO. Normalmente tais teorias só permanecerão de pé até que outra teoria ainda mais especulativa as derrube! Quando partem deste mundo, alguns (dependendo dos seu conjunto de valores e abertura) terão a oportunidade de perceber que viveram a vida correndo atrás de feitos e coisas, esquecendo-se das pessoas e de si mesmos, obcecados que estavam com uma Ciência que raramente traz Consciência, uma Ciência que não deveria passar de uma ocupação, de algo que se faz. E aquilo que se faz nunca importa muito, mas sim o que expressamos daquilo que SOMOS além das aparências. Em tempo.... Quero deixar claro que a ciência, em si, não tem nada de ruim. Porém, saiba que a obsessão (que habitualmente reside por trás da Ciência e da busca pelo conhecimento adquirido) afasta a pessoa do caminho da alma, dada a inútil necessidade humana de precisar entender tudo de forma racional. Que bom que tal afastamento é apenas temporário (vidas e mais vidas, por vezes)! Assim sendo, preste bem atenção! Não é via ciência que você evolui na Consciência, que você eleva seu Eu Temporário (o personagem que você vê no espelho), que você expande sua mente.... mas sim DESPERTANDO do sonho deste jogo ao prestar atenção tanto na intuição quanto nas Verdades Maiores da Vida. Tais Verdades, my friend, não têm nada a ver com conhecimento adquirido, pois aquela sabedoria elevada sequer precisa do conhecimento racional para se insinuar magicamente, bastando para tal apenas a sua atenção aos sentimentos genuínos do seu coração! Ei.... Você não está aqui para FAZER nada, e tampouco precisa ENTENDER as coisas para poder fluir harmoniosamente pela vida. Você mergulhou nesta experiência Relativa apenas para SER, apenas para expressar o melhor que puder daquela Essência mágica que você já era antes de entrar jogo, redescobrindo-se de maneiras completamente diferentes através disto! Ei.... Desperte! Você é um Ser multidimensional que transcende o que seus sentidos captam! Você cria o seu mundo, o cenário do seu universo! VOCÊ É SUA PRÓPRIA "MATRIX". E o seu mundo, my friend, não segue leis, apenas parece seguir.... e ainda assim apenas temporariamente – ao sabor das crenças que VOCÊ, o Deus Criador de sua própria aventura como Criatura, alimenta! Estamos imersos num jogo, num mundo de manifestação de crenças! Assuma as rédeas da sua mente no sentido de rever seu conteúdo, e comece a questionar tudo que acha que sabe! Quando você não assume as rédeas no sentido de buscar a constante expansão da mente (através da revisão dos seus valores), ela acaba rodando no piloto automático, levando você — enquanto esquecido de que também é o Criador — a assumir decisões baseado nas programações (crenças) que você mesmo instalou e manteve na mente por eras.
Complicou?
Tenha paciência. Estas novas informações podem parecer complicadas e confusas, mas se você continuar esta leitura, acabará compreendendo a maneira como cria aquilo que chama de “realidade“. Fique tranquilo que tais conceitos serão repetidos inúmeras vezes ao longo desta obra através de palavras e expressões diferentes, para que você possa compreender e fixar estas novidades — desde que queira!
Bem, então vamos adiante….
Muito se fala sobre criarmos nosso entorno (e as experiências que vivenciamos) apenas com nossas pensamentos, palavras e ações, os quais são considerados nossos Elementos de Criação. Porém, a verdade é que toda a criação que você experimenta se baseia nas crenças que você adotou ao longo da sua longa jornada, as quais são forçosamente transformadas em “realidade” (seja física ou não-física) como parte das regras de um jogo onde você sempre será o Criador da própria aventura como Criatura.
Suas crenças, portanto, geram o cenário da sua aventura, permeando todos os elementos de criação, infiltrando-se tanto em seus pensamentos, palavras e ações, bem como bloqueando ou dando vazão para sentimentos, emoções, intuições, sonhos, telepatia, clarividência, etc.
Entretanto, saiba que apesar de sua “Matrix” ter sido previamente criada com a ajuda de outros Seres que lhe antecederam (com você tendo escolhido o exato Mundo, local e cenário onde mergulharia), ainda assim tal “Matrix” será — a partir da sua inserção nela — responsiva somente a você no sentido de sempre refleti-lo, sempre espelhar suas CRENÇAS . E o que é mais incrível nisto tudo é o fato de que, apesar de tal “Matrix” refletir cada um individualmente, a aventura autocriada de cada pessoa sempre se entrelaçará com a das demais de uma forma mágica, pois somente uma “Matrix” Multidimensional conseguiria a façanha de respeitar o Livre Arbítrio criativo de cada um individualmente.
Uauuu, hein? Sim, Uauuu! É por isto que não existem coincidências na vida de cada um de nós!
Compreenda que apesar da existência de tantas outras pessoas, todas elas também são Seres multidimensionais que, assim como você, mergulharam num cenário previamente criado e, a partir de então, passaram a criar suas realidades de uma forma igualmente transcendental, com as experiências de cada um se entrelaçando com a sua dentro de uma Relatividade multidimensional cuja compreensão ainda está fora do alcance da percepção humana.
Você finalmente está começando a descobrir que é mais importante do que andava pensado ultimamente, hein?
Quem diria….
Dentro desta complexa “Matrix Existencial” (ou Realidade Aparente), cada pessoa cria seu próprio mundo e também É um mundo à parte.
E é justamente por isso que você é o único responsável por tudo aquilo que acontece com você. Assim sendo, pare de culpar os outros pelo que a vida lhe traz, pois você é sempre o único responsável por tudo que lhe acontece!
Não existe o “outro”.
O “outro” é apenas outra versão de você em diferentes “roupagens” (corpos e mentes). Ou seja, realmente Somos Todos UM, e é justamente por isto que o “outro” (assim como todo o cenário) sempre refletirá você, sempre espelhará o que você inseriu dentro de sua mente (CRENÇAS) ao longo de incontáveis existências suas.
A vida não apenas lhe acontece, é você quem a cria!!!!
Agora….
Quer saber de uma coisa? Sejamos sinceros…. Uma vez que não existem coincidências e tudo é uma criação sua, então se os segredos do universo lhe estão sendo revelados neste momento, saiba que é porque você atraiu isto!
O mérito é seu! Parabéns!
Só que a estas alturas desta revelação magnífica, creio que você já deve estar se dando conta de que uma “Matrix” gigantesca e multidimensional como esta só poderia vir a existir através do poder da Consciência Maior, não é mesmo?
Sim….
É uma aventura elevadíssima, uma brincadeira, um “Jogo Divino” que um dia lhe permitirá obter uma perspectiva diferente, expandida e deveras importante, inclusive até para outras esferas do seu Ser, as quais lhe acompanham com muito amor e, pasme, expandem-se juntamente com você à medida que você emerge do Jogo!
Um jogo onde você evoluirá através de inúmeras existências diferentes (reencarnações), com cada uma delas sendo simultaneamente experimentada por incontáveis versões paralelas suas, independentes entre si, mas ao mesmo tempo entrelaçadas. Tudo isto para que um dia você possa ter uma perspectiva diferente sobre si mesmo e sobre a própria Vida, para ao “final” (que também é o início de outra coisa) ter a oportunidade de entender ainda melhor O Que É esta Consciência Maior que permite que brinquemos dentro de uma Realidade Aparente, dentro de um Jogo Mágico que leva a mais autoconhecimento e expansão do Ser Original, um Jogo popularmente nomeado por alguns de Relatividade ou “Matrix”, onde experimentamos “Vidas dentro de uma Vida Maior”!
Mmmm…. Noto que você parece estar curioso!
Então agora é a sua vez de perguntar algo, você não acha?
Pode mandar! Vai!
Mas seja ousado, viu?
Ahaaa…
Captei!
Olha só….
“Mas afinal de contas, o que é esta tal de Consciência Maior?
Que bela pergunta! Você finalmente fez “a” pergunta! A mais importante de todas as suas vidas até agora!
CONSCIÊNCIA MAIOR ou CÓSMICA "A Consciência Cósmica é o único porto seguro de qualquer Ser em qualquer mundo relativo, pois ela é a nossa Matriz, a Grande Mãe que gerou a todos e que se doou a cada um de nós prazerosamente e por inteiro. Isto é o Reino de Deus dentro de nós que Jesus anunciava, e que poucos entenderam até hoje! A maioria de nós usa apenas uma consciência mínima e fragmentada por inúmeros conceitos, preconceitos e valores aprendidos – nem sempre adequados." NOTA: trecho do livro MANUAL DO HOMEM APAIXONADO - Livro 1, por Jorge Zahell. CONSCIÊNCIA MAIOR.... Alguns a chamam de AMOR, outros chamam de Deus, Alá, Jeová, Brahma.... ou simplesmente Consciência Cósmica (adoro esta última). Dê o nome que quiser, mas saiba que é Ela que amorosamente lhe dá a liberdade para que você — que também é Ela — se experimente de diferentes formas (inclusive como esta sua atual) cheias de limitações aparentes e de desafios impostos pela própria moldura do cenário no qual você alegremente escolheu mergulhar para brincar. Quanto à consciência humana, saiba que normalmente ainda usamos uma consciência rudimentar que está muito pouco acima do nível instintivo animal. Tal limitação é fruto da pouca abertura que o ser humano dá ao que vem da Essência, obcecado que está com um cenário à sua frente que sequer é real (apesar de parecer, pois esta é a intenção do Jogo)! Bem.... Esta obra visa justamente revelar as Verdades Máximas da Vida para permitir que aqueles que já estão decididos a despertar possam trocar seus valores distorcidos por Verdades!
A vida é apenas um jogo, uma brincadeira, e cada pessoa entrou na Relatividade apenas para experimentar o que é SER DEUS através da experiência de NÃO PARECER SER DEUS na vida cotidiana.
Sim, meu amigo, minha amiga. Você é Deus!
Você é uma fatia de Deus e simultaneamente Deus por inteiro, já que, no reino da Consciência Maior, a PARTE sempre contém o TODO! E é por isto que é certo dizer que um mero grão de areia (assim como você) contém não só o universo, mas todo o multiverso e até mesmo a Essência Maior que o criou.
É por isto que se diz que todas as respostas estão dentro de você. E realmente estão!
Há vida em tudo!
Só existe vida!
A Consciência Cósmica permeia tudo! Há vida numa pedra, no sol, nos objetos inertes. E a Consciência latente por trás de um objeto pode inclusive se expressar para quem souber captar.
Entretanto, saiba que cada Ser está aqui — imerso na brincadeira e esquecido de sua origem — vivendo em diferentes fases deste processo de resgate da conexão com sua própria Essência. Por isto eu carinhosamente lhe sugiro que comece a assumir que ninguém é realmente uma pessoa inútil, ninguém está apenas passando o tempo à toa.
Todos estão aqui apenas se experimentando de diferentes maneiras e em diferentes estágios da brincadeira!
Assim sendo, nenhuma forma de expressão é inútil!
Há um propósito em tudo. Não julgue nada nem ninguém! Jamais.
Julgou, pagou!
Veja, assim como há aqueles que são mais “velhos” do que você nesta aventura (mais experientes), é claro que também há aqueles novatos que entraram no jogo depois de você, tendo vivido, portanto, menos existências. Por isto, nunca julgue o caminho de ninguém. Porque…. das duas, uma: ou você já esteve lá (no lugar dele), ou ainda estará! E saiba que tudo é possível, viu? Ao julgar, você também pode acabar regredindo e retornando (mesmo que só numa próxima vida) justamente àquelas situações que mais condena, viu?
Cuidado! Nosso crescimento espiritual não é uma linha reta crescente, estando mais para uma montanha-russa durante grande parte da Jornada do Eu Temporário.
Por fim, não leve a vida tão a sério! Você é um Ser eterno apenas vivendo aventuras temporárias!
Deixe a vida tomar conta!
Confie mais na vida e aproveite o passeio!!!! Ao contrário do que pode lhe parecer, a Vida está sempre tentando lhe ajudar, você é que bloqueia!
Agora….
Neste instante, sou em quem tem uma pergunta decisiva a lhe fazer!
Posso?
Ah, quer saber? Lá vai minha pergunta pessoal!
Você ainda tem interesse em descobrir o quão profunda é a “toca do coelho”?
Veja bem, o fato é que você já entrou em contato com algumas Verdades Maiores da Vida até aqui, mas ainda assim você é livre para se fechar a tudo isto e seguir qualquer outro caminho diferente…. ou se abrir ainda mais.
Saiba que não há pressa, afinal de contas você é eterno, correto?
Tampouco há caminho certo ou errado, pois todos eles levam ao mesmo destino: a Consciência Cósmica (que também é você)!
E então eu pergunto de novo: você ainda quer saber até onde se “enfiou” dentro desta brincadeira na qual escolheu esquecer sua identidade original?
Bem, eis aqui outra encruzilhada da vida, a segunda porta que lhe está sendo mostrada….
Lembre-se: você é livre!
Nunca se permita ser coagido!
Entretanto, para aqueles destemidos que se interessam em atravessar esta nova porta, eu tenho a dizer….
Eu estou prestes a lhe mostrar não apenas a toca do coelho em sua plenitude, mas também o coelho em si, bem como a própria Alice e o seu país das maravilhas, com todos os sonhos dela revelados!
Tentador, hein?
Para aquele leitor que resolver seguir adiante, eu lhe informo que o texto a seguir por vezes até poderá lhe parecer complexo em alguns instantes. Porém, não tenha receio e seja paciente! Eu garanto que valerá a pena! Esta obra foi escrita para contemplar a perspectiva de qualquer leigo nos assuntos de Consciência Cósmica ou Física Quântica. E as ideias centrais serão sempre repetidas à exaustão de forma cíclica, para ajudá-lo a assimilar conceitos tão incomuns para uma mente que está se abrindo para as Verdades do Ser!
Pois então, agora….
Vem comigo !
3 – A MENTE – A MAIS FANTÁSTICA FERRAMENTA DA CONSCIÊNCIA MAIOR
Aquilo que você chama de “sua vida” (com tudo e todos nela contidos) é fruto de um cenário materializado pela sua mente. Porém, tal materialização não é obra do acaso, e sim uma consequência daquilo que você mesmo (o piloto da mente, simultaneamente Criador e Criatura) inseriu e manteve nela ao longo de muitas existências.
Em outras palavras, o cenário da sua vida é uma ilusão, uma aventura criada por você mesmo através daquilo que alimenta na sua mente — quer você acredite ou não, quer aceite ou rejeite esta Verdade. E isto vale tanto para a “realidade” física quanto para a não-física. Ou seja, mesmo quando desencarnado ou em seus sonhos, sua mente ainda estará atraindo ou criando o cenário experimentado, apenas com algum grau de liberdade e elasticidade maior que o habitual nas molduras da sua experiência.
Bem, esta sua Realidade Aparente (seu cenário de vida) é obviamente cocriada com o de outros Seres — mas só até certo ponto!
Explico!
Veja…. Por um lado, a experiência coletiva de uma nação inteira é o resultado cumulativo da escolha de seus habitantes, sendo que, ao fazer suas próprias escolhas, cada um afeta — em graus diferentes, dependendo da abertura consciencial dele — a criação coletiva de todos dentro de sua região e de seu mundo.
Por outro lado, por força do próprio Livre Arbítrio, a Vida Maior faz com que cada um tenha a sua individualidade de criação garantida, o que é conseguido graças ao caráter multidimensional tanto da aventura quanto do Ser, fazendo com que muitos indivíduos acabem migrando (das mais diversas formas) entre realidades paralelas sem que isto sequer seja percebido por ele ou pelos outros, garantindo assim seus Livres Arbítrios individualmente.
Ou seja, apesar de vivermos dentro de uma aventura cocriada com outros, somos Seres que transcendem dimensões, o que abre espaço para que cada um crie sua “realidade” de forma individual e multidimensional, com todas as criações se entrelaçando de uma maneira mágica e gigantesca numa “Matrix” igualmente multidimensional.
Mmmm…. Algo me diz que estamos indo rápido demais, certo? Ok, Ok!
Então vamos recomeçar lá de baixo, devagarinho.
Perceba que a própria Física Quântica já aponta para a influência do observador (você) na realidade que o cerca, pois a ciência já comprovou que o observador afeta o experimento à sua frente — apesar de que alguns físicos ainda relutem em aceitar certas ideias do campo da Física Teórica, sempre buscando por mais provas.
Sucede que no reino da Consciência Maior, enquanto uma pessoa necessitar de provas, nada realmente profundo lhe será revelado! Entretanto, evidências inundarão a experiência daqueles que se abrem previamente para a Verdade!
Deixe-me esclarecer uma coisa importante aqui. Não preciso e nem quero convencer nenhum cientista a respeito destas revelações, até porque qualquer Ser que necessite Ver para Crer estará automaticamente a anos luz distante da Consciência que ora abordamos. A própria premissa de todas as ciências humanas — de primeiro comprovar para depois validar — é algo que afasta o cientista da sua própria Essência, da sua própria grandeza, tornando-o refém de um jogo sem fim, pois este jogo só revela seus milagres quando a pessoa primeiramente se abre para ele via coração, via intuição — com zero razão e sem exigir provas. Só depois que as evidências aparecem, isto é, quando já nem se necessita mais delas. E elas primeiro começam a aparecer sutilmente, mas com o tempo de forma colossal e inquestionável!
Mas permita-me usar um pouco do que a própria ciência descobriu para elucidar a verdadeira natureza da nossa “Realidade”, uma descoberta científica sobre um comportamento da Luz que, apesar de técnica e racional, felizmente já aponta na direção da Verdade.
Há muitas décadas já se sabe que a luz possui uma natureza dual, ou seja, um comportamento duplo conhecido como dualidade onda-partícula, já comprovado através de muitos experimentos. Em resumo, a luz alterna comportamentos de onda ou partícula de acordo com a ausência ou presença de uma Consciência (nós) que a observa — e que a afeta. Ou seja, ela se comporta de uma forma quando há um observador olhando para ela, e de outra maneira quando não há.
Em outras palavras, a luz só se comporta como uma partícula quando você entra na equação. Mmmm, interessante, não é mesmo? Veja só o quanto você interage com o cenário e o afeta!
Só que isto não para por aí…. Em todo o resto do nível microscópico acontece a mesma coisa, ou seja, a dualidade onda-partícula é uma propriedade inerente da natureza tanto das ondas quanto das partículas subatômicas.
Enfim, o que determina se uma entidade quântica se expressará como onda ou como partícula é o ato da observação em si, ou seja, a sua presença ali, a atenção que você dá.
Mais interessante ainda, hein?
Isto implica no fato de que você (o observador) afeta o comportamento da matéria no nível subatômico.
Agora vamos entrar numa área em que a física ainda não chegou. Porém, faremos uma abordagem de maneira bem simples, para contemplar também a apreciação de qualquer leigo no assunto.
O que os cientistas em geral ainda não compreenderam é que no nível macro (das coisas grandes) também acontece a mesma coisa (também existe a mesma influência do observador sobre o cenário todo), só que isto não é facilmente compreendido por quem ainda não está DESPERTO em termos de Consciência.
Explico….
Sucede que no nível macro nós temos a presença da variável TEMPO, que faz com que a pessoa não perceba a relação direta entre causa e efeito (entre suas Crenças e o Cenário formado), justo por eles estarem afastados um do outro dentro da linha temporal. Mas neste nível das coisas grandes também existe aquela mesma influência detectada no nível subatômico ou na luz, ou seja, você também afeta o cenário macro. A diferença é que agora já não é instantâneo. Agora já leva um “tempinho” para que tudo suceda (minutos, meses, anos, décadas, vidas), justamente para que o jogo da vida possa acontecer da maneira como foi projetado, onde você criará seu cenário a partir do foco continuado que você escolhe dar às coisas.
Em outras palavras, caberá à sua mente tornar “real” o cenário da sua aventura — e inclusive materializá-lo, caso você esteja se expressando na fisicalidade (encarnado). Entretanto, tal cenário sempre refletirá fielmente o conteúdo que o piloto da mente (você) inseriu e manteve nela ao longo de uma grande jornada que contempla não somente esta sua vida atual!
Vale esclarecer que você é muito mais que um corpo e uma mente, e que apenas escolheu se expressar temporariamente através deles dentro de um Jogo onde se vê simultaneamente como Criador e como Criatura, oscilando entre tais perspectivas — ficando normalmente no nível da Criatura ou em níveis intermediários de acesso, alusivos a outras esferas intermediárias do seu Ser — de acordo com a abertura que dá para a intuição (sentimentos genuínos do coração, da Alma).
O UNIVERSO ESTÁ DENTRO DE VOCÊ Tudo na natureza está em um estado latente que aguarda a sua observação para só então manifestar-se de acordo com o seu próprio Conjunto de Valores! Ou seja.... Todo o universo aguarda a sua participação para só depois manifestar um cenário que forçosamente refletirá as suas crenças! Sim.... O mundo não existe sem a presença do observador. Este último é peça-chave na criação de uma Realidade Aparente que pode ser chamada de participatória, dado que ela não existiria por si só! Ao interagir com seu entorno, o observador emite ondas quânticas carregadas com suas CRENÇAS PESSOAIS, ondas que transcendem o espaço-tempo e, justo por isto, permeiam todo o Multiverso instantaneamente. Estas crenças pessoais de cada observador serão então forçosamente transformadas em um cenário "real" por um Multiverso de Consciência Reativa cuja função é manifestar exatamente a criação individual de cada observador, espelhando fielmente suas convicções mais profundas, exibindo assim um cenário que é sempre autocriado (seja ele físico ou não-físico). É exatamente desta maneira que este Jogo foi criado para ser! Quanto à criação coletiva, ela é apenas o fruto das crenças compartilhadas por grupos de Seres, os quais cocriam cenários em comum. Entretanto, como a "realidade" criada por cada Ser não se limita a uma única dimensão, a "realidade" coletiva cocriada sempre será capaz de dar espaço para a existência de uma criação individual para cada Ser. É, pois, o caráter multidimensional do Jogo garantindo o respeito ao Livre Arbítrio individual de cada indivíduo. Dito isto, é certo afirmar que cada Ser cria seu mundo e É um mundo à parte! Tudo se origina de você e a você retorna! O Multiverso está dentro de você!
As primeiras revelações da Física Quântica teórica deixaram Albert Einstein tão intrigado que uma vez ele fez um curioso questionamento a um amigo em Princeton, durante uma caminhada. Uma pergunta que acabou ficando muito famosa, a saber:
Você realmente acredita que a lua não está lá quando você não está olhando para ela?
Ou seja, ele estava intrigado com a ideia de que o cenário só existe quando observado. E tudo aquilo lhe parecia muito difícil de aceitar, pois entrava em conflito com suas convicções e teorias.
Bem, Einstein passou a vida tentando encontrar um método que unificasse a Física Quântica (que trata das coisas microscópicas) com a Teoria da Relatividade (que trata das coisas macro, grandes), mas não teve sucesso.
O fato é que nem Einstein e nem os demais cientistas se deram conta, até os dias de hoje, que a única diferença na criação dos cenários dos níveis macro (das coisas grandes) e micro (subatômico) é a variável TEMPO.
A presença da variável TEMPO faz com que a pessoa não perceba a relação direta entre causa e efeito (entre a crença criadora e o cenário por ela manifestado), justo por estes componentes estarem distanciados um do outro dentro da linha temporal. Assim sendo, saiba que o observador também afeta o cenário macro…. só que agora já não de forma instantânea como acontece no caso das partículas subatômicas.
Digamos que no nível macro leva um certo “tempinho” para que o cenário seja afetado (minutos, meses, anos, décadas, vidas), justamente para que o jogo da vida possa acontecer da maneira como foi projetado, ou seja, a partir do foco continuado que você — através do uso da sua mente consciente — escolhe dar às coisas.
Porém, atualmente já existe uma quantidade considerável de Físicos teóricos que também acreditam que a Consciência é, pois, uma parte inata da criação. Através de experimentos cada vez mais sofisticados, a Física Quântica tem se tornado cada vez mais sólida e inquestionável, mesmo ainda não existindo um método que a unifique com a Teoria da Relatividade.
Pois é, amigo…. Não são os planetas que lhe afetam, é você quem os afeta!
Continue mantendo a sua mente aberta, tenha muita curiosidade e uma tonelada de paciência, pois assim quem sabe você talvez consiga — com a ajuda desta leitura — atravessar mais rapidamente algumas importantes portas da sua jornada evolutiva.
Vamos adiante….
Saiba que foi dado a você o direito de se experienciar como Criador e simultaneamente como Criatura.
Você (enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro) quis isto, nada lhe foi imposto!
Para tal, seu Eu Verdadeiro precisou criar um Eu Temporário — aquela parte do seu Ser (aparentemente limitada) que você enxerga diariamente refletida no espelho e com a qual se identifica (apesar de você ser muito mais que isto) — , um personagem que estivesse propositalmente esquecido de sua grandeza e origem cósmica, para que o Faz de Conta da vida pudesse começar.
Para viabilizar tudo isto, seu Eu Verdadeiro precisou criar primeiro uma super ferramenta da Consciência Maior chamada Mente, para só então criar um corpo físico que se liga a ela. A mente, portanto, “precede” o corpo — considerando a premissa do Tempo como o conhecemos aqui —, e seguirá existindo mesmo após a morte de cada corpo em cada existência. Entretanto, uma mente específica para cada vida (para cada reencarnação) é criada a fim de proporcionar uma imersão total. Esta mente local fará parte de uma mente maior que engloba as mentes locais de todas as suas existências, incluindo as paralelas. Porém, tal mente maior ainda é Relativizada e também está sendo igualmente expandida pelo Ser em espiritualização por trás dela: Você (com todas as suas versões temporais e paralelas).
Pois é justamente a ferramenta da mente que dá abertura para a existência de um personagem em evolução que assume diferentes formas ao longo da grande JORNADA DO EU TEMPORÁRIO. A mente, portanto, transcende o corpo, ou seja, não depende de um corpo — mas fica completamente entrelaçada a ele quando você está se expressando fisicamente, permeando cada célula do corpo (e não só o cérebro), mas também estendendo-se muito além dele.
“O corpo é a mente que se vê, a mente é o corpo que não se vê”.
Ao se expressar através de uma mente e, por conseguinte, ter a oportunidade de então adotar a perspectiva de um Eu Temporário (temporariamente esquecido de si, de forma intencional), você aceitou as premissas de um jogo dentro do qual a mente de cada Ser sempre será obrigada a criar uma “realidade” — um cenário , seja ele físico ou não-físico — que é baseado tão somente nas crenças que o Ser (o piloto da mente) adotou e inseriu nela. Assim sendo, tal ferramenta da Consciência (a mente) irá fazer com que você sempre atraia exatamente as experiências nas quais crê, mesmo que não as queira, chegando inclusive a materializar o cenário autocriado toda vez que você estiver encarnado.
Porém, em tal Jogo, cabe a você guiar sua mente, esta maravilhosa ferramenta da Consciência que permitiu a existência do Jogo onde você (através do esquecimento da sua origem verdadeira) finge não ser a própria Consciência Maior — e acredita nisto, senão nem haveria o Jogo. Cabe a você ampliar o alcance da sua mente e expandi-la através de suas incontáveis existências, até que um dia (em alguma existência) você possa — via mente com o uso da intuição — resgatar seu acesso a uma Consciência Plena e finalmente emergir da brincadeira. Sim, o objetivo não é eliminar a mente, mas torná-la permeável ao que vem da sua Essência, descartando e trocando crenças de forma consciente até que a mente se expanda tanto que um dia consiga abarcar a própria Consciência Maior, quando então ela já estará completamente permeável e você iluminado.
Compreenda que o objetivo da experiência Relativa é, portanto, o de permitir que cada Ser vá se reinventando à medida em que vai vivendo a sua aventura Relativa — a qual é criada através do foco dado com a intenção consciente dele (usando, para tal, a mente consciente, o volante com o qual ele guia a própria experiência). E assim cada Ser vai manifestando a própria realidade aparente e experimentando o cenário e o personagem que emergem da mente que ele guia — o que permite que ele vá aos poucos redescobrindo a sua própria divindade a partir de uma perspectiva completamente diferente.
Durante este processo, apesar do fato de o indivíduo também ser influenciado por tudo aquilo que ele mesmo empurrou para o inconsciente em algum momento de sua longa jornada de incontáveis existências, ainda assim são as crenças conscientes dele que serão manifestadas na realidade aparente autocriada, são as crenças conscientes que se transformarão num cenário e num personagem a serem experimentados.
Compreenda que as crenças representam o Livre Arbítrio do indivíduo, pois são as suas escolhas pessoais que ele faz enquanto flui dentro do Jogo, são as ideias eleitas como “verdades” (ainda que falsas). Qualquer convicção acerca da Vida (e da própria aventura) é sempre uma escolha intencionalmente adotada. E não é só isto…. compreenda que até mesmo as programações inconscientes do indivíduo (que obviamente afetam a aventura dele) também foram forjadas pelas crenças conscientemente adotadas, pois elas geram programações no inconsciente.
O fato é que toda crença é conscientemente adotada. E por isto ela está prontamente disponível para avaliação — caso o indivíduo acredite nesta verdade e realmente queira despertar. Agora, é óbvio que as programações automatizadas do inconsciente não são acessíveis ao indivíduo de uma forma direta. Porém, há que se atentar para a verdade de que tais programações foram forjadas a partir de ideias conscientes (posteriormente automatizadas pelo inconsciente).
Ou seja, traumas, preconceitos, julgamentos e medos (bem como as pertinentes reações automatizadas do inconsciente) são um fruto de crenças conscientemente adotadas. O inconsciente apenas automatiza reações lastreadas nas suas convicções conscientes.
Compreenda que, com o tempo, as crenças conscientes acabam se tornando aparentemente invisíveis ao indivíduo, o que dificulta a detecção delas, justificando a falsa ideia de que possam ser inconscientes, de que possam estar indisponíveis. O que as torna aparentemente invisíveis é o fato de o indivíduo (por falta de perspectiva sobre a Vida) não dar-se conta de que crenças não passam de meras ideias acerca da “realidade” — ideias conscientes que acabam perpetuando ou modificando o cenário do indivíduo, mas que não necessariamente representam a Realidade Maior dele.
O fato é que apesar de as crenças serem ideias conscientemente adotadas, elas geram programações mentais inconscientes (semelhantes a um software) que rodam automaticamente no nível do inconsciente. E são estas programações que você não nota e nem acessa diretamente, confundindo-as com crenças. Sua mente inconsciente apenas automatiza aquilo que você conscientemente adota como uma “verdade” (crenças). Compreenda que uma das principais funções do inconsciente (mas não a única) é sempre buscar automatizar as tarefas para facilitar a jornada do indivíduo. E a mente inconsciente faz isto gerando uma programação que sempre (SEMPRE) é um fruto de crenças conscientemente adotadas (algumas adotadas em outras vidas). Porém, por mais que todas estas crenças sejam conscientes, perceba que as programações inconscientes resultantes não o são (não são conscientes), rodando de forma automatizada caso o indivíduo não interfira!
E é assim que o indivíduo passa a sentir-se refém de ideias e convicções aparentemente ocultas, refém de crenças supostamente inconscientes — o que não é verdade, pois toda crença (toda forte convicção acerca da própria aventura) foi adotada de forma consciente em alguma vida dele, senão nem haveria Livre Arbítrio. Acorde!!!!
A mente inconsciente não tem crenças.
Ela tem, pois, programações lastreadas em crenças conscientes. Programações automatizadas que podem, obviamente, estar recheadas de traumas, preconceitos, julgamentos e medos — os quais são um fruto de crenças distorcidas escolhidas de forma consciente em algum momento de alguma vida do Ser que pilota a mente. Caso tal indivíduo conquistasse uma perspectiva realmente elevada (caso sua mente estivesse mais expandida), ele certamente já teria crenças mais alinhadas com as Verdades Maiores da Vida, e portanto jamais interpretaria aquelas experiências do passado da mesma forma. Ele teria, hoje, uma ausência de traumas e medos, ainda que tivesse passado por experiências muito duras — pois ele entenderia o caráter do Jogo e o seu próprio papel como único responsável por tudo aquilo que experimenta, deixando de atribuir rótulos a experiências por saber que o poder não está nelas, mas na interpretação que é dada a elas.
A mente inconsciente (definida em detalhes mais adiante) apenas cria programações de reação automática baseadas nas suas crenças conscientes, nas “verdades” que você assume ao longo do Jogo. Todos os rótulos que você atribui à vida e à sua “realidade” são conscientemente escolhidos, nunca inconscientemente.
A mente inconsciente apenas cria e executa um “programa” lastreado nas crenças conscientes adotadas pelo indivíduo, automatizando pensamentos e ações sempre de acordo com as convicções dele acerca da própria aventura! A mente inconsciente é obrigada a respeitar as “verdades” que o indivíduo (o Ser que pilota a aventura) escolheu adotar. Repetindo, as programações do inconsciente são forjadas pelas suas crenças conscientes.
É por isto que, nesta obra, tem sido afirmado contundentemente que você cria toda a sua “realidade” de forma consciente, jamais sendo refém do inconsciente (como muitos pregam). Porque apesar de seu inconsciente lhe influenciar com as programações automatizadas contidas nele, ainda assim todas elas foram construídas com base em escolhas conscientes previamente feitas — isto sem falar no fato de que você sempre é livre para rejeitar o que sua mente (por vezes perdida) lhe sugere, pois você é o Ser que deve guiá-la, e não obedecê-la cegamente!
A propósito, vale reforçar mais uma vez o fato de que crenças são apenas ideias sobre a realidade — ideias muito fortes e enraizadas que acabam sendo manifestadas num cenário e num personagem que as reflete. E tudo isto só para que você possa experimentar-se de uma forma incomum, tendo a oportunidade de auferir uma perspectiva diferente sobre si mesmo e sobre a Vida em si, bem como sobre a Consciência Maior (ou Deus, ou Amor…. chame como quiser). Até que um dia você comece a se dar conta de que você é o único responsável pela criação da sua própria aventura — no sentido de que tudo que lhe sucede é fruto de sua própria criação, e portanto de total autoria sua (apesar de outros terem participado na cocriação, embora sempre lhe refletindo).
Entretanto, é aqui que os desafios se tornam ainda mais profundos dentro da brincadeira.
Compreenda que você sempre interpretará todos os estímulos que lhe chegam através do seu FILTRO DE VALORES PESSOAIS, através do seu conjunto de crenças — apenas porque este jogo foi concebido para ser exatamente assim, a fim de que se garanta o Livre Arbítrio do Ser dentro do Jogo. Pois é exatamente aí que aparece um dos maiores desafios deste Jogo de Livre Arbítrio, dado que quando os estímulos externos e internos obrigatoriamente passam por seu filtro de valores, aparece uma abertura para muitas interpretações desalinhadas, devido à presença de crenças limitantes em sua mente, crenças que estão distorcidas em relação à Verdade e que foram conscientemente adotadas (Livre Arbítrio individual) em algum momento de alguma vida da sua longa jornada!
Veja bem…. Tais estímulos captados variam desde uma mera informação corriqueira do dia a dia, um sonho ou até um sentimento genuíno elevado, uma intuição oriunda do Eu Verdadeiro, uma premonição, telepatia, clarividência, etc. Porém, independente de a fonte do estímulo ser elevada ou não, tais informações sempre estarão sujeitas a serem distorcidas pela passagem através do conjunto de valores da sua mente, quando então você (o piloto da mente) irá validar ou rejeitar as informações de acordo com suas convicções pessoais acerca da sua realidade.
Sucede que o universo — dotado de uma Consciência Reativa — responde ao observador, reage a ele. Na física quântica teórica, tal fenômeno é cientificamente chamado de Efeito do Observador, onde constata-se que a mera observação pode alterar o estado de uma partícula ou o resultado de uma medição (mais sobre isto em seguida). E com todo o poder criador por trás da Consciência do observador, aquelas crenças distorcidas que habitam a mente dele sempre tenderão a afetar as decisões dele caso ele não abra espaço mental para confiar na própria intuição — a qual provém do Eu Verdadeiro.
O fato é que nosso conjunto de crenças está repleto de falsas verdades que nos deixam suscetíveis a atribuir interpretações completamente errôneas para os estímulos que nos chegam, perpetuando assim crenças inadequadas que continuarão a criar realidades indesejadas. Daí a importância de vivermos continuamente repensando nossas crenças e questionando a natureza das nossas “realidades” pessoal e coletiva.
Compreenda que a consciência observadora (você) afeta aquilo que é observado! Ou seja, o universo reage a você, justamente porque você cria sua “realidade”!
Porém, saiba que o universo responderá de forma diferente para cada pessoa, sempre refletindo o conjunto de crenças dela, apesar da cocriação coletiva.
A COCRIAÇÃO — A REALIDADE COLETIVA No nível cotidiano da vida, existem acontecimentos que interpretamos como "fatos" da vida e que constituem, assim, o que chamamos de nossa "realidade" coletiva. São coisas que consideramos que continuarão sempre sendo "verdadeiras", independente de quem as observa — ou mesmo que ninguém as observe. A Verdade? Nossa aventura não funciona bem assim. E a própria ciência humana já está começando a se dar conta disto, apesar do ceticismo e relutância de muitos cientistas, alegando que correntes filosóficas tentam atribuir outros significados ao pouco que os cientistas já descobriram. No nível quântico (das coisas minúsculas) já está muito claro, para a maioria dos cientistas, que não há "fatos objetivos", e que a "realidade" depende de indivíduo que a observa. Ou seja, os "fatos" não são universais no nível quântico. Isto quer dizer que um mesmo fato não é visto da mesma maneira por observadores distintos. A teoria quântica demonstra que diferentes observadores podem ter acesso a distintas versões do mesmo "fato", com todas estas versões coexistindo simultaneamente. Em outras palavras, a física quântica já está demonstrando, principalmente em teoria, que a "realidade" observada por um indivíduo pode não ser a mesma que aquela observada por outro. Sucede que no nível macro, das coisas grandes, tais comportamentos quânticos também estão atuando, mas as pessoas não se dão conta disto devido ao FILTRO DE VALORES que empregam para avaliar sua experiência. Elas (incluindo cientistas) ainda não se abriram para a Verdade sobre a multidimensionalidade da nossa experiência (dado que não vivemos só em uma dimensão), assim como ainda não compreenderam a maneira como afetam o cenário individual devido à presença da variável TEMPO no nível macro da aventura, fazendo com que a correlação entre causa e efeito passe despercebida! Enfim, a criação coletiva (onde todos observam o mesmo fenômeno) é apenas o fruto da adoção de um mesmo conjunto de crenças coletivas por parte de todo um grupo, incluindo cientistas e leigos. Ou seja, todos que observam o mesmo acontecimento possuem crenças em comum e estão simultânea e individualmente criando o mesmo resultado coletivo, por mais que algum indivíduo deste grupo já esteja tentando se convencer de algo diferente da maioria (sinal de que apesar das crenças contrárias deste indivíduo, suas novas convicções ainda não foram suficientemente fortes para se sobrepor às crenças coletivas que ele também adota)! Se, ali no meio, um destes indivíduos conseguir transpor a forte crença coletiva, ele poderá detectar algo diferente, independente do que tenha que se passar para que isto suceda (nem que este indivíduo tenha que migrar entre realidades — algo muito mais comum do que as pessoas imaginam). Infelizmente, poucos são os cientistas que já começaram a acreditar um pouquinho mais naquilo que a sua própria física teórica já demonstra. A maioria deles ainda está extremamente cética quanto à multidimensionalidade da nossa aventura e quanto ao nosso poder em moldar o cenário macro que nos rodeia.
Perceba, portanto, que o sentido que você escolhe atribuir ao retorno dado pelo universo está sujeito às suas crenças, ao seu conjunto de valores. E é justamente por isto que cada pessoa sempre poderá reagir de maneira diferente a um mesmo estímulo que lhe chega, pois cada um está num estágio diferente do seu processo de expansão mental e abertura para a Consciência Maior.
Quanto à mente, ahhh…. ela é apenas uma magnífica ferramenta que transforma em cenários — físicos, caso você esteja encarnado — as crenças que você escolhe inserir e manter nela. Esta é a missão da Máquina Materializadora de Crenças (a mente), a qual é guiada por você enquanto aprende a utilizar o poder da Consciência Maior. A mente não é o vilão tão demonizado por tantas correntes filosóficas, as quais chegam ao ponto de quererem eliminá-la das suas vidas sob a alegação de que ela é a raiz de todos os problemas. Tais indivíduos só pensam assim porque se esqueceram que foram eles mesmos que programaram suas próprias mentes.
Você é o criador da aventura, não sua mente! Ela só obedece!
Agora…. saiba que as emoções por trás da interpretação pessoal de cada um são potentes combustíveis de criação! Emoções podem conter toneladas de energia criativa, e principalmente energia transformadora de crenças. Só que, repito, as emoções (bem como todos os sentimentos) também estão sujeitas a distorções de interpretação oriundas do uso do seu filtro de valores, das suas crenças adotadas nesta ou em outra existência. Por mais cruas e inconscientes que as emoções sejam, elas — bem como qualquer estímulo exterior ou interior que lhe chega — são obrigadas a se sujeitar às crenças pessoais de cada um, senão o Livre Arbítrio criativo do Ser não estaria sendo garantido.
Compreenda que você pode inclusive captar um sentimento elevadíssimo que provém direto da Alma, mas tal sugestão intuitiva também estará sujeita a interpretações errôneas da sua parte, interpretações contaminadas pelo conjunto de valores que você inseriu e manteve na própria mente. Só quando você abdica do racionalismo e se entrega completamente aos sentimentos elevados do coração que você conseguirá descartar crenças limitantes e adotar outras mais adequadas a seu novo momento. Caso contrário, você permanecerá completamente influenciado pelas suas crenças distorcidas, o que provavelmente lhe levará a gerar energias criadoras em completo desalinhamento com aquilo que mais quer, independente da nobreza do estímulo previamente recebido.
Perceba, portanto, que um mesmo estímulo (normal, cotidiano ou até intuitivo) despertará emoções, sentimentos e interpretações diferentes em cada pessoa, dada sua experiência pregressa e dado o conteúdo que ela inseriu e manteve na mente.
Comece a se dar conta de que cabe a você guiar a própria mente.
A cada vez que cai e se levanta, a cada nova experiência, a cada nova intuição, caberá a você alterar o conteúdo distorcido da mente (o qual foi você quem gravou, mesmo que em outra existência sua). Depois de incontáveis desventuras, amores, alegrias, derrotas e muito sofrimento, chegará uma vida em que a couraça de um ego relutante irá abrir uma fresta para a Luz da Verdade, quando então você começará a se dar conta de que, ao trocar de crenças, o cenário materializado pela sua mente também mudará. Ou seja, ao alterar crenças, você passa a enxergar a vida de outra forma, passa a atribuir diferentes interpretações ao que lhe chega, diferentes emoções, pensamentos e sentimentos…. e, por conseguinte, o cenário que lhe rodeia também mudará, pois tudo e todos refletirão esta nova versão sua.
Complicou?
Calma, uma esfera mais elevada do seu Ser está sempre lhe ajudando, e ela se comunica via coração, intuição.
Você a escuta?
E, quando escuta, você segue tais amorosas sugestões do Eu Verdadeiro?
Bem, fique tranquilo, tudo isto será explicado novamente através de outras palavras e, sinceramente, de forma até redundante, num ciclo de repetições que, me desculpe, é até necessário para que você possa ter a oportunidade de questionar seus próprios valores, de repensar suas falsas verdades.
Aliás, eu sinto muito, mas só posso lhe ajudar de verdade se eu questionar seus valores, se tirar seu falso chão. Não será uma tarefa fácil — para você!
Tenha paciência consigo mesmo! E persistência! Mas desde que isto seja a sua vontade. Porque você é sempre livre, nunca sendo obrigado a nada! Respeite-se, viu?
Entretanto, sou obrigado a lhe informar que qualquer colocação desta obra que lhe soe como ameaça (ou fonte de receio) será, na verdade, uma reação que sequer é sua (o piloto da aventura), mas de um Eu Temporário ainda desorientado e com o qual você ainda se identifica totalmente. Sucede que apesar de uma possível influência de seu ego ainda inseguro, eu ainda lhe sugiro que não se force a nada, e que somente dê passos nas direções sugeridas por esta obra quando seu coração lhe convencer a fazer isto, lhe convencer a vencer quaisquer resistências egoicas e contrárias. Até porque todos os caminhos levarão ao mesmo destino, com alguns deles apenas levando um “tempinho” a mais — e claro, alguns caminhos são um pouco (ou muito) mais sofridos!
Ainda assim você é livre, independente de “certos e errados”! E terá infinitas chances!
Liberdade, seu maior patrimônio!
E quer saber? Protele o quanto quiser!
Agora….
É inevitável que a busca pelas Verdades Maiores da Vida um dia (em alguma existência sua) venha a tornar-se a sua maior prioridade! Porque, neste sentido, você já nasce com esta bússola interna embutida, já nasce com um forte sentimento de querer descobrir sua própria Verdade! E é esta bússola que garantirá o seu retorno para “casa”, é ela que vive lhe dizendo — lá no fundo da mente — que você é muito mais do que lhe sugerem as aparências deste Jogo!
Voltando ao nosso tema….
Agora que você já está se convencendo de que o cenário de sua vida é um reflexo do conteúdo que você inseriu na sua mente, o próximo passo é assumir o fardo de responsabilizar-se por tudo que lhe chega. Isto é DESPERTAR! É aceitar ver-se como o Criador de tudo aquilo que experiencia como Criatura. É saber que o universo sempre lhe reflete, sendo inútil culpar os outros pelo que lhe sucede. Porque independente do que outra pessoa tenha feito a você, foi sempre você quem criou qualquer cenário pelo qual passou, mesmo que o tenha feito com a coparticipação de alguma versão de outra pessoa, a qual criou a própria experiência dela também, ao mesmo tempo em que magicamente refletiu suas crenças e lhe trouxe as experiências que você precisava, mesmo não querendo! Lembre-se, sua “realidade” (e a do outro) é multidimensional.
Você quer mudar a sua experiência? Então repense seus valores.
E quer saber qual é o melhor momento?
Aqui e agora !!!!
Ou daqui há 1 ano, 1 década, 100 vidas. É você quem decide! E por favor, fique tranquilo, porque quando chegar o momento de você realmente mudar, esta decisão emergirá das suas entranhas, e será impossível de frear este processo de transformação. E daí em diante, tudo irá conspirar para lhe ajudar, para lhe trazer a experiência certa no momento ideal, para lhe fazer ter epifanias e tomar decisões mais elevadas. Você não está aí abandonado, comece a prestar mais atenção nos sinais que sempre lhe são enviados.
E vamos adiante com mais revelações….
PILOTANDO SUA AVENTURA Saiba, pois, que você pilota a sua aventura (a criação de todo o seu cenário como Criatura) através daquilo que você conscientemente escolhe como sua "verdade", escolhe como suas convicções mais profundas: CRENÇAS! E você — o piloto que transcende corpo e mente, mas que não tem como escapar da tarefa de continuamente expandir a mente e elevar o Eu Temporário até o Absoluto — usa a parte consciente da mente do personagem (aquela parte que está desperta para o dia a dia) para validar o que escolhe em termos de crenças.... o que afetará tanto o cenário criado quanto o próprio personagem! É por isto que todas as crenças são, no fundo, conscientes! Porque todas elas foram conscientemente adotadas em algum momento de alguma vida sua (e carregadas adiante, vida após vida, na longa jornada do Eu Temporário). E apesar de todo o poder do inconsciente, ele obedece, em grande parte, suas escolhas conscientes. NOTA: mais detalhes sobre o inconsciente ao longo da obra.
Uau…. Que revelação!
Quem diria…. As rédeas da criação do cenário da sua aventura sempre estiveram muito mais nas suas mãos do que você jamais imaginou, hein?
Calma lá que eu explicarei isto aos poucos e ao longo desta obra, porque este tema é muito mais profundo do que parece.
O fato é que, como já lhe foi dito, você não está à mercê de eventos ou causas que habitam muito acima ou muito abaixo da sua percepção humana. Não, você não está à deriva e refém de decisões oriundas de altas esferas sobrenaturais do espírito ou das profundezas de um inconsciente perigoso, poderoso e, por isto, temível e digno de se evitar.
Compreenda que você vive fazendo escolhas conscientes (mesmo que depois as esconda de si mesmo) que põem em marcha mecanismos inconscientes que fazem emergir seu cenário! Nada lhe acontece por mero acaso! Nada, nem nunca e nem jamais!
No intuito de garantir seu Livre Arbítrio total, suas crenças precisam ser adotadas de forma consciente, intencional! Se mais tarde você acaba tendo reações inconscientes ou fazendo escolhas de forma inconsciente, é porque tais ações já são automáticas, fruto de crenças conscientemente adotadas no passado e que permeiam e influenciam toda a sua mente (mesmo que tais crenças lhe sejam invisíveis agora).
Sucede que para entrar no Jogo, você alegremente concordou em passar pela Obnubilação da Consciência (esquecimento da própria origem), e depois acabou aceitando todas as premissas do primeiro cenário no qual mergulhou como Criatura, “comprando” muitas crenças distorcidas para si desde o início, bem como adotando outras tantas ao longo da jornada.
E agora você apenas não se lembra de como cria sua realidade, preso a um looping de criação distorcida.
Pois é justamente por isto que esta obra foi escrita.
Através dela, são reveladas as Verdades Maiores da Vida, colocando a Luz da Consciência sobre todo o obscurantismo científico, religioso e racional que permeia este mundo!
Saiba, portanto, que a parte consciente da mente é o volante com o qual você (o piloto) guia o foco da sua atenção e, assim, cria a sua aventura e exerce o Livre Arbítrio da Criatura que você também é (e à qual escolheu elevar através da contínua expansão da mente).
Você — que é bem mais que uma mente ou um corpo, mas escolheu se expressar momentaneamente através deles dentro de um Jogo — valida as próprias decisões e escolhas fazendo uso da mente consciente. E a principal escolha sempre será a de eleger, de forma consciente, as crenças nas quais resolve acreditar — as quais sempre serão então transformadas em sua “realidade”, dado que você, o piloto, é o Criador da aventura da Criatura com a qual se identifica, sendo responsável por ela e não tendo como fugir da tarefa de elevá-la, constantemente expandindo a sua mente através da reavaliação do seu conjunto de valores.
Compreenda que através das convicções que você (o piloto) adota e valida fazendo uso da mente consciente, você influencia inclusive a atividade inconsciente e tem a seu comando todos os poderes do Eu Verdadeiro, inclusive para criar o caos em sua vida. Estes poderes são ativados de acordo com as suas crenças sobre a realidade, criando cenários confusos quando tais crenças estiverem desalinhadas para com a Verdade Máxima, dado que haverá a uma falta de harmonia entre os elementos de criação que você emprega para se “comunicar” com o universo.
Em outras palavras, suas convicções conscientes desencadeiam todos os mecanismos inconscientes que fazem com que seu cenário se torne “real” (e inclusive seja materializado, caso você esteja se expressando na fisicalidade).
Somos deuses que resolveram se expressar através de criaturas inicialmente esquecidas de sua origem. Deuses que se brindaram a habilidade de moldar o cenário da sua própria aventura Relativa à medida que escolhem aquilo no qual acreditar (crenças) — quando então criações individuais se interpenetram multidimensionalmente para criar infindáveis cenários coletivos com experiências afins (realidades paralelas).
Cada Ser cria seu mundo e É um mundo à parte!
Sua mente sempre transformará em “realidade” aquelas crenças mais profundas que você insere nela, aquelas convicções acerca de si mesmo, dos outros e da vida.
No intuito de facilitar a sua abertura mental para a revisão de suas crenças, eu vou reforçar mais uma vez…. Todas as crenças são conscientes, mesmo aquelas que lhe parecem invisíveis agora. Isto porque todas elas foram adotadas de forma intencional em algum momento de suas incontáveis existências (e trazidas até esta sua vida atual, pois há continuidade evolutiva do Eu Temporário).
Quando crenças se tornam invisíveis para você, é só porque você interpreta o cenário como sendo uma série de acontecimentos de uma realidade inevitável, esquecendo-se da verdade por trás disto, ou seja, esquecendo-se de que tudo que lhe chega é uma criação que você mesmo realizou, um cenário tornado “real” por todas a crenças que você adotou ao longo da jornada dentro do Jogo da Vida.
CRENÇAS (NORMAIS E "INVISÍVEIS") Crenças são fortes convicções que você tem acerca de si e da vida! Qualquer ideia que você aceite como verdade (ainda que falsa) é uma crença que você mantém. Compreenda que suas crenças sobre a "realidade" não refletem necessariamente a Realidade Absoluta do seu Ser, mas sim uma Realidade Aparente dentro de um Jogo chamado Relatividade! Enquanto imerso na Relatividade (seja ela física ou não-física), suas crenças acerca de si e da vida não passam de ideias — alinhadas ou desalinhadas com a Verdade Máxima — que serão transformadas em uma Realidade Aparente, em um cenário fictício dentro de um Jogo no qual você alegremente resolveu mergulhar com propósitos muito especiais, passando então a sempre experimentar-se como o Criador de tudo aquilo que vivencia como Criatura, independente daquilo que é cocriado junto com outros Seres. Saiba que uma vez imerso numa aventura Relativa com um determinado cenário que você escolheu de forma prévia e meticulosa, as crenças que você vier a adotar dali em diante sempre afetarão o seu cenário individual, pois ele passa a ser autocriado. E daí tal cenário individualmente criado interliga-se de forma multidimensional aos cenários das incontáveis versões dos outros Seres em infindáveis realidades alternativas, cada Ser atraindo para si pessoas e circunstâncias que sempre corroboram suas crenças individuais, convivendo assim com realidades que foram cocriadas com algumas das incontáveis versões de outros Seres igualmente multidimensionais. Lembre-se que tanto você quanto os outros não existem em uma única versão e dimensão — apesar de que você, da forma limitada como se conhece aqui, administra apenas UMA destas versões de forma direta, a qual possui um corpo físico e um corpo astral próprios, bem como uma porção de mente exclusiva desta sua versão nesta sua dimensão. Todas estas suas versões paralelas são independentes entre si, mas se interligam umas às outras via intuição, com todas elas complementando-se e pertencendo a uma Parte Maior do Eu Temporário com o qual você se identifica e que cabe a você elevar até o Absoluto. Por vezes, versões paralelas suas estarão coexistindo e cocriando (temporária ou permanentemente) a mesma experiência dentro de uma interpenetração de "realidades" paralelas. Em outras palavras, aquilo que você considera ser a sua vida (como a conhece aqui) não passa de uma ilusão mental autocriada, um Jogo Divino e Grandioso onde tudo e todos irão sempre lhe refletir para que você tenha as experiências que precisa no sentido de despertar para a sua Verdade Maior — a qual transcende as ilusões do Jogo. Você escolheu esquecer-se de sua Origem Cósmica para dar início a um Jogo cujo propósito é o de permitir que você se conheça como sendo o próprio DEUS CRIADOR a partir da aparente condição de NÃO-DEUS, com epifanias só possíveis através de tal aventura Relativa. Ressalto que esta questão do cenário autocriado vale tanto para a Relatividade física (material) quanto para a não-física, pois você nem sempre estará se expressando através de um corpo físico (seja por estar desencarnado ou por estar momentaneamente no estado onírico, viajando em corpo astral). Entenda que mesmo quando está fora da fisicalidade, você continua a criar outros cenários que também refletirão as crenças que carrega em uma mente que transcende corpo, tempo e espaço. Ou seja, a aventura continua por incontáveis existências e inclusive no período entrevidas, até que um dia você desperte! De qualquer forma, quando estiver se expressando em tal estado não-físico, você terá mais elasticidade e liberdade criativa, pois não estará mais sujeito a molduras tão rígidas quanto as da experiência física. Entretanto, as pendências não resolvidas em uma vida física terão que ser encaradas e solucionadas de alguma maneira, e por isto você poderá acabar escolhendo (ou até precisando) "retornar" — considerando a perspectiva humana do tempo — para a fisicalidade a fim de resolvê-las da maneira apropriada (apesar de que sempre existem outros caminhos alternativos, mesmo que possam ser muito mais "demorados"). (NOTA: Vide Adendo "O CARMA" para obter mais profundidade sobre isto.) Para poder entrar no jogo, você teve que esquecer-se de que é o Criador de sua aventura, esquecer-se de que as fortes convicções que alimenta tornam-se cenários que experimenta na prática. O fato é que você apenas não se lembra de que todos os poderes do seu Eu Verdadeiro são ativados como consequência das Crenças que você alimenta na mente do Eu Temporário (que também é você). E assim você está apenas esquecido da responsabilidade que deveria assumir por cada pensamento consciente seu, está esquecido do poder criativo que reside por trás de tudo aquilo no qual coloca seu foco consciente. Compreenda que dentro do cenário no qual mergulhou para brincar, você alegremente aceitou deixar-se induzir por falsas ideias de um mero jogo, como por exemplo a crença no poder aterrorizante por trás do condicionamento inconsciente, esquecendo-se que é você mesmo quem cria tais condicionamentos (e consequentes reflexos automáticos distorcidos) através das crenças que alimenta — as quais são sempre conscientes, mesmo quando aparentemente invisíveis. E enquanto você mantiver qualquer crença distorcida, você a experimentará na prática como uma realidade muito contundente, pois você é o Criador da aventura. Quanto às CRENÇAS INVISÍVEIS, elas são aquelas fortes convicções que você nem sequer percebe como sendo crenças. O fato é que grande parte das crenças humanas lhe parecem invisíveis apenas porque são consideradas, por você, como sendo fatos incontestáveis da vida, sem que você perceba que crenças sobre a vida não são fatos, não são necessariamente Realidades Absolutas, mas sim convicções transformadas em cenários (daí o nome "Realidade Aparente") dentro de um jogo cuja autoria é sempre sua. Sim, um dia você enfim compreenderá que sempre foi o Criador da própria aventura, bem como a Criatura temporária ao mesmo tempo, oscilando entre as perspectivas de um e de outro (ou ficando em níveis intermediários) conforme expande a mente e se abre para as elevadas mensagens intuitivas do seu Eu Verdadeiro. Ao entrar num Jogo onde você precisa primeiro se esquecer da própria origem e grandeza, sua intenção era a de experimentar-se de outra maneira e dar-se conta de Quem É a partir de um ponto de vista diferente e aparentemente inferior. Todo o seu cenário de vida é fruto daquilo no qual você crê, independente de tais crenças estarem alinhadas ou não com a Verdade Máxima. E repito.... ainda que você esteja imerso dentro de um cenário cocriado com outros, você irá experimentar sua "realidade" de uma forma exclusivamente sua, sempre autocriada, pois toda a sua experiência é Multidimensional — o que permite que tudo e todos sempre lhe reflitam, fazendo com que nada seja coincidência na sua vida! O mesmo vale para cada um dos outros! Mais uma vez.... Cada pessoa cria seu mundo e também É um mundo à parte! Crenças também lhe parecerão invisíveis toda vez que você escolher conscientemente ignorá-las num momento, para só aceitá-las em outro instante que lhe convém (mesmo estando a par delas). E saiba que você só esconde de si mesmo aquelas crenças que envolvem áreas de conflito interno que você prefere evitar por julgar que elas são perigosas ou que você não saberá como lidar com elas. Porém, eu lhe afirmo categoricamente que nenhuma crença é verdadeiramente invisível ou está enterrada num canto inacessível da mente. Todas elas são conscientes, simplesmente porque todas as suas crenças foram primeiramente validadas de forma intencional por você mesmo (o piloto da mente), ou seja, foram gravadas por você usando a parte consciente da mente através da qual você valida escolhas e pilota sua aventura. Todas as suas crenças atuais foram conscientemente adotadas em algum momento de alguma vida de sua longa jornada de volta à Fonte. Assim sendo, até mesmo as informações mais distorcidas gravadas no seu inconsciente foram validadas de forma intencional por você mesmo, usando o volante com o qual você guia o foco da sua atenção, valida suas escolhas e cria a sua aventura: a mente consciente. E assim, todas as suas reações automáticas inconscientes também estão sempre totalmente influenciadas por seu conjunto de crenças conscientes. Por conta do exposto, tenha a mais absoluta certeza de que todas as suas crenças sempre estarão prontamente disponíveis para análise assim que você ampliar sua perspectiva sobre a Vida e estiver determinado a examinar seu Conjunto de Valores conscientemente adotados. Ou seja, todas as crenças que você nutre acerca de si, e da vida, sempre poderão ser encontradas e reavaliadas através da análise do conteúdo da própria Mente Consciente (a qual você usou para validar as convicções adotadas ao longo da jornada). É por isto que a chave da sua evolução reside na análise dos valores que permeiam sua Mente Consciente (e que influenciam todas as respostas do inconsciente). Ao reavaliar suas crenças e confrontá-las com as Verdades Maiores da Vida — sempre escutando a intuição oriunda do Eu Verdadeiro —, você expande a mente e eleva o Eu Temporário em direção à Essência da qual se origina! E não se preocupe, basta a sua genuína intenção e forte decisão de rever seu Conjunto de Valores que mecanismos mais elevados de outras esferas do seu Ser já entrarão em cena no sentido de ajudá-lo nesta tarefa! Lembre-se.... Você não está sozinho e à deriva neste Jogo! Nunca!
Vela ressaltar que muitas crenças lhe são úteis por alguns períodos da vida, mas precisam ser descartadas mais adiante. Por exemplo, quando criança, você está à mercê dos cuidados de adultos, e é importante que aceite algumas ideias que lhe protegerão momentaneamente. Mas à medida que cresce, muitas convicções antigas já lhe parecerão inadequadas e dignas de serem descartadas, o que é muito natural. Entretanto, o problema começa quando muitas crenças distorcidas são assumidas como verdades pelo resto de sua vida, o que só lhe prejudicará!
Portanto, cuidado com frases prontas e ditados antigos ou de supostos “sábios”, pois muitas destas afirmações não necessariamente refletem a Verdade, sendo catastróficas caso não reavaliadas constantemente ao longo da vida. Use sempre a sua Bússola da Alma (intuição, coração) para questionar tudo. Frases simples e aparentemente inofensivas tornam-se verdadeiras sentenças ou profecias autorrealizáveis, dado que crenças sempre são transformadas em cenários dentro do nosso Jogo da Vida.
Quanto à parte inconsciente da mente, saiba que ela detém grande parte do potencial mental. E como se não bastasse, ela ainda é uma janela para o espírito, do qual provém a intuição! Entretanto, apesar de todo este gigante potencial da mente inconsciente, ela ainda assim acaba — por força do próprio Livre Arbítrio — tendo que respeitar suas decisões conscientes, isto é, respeitar as escolhas que VOCÊ (o Criador da aventura) fez e validou através do uso da sua Mente Consciente.
Isto implica em afirmar que as suas reações inconscientes estão, em grande parte, influenciadas por crenças conscientemente adotadas em algum momento de uma longa jornada.
Em outras palavras, a parte consciente da mente é o volante com o qual você (que é mais que uma mente) guia a aventura do Eu Temporário com o qual se identifica e pelo qual se responsabilizou em elevar até o Absoluto!
Bem…. Dadas as enormes implicações que este tema tem, eu vou repetir as explicações anteriores de uma outra forma, a fim de ajudá-lo a compreender melhor esta questão e dar-lhe a oportunidade de libertar-se de uma ideia perigosa: a ideia de que você é refém de um inconsciente poderoso, perigoso e, assim, temível.
Preste bem atenção…. O cenário da sua aventura, bem como grande parte das suas reações mais inconscientes, são ambos consequência da maneira como você escolhe enxergar a si e ao mundo, ou seja, são fruto das crenças que você escolheu conscientemente. Ao alterar crenças, não apenas suas reações inconscientes e automáticas mudarão em grande parte, mas também todo um cenário que, apesar de ser construído de uma forma que lhe é inconsciente, se manifesta de maneira a refletir totalmente as crenças conscientes que você adotou em algum momento de uma longa jornada.
Claro que as decisões que você toma e valida com esta parte consciente da mente também podem acabar sendo afetadas (se você permitir) pelo que você antigamente tornou inconsciente de forma intencional (reprimiu, empurrou para o fundo da mente), formando assim um ciclo iterativo entre estas partes da mente — um ciclo que, se não for encarado, tende a fazê-lo permanecer funcionando no piloto automático, sem evoluir. Tal looping de iteração entre consciente e inconsciente só pode ser rompido quando você aceita a perspectiva mais elevada que provém dos sentimentos genuínos da alma, do coração (intuição). Esta intuição está sempre presente, mas nem sempre ela é sequer ouvida por você, que dirá seguida.
Sua intuição lhe ajuda a questionar a natureza da sua realidade aparente, o que abre espaço para que você possa aceitar rever suas crenças em meio a infindáveis aventuras, desventuras e epifanias.
Pena que, com frequência, as pessoas só se abram para seus sentimentos mais elevados depois de muito sofrimento. A maioria das pessoas apenas acha que escuta o coração, mas eles raramente ouvem o verdadeiro coração, e sim um engodo alimentado por um ego perdido e disfarçado de coração.
Q U E M É O EGO ? 1) O EGO DO PONTO DE VISTA HUMANO Do ponto de vista da humanidade, o ego é atualmente definido como sendo a identidade mental que o indivíduo constrói a respeito de si mesmo em relação ao cenário que o rodeia, isto é, a ideia que o indivíduo faz da sua imagem em relação ao mundo. Em outras palavras, o ego seria a porção da personalidade humana experimentada como o "eu" que interage com o mundo externo através da percepção. A estrutura do ego seria, então, a soma de todas as crenças que um indivíduo possui acerca de si e da sua "realidade" — o que inclui, claro, crenças desalinhadas para com as Verdades Maiores, bem como crenças contraditórias e conflitantes entre si (ou seja, diferentes crenças sobre um mesmo assunto, cada uma atuando em diferentes momentos). O conceito de ego começou com Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise. De acordo com ele, o ego é um dos 3 elementos da personalidade humana. Para Freud, nossa personalidade é composta por ID (impulsividade), EGO (racionalidade) e SUPERGO (moralidade). O ID supostamente nasceria com o indivíduo, sendo responsável pelos instintos e desejos básicos. O EGO alegadamente se desenvolveria nos primeiros anos de vida, sendo responsável por lidar com a realidade e pelo equilíbrio da psique. E o SUPEREGO supostamente começaria a se desenvolver a partir do quinto ano de idade, sendo uma espécie de "conselheiro" do ego que abriga os valores morais e culturais do indivíduo. Dentro desta linha de pensamento Freudiana, o ego era até considerado como a parte da personalidade que tinha um efeito positivo no indivíduo, porque alegadamente buscava mantê-lo equilibrado e com os pés no chão da realidade, prevenindo que o ID e o SUPEREGO se passassem (que induzissem o indivíduo a ir longe demais em direção aos seus impulsos mais básicos ou às suas virtudes mais moralistas). Dentro desta mesma linha de raciocínio, considerava-se que ter um ego forte significava ter um forte senso de autoconhecimento. E é por isto que, no passado, muita gente acreditava ser importante inflar o próprio ego como forma de dar-se uma elevada autoestima! Mas a verdade é que os tempos mudaram, com novas linhas de filosofia e raciocínio entrando em jogo, permitindo que a humanidade visse o ego, hoje, como sendo uma construção artificial do "eu" feita através da mente, uma identidade que é, portanto, tida como falsa. Com o passar dos anos, os humanos começaram a nutrir uma ideia genérica de um ego associado à negatividade, um ego que é percebido pela humanidade como vindo de um lugar de medo, separação e confusão, emergindo na tenra infância quando o indivíduo ainda está apenas começando a dar-se conta de quem é — ou de quem acha que é. Um ego que agora é visto como aquela parte da personalidade que é cheia de vícios inadequados, excessivamente controladora, egoísta, narcisista, arrogante, propensa a excessivos autojulgamentos e a grandes doses de autorrejeição. E, para piorar tudo, o ego ainda passou a ser visto como se fosse praticamente uma entidade mental à parte com vontades próprias e capaz, portanto, de influenciar as decisões humanas (negativamente, no caso). Ou seja, ele passou a ser visto como capaz de persuasão para impor suas vontades sobre as vontades do Ser. Todas estas ideias levaram a humanidade a deduzir que o ego só poderia ser, consequentemente, o grande responsável pelas suas más escolhas — uma completa e absurda inverdade que abriu espaço para muitas, muitas confusões e caos, pois tais crenças não contemplam as Verdades Maiores por trás de nossa aventura Relativa. A começar pela Verdade de que cada Ser é o único responsável por tudo que atrai para si mesmo, sendo portanto o único "piloto" da própria aventura.... um piloto que jamais é refém de nada, a não ser da própria inconsciência (das próprias crenças desalinhadas que insiste em não rever). Culpar o próprio ego por suas desventuras é, pois, falta de perspectiva consciencial (como será visto logo adiante). Todo este antagonismo contra o ego fica claramente demonstrado no uso da palavra ego e dos seus derivados — egoico, egoísmo, egocêntrico — , os quais passaram inclusive a ser usados como sinônimo de características indesejáveis, sinônimo de indivíduos desequilibrados com um senso muito inflado a respeito de si mesmos ou com uma forte mania de controle. Tanto é que muitos terapeutas ocidentais e filósofos budistas consideram que uma dependência excessiva do ego constitui-se numa forte causa para o sofrimento. Observe, pois, quanto poder é atribuído ao ego (algo completamente inverídico, como será demonstrado adiante). Assim sendo, ao se verem como indivíduos cheios de problemas, os humanos da atualidade — em sua maioria inconscientes das Verdades Maiores sobre si mesmos e sobre seu ego — tentam isentar-se da própria responsabilidade em relação ao que atraem para si, e assim escolhem enxergar-se como vítimas do mundo, convenientemente culpando o pobre ego (tido como significativamente independente) por influenciá-los. Um ego que até hoje é percebido como aquela parte problemática da personalidade deles, uma parte de si mesmos que consideram irreal, falível, autocentrada e desprovida da devida espiritualidade. Uma parte que, na ótica humana, precisa ser reduzida, calada e até combatida. Bem.... Não é de se admirar que a humanidade tenha decidido, por fim, concluir que precisa livrar-se do próprio ego, por considerá-lo tão inadequado e até temível. Em outras palavras, ao perceber o ego como uma construção fictícia cheia de negatividades e capaz de persuasão, a humanidade infelizmente chegou à DESASTROSA CONCLUSÃO de que faz-se necessário dissolver ele, deixá-lo ir-se, desprezá-lo.... o que fatalmente levou à ideia ainda mais desastrosa da necessidade de eliminação do ego como condição para evoluir (ainda que não percebam tal intenção radical). Pois foi neste momento que a humanidade SE CONDENOU! Porque a missão de cada Ser jamais implicou em ter que livrar-se do personagem fictício para poder crescer. MUITO PELO CONTRÁRIO! Ah, você não sabia disto, é? Pois é.... Então convenhamos, você não conhece a Verdade! Saiba que a intenção de livrar-se do ego é absurdamente desalinhada para com os propósitos elevados do Ser, dado que seu ego — amigo, amiga — é bem mais importante do que você jamais imaginou! Sucede que apesar de o ego realmente ser uma construção mental e fictícia ligada à aventura Relativa, ele tem um papel fundamental no seu despertar. Isto porque você é um Ser em espiritualização cujo despertar espiritual pleno só pode acontecer junto com este personagem, jamais sem ele. Aliás, elevar seu personagem temporário é justamente a GRANDE MISSÃO da sua aventura Relativa (calma que isto será explicado em detalhes logo adiante). Portanto, saiba que não será tentando livrar-se do ego que você evoluirá! Não meeeesmo!!!! Aliás, pelo contrário, você involuirá ao tentar fazer isto! Você está um pouco confuso com tais colocações, não é mesmo? Melhor! Porque assim você talvez consiga abrir-se para a perspectiva mais expandida que será apresentada logo adiante. O fato é que a atual visão humana acerca do ego (tanto a visão de massa quanto a científica) é limitada e possui algumas graves falhas de percepção — as quais levam a mais distorções que só atrasam a evolução deste mundo! Isto porque os seres humanos não conseguem captar as Verdades Maiores sobre o Jogo da Vida, o que os leva a não terem alcance, portanto, para compreender qual é o seu papel perante o próprio personagem que lhes cabe conduzir. Vamos, então, sair da esfera da perspectiva humana e ampliar a visão acerca de quem é o EGO. 2) O EGO DE UM PONTO DE VISTA MAIS ELEVADO A definição ampliada sobre a figura do ego é bem mais simples e objetiva do que as elaboradas teorias científicas da humanidade, não necessitando que se criem sofisticadas explicações para ser compreendida. Entretanto, dadas as atuais crenças distorcidas da humanidade em relação a este assunto, a mente da maioria das pessoas poderá infelizmente relutar em aceitar as Verdades Maiores acerca do personagem mental — até porque elas entram em choque tanto com o conhecimento científico e religioso atual, quanto com os ensinamentos de muitas filosofias milenares amplamente aceitas e raramente questionadas aqui neste nível de "realidade". Assim sendo, no intuito de desmistificar tantas inverdades e poder enfim libertá-lo de uma verdadeira prisão mental ligada à figura do ego, faz-se necessário abordar, agora, um significativo volume de esclarecimentos usando inclusive uma certa redundância de informações, para fazer com que você consiga aceitar e fixar novos conceitos aparentemente tão incomuns, mas na verdade muito simples. E também será necessário uma boa dose de paciência da sua parte, pois a sua mente — ferrenhamente programada por você ao longo de uma grande jornada — tentará obedecer suas antigas diretrizes e relutará em largar certas crenças que, apesar de limitantes, custaram demais para serem aceitas por você como supostas "verdades", simplesmente por terem sido adotados em meio a aventuras regadas de sangue, suor e lágrimas. E agora você (o piloto da aventura) só conseguirá convencer a sua mente a abandonar tais crenças distorcidas caso seja capaz de aceitar novas crenças lastreadas em emoções, sentimentos e convicções ainda mais fortes que aqueles que experimentou no passado (quando acabou, naquela época, adotando aquelas convicções das quais agora quer se livrar). As Verdades que serão reveladas a seguir lhe darão a oportunidade de, enfim, repensar certas crenças relacionadas especificamente à figura do ego, as quais estão recheadas de conceitos distorcidos aparentemente inocentes, mas que no fundo têm um grande impacto no sentido de atrapalhar a sua jornada espiritual, dado o desalinhamento para com a sua Verdade e para com o propósito desta aventura Relativa. Assim sendo, eu lhe garanto que este assunto é do seu total interesse, pois ele certamente mudará a sua vida (ainda que você custe a dar-se conta)! Então vamos lá.... "Ego", do Latim, "Eu"! Ou seja, um "eu percebido", um personagem dentro do mágico Jogo da Relatividade. O ego é, pois, um subproduto da mente — uma consequência das suas escolhas, e não a causa delas. O ego é o resultado que emerge dos valores que você — o Ser em espiritualização por trás da mente e do ego — alimenta na mente que lhe cabe expandir. Ele é o fruto que eclode como consequência das crenças que você adota, um fruto que é manifestado na forma de um personagem exclusivo a ser experimentado por você, o piloto da aventura que propositalmente esqueceu-se de sua origem cósmica para poder entrar num Jogo. E dentro deste Jogo da Relatividade, a soma das convicções que você alimenta (sobre si mesmo e sobre o mundo) é transportada para um personagem com o qual você é levado a se identificar para poder experimentar, na prática, o resultado daquilo que escolhe criar com as "verdades" temporárias que adota (por mais falsas que sejam). E toda esta aventura do personagem ocorre dentro de um cenário que é igualmente mental (seja ele físico ou não) e que também reflete as convicções do Ser em espiritualização por trás da mente. Ou seja, o Jogo da Vida é projetado de tal forma que, dentro dele, tudo e todos irão sempre corroborar as suas crenças. Assim você, obnubilado, irá colher exatamente aquilo que plantar na mente, aquilo para o qual der o foco da sua atenção.... por mais assustador e sofrido que venha a ser. Obviamente que uma aventura com um cenário de responsividade individualizada — com um cenário que reage de forma individual para cada Ser — só pode acontecer dentro de um Jogo multidimensional com Seres igualmente multidimensionais. E apesar de você normalmente só se ver como uma das suas muitas versões, ainda assim você transcende a soma de todas elas (algo que será explicado ao longo da obra). Nesta longa jornada de espiritualização que compreende muitas e muitas existências sob incontáveis facetas diferentes, você sempre será livre para experimentar-se como lhe aprouver, inclusive podendo criar o caos enquanto cai e levanta, enquanto ri e chora, enquanto sofre e aprende com suas aventuras e desventuras.... até que por fim aprenda a realinhar todas as suas crenças para com as Verdades Maiores da Vida, quando então será capaz de criar sua aventura de forma consciente, deixando de ser um Criador inconsciente que é arrastado pelas duras experiências que cria (sem dar-se conta da própria autoria). Compreenda que você é muito mais que uma mente ou um personagem. Mas ao experimentar-se como parecendo ser tal personagem, você — o Ser em espiritualização por trás do ego e da mente (mas propositalmente esquecido desta Verdade) — acaba passando por todos os tipos de aventuras e desventuras, as quais são sempre autocriadas com base no conteúdo da mente que lhe cabe guiar e expandir. E assim, ao observar o que criou e experimentou enquanto identificado com o personagem, você (o piloto) tem então a oportunidade de repensar seus valores, de rever as crenças que mantém na própria mente.... ou de abdicar do comando e permitir que a mente rode num piloto automático de sua total autoria — uma falta de atitude que apenas perpetuará sofrimentos, pois leva ao aparecimento daqueles cenários cheios de fortes desafios que visam provocá-lo para que assuma as rédeas, para que abrace sua missão de constantemente rever o conteúdo da mente (e assim expandi-la). Em outras palavras, você é o Ser que guia uma mente da qual eclode tanto um cenário quanto um personagem, ambos fictícios (pois trata-se de um Jogo). Um personagem que lhe permite experimentar quaisquer "verdades" temporárias que adote, mesmo as mais absurdas e distantes da Verdade Maior. Compreenda que existe um piloto por trás desta aventura, e este piloto (você) comanda uma mente, da qual emerge um cenário e um personagem cuja única finalidade é lhe fazer experimentar o resultado da sua criação — uma criação que é fruto das suas convicções mais profundas, das suas crenças. E se por vezes a mente roda no piloto automático criando um ego perdido que parece lhe arrastar para o caos junto com ele, é porque você insiste em ficar colado no ego que criou, insiste em não buscar perspectivas mais elevadas, insiste em permitir que a mente que lhe cabe guiar continue rodando programações antigas de sua autoria. Porém, enquanto você não decidir revê-las, sua vida não mudará. Pelo contrário, tenderá a piorar, com experiências cada vez mais duras, até que resolva olhar abrir-se para outras ideias e perspectivas. Após muito sofrimento e provocações da vida, uma hora você irá naturalmente querer tomar as rédeas da mente para si e rever todos os valores que mantém nela, o que automaticamente levará à recriação do personagem projetado pela mente. Simples, hein? Mmmm.... Nem tanto! Porque apesar de o ego realmente ser uma construção fictícia, ainda assim existem três grandes falhas na percepção da humanidade em relação a ele. E foi graças a crenças limitantes deste tipo que as coisas acabaram complicando profundamente para a humanidade (bem como para mais alguns poucos mundos). Sucede que, há muito tempo, grande parte dos Seres de alguns mundos mais densos estão reféns das próprias convicções distorcidas, em especial daquelas relacionadas à figura do ego — o que gera uma pesada egrégora autocriada e continuamente realimentada, amplificando a força desta "prisão mental coletiva". Bem, vamos tratar agora somente das falhas de perspectiva em relação à figura do ego! O resto será contemplado ao longo desta obra. A primeira grande falha de interpretação em relação ao ego é achar que ele tem poder para decidir algo em sua vida! E não, ele não tem poder algum, ele não decide nada. Nadaaaa! Ouviu? Por mais que pareça que o ego tem vontades próprias, ele não passa de um resultado de uma programação mental sua, uma consequência a experimentar, e não a causa criadora dela. Você (o Ser em espiritualização por trás da brincadeira, por trás da mente e do ego) é a única causa criadora. Tudo se origina de você e a você retorna! O ego é um personagem fictício que emerge da mente que você guia, um personagem que lhe mostrará, na prática, o resultado da sua criação. Entretanto, que fique claro que quaisquer escolhas são sempre feitas por você (o piloto da aventura), e não pela mente e nem pelo personagem que emerge dela (muito menos por Deus ou por seu Eu Verdadeiro). Entretanto, se você escolhe permanecer totalmente identificado com o personagem (colado no ego, vendo-se como sendo ele), você confundirá as coisas. Você não perceberá que está refém de um conjunto de ideias próprias, de um conjunto de crenças sobre si mesmo e sobre a vida. Refém, pois, de uma programação mental que pode estar completamente desalinhada para com as Verdades Máximas da Vida. Compreenda que suas crenças, somadas, funcionam como uma programação mental. E uma vez que tal programação pode estar recheada de ideias limitantes e distorcidas, caberá a você (o piloto) continuamente questionar o cenário de vida que emerge da mente, sempre buscando por caminhos mais elevados, buscando a Verdade que transcende o Jogo. Sucede que se você abdica desta tarefa, você abre espaço para que a ferramenta da mente rode a programação nela existente de forma automática, constantemente gerando tanto cenários correspondentes a tais convicções quanto reações mentais automáticas baseadas nas inverdades que você nutre. E infelizmente a humanidade nutre muitas, muitas crenças completamente desalinhadas com as Verdades Maiores da Vida. Em outras palavras, se você não toma as rédeas da mente para si (se não assume a responsabilidade da criação), então você está permitindo que a sua mente viva lhe sugerindo pensamentos, emoções e ações na forma de reflexos condicionados que são lastreados em meras ideias sobre a "realidade" — ideias que não necessariamente representam a Verdade em si. Tais sugestões automáticas que emanam da mente são, de fato, a sua programação mental em ação, e não o pobre do ego agindo. Perceba que tal programação foi feita por você, o Ser que transcende o Jogo e que é sempre o único responsável por tudo. Porém, se você negligencia a comunicação intuitiva e aceita pacificamente as sugestões mentais cheias de inverdades adotadas por você no passado, então neste instante você, como piloto, está escolhendo abdicar do exercício do Livre Arbítrio no momento presente, tornando-se refém de programações antigas. Isto lhe remeterá a uma sensação ilusória de que existe alguém lhe influenciando, uma sensação de estar refém de um ego (ou mesmo de uma mente) — uma total e absoluta inverdade, uma covardia conveniente quando a pessoa não quer assumir a responsabilidade absoluta por sua criação, tentando culpar outros (o ego, no caso). Conforme já foi explicado, ninguém é refém de nada, a não ser da própria inconsciência (das próprias crenças limitantes que adota). Porém, dentro deste Jogo, aquelas convicções que você assumiu como suas "verdades" temporárias — as crenças que adotou, "comprou" ou emprestou pelo caminho — irão se transformar num cenário com um personagem que experimentará tais ideias (com você colado a ele, mesmo não sendo ele). Sua missão é, portanto, aproveitar as duras experiências da vida do personagem para perceber que pode (e deve) questionar tudo que lhe acontece, repensar quaisquer convicções que alimenta na mente.... o que irá transformar tanto o cenário quanto o personagem. Agora.... é importante que saiba que você passa a ser responsável por este personagem, cabendo-lhe guiá-lo, ainda que o transcenda. Entenda que num determinado momento de sua jornada, você se deu conta (a partir de esferas mais elevadas de compreensão) de que já estava pronto para viver experiências mais ousadas e contundentes na Relatividade. E isto lhe levou a enfim querer experimentar a tão sonhada liberdade criativa total proporcionada pelo Livre Arbítrio pleno — uma condição que abre espaço para que o Ser (propositalmente esquecido de sua origem cósmica) experimente o que quer que venha a escolher dentro deste Jogo, com liberdade plena para criar qualquer cenário que ouse imaginar. Entretanto, ao tomar tal decisão, você não estava preocupado com riscos e consequências, com tropeços e más escolhas.... pois desde aquela perspectiva onde decidiu mergulhar num Faz de conta, você sabia que tudo na Relatividade não passa de uma brincadeira temporária, você não duvidava que é um Ser eterno que apenas escolheu brincar dentro de um Jogo do qual não teria como sair perdedor, por mais que viesse a se debater e sofrer muito enquanto buscasse lembrar-se da sua Verdade. É do conjunto de crenças que reside na sua mente que emerge um personagem condizente com tais valores. Ele é, portanto, consequência de suas escolhas passadas e atuais. Suas escolhas como "piloto", e não escolhas do personagem, do ego. Ele não é a causa de más escolhas, pois é você quem fica refém das próprias CRENÇAS — é você quem, assim, força o personagem que emerge da mente a repetidamente experimentar dissabores. Apenas porque você, o piloto, não assume as rédeas e não repensa toda aquela programação mental, todo o conjunto de valores ou convicções sobre a realidade (crenças). Comece a aceitar a Verdade de que tudo que acontece na sua vida é uma responsabilidade que pertence somente a você, o Ser em espiritualização por trás da mente e por trás do ego, o Ser cuja perspectiva oscila (conforme se permite) entre a do personagem cheio de problemas e a do Eu Verdadeiro! E não, a responsabilidade nunca é do personagem fictício que lhe cabe guiar. Ele é apenas a consequência das suas escolhas, com suas crenças sendo transformadas na figura de um personagem com o qual você é propositalmente levado a se identificar, mesmo não sendo ele. E não, você não poderá livrar-se dele, por mais que tente e até aparentemente consiga! Entenda que o ego não é um robô autônomo com inteligência e vontade própria! É você quem escolhe mudar de crenças (alterando o cenário e o personagem) ou manter antigas programações distorcidas das quais emergem cenários correspondentes. Mas mesmo neste último caso, compreenda que tudo que emerge é reflexo das suas decisões antigas, não de decisões do personagem. Você é que se identifica tanto com o ego que já não percebe a diferença entre ambos. Porém, isto é intencional, ou seja, é proposital que você se identifique tanto com o personagem, pois jamais poderá abandoná-lo. Isto nos leva à segunda grande falha de percepção da humanidade em relação ao ego, a qual é, certamente, a mais grave, tendo um impacto colossal na sua jornada espiritual. Tal falha gravíssima tem a ver com a infeliz ideia de querer livrar-se do ego como caminho para o crescimento espiritual. Uma terrível ideia que, enquanto sustentada, leva à protelação da sua iluminação. S E M P R E ! Isto será explicado em detalhes logo adiante. Por enquanto, saiba apenas que seu ego não será (e nem poderá ser) eliminado nunca, somente transformado. E por nunca entenda-se JAMAIS. Porque sua missão não é calar, dissolver ou eliminar o ego, mas sim elevá-lo! O ego é apenas uma consequência da sua criação, o resultado experimentado das convicções que você abraçou. Sua grande missão na Relatividade é expandir continuamente a sua mente e, consequentemente, elevar o personagem que dela emerge, conduzindo-o até o nível mais alto, Absolutizando o Relativo! E você já está fazendo isto de uma meneira que vai muito além da sua compreensão. Isto nos leva à terceira grande falha de percepção da humanidade, que é o esquecimento da multidimensionalidade do Ser. Seu Eu Temporário Multidimensional é composto de incontáveis facetas (incontáveis versões passadas, futuras e paralelas manifestadas de forma independente), sendo que aquele indivíduo que você enxerga no espelho é só uma das distintas versões. Porém, apesar de você se ver como sendo "apenas" uma das facetas deste Eu Temporário, ainda assim você se interliga a todas elas e ao mesmo tempo é mais que a soma delas (mais que o Eu Temporário Multidimensional). E conforme as crenças existentes na sua mente local (da versão local), haverá momentos em que você será inclusive capaz de captar tanto a perspectiva de sua mente maior (da soma de todas as suas versões) quanto a perspectiva do Eu Verdadeiro (ou Deus, pois estão no mesmo nível). Infelizmente a quantidade e a intensidade das crenças limitantes da humanidade geram um campo de energia pesada e negativa, uma egrégora que influencia as mentes que estão nesta mesma sintonia negativa. Some-se a isto as três grandes distorções na percepção da humanidade em relação ao ego, e temos assim uma super prisão mental autocriada. Ou seja, uma prisão que teve as suas "grades" reforçadas assim que a humanidade começou a combater o próprio ego. Bem.... Você deve ter percebido que a coisa é mais profunda do que parecia, não é mesmo? Que tal, então, apertar os cintos? Porque agora.... ah, agora nós vamos voar pelo universo, a fim de ajudá-lo a livrar-se de crenças inadequada sobre seu ego! Compreenda que todos os Seres intuem — cada um a seu modo — que são a própria Consciência Maior manifestada diferentemente, bem como intuem que são muito mais do que sugerem as aparências. E isto é inerente a tudo, até mesmo a um grão de areia. Há vida em tudo! Em outras palavras, tudo e todos intuem que são uma Parte que também contém o Todo, uma Parte que possui, dentro de si, a própria Consciência Maior por inteira (ainda que não expressada a contento). Cada animal, vegetal e mineral possui esta sabedoria dentro de si, e se os humanos perderam a conexão com tal sabedoria, foi apenas porque resolveram experimentar-se através do desafio do exercício do Livre Arbítrio pleno — uma aventura temporária bem contundente e sofrida, mas mágica e grandiosa quando observada de uma perspectiva mais alta. Assim sendo, não demorou para que alguns humanos também passassem a intuir que são mais que o personagem que enxergavam no reflexo de qualquer material brilhante. Esta intuição é intrínseca, ela sempre esteve ali, era só questão de sintonizar nela. Porém, à medida em que os humanos começaram a louvar mais a espiritualidade que a própria fisicalidade, passaram a nutrir a ideia de livrar-se do personagem carnal associado ao sofrimento. E assim começaram os grandes problemas da humanidade, pois a mente de cada pessoa possui diretrizes de autoproteção que entram em total conflito com essa necessidade de livrar-se do personagem que emerge da mente (o ego), fazendo assim com que sua mente enxergue suas novas ideias de aniquilação do personagem como perigosas e passíveis de serem combatidas ferozmente. Em outras palavras, sua mente (focada na sobrevivência) acaba considerando que algumas ideias do piloto da aventura são inimigas (e, no caso, realmente são) — razão pela qual nasce uma espécie de autossabotagem, tão comum neste nível de Relatividade. E não, não é o ego que lhe sabota, apesar de parecer ser! E nem tampouco a sua mente, a qual não passa de uma mera ferramenta que apenas está obedecendo a programação que você colocou nela — a qual certamente contém um sistema de crenças cheio de conflitos, caso contrário não haveria aparente sabotagem (da qual você não é vítima, mas autor). Compreenda que esta estrutura psíquica de sua autoria — manifestada na figura de um personagem a ser experimentado — foi ensinada a proteger-se, a preservar a existência do personagem que emerge dela. A autopreservação é uma crença de base, você já nasce com ela! Porém, dada à sua "nova" crença distorcida (errada) ligada à eliminação do personagem para poder evoluir, a sua mente entra em conflito. E assim a mente acaba tendo que fazer valer a mais importante das 2 crenças, que é a autopreservação, sabotando a ideia da iluminação (a abertura ao Eu Verdadeiro), pois você ensina sua mente que iluminação implica em eliminação do ego! Bem, como a mente está programada para preservar a si e ao personagem que emerge dela (e está certíssima), ela fará de tudo para defender-se. Compreenda que este conflito mental é de total responsabilidade sua, pois alimenta crenças contraditórias, com uma delas sendo completamente descabida, por falta de acesso à Verdade. E apesar de sua busca pela elevação da espiritualidade ser natural e intrínseca, ela está sendo feita da forma errada, feita através da crença na necessidade de eliminação do personagem (algo que já está presente no inconsciente coletivo humano, e que lhe afeta, mesmo que você nem tenha pensado nisto). Foi assim a mente passou a ter receio da ideia da iluminação do personagem, combatendo-a por enxergar tal caminho como destrutivo para o personagem. Tudo porque você considera a iluminação como sendo a extinção do ego! E não, não é verdade! Tal personagem será eternizado, jamais eliminado. E assim sua mente, para lhe proteger, acaba sabotando caminhos que levam a uma ascenção espiritual, pois você transmite para ela que a iluminação só será atingida via aniquilação do personagem, do ego. Uma absurda inverdade!!!! Bem, de agora em diante você terá que esforçar-se para inserir a luz das Verdades Maiores em sua mente, terá que descartar a crença descabida focada na eliminação do ego como condição para você poder evoluir — uma ideia que vai totalmente contra o propósito deste Jogo, que é o de espiritualizar-se junto com o personagem, Absolutizá-lo, torná-lo Deus.... junto com você (e não separados). Perceba quanta confusão por conta das crenças distorcidas que a humanidade alimenta acerca de um personagem fictício que não tem vida própria, apenas parece ter — pois ele é, no fundo, apenas um reflexo do que seu piloto (o Ser em espiritualização por trás da mente e do ego) alimenta na própria mente. O ser humano não percebe que apenas cria um ego como resultado do que insere na sua mente, e mesmo intuindo que é muito mais que tal criação mental, não compreende que não deveria combatê-lo. Porque a sua missão não é dissolver o ego nem eliminá-lo, mas sim elevá-lo ao nível do Eu Verdadeiro que lhe criou. Pois eu lhe afirmo que é justamente no combate ao ego (direta ou indiretamente) que residem os monumentais problemas da humanidade! E tal combate inclui até terapias com o uso de drogas psicodélicas, onde o paciente tenta (por conta própria ou com a ajuda de um guia) reinventar-se, muitas vezes com a intenção de eliminar a estrutura psíquica atual (o ego atual) em busca de uma outra mais "adequada". Grannnnnde erro! Em tais circunstâncias — muito usadas por psiquiatras há algumas décadas atrás (e atualmente ensaiando um retorno à moda) — a pessoa até poderá aparentemente conseguir eliminar um ego e fazer emergir outro "diferente", mas a verdade é que este "outro ego" será apenas uma derivação do primeiro, proporcional às alterações de crenças feitas na mente. E apesar de o "novo" ego realmente poder apresentar algumas características distintas, a mente por trás dele ainda conterá todos os desafios não encarados e não superados, bem como certamente conterá um novo medo obscuro ainda pior, dado que tal mente (em níveis profundos) se lembrará claramente que seu piloto chegou ao ponto de tentar aniquilar a "versão anterior" do personagem que emerge dela, uma agressão que terá tornado esta mente ainda mais engessada e resistente em termos de abertura para a espiritualidade — tornando seu trabalho (como piloto da mente) ainda mais complexo e moroso, podendo ter repercussões negativas por vidas! Isto porque o medo é o maior inimigo de evolução! Perceba que de nada serve eliminar algumas crenças distorcidas — via psicodélicos associados a sugestões externas bem intencionadas — se você acabar criando, como consequência, algo muito, muito pior (mais sobre drogas e seus efeitos ao longo desta obra). Compreenda que se você considera que algo pode lhe fazer mal a ponto de ter que ser combatido (no caso, o ego), então você está muito, muito longe da verdade. Porque nada no universo pode feri-lo de verdade, a não suas próprias ideias distorcidas — e, ainda assim, de forma ilusória e temporária dentro de um Faz de Conta. Pois saiba que, dentro deste Jogo, aquilo que se combate cresce. Isto porque aquilo no qual você foca se expande! Se você está colocando o foco em eliminar algo que considera temível (o ego, no caso), é porque o considera real e perigoso! E assim você, com seu próprio poder criador, torna aquilo (o perigo) ainda mais "real", pois deu sua atenção com base no medo! Saiba que qualquer decisão baseada em eliminação, desprezo ou medo é sempre desprovida da Verdade que vem do Amor, o qual nada teme e sempre busca conciliar, jamais rejeitar ou eliminar. Se você nutre crenças baseadas na necessidade de eliminar o ego, você acaba criando uma resistência feroz da mente, pois ela acionará a crença básica da autopreservação e sempre lutará contra aquilo que enxerga como perigoso para o personagem (no caso, o crescimento espiritual rumo à iluminação, tida erroneamente como o fim do ego). E assim você experimentará um ego que aparentemente é seu inimigo feroz, ainda que criado por você mesmo com sua falta de perspectiva dentro do Jogo. Bem.... No intuito de desmistificar esta necessidade de combater o ego, interiorize a Verdade de que o ego não tem vida própria — ao contrário do que pensa a humanidade (seja a nível popular ou científico). É sempre você — o Ser em espiritualização que propositalmente esqueceu-se que transcende tudo — que está no comando, mesmo quando abdica dele e deixa a aventura correndo solta no piloto automático, guiada por uma mente com programações nem sempre edificantes. Enquanto não terminar de expandir sua mente (alinhando-a com as Verdades Maiores da Vida), você sempre estará sujeito a prováveis confusões, sofrimentos e caos. Compreenda, portanto, que o personagem mentalmente criado não pode ser descartado, ele terá que ser eternizado por você. Infelizmente os humanos jamais perceberam que sua missão é elevar seu ego, e não combatê-lo, engessá-lo, diminuí-lo ou eliminá-lo (que é uma forte crença humana da atualidade)! Caberá a você viver continuamente questionando o cenário e revendo suas convicções a fim de expandir a mente da qual emerge o ego. Você terá que elevar a sua perspectiva através da intuição e buscar pelas Verdades Máximas, descartando suas "verdades" temporárias adotadas ao longo da grande jornada do Eu Temporário. Saiba que você só se torna refém das programações mentais distorcidas que criou no passado (e que ainda habitam a sua mente) porque permite isto! Sim, toda vez que você teima em não assumir as rédeas da mente e abdica do controle sobre sua criação, você está permitindo que a mente (sua serva programada por você) continue a manifestar o conteúdo problemático que você mantém nela. Falta-lhe reagir! E infelizmente aquilo que normalmente faz as pessoas chegarem ao ponto de quererem reagir é o sofrimento — a mais forte das ferramentas da Consciência para forçar o despertar do Ser.... e normalmente uma das últimas a serem utilizadas! As crenças presentes na sua mente — que são a programação mental em si — geram um cenário e um personagem correspondentes a elas, tudo com o intuito de lhe mostrar o resultado da sua criação feita através das ideias que você adotou como "verdades". Ou seja, é você quem cria com suas escolhas, é você quem escolhe o caminho.... e o ego não é um sabotador (apesar de parecer ser para aqueles que insistem em ficar colados nele, sem despertar para a Verdade, sem buscar outros pontos de vista mais elevados e sempre disponíveis, mas raramente acessados). O ego é apenas o resultado a ser experimentado, e não a causa de tal resultado. A causa geradora dos resultados experimentados (das experiências vividas) são as convicções que você adota (seu sistema de crenças), as quais se manifestam numa aventura de um Jogo conduzido pelo Criador da aventura: você (o Ser que conduz a mente e experimenta tanto o personagem quanto seu cenário de vida)! Repito.... O personagem temporário (ego) não decide NADA! E tampouco a sua mente, a qual apenas parecerá decidir por você sempre que você largar as rédeas e abdicar do direito ao Livre Arbítrio, abdicar de fazer escolhas diferentes daquelas automaticamente propostas por uma mente que você mesmo condicionou e programou! Entenda que mediante qualquer vazio que você deixa em termos de decisão e comando, sua mente será forçada a entrar em ação e decidir por você, rodando a programação nela existente (de sua autoria passada) e fazendo as mesmas escolhas antigas, que resultarão em um cenário e um personagem que você já conhece. Ao não intervir, você não colhe mudanças, apenas cria o mesmo que já vinha criando (ou seja, mais do mesmo). Aceite o fato de que é sempre você quem está por trás de todas as decisões, mesmo que normalmente não lhe pareça! O Livre Arbítrio pertence ao piloto da aventura (você), e não à mente ou ao personagem que emerge dela (ou ao Eu Verdadeiro, ou a Deus). Enfim, é importante que você perceba que exerce seu Livre Arbítrio de 2 maneiras: 1) aceitando passivamente que sua mente rode num piloto automático que você mesmo criou por vidas, arrastando você (e o ego com o qual se identifica) por grandes desventuras e sofrimentos; 2) ou reagindo e buscando sugestões intuitivas que vão além da mente e do ego, sugestões que lhe permitem alterar o conteúdo da mente que lhe cabe guiar (alterar as crenças, as "verdades" adotadas) — e consequentemente alterar o ego que emerge e que você experimenta. Bem, foi esta opção 2 que lhe fez "esbarrar" nesta obra e entrar em contato com as Verdades Maiores da Vida descritas aqui. E não, não foi a sorte (que sequer existe) ou qualquer coincidência. Compreenda que expandir a mente — e consequentemente elevar o personagem que emerge dela — é o ÚNICO caminho evolutivo que pode levar você e o personagem temporário de volta ao nível da Consciência Máxima, ambos totalmente espiritualizados, Absolutizados! Juntos, não separados! Você não tem como se livrar deste personagem, pois o objetivo do Jogo é elevá-lo até o Absoluto, é voltar a expressar Deus a partir deste personagem que você conduz (através das crenças que insere na sua mente). Portanto, não é desprezando seu lado Criatura que você conseguirá elevar-se espiritualmente! NUNCA! Saiba que as únicas coisas que você precisa para se elevar continuamente rumo ao Absoluto são: (a) confiar no que sua intuição lhe sussurra e (b) encontrar e interiorizar as Verdades Maiores da Vida. Mais NADA! A ciência humana — com sua necessidade racional de precisar entender tudo, de necessitar comprovar para atestar veracidade — acaba engessando e aprisionando mentes! A necessidade de ter que compreender tudo (para só então se entregar) é doentia e completamente desnecessária! Quem precisa entender tudo para só então sentir-se seguro demonstra não confiar na vida, demonstra não estar desperto — caso contrário, confiaria sim! Os caminhos ideais são constantemente sussurrados pela Consciência Maior, mas o que impede os humanos de captá-los é sua eterna insegurança, fruto de inverdades que habitam suas mentes — o que os leva a buscar por GARANTIAS, justificando uma ciência raramente alinhada com a Verdade! A única garantia em Mundos Relativos se chama Consciência (criar acesso à Consciência Maior)! Ela é o único porto seguro que você poderá alcançar enquanto Relativizado (seja em estado físico ou não). Para tal, caberá a você patrocinar a constante expansão da mente que guia! Como? Eliminando crenças que não se alinham com as Verdades Máximas e seguindo as sugestões intuitivas de outras versões suas e do próprio Eu Verdadeiro. Saiba.... Todas as definições técnicas e científicas usadas para descrever a vida são inúteis, em termos de alcance, quando comparadas ao poder daquele indivíduo que conhece sua Verdade e vive sua vida cotidiana a partir desta Verdade (independente de qualquer conhecimento científico que ele possua). A pessoa iluminada vive totalmente despreocupada com as ilusões que tanto atormentam os outros. Ela vive na esfera do Absoluto e não se apega a nada que não faça parte dele, nunca! Ela percebe que está imersa num cenário (num mundo) oscilante, confuso e divertido, mas ela SABE que nem pertence a ele, e tira o melhor proveito de todas as circunstâncias, por mais negativas ou problemáticas que pareçam. Ela sabe Quem É e O Que É, e esta convicção não a abandona jamais. Qualquer pessoa que apresente uma postura iluminada como esta fatalmente afetará o cenário em volta dela, independente do quanto ela entenda de qualquer ciência (humana ou extraterrestre) e de seus termos rebuscados! Compreenda, portanto, que especulações e teorias Relativas não têm alcance para conectá-lo com sua Essência — que, no final, é a única coisa que importa! Aliás, saiba que é sempre aquela nossa parte egoica involuída (que ainda está desprovida de Consciência Elevada) que precisa de mil razões para dar-se por convencida, de mil explicações sofisticadas — de preferência bem técnicas. Quem precisa entender tudo é sempre aquela sua parte mental ainda pouco elevada e insegura. Quando você (o piloto da aventura, o Ser que transcende a mente) eleva sua perspectiva para níveis mais elevados, você apenas confia que tudo e todos conspiram a seu favor, e daí nada teme — o que inclui doenças, vírus, bactérias, pobreza,...., morte. Compreenda que a parte egoica humana (seu personagem) só se comporta de forma narcisista, controladora, racional e medrosa por responsabilidade sua, ou seja, por conta da baixa autoestima e pouca autoconfiança do piloto da aventura — algo que provém do conjunto de crenças pouco edificantes que você nutre em sua mente e que, então, acaba sendo manifestado num cenário e num personagem que você é obrigado a experimentar para perceber o que criou com suas ideias. Você é muito mais que um corpo, um ego ou uma mente. Porém, as crenças distorcidas que você "comprou", adotou ou emprestou pelo caminho fizeram com que a sua mente viesse a gerar tal personagem nem sempre equilibrado. Agora cabe a você experimentar tal ego na prática, um personagem que é uma consequência daquilo que você criou com suas escolhas, daquilo que você criou com as ideias que resolveu adotar como "verdades" temporárias. É assim que você se experimenta na Relatividade! Isto é, através de um personagem autocriado com o qual você é induzido a se identificar como parte do Jogo, tendo que constantemente observar o resultado daquilo que você cria com sua mente e experimenta com este personagem. E caso a aventura autocriada não lhe agrade, bastará fazer novas escolhas e adotar novas convicções ad infinitum, sempre amparando e elevando o personagem até que um dia, em algum momento de uma gigantesca jornada, você o Absolutize, o eternize (junto com você, já sem diferença entre ambos). Entretanto, apesar de você jamais poder abandonar por completo sua mente e seu ego (pois este não é o objetivo do Jogo), nunca se esqueça que você é muito mais do que eles, podendo transcendê-los em busca de pontos de vista mais elevados. O fato é que você está apenas brincando dentro de um Jogo chamado Relatividade. Um Jogo cujo ingresso exigiu que você primeiro criasse uma mente inicialmente limitada em termos de alcance, a fim de permitir que você se esquecesse de sua origem cósmica e começasse uma brincadeira que consiste em se expressar através desta mente cujo conteúdo lhe cabe administrar. De tal conteúdo mental emerge um personagem igualmente esquecido de si e com o qual você é induzido a se identificar para que, como piloto da aventura, experimente aquilo que cria com suas escolhas. Pois bem.... Daí em diante sua mente — uma mera ferramenta da Consciência Maior — precisa apenas ser continuamente expandida para que você um dia consiga Absolutizar-se (através dela e junto com o personagem). E isto é feito através da constante revisão das "verdades" que você adota, repensando suas crenças a cada tropeço, a cada derrota, a cada perda, a cada choro.... a cada vitória, a cada sucesso, euforia, alegria.... a cada epifania. Sucede que, ironicamente, tal expansão mental só pode ser produzida quando você — o Ser em espiritualização por trás da mente — transcende as limitações atuais da sua mente e vai além do alcance atual dela, encontrando mensagens intuitivas elevadas acerca deste momento da sua jornada (algo que normalmente fica mais acessível sempre que você passa por experiências muito, muito impactantes). Estas pequenas dicas intuitivas são, depois, trazidas de volta ao nível da mente a fim de que você corrija o conteúdo dela, a fim de que mude seus valores, mude suas crenças — e, consequentemente, mude a experiência auferida via personagem manifestado. Para conseguir esta transcendência além da mente, você terá que primeiro lembrar-se constantemente que é muito mais que uma mente, para só então ter a capacidade de convencê-la da extrema importância de ela estar sempre aberta (a seu comando) para aceitar e captar mensagens intuitivas que estavam, até então, além do alcance de uma mente ainda contraída. Esta abertura mental é de extrema importância, pois possibilita que este tipo de comunicação elevada fique cada vez mais acessível e comum em sua vida, facilitando sua jornada. Compreenda que, ao longo de muitas existências, sua mente foi programada por você mesmo com base em medos e inverdades, sempre visando proteger-se de supostos perigos por falta de uma perspectiva ampliada. Mas agora você está despertando através das Verdades descritas nesta obra, tendo a oportunidade de abrir a sua mente para uma nova era. Em outras palavras, se até este instante você estava se expressando através de uma mente contraída e cheia de crenças distorcidas que foram adotadas por você mesmo ao longo de eras, agora você acordou para o fato de que pode mudar tudo, bastando focar nas Verdades Maiores a ponto de conseguir persuadir a própria mente a manter abertos certos canais intuitivos transcendentais. Lembre-se, aqui você só se expressa através da mente. E então a sua evolução como Ser implica em ter que reeducar sua mente para manter os canais intuitivos abertos, mostrando para ela que não há nada a temer, e que os caminhos que levam à iluminação do Ser não representam um risco de eliminação do personagem, do ego (como a humanidade pensa). Ao interiorizar isto, você elimina o conflito mental provocado pelas crenças contraditórias da humanidade a respeito do ego, a saber: a) a crença de autopreservação do personagem (algo inato e justificável), e b) a crença da necessidade de eliminação do personagem para poder iluminar-se (uma invenção descabida que entra em rota de colisão com a primeira, patrocinando a sabotagem dos caminhos que levam à iluminação). Sua mente é uma miniatura da própria Consciência Maior, mas que tem todo o potencial cósmico dentro de si. Cabe a você expandi-la e torná-la cada vez mais permeável e porosa a tudo aquilo que provém do Eu Verdadeiro, até que um dia ela abarque a própria Consciência Maior. Compreenda que não existe outro caminho evolutivo a não ser o de continuamente expandir a mente até Absolutizar o personagem. Independente de você dar-se conta ou não, é exatamente isto que você está fazendo vida após vida: ampliando o alcance da mente (nem sempre de forma linearmente crescente)! Assuma a tarefa da expansão mental de uma forma intencional e permanente, convencendo a sua mente de que a elevação consciencial do Ser em espiritualização por trás de toda a aventura (você) não implicará no fim do personagem que emerge da mente, mas sim na elevação de ambos — do Ser e do personagem — até o nível da autoestima máxima! A propósito, falando em autoestima, saiba que a falta dela é o mais grave problema isolado da humanidade. Isto leva à tristeza, à depressão, raiva, guerras, mentiras, trapaças.... e muito sofrimento. Preste atenção.... Não há nada que o ser humano necessite mais que alimento para a sua estima! E o melhor alimento para a estima se chama Verdade, pois ela liberta! Mas é claro que estamos falando das Verdades Maiores, as quais vão muito além daquilo que o ser humano adota como verdade. Saiba que enquanto não conhecer e interiorizar as Verdades Maiores da Vida, você nunca será totalmente livre, bem como não terá uma autoestima verdadeiramente elevada — independente de quanto conhecimento técnico tenha adquirido. Aliás, conhecimento acumulado nada tem a ver com sabedoria, podendo facilmente estar em total desalinhamento com nossa Essência (que é o que acontece com grande parte do conhecimento humano). O fato é que a autoestima máxima só pode ser alcançada através da conexão com o Eu Verdadeiro, e não através de sofisticadas teorias científicas — a respeito da mente, do ego, do universo — que pouco ou nada têm a ver com as Verdades Maiores. Compreenda que a verdadeira deficiência nunca é física ou mental, mas espiritual. Isto é, falta de conexão com a sua Essência, com seu Eu Verdadeiro. Somente através da conexão com a sua Verdade Maior que você será realmente capaz de compreender a vida e de ter as posturas mais elevadas em termos de amor-próprio e paz, abrindo espaço para que você possa, enfim, expressar no Relativo (através da mente e do personagem) a plenitude da sua grandeza Absoluta. Quanto ao indivíduo que já conquistou uma conexão espiritual verdadeiramente elevada, saiba que ele jamais se torna refém de teorias científicas de mundos Relativos (físicos ou não), por mais sofisticadas que elas sejam. E mesmo que este indivíduo até brinque com tais conhecimentos científicos na sua vida cotidiana, ele já sabe que eles são completamente desnecessários para a sua evolução consciencial, sabe que a necessidade de entender tudo é doentia porque demonstra falta de perspectiva consciencial, falta de confiança na Vida (e no caráter benevolente dela). Enquanto relativizados, não necessitamos entender a lógica e a razão por trás de tudo, basta confiar na Vida e saber que estamos sempre protegidos, mesmo diante dos cenários mais assombrosos — ilusões dentro de um mero Jogo. Saiba ainda que tal indivíduo jamais despreza seu Personagem Relativo, o "eu" que emerge da mente e com o qual se identifica! Pois um indivíduo assim já compreende que este seu personagem relativizado somente reflete suas escolhas e é totalmente dependente dele (do próprio indivíduo que já se percebe como o Ser em espiritualização por trás da aventura) para ser elevado, Absolutizado. No dia em que você conseguir mudar suas crenças de forma a alinhá-las com as Verdades Maiores da Vida, a sua mente já não irá mais sugerir aquelas reações automáticas absurdas de outrora, aqueles reflexos condicionados que eram fruto de programações antigas patrocinadas por inverdades nas quais você costumava acreditar. As sugestões automáticas geradas por ela, em tal caso, já serão de alto nível, e elas não precisarão mais ser constantemente questionadas e vigiadas por você, o piloto da mente. Sua mente, quando expandida, ficará tão permeável à intuição que não apenas captará com facilidade os caminhos sugeridos por outras esferas do Ser, mas os aceitará automaticamente, ainda que ela não os compreenda racionalmente! Sua mente estará, enfim, alinhada à perspectiva mais elevada do seu piloto, ensinada por você a automaticamente confiar que a Vida sempre conspira a favor da sua evolução, ensinada a deixar de achar que precisa proteger-se de perigos ilusórios ou que precisa entender tudo para, somente então, escolher sentir-se em segurança. A sensação de estar protegida já será intrínseca à mente, inabalável, mesmo diante do caos. E isto certamente afetará tudo à sua volta, pois a "realidade" manifestada é sempre um fruto do conteúdo da sua mente. Neste momento você já terá se tornado um criador consciente que curva a própria "realidade", e não mais um criador inconsciente que é arrastado pelo que cria sem dar-se conta da própria autoria da criação. Para conseguir tal façanha, você terá que continuamente trocar seus valores por outros mais alinhados com sua Verdade, terá que aprender a confiar plenamente na Vida na certeza de que qualquer resultado colhido terá sido uma obra integralmente sua, uma obra que, mesmo que desastrosa, é passageira, apenas mais uma aventura dentre infinitas por vir. Uma obra que nunca representa o fim, mas sempre o começo de algo novo para aquele indivíduo que se lembra que é um Ser eterno experimentando a brincadeira do Livre Arbítrio criador enquanto conduz a si mesmo (e ao personagem que guia) de volta para sua Casa Maior! Quando sua mente estiver realmente expandida, o personagem que emerge dela (seu ego) já se comportará de outra forma diante de quaisquer desafios, pois ele já refletirá você em sua Essência Máxima, sem medos, sofrimentos ou desesperos. Entretanto, para que seu Eu Temporário possa ser elevado ao nível Absoluto, você (o Ser em espiritualização por trás da mente e da aventura) terá pela frente um longo trabalho de realinhamento de crenças, principalmente no que se refere a descartar aquela ideia descabida sobre eliminação do ego como condição para iluminação. Caso não a descarte, sua mente viverá com medo dos caminhos que levam à evolução, na falsa certeza de que a iluminação implicará na extinção do Eu Temporário — o qual iria supostamente diluir-se dentro do poderoso Eu Verdadeiro e, assim, desaparecer. Um conceito que não reflete a Verdade. E assim a sua mente fará de tudo para evitar qualquer caminho que enxergue como perigoso, pois ela está programada para zelar pelo personagem. É por isto que sua mente realmente reluta contra caminhos muito elevados, pois ela enxerga a própria iluminação como o seu fim. Mas ei.... Quem é que programou a sua mente, hein? Você, não é mesmo? Então caberá a você repensar toda esta questão e guiar apropriadamente a sua mente! A questão é que, ao longo da sua jornada, você permitiu que dentro da sua mente existissem duas crenças conflitantes disputando poder. E se as duas batem de frente, claro que uma delas irá se impor sobre a outra! Assim sendo, entre a crença básica de autopreservação do personagem mental (o ego) e a crença na necessidade de eliminação dele para atingir a iluminação, prevalecerá a primeira diretriz, pois a autopreservação é o caminho óbvio e também o correto, sendo uma premissa de base que é intrínseca à mente.... bem como ao piloto dela também! Eis aí um dos grandes motivadores de uma sabotagem autoimposta, manifestada na forma de uma série de tropeços bobos que são provocados pela programação distorcida de uma mente que foi ensinada a temer os caminhos que levam à Absolutização, na equivocada ilusão (adotada pelo piloto da mente) de que isto representará o fim do personagem. Comece a desmistificar a figura deste personagem tão injustiçado. Aceite a Verdade de que o ego é apenas a imagem mental que você faz de si mesmo, uma consequência a ser experimentada, uma manifestação fenomênica da mente que reflete as convicções mais profundas do piloto dela (você), sendo projetada para o universo para que você (o Ser em espiritualização por trás da mente) experimente o fruto daquilo que cria com as crenças que adota de forma consciente, intencional. O ego emerge da mente como um personagem com o qual você (esquecido da sua própria origem) é induzido a se identificar para que você contemple a sua própria obra e possa, assim, dar-se conta do que criou com as crenças que adotou enquanto piloto da mente. O fato é que o objetivo do Jogo é fazer com que você um dia consiga enxergar-se como o Criador Absoluto da própria aventura, dando-se conta de que as "verdades" temporárias que você adota (crenças) inevitavelmente afetam tanto o seu personagem quanto o cenário à volta dele, fazendo com que a "realidade" experimentada por ele — e por você — corrobore exatamente as convicções nas quais você crê (sejam quais forem). Bem, é óbvio que tal resposta individualizada do cenário só é possível dentro de um jogo Multidimensional onde a criação individual de cada versão sua milagrosamente se interpenetra com as criações das incontáveis versões de cada um dos outros Seres. Com tamanha imersão na própria aventura autocriada, você tem a oportunidade de repensar o resultado que experimenta via personagem, e assim fazer ajustes nestas convicções que nutre acerca da própria aventura. A cada nova escolha você acaba alterando a sua criação e realimentando um ciclo de aprendizado e evolução consciencial à medida em que você vai exercendo o Livre Arbítrio, expandindo a mente e elevando o personagem que experimenta. Entenda que o seu atual conjunto de crenças não apenas cria toda a sua aventura, mas também afeta a sua percepção a respeito dela. Isto é, ele tem a capacidade de restringir o alcance da visão que você, o piloto, tem acerca de si mesmo, do personagem, da Vida e do mundo (ao menos enquanto você não alinhar todas as suas crenças com as Verdades Maiores da Vida). Assim sendo, dependendo das crenças que você nutre na sua mente local, a sua perspectiva poderá ter um alcance muito limitado ou realmente amplo, oscilando desde os pontos de vista mais limitados do próprio personagem até aqueles mais elevados que provêm do Eu Verdadeiro — transitando, obviamente, pelos pontos de vista intermediários de outras versões suas (paralelas, passadas ou até futuras). Sucede que a amplitude deste alcance não depende das outras esferas do seu Ser, mas somente do conteúdo da mente local, tendo que ser orquestrada daqui, por você, de "baixo" para "cima". Ou seja, cabe somente a você a tarefa de tomar as rédeas da sua mente local e convencê-la a parar de temer ou julgar mensagens intuitivas, convencê-la a dar cada vez mais passagem para tais informações transcendentais — e não somente em momentos de extrema emoção. O fato é que infelizmente o ser humano costuma somente abrir-se para a intuição em casos de sofrimento extremo, quando a dor acumulada já carrega energia emocional suficiente para provocar fortes reações de mudança de postura e revisão de crenças. Para facilitar este processo de abertura mental sem ter que passar por tanto sofrimento, você terá que procurar realinhar o conteúdo da sua mente local através da atenção dada à própria intuição, a qual naturalmente lhe levará em direção à Verdade, promovendo o constante questionamento das "verdades" temporárias que você nutre acerca da sua "realidade", ou seja, o questionamento de todas as suas crenças acerca de si mesmo, acerca do personagem com o qual se identifica e da Vida em si. Trata-se de um ciclo de evolução permanente onde você planta, colhe, observa, avalia e corrige aquelas convicções que adota como suas "verdades", de modo a permitir-se constantemente realinhar a mente, expandi-la — nem sempre de uma forma linearmente crescente — e, assim, alcançar pontos de vista cada vez mais sublimes.... o que consequentemente leva à elevação do personagem. Porém, este é um processo que tem que acontecer de dentro para fora, naturalmente, sem forçar. Quando a vontade de buscar por caminhos mais elevados tornar-se um desejo natural e irresistível, significa que você já está pronto para adotar o hábito de prestar mais atenção na intuição e usá-la para constantemente repensar seus valores (suas convicções acerca de si mesmo e da Vida). E assim, à medida que vai expandindo a mente que lhe cabe guiar, você captará cada vez mais as mensagens oriundas das outras esferas do seu Ser. E conforme se entrega a tudo isto, você perceberá um crescente aumento da sua confiança naquilo que sua intuição lhe sussurra, pois com o tempo você se dará conta de que tudo aquilo que provém dos sentimentos genuínos do coração nunca está errado (quando observado de um ponto de vista elevado), por mais que demore a ser comprovado — ou mesmo que nunca o seja nesta sua vida atual. É justamente convencendo a própria mente a estar sempre aberta à intuição — e não somente em momentos de desespero e dor — que você irá acelerar a sua evolução consciencial. Ou seja, no seu dia a dia, você precisa tornar sua mente mais permeável às sugestões intuitivas oriundas de outras esferas do seu Ser, pois somente assim terá inspiração suficientemente elevada para questionar suas próprias convicções acerca da "realidade" à sua frente, tendo então a oportunidade de rever seus valores e alterar a sua criação. Compreenda que a programação atual da sua mente funciona como um filtro através do qual a sua experiência Relativa emerge, um filtro que certamente lhe atrapalha enquanto não estiver devidamente ajustado. Este filtro nada mais é que o seu conjunto de valores, a soma de suas convicções acerca de sua "realidade" (algo que é uma responsabilidade somente sua, pois a mente não passa de uma mera ferramenta). Assim sendo, enquanto houver qualquer crença desalinhada para com a Verdade Máxima, ela representará uma trava para o livre fluir da sua aventura, atrapalhando a sua criação. Saiba que você não tem como fugir da tarefa de continuamente ajustar este filtro mental, de eternamente expandir o alcance da sua própria mente — justamente porque este é o propósito do Jogo. Lembre-se que apesar de você ser muito mais que uma mente e um personagem, o Jogo da Relatividade implica em que você tenha que criar a sua aventura através de uma mente inicialmente contraída que lhe cabe guiar e expandir (da qual emerge um personagem para que você possa experimentar o que cria e repensar sua obra). E assim a própria Vida lhe induzirá a buscar pela constante revisão de valores, pelo eterno alinhamento entre o conteúdo da mente e as Verdades Máximas, pois as aventuras e desventuras que você cria enquanto aprende a pilotar a sua mente acabam inevitavelmente lhe levando (com a ajuda da intuição) a querer repensar suas crenças. Em outras palavras, as duras experiências vividas lhe levarão a naturalmente ter que rever seus valores a fim de evitar caminhos já testados inúmeras vezes e sabidamente sofridos. Perceba que você precisa convencer a própria mente a permitir-lhe transcender o alcance atual dela para trazer orientações intuitivas que lhe ajudem nesta tarefa de expansão mental. Entretanto, chegará o dia (em alguma existência sua) em que a sua mente já estará tão expandida que ela ficará totalmente permeável a quaisquer sugestões intuitivas que provêm tanto de outras versões suas quanto do Eu Verdadeiro, na certeza de que tais informações estão sempre tentando lhe apontar um caminho que, apesar de mais elevado, ainda contempla suas vontades Relativas, ainda respeita seu Livre Arbítrio! Entretanto, trata-se de uma grande jornada que carece de muita persistência e extrema paciência para consigo mesmo, pois algumas das suas programações obsoletas (e consequentes limitações) ainda podem estar muito enraizadas pelo fato de terem sido criadas e realimentadas em meio a desventuras recheadas de pânico, desespero, sangue, suor e lágrimas ao longo de um grande número de vidas. Desta forma, sua mente pode estar propensa a proteger-se ferozmente, ou seja, programada para resistir a quaisquer mudanças com base em todos os tipos de medo que você mesmo inseriu nela. Compreenda que apesar de você nascer com uma nova mente local a cada nova encarnação, ainda assim esta mente local já traz consigo grande parte dos desafios que ainda precisam ser superados por você na qualidade de um Ser em espiritualização que escolheu passar por uma grande jornada de incontáveis existências dentro de um Jogo. Isto porque o objetivo é evoluir através da expansão da sua mente local — e, consequentemente, da sua mente maior (que engloba a soma das mentes locais, mas que também está Relativizada e sendo igualmente expandida por você). Portanto, cada vida acaba sendo uma continuação deste processo de expansão mental, onde você se esquece de quem era (até certo ponto) e faz uso de novas roupagens, novas facetas e novos cenários para que tenha novas oportunidades de voltar a encarar desafios não superados em outras existências. Assim sendo, podemos afirmar que o conteúdo da sua mente local também é fruto de uma longa jornada, ou seja, foi forjado ao longo de muitas e muitas vidas, cada uma delas vivida em incontáveis versões paralelas. Isto implica no fato de que não será da noite para o dia que você conseguirá a façanha de livrar-se de suas crenças limitantes. Apenas não duvide que um dia você o fará. Uma crença de cada vez, cada uma a seu tempo! Retornando às explanações sobre a figura do ego, uma definição muito interessante sobre o ego humano, em especial, é esta transcrita abaixo: "O ego é o ser humaninho inconsciente da sua grandeza original, que se 'descolou' do Eu Superior e não sabe que não há diferença entre ambos, sobrevivendo na subvida criada pela ilusão da separação e por outras crenças mentirosas que foram impingidas à humanidade durante milênios!" (trecho do livro MANUAL DO HOMEM APAIXONADO - Livro 1, por Jorge Zahell). Compreenda que, através da experiência do Livre Arbítrio, você está finalmente tendo a oportunidade de um dia, em algum momento ao longo de sua grande jornada, ver-se como O CRIADOR, perceber-se conscientemente como sendo Ele — apesar de que, por enquanto, você ainda está na fase de aprender a lidar com este poder criador pleno, de aprender a lidar com o que manifesta enquanto vai expandindo a mente e resgatando a elevada conexão cósmica da qual abriu mão para poder entrar no Jogo. Nesta brincadeira divina, enquanto você vai criando a sua aventura, ao mesmo tempo você é induzido a enxergar-se como a Criatura criada, para poder saborear o que criou e repensar as crenças que adotou! Este personagem criado — o ego que emerge do conteúdo que você insere na mente — é, portanto, apenas um subproduto da sua criação, o resultado a ser experimentado dentro de um cenário autocriado. Mas a verdade é que este seu lado Criador vai muito, muito além do que você imagina, pois na qualidade de Criador Absoluto da própria experiência, tudo e todos irão lhe refletir dentro de um Jogo multidimensional, corroborando quaisquer ideias que você adote como "verdades". Ou seja, só existe um de nós aqui: você e todo um entorno que também reflete você! Você é Deus esquecido deste "pequeno" detalhe. Porém, o mesmo raciocínio vale para qualquer Ser, cada qual criando uma "realidade" pessoal que interpenetra com as "realidades" assemelhadas criadas pelas incontáveis versões de cada um dos dos outros Seres. Perceba que enquanto você não expandir o alcance da sua mente, as suas experiências Relativas autocriadas serão — por um longo tempo dentro de uma grande jornada — cheias de solavancos, de altos e baixos, de tristezas, de alegrias temporárias, sofrimentos prolongados, derrotas e muitas epifanias. Bem, tudo isto faz parte da jornada, claro. Mas o mais importante é que tais duras experiências inevitavelmente lhe levarão a querer despertar do Jogo, a intuitivamente buscar pelo próprio despertar a fim de encontrar sua divindade original e passar a expressá-la em seu dia a dia. Porém, enquanto você teimar em continuar se identificando com este ser humaninho assustado, você estará identificado com o ego humano, com o personagem que lhe cabe conduzir — e, portanto, esquecido da Verdade de que você o transcende. Agora, que fique bem claro que apesar de transcendê-lo, ainda assim você sempre irá ter um personagem correspondente dentro da Relatividade (esteja ele manifestado fisicamente ou não), pois sua missão é justamente Absolutizá-lo, elevá-lo até o nível da Consciência Maior. Assim sendo, é imprescindível que você entenda que não há como livrar-se do seu ego, e que esta simples ideia já nem combina com evolução consciencial, justamente porque vai totalmente contra o propósito do Jogo, que é o de voltar a expressar a plenitude de Deus JUNTO com o personagem.... e assim eternizá-lo, pois você e o personagem, já em unicidade, manterão para sempre a sua individualidade própria, jamais deixando de existir! Perceba, enfim, que a figura do ser humaninho perdido é fruto da criação do piloto da aventura (que é você, o Ser em espiritualização por trás da mente), e que tal criação é uma mera consequência das crenças adotadas pelo piloto, é um resultado que emerge a partir das "verdades" temporárias que se abraça — as quais são então manifestadas num cenário e num personagem a serem experimentados. Porém, mente e personagem não comandam o espetáculo, apenas você, o administrador da aventura que esqueceu-se que transcende tudo, esqueceu-se que está criando dentro de um Jogo. Assim sendo, interiorize a verdade de que o ego não é (e nem nunca foi) um inimigo como a humanidade o considera ser — uma ideia que infelizmente permeia a mente dos humanos, mesmo quando mal a percebem. O ego apenas foi tornado inimigo (algo a ser vencido, calado, transcendido ou eliminado) por mentes que carecem da devida perspectiva elevada, mentes desprovidas da Verdade! Compreenda que se você resolve enxergar o ego como um inimigo a ser eliminado, então voilà, você acaba criando tal "inimigo" com seu poder de Criador Absoluto.... e seja feita a sua vontade! Em outras palavras, com tal crença descabida, você cria um "monstro" que parecerá viver lhe atormentando, mesmo não sendo culpa dele (pois o ego é uma mera consequência manifestada, jamais uma causa). Entenda que enquanto você sustentar tal crença descabida, este "monstro" parecerá muito, muito convincente e poderoso — patrocinado por seu poder e decisão. O fato é que o suposto "monstro" é criado por você mesmo e reside na sua mente, pois nasce do conflito entre esta crença distorcida (de ter que eliminar o ego para iluminar-se) e a própria ideia da autopreservação — básica e inerente a qualquer mente. Assim sendo, por responsabilidade sua, você induz a sua mente a enxergar a espiritualização como um risco à integridade do personagem, porque ela supostamente levaria à aniquilação do personagem (uma inverdade a ser descartada). E é nesta hora que a mente adotará ações para evitar quaisquer caminhos que levem à espiritualização, apenas porque ela quer protegê-lo daquilo que enxerga como perigoso e errado: a aniquilação do ego via iluminação. E é assim que a sua mente começa a sabotá-lo, por conta do conflito entre as crenças que você (o piloto) adota, prevalecendo aquela que se alinha com a Verdade: autopreservação. Em outras palavras, sua jornada de crescimento espiritual estará sujeito a uma espécie de constante autossabotagem enquanto você não descartar esta crença descabida acerca da necessidade de eliminação do ego! Infelizmente faz muito tempo que esta crença esdrúxula foi erroneamente adotada pela humanidade, e agora tal ideia causa tantos estragos que, pasme, chega a colocar em risco a própria existência do planeta, pois a mente de cada pessoa que sustenta tal ideia irá fazer de tudo para evitar caminhos de espiritualização, convencida por seu mestre de que tais caminhos inevitavelmente levarão ao fim do "eu" mental, do ego. Uma mentira que é patrocinada por cada Ser que alimenta a crença na necessidade da eliminação do personagem mental para poder elevar-se espiritualmente — algo completamente descabido, pois o personagem nunca será eliminado, nunca deixará de existir, tendo apenas que ser continuamente elevado pelo piloto da aventura, o Ser em espiritualização por trás de tudo. Sucede que quando a maioria dos Seres de um certo mundo adota uma determinada crença, aquela ideia mental da maioria (por mais descabida que seja) fará parte de uma mente coletiva daquele mundo (bem como de todos os mundos que se assemelham a ele em vibração), pois estamos todos interligados. E uma vez que, na natureza, semelhante atrai semelhante, então a mente individual de cada pessoa será sempre receptiva a ideias assemelhadas que emanam desta coletividade. Isto faz com que cada ser humano capte ideias suportadas por grandes massas, abrindo espaço para que cada indivíduo — caso permita (com suas ideias) — acabe ficando propenso a tornar-se refém de uma egrégora, de uma energia pesada que a própria humanidade alimenta (bem como mais alguns poucos mundos e Seres). Compreenda que é natural que o piloto da mente (o Ser em espiritualização por trás dela, você) queira retornar à sua Casa Maior, queira iluminar-se, queira resgatar a sua conexão plena para com a Consciência Maior. Aliás, este é exatamente o objetivo do Jogo — desde que seja feito junto com o personagem que emerge da mente, e jamais sem ele. Saiba que o Ser em espiritualização por trás da mente jamais se elevará tentando se livrar de sua parte Relativa, do personagem que emerge da mente e que o representa como consequência das suas escolhas (esteja tal personagem expressado na fisicalidade ou não). Entretanto, se este piloto da aventura resolve enfiar na mente a ideia descabida de que, para evoluir e um dia iluminar-se, ele precisará primeiro livrar-se de uma parte intrínseca a si mesmo — livrar-se do personagem que supostamente o atrapalha —, então este piloto estará gerando um perigoso conflito interno dentro de sua mente, um pânico oriundo da ideia de ter que eliminar o personagem que no fundo ele enxerga como sendo a si próprio, eliminar o Eu Temporário que o representa dentro do Jogo. Em outras palavras, eliminar a si mesmo, deixar de existir para completar o ciclo evolutivo! E convenhamos que tal hipótese até parece bem convincente: "o Eu Temporário desintegrando-se diante do poderoso Eu Verdadeiro", uma gigantesca inverdade. Porque a verdade é que é impossível eliminar o personagem, até porque este nem é o propósito do Jogo. Saiba que, após ter entrado na brincadeira da Relatividade, o Eu Temporário sempre existirá como uma criação que emerge da mente para refletir as crenças do seu piloto, uma criação que o piloto experimentará continuamente à medida em que se espiritualiza e repensa sua jornada, até que ambos (piloto e personagem) um dia se Absolutizem juntos, como UM só. Este, aliás, é o único caminho possível para emergir do Faz de Conta. Ou seja, o personagem temporário não deverá (nem tampouco poderá) ser descartado, tendo que ser integrado ao Absoluto, eternizado por seu piloto. O personagem, portanto, jamais deixará de ter sua própria individualidade à parte, vindo um dia a ser transformado — por seu piloto (e junto com ele) — num outro Eu Verdadeiro diferente daquele que criou o próprio piloto da aventura: você, o Ser que foi gerado dentro da Relatividade para, através de uma mente e de um personagem, exercer o Livre Arbítrio e enxergar-se sob uma perspectiva totalmente incomum, estando em constante espiritualização enquanto resgata sua divindade inerente e regressa para sua Casa Maior (já espiritualizado, Absolutizado). Sucede que o piloto da aventura (você) somente realizará tal façanha quando conseguir alinhar todas as suas crenças para com as Verdades Maiores da Vida, o que expandirá o alcance da sua mente a ponto de torná-la totalmente permeável à Consciência Maior. Entretanto, enquanto tal façanha não for concretizada, a mente estará permeada de crenças limitantes e inclusive antagônicas (adotadas pelo piloto dela), como acontece no caso em que estamos avaliando acerca do ego, onde uma das crenças é verdadeira (preservar o personagem) e a outra é falsa (eliminar o personagem). O fato é que a mente, obediente, sempre manifestará cenários onde prevalece aquela crença que o Ser alimenta com mais intensidade — e que, neste caso, alinha-se com a Verdade (que é a certeza da autopreservação). E assim, no intuito de fazer valer a crença mais profunda do seu piloto (autopreservação), a mente passará a realizar o que parece ser uma autossabotagem, criando cenários e caminhos inimagináveis que, não raro, mais atrapalharão do que ajudarão, tudo para proteger o personagem que ela considera ser o próprio piloto (você). Sim, proteger o personagem de tudo aquilo que supostamente o levaria ao seu próprio fim, que são os caminhos que levam à iluminação (considerados erroneamente como o fim do ego pelo piloto da aventura). Tudo isto patrocinado tanto pela ideia de desfazer-se do ego quanto pelo medo intrínseco que o próprio piloto (você) tem de um dia deixar de existir perante a iluminação, de vir a diluir-se no Eu Verdadeiro e então.... sumir, perder sua individualização. Ah, e não se iluda, viu? Nos níveis mais densos da Relatividade (desprovidos do devido acesso à Consciência), tornou-se normal que os Seres em espiritualização apresentem (em maior ou menor grau) um certo receio de que um dia acabarão perdendo a própria individualidade ao iluminar-se e diluir-se no Eu Verdadeiro, deixando de existir como uma individualidade à parte a fim de supostamente completar o ciclo — uma mentira infeliz que, aceita como "verdade", causa estragos incalculáveis em mundos mais densos (onde seus habitantes ainda possuem pouca expansão mental, pouco acesso à Consciência Maior). Bem, é importante clarear algo aqui. Estamos falando de 2 crenças distorcidas aparentemente distintas, mas interligadas: 1) a ideia de ter que perder a individualidade para iluminar-se (o que faz o Ser resistir aos caminhos que levam à iluminação); 2) a necessidade de eliminar um suposto lastro chamado ego (personagem), na ilusão de que ele atrapalharia a evolução; Sucede que a segunda crença (eliminar o ego) deriva da primeira, pois a humanidade, com receio da dissolução quando da iluminação, começou a pensar assim: "Se um dia deixaremos de existir como este 'eu' que conhecemos para então nos iluminarmos e darmos lugar ao espírito perfeito (Eu Verdadeiro), então é óbvio que o objetivo maior só pode ser o de eliminar o personagem Relativo cheio de falhas para poder entrar no Absoluto, dado que tal personagem cheio de defeitos é uma má influência que retarda a evolução". E assim, com tais inverdades adotadas como crenças, o ser humano passou a combater o próprio personagem, em vez de conduzi-lo com carinho, compreensão e compaixão, tratando-o como o "EU" a ser transformado, elevado e por fim eternizado pelo piloto da aventura, o Ser em espiritualização por trás da mente e do personagem. Felizmente estas duas crenças limitantes citadas acima, interligadas entre si, podem ser descartadas simultaneamente com a interiorização de uma só Verdade: você (o piloto da aventura) jamais deixará de existir como um Ser à parte, como um "eu" individualizado — e nem tampouco o Eu Temporário que lhe representa no Relativo. Ambos se tornarão uma coisa só ao eclodirem do Jogo, entrando no Absoluto já como um novo Eu Verdadeiro diferente daquele que lhe criou (apesar da unicidade existente naquele nível Absoluto), mantendo assim aquela individualização que representa especificamente a sua trajetória e epifanias pessoais no Relativo. Ou seja, você se fundirá ao personagem temporário, eternizando-se junto com ele. Compreenda que a ideia de diluir-se no Eu Verdadeiro (e deixar de existir) é uma suposição infundada criada via Livre Arbítrio dentro da Relatividade, onde arbitrária e arrogantemente considerou-se que o personagem não poderia ser elevado por seu piloto ao nível Absoluto e simultaneamente manter sua individualidade à parte. Uma total inverdade, dado que a sua missão é expandir continuamente a sua mente até um dia torná-la totalmente permeável à Consciência Maior, fazendo com que o Eu Temporário que emerge da mente se Absolutize junto com você (em vez de ser extinto), passando a expressar a Versão Máxima da Essência Divina que representa você. Agora observe só a loucura da humanidade.... Há filosofias religiosas famosas (milenares) que inclusive pregam a aniquilação do Eu Relativo como o único caminho para o despertar, o que só torna tais pessoas ainda mais reféns de inverdades e, portanto, mais distantes de sua Essência! (Mais sobre este assunto no tópico CRENÇAS LIMITANTES, subitem RELIGIÕES.) O fato é que este receio de vir a diluir-se no Eu Verdadeiro é quase imperceptível para a maioria das pessoas, mas ainda assim poderoso o suficiente para travar a evolução do Ser. Trata-se de um receio que permeia as mentes pouco expandidas típicas de mundos mais densos como a Terra, apenas porque seus habitantes aceitam tais ideias limitantes e sequer as confrontam de forma direta, dada a falta de perspectiva consciencial reinante em tais mundos. Tais inseguranças nascem a partir da falta de conexão com a Consciência Maior, o que abre espaço para que o Ser (no uso do seu Livre Arbítrio) passe então a enxergar tudo aquilo que é desconhecido como parecendo ameaçador. Assim sendo, qualquer coisa natural que não é compreendida a contento acaba sendo rotulada como sobrenatural.... e, por conseguinte, temida. E isto não poderia deixar de incluir o próprio espírito, admirado com a mesma intensidade que é temido, apenas por ser tão . Ou seja, o Ser humano teme seu desconhecido e poderoso espírito (apesar de admirá-lo), sentindo assim receio de aproximar-se demais dele na ilusão de que possa terminar sendo absorvido durante sua própria iluminação.... vindo a deixar de existir. Em outras palavras, o ser humano teme aquilo que mais idolatra: a própria natureza sobrenatural e divina do seu Ser. Sucede que esta idolatria nutrida pela própria natureza espiritual acaba remetendo os humanos à ideia de inferiorização da natureza física (outra inverdade), o que torna tudo pior, abrindo espaço para mais ampliação de medos — tudo fruto da falta de conhecimento da própria Verdade, com consequente falta de confiança na Vida, levando o piloto (obnubilado) a não conseguir jamais entregar-se por completo à Vida, programando a mente, então, para estar sempre em alerta, sempre receosa com supostos perigos que sequer existem de verdade. Tal "ignorância" consciencial inevitavelmente leva a uma insegurança em relação ao futuro, a um receio do que poderá vir a acontecer ao final da jornada diante da poderosa luz do Eu Verdadeiro. Perguntas como "será que ainda existirei quando eu me iluminar?" ou "será que ainda terei direito à minha individualidade e às minhas preferências?" são típicos sinais deste receio da iluminação. E tal receio ganha ainda mais força com uma outra ideia descabida que o medo da iluminação patrocina, que é a ideia de querer eliminar o personagem (o ego) como forma de acelerar e concretizar tal iluminação (conforme já explicado anteriormente nesta obra). Tais ideias descabidas, somadas e alimentadas pelo piloto da mente, fazem com que o medo de deixar de existir (raramente encarado de frente) seja tão grande que obriga a mente a automaticamente atuar em busca de alguma segurança — até porque ela está programada para fazer isto, ainda que nem sempre da forma adequada (por responsabilidade do piloto dela, que não percebe que o único porto seguro dentro da Relatividade se chama CONSCIÊNCIA). Neste momento, se o piloto não assumir as rédeas da mente para encarar tais medos e confrontá-los com as Verdades Maiores da Vida, então ele estará permitindo que a crença da autopreservação (básica e muito pertinente) se imponha sobre quaisquer outras crenças em função da aparente ameaça à integridade do Ser (que, para a mente, é o próprio personagem). E assim a mente, caso rode sem supervisão, passará a atuar de maneira automática, racional e radical no sentido de proteger o personagem de potenciais riscos, evitando todos os caminhos que levem na direção daquilo que o próprio piloto considera ser o seu fim: a iluminação (um suposto fim para a individualidade). É assim que o Ser acaba erroneamente programando a sua mente para sabotar a própria ascenção espiritual — algo que é intensificado com a ideia de querer eliminar o personagem o quanto antes, como se ele fosse um contrapeso que precisa ser descartado, em vez de elevado. Pois saiba que isto é muito, muito grave! Tanto é que muitos sábios famosos da antiguidade tropeçaram em sua jornada espiritual ao tentarem se livrar do personagem (ego), o que só os atrapalhou, pois intensificou a aparente autossabotagem resultante da atuação da mente no sentido de proteger o personagem tanto de uma eliminação antecipada (uma crença descabida do piloto da mente) quanto da suposta extinção durante a iluminação do Ser (uma inverdade). Saiba que todas estas crenças limitantes são apenas fruto da falta de acesso à Verdade. Tratam-se de convicções adotadas como "verdades" temporárias pelo piloto da aventura, mas que não estão alinhadas com a Consciência Maior. Tais ideias desprovidas de Verdade passam então a permear a mente do Ser, à qual cabe a tarefa de transformar as convicções do piloto num cenário e num personagem a serem experimentados. Porém, entenda que a mente não decide por si só, ela apenas obedece e roda as programações nela inseridas. Cabe a você (piloto da aventura) descartar estas crenças descabidas na certeza de que tanto você quanto seu personagem jamais deixarão de existir, nem mesmo após emergirem do Jogo. Seu personagem é um eterno fruto da sua construção que um dia será transformado — por você e junto com você — na expressão máxima da Essência Absoluta que define o seu Ser. Pare de julgar ou mesmo culpar o seu ego, independente do quanto ele pareça lhe fazer tropeçar. Esta ideia não reflete a Verdade, pois o ego não passa de uma consequência a ser experimentada, um personagem que reflete as escolhas que você (o piloto) fez para que você possa vivenciar — na prática e através deste personagem — o resultado das crenças que adotou. Pare também de rotular suas escolhas (e as consequências delas) como sendo certas ou erradas, boas ou ruins, pois isto não ajuda na sua evolução. Tratam-se apenas de aventuras temporárias de um Ser eterno, experiências que na verdade nem são o que mais importa, mas sim a sua reação a elas — a qual pode gerar novas decisões carregadas com energia emocional suficiente para alterar toda a sua "realidade" para melhor. Não leve tudo tão a sério, diminua o autojulgamento e a dureza para consigo mesmo, permitindo-se "saborear" quaisquer resultados que você tenha criado para si com as escolhas que fez no passado, avaliando tudo de uma certa "distância emocional" que lhe permita extrair as melhores conclusões possíveis, na certeza de que as decisões tomadas lá atrás (e agora experimentadas) basearam-se em Quem você se enxergava ser lá naquele instante, e não em Quem você já consegue escolher ser agora, no momento presente. Porque a grande da verdade é que seus tropeços não definem Quem Você É de Verdade além das aparências do Jogo. Ninguém é o seu passado, as suas derrotas, as suas decepções.... ou sequer as suas vitórias e conquistas. Estas coisas não lhe definem, pois são apenas circunstanciais, temporárias, Relativas.... enquanto você é eterno! E cada pessoa que você "machucou" ao longo da sua trajetória é igualmente eterna, pois ela também é um Ser multidimensional poderoso que cria sua jornada (sendo que, a cada instante, uma das versões dela lhe encontra e cocria sua "realidade" do momento com você)! Agora, considerando que cada um cria a sua própria aventura, então é óbvio concluir que, na verdade, não existem vítimas no Universo. Nunca!!!! Assim sendo, compreenda que você só "erra" com quem precisava passar por aquela experiência (ou com quem escolheu passar por aquilo por amor a você, a fim de lhe dar uma oportunidade de despertar) — o que não lhe isenta dos preços a pagar pelo que fez! Perceba que sempre é tempo para reinventar-se a partir de qualquer cenário, por mais desastroso, errado ou "mortal" que pareça. Portanto, pare de reclamar das consequências resultantes daquilo que você considera ser uma má escolha. Pare de se julgar, pare de considerar-se uma pessoa errada, inferior, incompleta ou má apenas pelas consequências colhidas, pois elas não passam de ilusões de um Jogo. Você é maior que todas as suas experiências somadas. Compreenda que ao julgar as próprias escolhas feitas no passado e os consequentes resultados experimentados, você não está respeitando a si mesmo e à liberdade que você tinha de experimentar-se com total Livre Arbítrio. Em tal caso, você também não está se amando de forma incondicional, pois não está respeitando o fato de ter feito o melhor que podia com a perspectiva limitada que possuía lá atrás, naquele instante! Claro que você, hoje, já compreende que muitas escolhas foram inadequadas, e que você jamais as repetiria. Porém, foram elas que lhe trouxeram até aqui, que lhe fizeram passar por conclusões e epifanias que, agora, permitem que você escolha expressar uma melhor versão de si mesmo. Use o resultado experimentado para repensar suas escolhas passadas, para questionar seus valores, suas crenças, sua criação. Entretanto, ainda assim dê a si mesmo o respeito que lhe permitirá entender como extrair das consequências de qualquer escolha as informações e epifanias que você precisa para aprender a, assim, criar aquilo que você realmente gostaria. Nenhum caminho deve ser encarado como bom ou ruim somente porque não resultou naquilo que você preferiria. São apenas experiências temporárias do Ser eterno que você É! Reduza a tendência de identificar-se exageradamente com o cenário e com o personagem em si (sem abandoná-lo jamais). Ou seja, procure lembrar-se com frequência que apesar de o personagem representá-lo na Relatividade, você o transcende! Esta lembrança constante abre espaço para que você consiga colocar-se na perspectiva do observador que apenas avalia aquilo que criou, sem julgar e sem criticar, sabendo que sempre terá infinitas outras chances para reerguer-se (ainda que, por vezes, somente em outra existência). Isto é importantíssimo no sentido de manter uma autoestima realmente saudável — que é aquela que não depende de cenários ou circunstâncias, mas que é fruto de escolhas elevadas baseadas na sua Verdade. Você é um Ser em espiritualização, um Ser ao qual cabe expandir uma mente da qual emerge um personagem correspondente que sempre refletirá suas escolhas dentro deste Jogo. Aceite os altos e baixos da sua jornada como parte do processo da sua evolução, sem julgar, sem condenar e sem reclamar, apenas observando e fazendo novas escolhas quando os resultados não lhe agradam. Esta postura de paz obviamente não lhe isentará de pagar por más escolhas, mas lhe permitirá parar de reclamar e aprender a expressar gratidão por tudo que criou para si, sabendo que terá tantas chances quanto precisar, independente de quantas eras você leve para conseguir enfim escolher o caminho mais elevado. Seja amigo do seu personagem e ajude-o, pois esta parceria não tem fim. Entenda que enquanto você temer desaparecer ao Absolutizar-se, enquanto acreditar que o ego precisa deixar de existir para que você cresça e se ilumine plenamente, sua mente estará sempre em conflito interno, pois precisa garantir a autopreservação do personagem que emerge dela. E assim sua mente, programada por você, irá inclusive apelar para qualquer "loucura" a fim de garantir a diretriz inata da autopreservação, induzindo-lhe a ações automáticas que visam evitar sua evolução consciencial para que você não assassine seu ego durante o percurso ou ao final dele com a sua iluminação (a qual é erroneamente vista por você, piloto da mente, como a dissolução da identidade atual). Enquanto você não compreender isto e não descartar tais crenças esdrúxulas, você viverá tropeçando em quaisquer caminhos que levem à expansão consciencial, pois sua mente lutará para evitar sua aproximação do Eu Verdadeiro, dadas as loucuras que você adotou como "verdade". Bem.... Não é de se admirar o fato de que o ser humano relute tanto em aceitar as mensagens intuitivas de seu Eu Verdadeiro, pois o idolatra e o teme com a mesma intensidade! Mas atenção!!!! Jamais tente culpar a sua mente, pois a responsabilidade é sempre sua, justo por alimentar tais crenças limitantes. Compreenda que a autossabotagem feita pela mente é apenas aparente, pois ela nunca atua por conta própria, mas o faz (neste caso) em função dos conflitos do piloto (eliminação do ego versus autopreservação, com possível perda da individualidade ao iluminar-se). E assim a mente, obedecendo ao seu mestre, acionará a crença mais forte, que é a da autopreservação — nem que, para isto, ela tenha que destruir mundos enquanto o poderoso piloto dela não alinha seus valores com as Verdades Maiores da Vida. Pois é, amigo. Você é bem mais poderoso do que imagina. E a sua mente, probrezinha, apenas lhe obedece! Agora vamos aprofundar mais um pouquinho isto, porque tal compreensão é fundamental para a libertação da sua mente da prisão destas crenças tão prejudiciais. Preste bastante atenção no que segue! Não há como se negar o fato de que, em certos mundos pertencentes aos níveis mais densos da Relatividade, a energia mental coletiva tornou-se muito negativa em função da falta de perspectiva consciencial da maioria de seus habitantes. Tais regiões da Relatividade foram, portanto, tornadas mais negativas que positivas por seus habitantes, apresentando um campo de energia mental — ao qual damos o nome de egrégora — que, neste caso, é pesado e desfavorável para seus habitantes. Infelizmente este é o caso do nosso planeta, onde os Seres mal percebem a insegurança e a negatividade que eles mesmos emanam por falta de expansão mental, falta de acesso às Verdades Maiores. Em tais mundos, tanto o ego individual quanto o coletivo foram transformados em personagens obscuros e aparentemente dominadores, sendo vistos inclusive como temíveis. Pobrezinhos destes egos cheios de defeitos, eles são apenas um fruto de mentes pouco expandidas e recheadas de temor, mentes cujos tentáculos de energia mental negativa agora já se estendem até o terceiro nível de astral. Sucede que esta pesada egrégora acaba tornando o despertar dos humanos ainda mais complexo, pois ela ajuda na disseminação de crenças coletivas distorcidas por afetar telepaticamente todas as mentes que estão na mesma frequência desta negatividade.... o que torna este mundo um terreno fértil para o aprisionamento de mais mentes pouco expandidas e, assim, volúveis. A fim de dissipar tal egrégora e facilitar a emancipação de uma massa crítica de pessoas (que depois empurrará o resto adiante), a humanidade precisa começar a convencer-se de certas Verdades importantes, como por exemplo: (a) tudo se origina da própria pessoa e a ela retorna, o que implica no fato de que (b) não existe um inimigo externo, pois quaisquer energias mentais negativas são criadas e mantidas (individual e coletivamente) pelas próprias pessoas — os Seres por trás das mentes (e por trás dos personagens que emergem a partir destas mentes). Assim sendo, (c) seus egos não são inimigos, apenas uma consequência a ser experimentada para avaliar a própria criação que emerge das crenças adotadas e inseridas na mente. Após interiorizarem as Verdades Maiores da Vida, os humanos terão condições de desmistificar tantas más interpretações sobre suas jornadas e, enfim, começar a dissipar toda esta negatividade, tornando-se amigos de tudo que há no universo — inclusive do ego, sua criação! Compreenda que o ego apenas reflete o conteúdo da mente que você administra, emergindo dela para que você — identificado com tal personagem — "saboreie" o que criou com suas escolhas (ainda que nem compreenda a forma como cria a totalidade daquilo que experimenta). E assim, enquanto você não expandir a mente e não despertar, você irá provar como sendo suas todas as maravilhas e caos que ousar imaginar! Quando observamos um ego ainda desequilibrado, temos que saber que por trás dele existe uma mente que acabou ficando aprisionada em um conjunto de valores distorcidos que o Ser em espiritualização por trás da mente (você) adotou em sua jornada. Um Ser que, esquecido da Verdade, ainda permite que a própria mente continue refém de um conjunto de crenças tão limitantes que, agora, atrapalha a abertura dele para a luz da Verdade. E assim tal Ser em espiritualização (você) normalmente só consegue libertar a mente de ideias limitantes após muito, muito sofrimento — depois de intuitivamente ter buscado pelos sentimentos genuínos do coração oriundos do Eu Verdadeiro, que levaram ele ao encontro das Verdades Máximas! Saiba que, como piloto da aventura, seu ponto de vista irá oscilar de acordo com a abertura que você convence sua mente a lhe dar, variando desde o ponto de vista dos níveis mais densos até aquela perspectiva dos níveis mais elevados — mais precisamente, oscilando entre a visão do Eu Temporário e a ampla visão do Eu Verdadeiro. Cabe a você buscar a perspectiva mais elevada! Lembre-se que sua mente foi criada inicialmente restrita e limitada para poder dar início ao Jogo, e a sua missão é justamente expandi-la e convencê-la a se abrir para as Verdades Máximas! Este é o segredo do Jogo: expandir a mente. O personagem que aflora dela (o ego) é mera consequência. Enquanto a pessoa não buscar pela Verdade, enquanto ela não escutar a intuição oriunda do Eu Verdadeiro e continuar se guiando apenas pelos valores distorcidos que um dia gravou na mente, ela permanecerá refém de uma programação mental criada por ela mesma durante infindáveis vidas! Uma programação que, agora, a mantém presa dentro de um looping de criação distorcida, estando aparentemente refém de um ego que ela mesma criou — uma inverdade, pois a pessoa estará refém apenas da mente que ela mesmo engessou, e não de um ego que, coitado, não tem qualquer força, apenas espelha a mente que ela alimentou.... e é manifestado como o personagem a ser experimentado na prática! Compreenda que a força criadora não vem de um personagem (que, apesar de fictício, não poderá ser descartado, apenas elevado). A força criadora tampouco vem da mente! Tal força criadora vem de VOCÊ, o Ser que guia a mente, o Ser que esqueceu-se que é a própria Consciência Maior (Deus) brincando dentro de um Jogo! Quem fala em "poder da mente" não está a par da Verdade Absoluta, pois não lembra que a mente é apenas uma mera ferramenta, e que o único poder está no Ser em espiritualização por trás dela — e não estou falando do Eu Verdadeiro (do espírito original deste Ser), mas sim dele próprio, ou seja, do Ser que exerce o Livre Arbítrio dentro do Jogo e que está se espiritualizando a caminho de se tornar um outro espírito diferente daquele que o criou! Mas se você alimenta uma crença de que existe um ego inimigo, bem.... então você o criará através do seu poder e Livre Arbítrio! E tal "inimigo" (uma mera ideia) será muito, muito "poderoso", pois ele terá o seu poder por trás dele! E você, meu caro, é MUITO mais poderoso do que imagina! Portanto, que fique claro que o ego não tem a menor responsabilidade por qualquer caos na sua vida. Ele não passa de um subproduto de cada pessoa que emerge da mente dela como consequência das crenças que ela adota. Assim sendo, aceite a Verdade de que não existe inimigo a ser combatido, apenas a própria "ignorância" consciencial. Compreenda que o ego só pode existir a partir de uma MENTE, a qual constitui-se na mais fantástica ferramenta da Consciência. Uma ferramenta que, inicialmente contraída em termos de permeabilidade à Consciência Maior, abre espaço para a adoção de um conjunto de ideias Relativas e limitantes (proporcionais ao cenário no qual se escolheu mergulhar) que dá vida a um personagem fictício esquecido de sua Verdade — e com o qual o piloto da aventura é propositalmente induzido a se identificar. A sua função, como administrador da aventura, é justamente expandir o alcance da mente, o que faz com que tanto o personagem (um subproduto da mente) quanto o cenário acabem mudando ao sabor das novas crenças que você vai adotando. O ego é, pois, um Eu Temporário em constante evolução, um personagem que é guiado por VOCÊ, o Ser em espiritualização por trás da aventura Relativa que assumiu a identidade da Criatura para si e tem a responsabilidade de elevá-la ao nível da personalidade Cósmica. Você propositalmente esqueceu-se que é ambos (Criador e Criatura), apenas para dar início à brincadeira. Mas apesar de ser levado a identificar-se com tal Criatura que cria, você ainda assim sempre terá total acesso à Consciência Maior.... desde que convença a sua mente inicialmente contraída a aceitar tal capacidade, a acreditar nesta Verdade! O ego é um personagem que você – enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro — precisou inventar para mergulhar numa aventura fantástica, num Faz de Conta onde você não se lembraria da própria origem e estaria sujeito, inicialmente, a guiar-se pelos valores distorcidos que viria a assumir ao se deparar com um novo e incomum cenário, passando então a criar experiências igualmente distorcidas enquanto ia aprendendo com o que criava, reinventando-se a cada nova existência através das decisões que toma e que valida com o uso da sua Mente Consciente. Ou seja, o ego é um personagem em espiritualização que emerge da mente e lhe representa dentro do Jogo. Caberá a você fazê-lo crescer à medida em que expande a mente e resgata a sua conexão com a Consciência Maior. Tal tarefa será realizada ao longo de incontáveis existências e sob as mais distintas "roupagens". Entretanto, lembre-se que que você é extremamente poderoso, e se decide que seu ego é um inimigo, assim parecerá ser na prática, com sua anuência, decisão e energia! Compreenda que enquanto sua mente estiver desprovida de acesso à Consciência Maior (ou seja, pouco expandida), o personagem que emerge da mente que você pilota estará demonstrando comportamentos extremamente inadequados em consequência de obsessivas crenças limitantes que você adotou com base nos mais diversos tipos de medos e inverdades! Mas à medida que você for expandindo a mente e tornando-a mais permeável à Consciência Maior, este ego que emerge dela começará a refletir cada vez mais a sua Essência Divina. E assim chegará o dia em que já não existirá mais diferença entre o seu Eu Temporário e a sua Versão Máxima Divina, quando então ambos já estarão no nível Absoluto e já serão UM entre si, bem como UM com o Eu Verdadeiro que criou você. E o que é melhor e mais importante: em tal dia, você não terá sido eliminado em função do seu despertar pleno (sua iluminação), nem tampouco o Eu Temporário (o ego), pois vocês, juntos, terão se espiritualizado, terão se tornado outro Eu Verdadeiro diferente daquele que lhe criou. E apesar da unicidade para com o Eu Verdadeiro original em tal nível Absoluto, você — juntamente com o Eu Temporário já tornado você em sua plenitude cósmica — ainda manterá a sua individualidade, ainda será um Ser à parte, um Ser distinto em tudo aquilo que lhe interessar e aprouver (apesar de também usufruir da unicidade com tudo e todos). Em tal caso, seu personagem temporário terá sido, portanto, eternizado, ou seja, tornado Verdadeiro, atemporal, Absoluto. E se antes — ao longo de sua jornada — este Eu Temporário não expressava a plenitude do seu piloto, agora você já o terá transformado em Você na sua versão Absoluta, podendo afirmar que enfim você emergiu do Jogo, tendo conseguido se recriar como DEUS a partir de uma condição de aparente inferioridade! Aparente, viu? Porque a grande da verdade é que você jamais deixou de ser aquilo que Sempre Foi, ou seja, a própria Consciência Maior (Deus) — mesmo enquanto expressava o oposto disto durante um Jogo colossal e majestoso chamado Relatividade.
Saiba que você não evoluirá consciencialmente tentando eliminar o seu lado criatura, tentando descartar parte de si mesmo (seu ego, seu personagem Relativo). Você somente conquistará a façanha da iluminação se buscar ouvir a sua intuição e começar a reavaliar constantemente todo o seu Sistema de Crenças, observando todas as suas convicções e confrontando-as com as Verdades Máximas a fim de tornar sua mente cada vez mais alinhada e permeável à Consciência Maior — e, consequentemente, elevando o personagem rumo ao Absoluto!
E a verdade é que você, querendo ou não, será levado a fazer isto, independente de realizá-lo intencionalmente ou então arrastado por infindáveis experiências durante incontáveis existências (a fim de ser despertado para a Verdade). Chegará o dia em que você começará a compreender que deve parar de combater qualquer coisa que seja, buscando sempre conciliar os mundos Relativo e Absoluto, na certeza de que tudo no universo é seu amigo e conspira no sentido de despertá-lo do Jogo. A isto se dá o nome de Absolutizar o Relativo, trazendo a Luz da Verdade para a sua mente!
À medida que você for expandindo o alcance da sua mente, o personagem que emerge dela (o qual você chama de Eu) estará expressando cada vez mais a Essência Divina que você É além das aparências do Jogo. Já você, o Ser em espiritualização por trás da mente, estará cada vez mais receptivo ao que o seu Eu Verdadeiro lhe sugere — o que não implica em abrir mão da sua liberdade, muito pelo contrário!
Compreenda que o seu Eu Verdadeiro não tem preferências, ele quer que você experimente tudo que lhe aprouver, independente de rótulos de certo ou errado, bom ou ruim, adequado ou inadequado. Ele respeita o seu Livre Arbítrio soberano e jamais lhe julga, pois compreende profundamente o Jogo da Relatividade e conhece o caráter eterno do seu Ser, estando sempre presente e sempre lhe passando sugestões intuitivas que também levam em conta todos os seus anseios e vontades do momento. Porém, as sugestões do Eu Verdadeiro jamais deixam de lado aquele que é o maior e mais profundo de todos os desejos que você nutre: expressar toda a plenitude da sua Essência dentro do Jogo da Relatividade (sem perder sua nova individualidade tão duramente conquistada).
Seu Eu Verdadeiro sabe que o desafio do Livre Arbítrio (assumido por você) é justamente o de esquecer-se da própria origem, mergulhar numa condição de aparente inferioridade (um cenário) e depois ir se recriando à medida que resgata o acesso à sua divindade Absoluta. E assim Ele estará sempre ao seu lado, lhe ajudando, “soprando” sugestões e torcendo por você! Caberá a você procurar ouvir tais “sussurros”!
Para entrar em tal aventura Relativa, você se utiliza de uma nobre ferramenta da Consciência chamada Mente, a qual, inicialmente contraída, permite que você propositalmente se esqueça de sua origem e mergulhe num Jogo. E uma vez imerso nele, sua mente também dá origem a um personagem temporário ainda perdido e assustando, uma Criatura (física caso esteja encarnado) com a qual você é levado a se identificar para que possa interagir, exercer o Livre Arbítrio e experimentar o resultado da sua criação.
O Jogo inicia-se dentro de um cenário previamente escolhido por você, mas que dali em diante passará a ser autocriado, pois refletirá todas as convicções que você vier a adotar — algo que só é possível graças à multidimensionalidade da experiência (tanto sua quanto do cenário).
Seu desafio é, pois, expandir continuamente a própria mente e dar-se conta de que não é apenas a Criatura, mas também o Criador dela (simultaneamente), tendo a obrigação de fazê-la crescer e evoluir rumo à totalidade. Isto implica em afirmar que esta Criatura — o personagem, o ego — não precisa (e nem deve) ser superada, combatida, vencida ou sequer transcendida, mas apenas guiada por você enquanto você mesmo se torna receptivo ao que vem do seu Eu Verdadeiro, dando espaço para que a Consciência Maior se manifeste cada vez mais na sua mente e, assim, na vida do Eu Temporário que você pensa ser. Um dia você perceberá que estava apenas imerso dentro de um Faz de Conta brincando de não ser aquilo que jamais pode deixar de ser: a própria Consciência Maior (Deus).
Compreenda que o seu ego (o Eu Temporário) está em constante transformação à medida em que você (o piloto) altera os valores da própria mente, expandindo-a, tornando-a permeável à Consciência Cósmica e elevando o personagem rumo ao Absoluto. Ao administrar a sua própria aventura, repito, a sua perspectiva oscilará entre a do Eu Temporário e a do Eu Verdadeiro à medida em que você se abre para a própria intuição e descarta crenças limitantes.
Compreenda, entretanto, que o Livre Arbítrio pertence sempre a você, o Ser que guia a experiência (o piloto), e não à mente, ao Eu Temporário, ao Eu Verdadeiro ou a Deus. O Eu Temporário é apenas a manifestação daquilo que você cria, representando-o no mundo Relativo!
Ou seja, o ego é uma construção psíquica, um personagem temporário esquecido da origem e que só pode ser criado graças à ferramenta da Mente. Esta funciona como um filtro, pois ela é uma miniatura de Consciêcia Maior cujos acessos foram propositalmente restringidos para que você pudesse mergulhar num Faz de Conta esquecido da própria verdade e origem (obnubilado)…. e brincar, recriando-se numa nova versão de si mesmo, totalmente independente e eterna.
O fato é que, bem lá no fundo, você é muito mais que um mero corpo, uma mente ou um personagem temporário. Você é o Criador que simultaneamente resolveu também se experimentar e se observar como uma Criatura esquecida de si. Por isto, dentro desta aventura, caberá a você lembrar-se de Quem É além do Jogo, elevando constantemente este Eu Temporário, vida após vida. Entenda que o Eu Temporário também é você, ele é uma parte sua que é manifestada no Jogo como consequência das crenças conscientes que você adota, através do uso da parte consciente da mente — com a qual você exerce o Livre Arbítrio como piloto. Tal personagem viverá numa constante ascensão através de incontáveis facetas ou “roupagens” (o que nem sempre acontece de forma linear).
Cabe a você, como piloto da aventura, constantemente revisar os valores que insere na própria mente para assim poder ampliar o alcance dela, o que consequentemente permite que você — juntamente com a sua parte Criatura, o Eu Temporário que lhe expressa no Jogo — vá se espiritualizando (vá se tornando um espírito completo, um novo Eu Verdadeiro diferente e independente)!
A propósito, saiba que quando você parte deste mundo, é só o seu corpo físico que morre, fazendo com que a experiência deste personagem temporário local — com o qual você foi induzido a se identificar para ganhar imersão — chegue ao fim (ao menos do seu ponto de vista, pois na verdade tudo está acontecendo simultaneamente num eterno Agora, uma vez que o tempo não existe). Entretanto, apesar desta “morte” local, você continuará mais vivo do que nunca, com todo o seu processo de evolução seguindo adiante para outros níveis de experimentação.
Neste momento, sua mente local se agrega a uma Mente Maior (ainda Relativizada e em constante expansão) associada a um Eu Temporário Multidimensional que emerge desta Mente Maior e que representa VOCÊ em sua versão multidimensional na Relatividade, englobando a soma de todas as suas experiências Relativas (tanto temporais quanto paralelas)!
Pois é…. a sua mente nunca morre — e nem tampouco você, o Ser em espiritualização por trás dela. Saiba que a cada instante de sua jornada, esteja encarnado ou não, a sua mente está sempre criando novas experiências e aventuras que refletem as crenças que você adotou conscientemente.
Ou seja, sua mente está sempre construindo uma Realidade Aparente que reflete as suas escolhas como piloto da aventura, para que você possa — através do personagem com o qual se identifica — experimentar e saborear as aventuras e desventuras que cria para si (mesmo que nem entenda como o faz). Através de tudo aquilo que experimenta, você acaba criando novas oportunidades de epifania, novas chances de repensar suas escolhas e valores, novas chances de despertar para alguma Verdade.
Compreenda que você está sempre se reinventando dentro do Jogo. A cada nova escolha feita, a cada ideia fortemente alimentada, a cada convicção abraçada você gera uma “realidade” correspondente a fim de que possa experimentar o que cria com as crenças que adotou — as quais são transformadas (pela sua mente) em um cenário e em um personagem correspondentes. Sim, você é o Criador da aventura da Criatura, sendo simultaneamente ambos. E uma vez que tanto você quanto o cenário são multidimensionais, o Jogo da Relatividade tem a capacidade de reagir de forma diferente para cada versão de cada pessoa, ainda que não compreendam como isto é possível (mais sobre A MULTIDIMENSIONALIDADE DO SER ao longo da obra).
À medida que for se abrindo para as doces sugestões do Eu Verdadeiro, você terá cada vez mais facilidade em intuitivamente eleger aqueles caminhos mais elevados que lhe conduzem na direção da sua Verdade, abrindo espaço para que você possa começar a criar a melhor versão que puder conceber a respeito de si mesmo — aquela versão sublime que apesar de se originar das sugestões que emanam do Absoluto, não se limitará a isto (Livre Arbítrio), podendo muito bem chegar a um dia transcender até mesmo o seu Eu Verdadeiro original em muitos aspectos!
É por isto que até mesmo Deus (a Consciência Maior) também está sempre em constante expansão, pois nós — que somos Ele — estamos sempre nos recriando!!
Saiba que quando iluminar-se totalmente, quando chegar no nível Absoluto, você já desfrutará de total unicidade com seu Eu Verdadeiro original (com a Consciência Máxima). Entretanto, eu lhe asseguro que ainda assim você não desaparecerá diante Dele, você manterá a sua própria individualidade, jamais deixando de expressar-se como um Ser à parte, como um Ser único e eterno (sempre que assim desejar).
Em outras palavras, nem você e nem seu Eu Temporário desaparecerão quando emergirem totalmente do Jogo (conforme muitos erroneamente cogitam), apenas finalizarão o processo de espiritualização, transformando-se então, juntos, num novo espírito, num novo Eu Verdadeiro diferente daquele que lhe criou. Neste momento de glória, seu personagem multidimensional se fundirá a você, ele será você! Porém, ele será você em sua Plenitude Máxima, com total sintonia e unicidade, ambos tendo então sido eternizados e Absolutizados.
A EGRÉGORA (ENERGIA MENTAL COLETIVA) Infelizmente os humanos se distanciaram tanto da sua Essência que acabaram abrindo espaço para que emergissem — de suas mentes — egos extremamente teimosos, medrosos, negativos e obscuros (tanto os egos individuais quanto o coletivo). O fato é que ao adotarem crenças muito desalinhadas para com a Verdade, os humanos passaram a reduzir a comunicação intuitiva com sua Consciência Maior e a tornar suas mentes cada vez mais reféns do pensamento racional e analítico. Isto logo levou-os a perder a confiança na Vida, aquela confiança inata que reside na base de todos os Seres — somente passível de ser perdida por Seres se experimentando via Livre Arbítrio (que é o caso dos humanos). Esta falta de confiança em tudo o que a Vida traz acabou abrindo espaço para o aparecimento da ideia do MEDO, o que levou os humanos a programarem suas mentes de uma forma ainda mais destrutiva, sempre buscando minimizar perdas e maximizar ganhos na ilusão de, com isto, encontrarem proteção contra coisas supostamente perigosas. O medo, portanto, nasceu através da falta de atenção à intuição, através da falta de acesso à Essência. Perceba, pois, que a verdadeira deficiência nunca é física ou mental, mas sempre espiritual (falta de conexão com seu Eu Verdadeiro, com a Consciência Maior). O medo tem raízes em crenças limitantes baseadas em falsas ideias, baseadas no esquecimento da Verdade de que cada Ser cria sua própria "realidade". Crenças assim abrem espaço para a ideia do medo e a consequente necessidade de proteger-se, pois levam em conta a ideia distorcida de que algo externo ao Ser pode fugir ao controle dele e vir a feri-lo ou até eliminá-lo, devendo portanto ser temido. Sucede que isto é uma total inverdade! Sim, primeiro porque todos os Seres são eternos, e nada nem ninguém pode feri-los de verdade, a não ser nas aparências deste Jogo. E segundo porque se tudo nasce do próprio Ser e a ele retorna, então nada é verdadeiramente externo. Ou seja, se a "realidade" do Ser é sempre autocriada, então tudo aquilo que ele experimenta "fora" dele acaba sendo um reflexo daquilo que se passa dentro dele, dentro da mente que ele guia (e da qual emergem um cenário e um personagem a serem experimentados). Todas estas crenças distorcidas levaram os humanos a experimentarem, na prática, aquilo que consideram ser o mal.... algo que sequer real é, pois a grande da Verdade é que no fundo só existe o AMOR e tudo aquilo que deriva Dele, com o "mal" não passando de mais uma outra experiência diferente que é apenas rotulada como sendo o mal — uma desconfortável situação temporária autocriada que não é boa nem ruim, apenas dá ao Ser a oportunidade de repensar suas ideias, acabando por servir para provocar uma reação mais elevada por parte dele. Quando observado de uma perspectiva um pouquinho mais elevada, o "mal" não passa de uma ILUSÃO, uma experiência autocriada que no fundo é o próprio bem disfarçado de "mal" para convencer o Ser a abrir a mente contraída para a Verdade, forçando a Consciência a eclodir dentro de sua aventura. Aliás, perceba que tudo conspira para ajudar o Ser a despertar, até mesmo as experiências mais duras, pois elas sempre são temporárias. Por mais grave que seja a experiência do "mal" (rotulada como sendo o mal), ainda assim ela jamais poderá ferir de verdade um Ser eterno brincando dentro de um Faz de Conta. De qualquer forma, esta ideia do mal, abraçada, levou os humanos a experimentarem também a aparente necessidade se protegerem contra o suposto perigo, adotando ações, posturas e pensamentos de defesa e precaução contra agentes externos supostamente contrários — outra miopia consciencial que é fruto de inverdades, mas que tornou tudo ainda mais complexo para o despertar dos Seres imersos na experiência humana. Calma que eu explico.... Compreenda que apesar da existência de "outros" dentro da aventura de um Ser — apesar da existência de figuras externas e, por conseguinte, aparentemente incontroláveis —, ainda assim a "realidade" dele (o cenário do cotidiano do Ser) sempre o reflete, o que implica na verdade de que nada acontece ao acaso dentro da aventura dele, dado que ele é o Criador da sua própria aventura como Criatura. Em outras palavras, não existe o "outro", pois tudo se origina do Ser e a ele retorna, permitindo a ele experimentar a própria criação de um ponto de vista diferente, um ponto de vista ainda permeado pela ilusão da separação entre ele e tudo que o rodeia (ao menos enquanto ainda não estiver desperto). Saiba que dentro da sua colossal jornada pela Relatividade, tudo e todos sempre refletirão o conteúdo da sua mente, sempre corroborarão todas as suas crenças! E isto só é possível porque tanto você quanto os outros Seres (bem como o próprio cenário) são multidimensionais, isto é, fazem parte de uma "realidade" multidimensional ainda complexa para o entendimento da maioria das mentes humanas (mais sobre isto em A MULTIDIMENSIONALIDADE DO SER). Bem.... toda esta miopia consciencial só acontece porque o piloto da aventura (o Ser em espiritualização por trás da mente) permite! A grande da verdade é que o único porto seguro dentro da Relatividade se chama Consciência! O acesso a Ela conecta o indivíduo à sua Verdade, o que imediatamente o remete à certeza de ser Eterno e de também estar sempre protegido dentro de um cenário que não passa de uma ilusão temporária de um Jogo grandioso! Cabe a cada Ser guiar e expandir sua mente de forma a livre-se de todas e quaisquer crenças que contemplem a simples IDEIA do medo! Porque no fundo, bem lá no fundo, nunca há o que se temer de verdade — a não ser dentro das aparências de um Faz de Conta. Entretanto, por responsabilidade dos próprios habitantes de certos planetas pouco evoluídos em termos de amplitude consciencial (o que inclui a Terra, mas não só ela), uma aglomeração de energias mentais negativas da coletividade acabou criando uma egrégora energética pesada da qual não é nada simples desvencilhar-se enquanto mergulhados em tal nível de aventura. Digamos que, por longas eras, tal egrégora negativa de tais planetas vem sendo retroalimentada, tornando o ambiente propício para que muitas mentes se tornem reféns das crenças limitantes coletivas que adotam e amplificam, fazendo com que tal energia obscura autocriada dificulte a evolução destes Seres em espiritualização por trás destas mentes. Esta egrégora egoica é alimentada pela força de bilhões de indivíduos ainda muito adormecidos para suas Verdades, cheios de crenças distorcidas e convicções desalinhadas para com suas Essências. E a infeliz verdade é que tal egrégora negativa, patrocinada por seus habitantes, já está tão grande que possui tentáculos de energia mental obscura que vão além do plano físico, atingindo não apenas submundos não físicos, mas chegando inclusive nos três primeiros níveis de astral, atrapalhando até as viagens astrais dos encarnados. E se por um lado tal energia psíquica coletiva carece destes habitantes confusos para continuar a existir, por outro lado há que se levar em conta que depois ela própria (com o poder deles por trás) retroalimenta medos, ganhando amplitude e influenciando todos aqueles que estão nesta mesma sintonia, induzindo-os a continuarem reféns das próprias crenças limitantes que adotam. Bem.... Obviamente que esta egrégora não tem vida própria. Porém, entenda que crenças coletivas geram uma "realidade" coletiva correspondente, um cenário que é permeado de energias e intenções igualmente coletivas que são transmitidas telepaticamente, influenciando mentes que estão na mesma sintonia — mais precisamente aquelas mentes pouco expandidas cujos "pilotos" ainda dormem profundamente dentro do Jogo, deixando as rédeas da criação soltas e permitindo que suas mentes ainda rodem no piloto automático. Pois é.... Digamos que a brincadeira autocriada ficou pesada neste nível de Relatividade. Mas não se esqueça que ainda assim tudo isto não passa de um mero Jogo! Certo? Compreenda que é por conta de crenças sem fundamentos que os Seres por trás das mentes pouco expandidas (como é o caso da humanidade em geral) estão sempre fazendo certas escolhas incompreensíveis que se parecem com autossabotagem. Isto porque quando certas crenças desalinhadas são mantidas na mente como sendo "verdades", elas acabam patrocinando sugestões mentais automáticas que, se não forem questionadas pelo Ser, induzem sua aventura a caminhos totalmente inadequados, levando-o a privar-se da devida evolução apenas porque programou sua mente de forma inadequada. O fato é que certas crenças aparentemente sutis podem ser, no fundo, muito poderosas.... como é o caso da ideia de que a individualidade do Ser terminará quando da sua própria iluminação, dada uma suposta diluição no Eu Verdadeiro que o criou. Conforme já explicado anteriormente, ao buscar proteger-se contra sua suposta aniquilação, o indivíduo passa a evitar certos caminhos percebidos como mais iluminados, temendo que eles possam ser perigosos para sua integridade (dado o medo de desaparecer diante do Eu Verdadeiro). É justamente por isto que tais Seres, perdidos, demonstram paradoxalmente amar seus espíritos com a mesma intensidade que os temem, pois não querem deixar de existir ao se iluminarem. E infelizmente esta atitude de aparente autossabotagem acaba sendo ainda mais amplificada por outra aberração assumida como "verdade": a ideia de que o caminho da Luz implica em livrar-se do personagem visto como atrapalhado e até maldoso. Em outras palavras, alguns mundos físicos possuem uma gigantesca quantidade de habitantes cujas mentes estão contraídas demais, cheias de negatividade, medo e obscurantismo. E isto abre espaço para que suas próprias convicções distorcidas sejam usadas por si mesmos para uma aparente autossabotagem. Entretanto, o que precisa ser compreendido é o fato de que o ego não é nenhuma entidade maligna separada de do Ser, mas sim uma criação dele. E é justamente por isto que o ego jamais precisa ser combatido, superado, eliminado ou sequer transcendido, apenas elevado (via expansão da mente)! O fato é que um ego distorcido como o da humanidade é fruto de mentes pouco expandidas, das quais emergem personagens para que os Seres por trás das mentes possam experimentar suas criações individual e coletiva (fruto das "verdades" temporárias que adotam). Pois bem, esta situação só poderá mudar quando uma certa massa crítica de Seres decidirem assumir as rédeas da própria criação, ouvindo a intuição e buscando alinhar suas crenças com as Verdades Maiores da Vida. Cabe a cada pessoa ouvir o natural chamado que vem de dentro e, quando for a hora, segui-lo sem medo, pois este caminho levará ela para seu próprio despertar. Tal chamado irá sugerir que a pessoa preste mais atenção nos sentimentos, nos sinais que a conduzem em direção à sua própria Verdade! Compreenda que enquanto a pessoa não questionar as suas crenças e não buscar realinhá-las com as Verdades Máximas, sua mente viverá combatendo tudo aquilo que ela teme, pois assim ela programou sua mente. E quer saber? Dentro desta "guerra interior", o AMOR tem um papel de destaque máximo no rol dos grandes "inimigos" de uma mente cheia de obscurantismos — uma mente que, por responsabilidade de seu piloto, ainda está desprovida de uma perspectiva elevada. Sim, por uma infinidade de motivos, o Amor é enxergado pelo próprio Sistema de Crenças da maioria dos humanos como sendo literalmente o inimigo número 1, a experiência mais temida de todas (e ironicamente a mais desejada) — em especial o amor romântico, o mais avassalador de todos. Calma lá que eu já explico, porque não é tão simples e imediato de se entender os motivos de uma afirmação tão bombástica. O fato é que há duas principais razões para isto, que são: (a) as avassaladoras emoções e dores enfrentadas na vivência do amor! Elas induzem o Ser pouco desperto a programar sua mente para a cautela, buscando proteger-se de tanto sofrimento envolvido na vivência do amor (em mundos com níveis mais baixos de Consciência), fazendo com o que o ser humano acabe temendo exatamente aquilo que mais quer: O AMOR ROMÂNTICO! E infelizmente este medo (uma mera crença distorcida) é passado para as vidas seguintes, sendo um desafio que o indivíduo leva a maior parte de sua longa jornada Relativa para vencer. (b) o elevado poder de ascensão espiritual promovido pelo amor! O Amor — qualquer tipo de amor — é a única coisa Absoluta dentro do Reativo, sendo tão poderoso que dissolve tudo que não lhe é semelhante. Ele é, portanto, o maior patrocinador dos caminhos que levam à iluminação. Porém, uma vez que o ser humano teme sua iluminação (por enxergar uma provável dissolução do Eu Relativo diante do poderoso Eu Verdadeiro), o amor também passou a ser temido, dado que ele é a maior força promotora de elevação espiritual. E olha.... Dentro dos mundos Relativos (sejam físicos ou não), viver o amor romântico em ALTO NÍVEL (de forma incondicional e com total desapego) não é uma tarefa tão simples quanto parece! Pois é justamente por isto que o Amor Romântico Incondicional é o último desafio de qualquer Ser antes da iluminação plena, independente do nível evolutivo do mundo em que ele esteja — ou seja, isto serve para todo o Multiverso! Bem.... Num mundo onde seus habitantes criaram uma egrégora tão pesada por conta da dificuldade que têm de acessar a Consciência Maior, não é de se admirar que a miopia Consciencial seja tão grande que acabe chegando ao ponto de levá-los ao medo de uma das coisas que mais desejam: AMAR E SER AMADOS. E o pior, sequer percebem que temem o amor com a mesma intensidade que o buscam! Pois é exatamente graças às crenças distorcidas mantidas na mente que o ego humano parece ter tantas reservas sempre que o assunto é a entrega ao amor romântico. Sim.... Entregar-se ao amor romântico sem receios foi transformado num desafio complexo demais aqui neste mundo, com a maioria das pessoas sempre buscando garantias prévias para só então se entregarem ao amor. Tal necessidade de garantias provém da falta de Consciência. Entretanto, a responsabilidade não é do ego e nem tampouco da mente, mas dos pilotos por trás da aventura! Ou seja, o medo não pertence ao ego e nem à mente em si, mas ao Ser em espiritualização por trás deles, o Ser que adotou tal medo: você! Comece a acordar para a Verdade de que o ego não manda em você — apesar de que, por vezes, até possa parecer que sim, dado o conjunto de valores que compõem uma programação mental que foi gerada por você ao longo de vidas.... e que, agora, roda no piloto automático. Comece a dar-se conta de que se você não assumir as rédeas da própria mente, você irá realmente se sentir (ao menos nas aparências do Jogo) um refém de algo que parece ter vontade própria.... e experimentará na prática (através do personagem com o qual se identifica) os resultados da falta de postura e da inação, justamente por abdicar de prestar atenção na intuição e deixar de constantemente rever o conteúdo da mente que lhe cabe guiar. Felizmente todos nós, vez por outra, escutamos os sentimentos genuínos do coração, a intuição oriunda do Eu Verdadeiro. Estes sentimentos puros e isentos de ego abrem espaço para que tomemos decisões mais ousadas, mais elevadas e alinhadas com nossa Verdade Eterna — como, por exemplo, a decisão de fazer alguma "loucura" por amor, algo que sempre encanta a Alma, apesar de apavorar aquelas mentes cuja conexão com a Consciência Maior ainda não foi expandida por seus pilotos. Tenha mais coragem nas suas escolhas! Atire-se de cabeça! Quebre a cara! Ela se regenera, viu? Arrisque-se.... ainda mais quando o assunto é O Amor (qualquer tipo de amor). (NOTA: Mais detalhes sobre todos os tipos de Amor no livro MANUAL DO HOMEM APAIXONADO). Lembre-se.... É você quem cria, recria e modela seu ego! Este Eu Relativo (ego) é uma mera consequência das escolhas que você faz, um reflexo das crenças que você adota, o resultado que emerge da mente que você guia. Ele é uma criação sua que é manifestada na forma de um personagem e de um cenário a serem experimentados por você, para que tenha a oportunidade de observar os resultados das suas escolhas e então repensar as ideias criadoras que vinha adotando — tendo assim a chance de reinventar-se ao avaliar cada nova experiência colhida. Saiba que o caminho mais rápido para retornar à sua Verdadeira Casa — que é a Consciência Maior — é através da redução do raciocínio lógico e analítico, seguida de uma total abertura para os sentimentos genuínos do coração, para a intuição.... permitindo que ela seja a bússola da Alma que lhe guia dentro de sua jornada. Quanto à razão, ahhh, a pobrezinha da razão deve servir apenas como coadjuvante na tomada de decisões, mas jamais como protagonista. Compreenda que em mundos cujo acesso à Consciência Maior ainda é embrionário (como é o caso da Terra), os caminhos da razão e da lógica tendem a ser recheados de crenças limitantes, e portanto desprovidos de uma espiritualidade elevada (que nada tem a ver com religiosidade)! Somente o seu Eu Verdadeiro sabe qual é a escolha ideal para você a cada momento. E Ele — benevolente e isento de julgamentos — sempre irá lhe sugerir aquele caminho que, apesar de elevado, respeita o seu Livre Arbítrio e contempla as suas vontades Relativas (contemplando também aqueles anseios mais profundos que você por vezes sequer se lembra). Porém, saiba que enquanto você não estiver totalmente desperto, muitas crenças distorcidas ainda atrapalharão o seu discernimento, fazendo com que as elevadas sugestões intuitivas — quando captadas — nem sempre sejam prontamente aceitas por você. Ou seja, uma vez que você programou a sua mente por eras, não será da noite para o dia que você conseguirá descartar crenças antigas e enraizadas que entram em choque com novas ideias que você está inclinado a adotar. Dito isto, perceba que você pode facilmente acabar se deixando levar pelas programações antigas que um dia inseriu na mente, e com isto vir a julgar — e rejeitar — as elevadíssimas sugestões intuitivas sussurradas pelos sentimentos genuínos do coração. Bem, faz parte do aprendizado! Claro que, com o tempo, à medida em que você vai testando as sugestões da intuição e comprovando resultados — nem sempre de forma rápida, direta e racional —, a sua confiança neste canal de comunicação vai crescendo, tornando este processo cada vez mais fácil, mágico e prazeroso. Saiba que as sugestões intuitivas do Eu Verdadeiro são tão amplas que levam em conta inclusive profundos anseios soterrados em meio a angústias e caos, anseios que lhe acompanham desde o início dos tempos! Assim sendo, é óbvio que a intuição jamais poderia deixar de lado uma certa vontade inata sua, um desejo que lhe é profundamente inerente e que chega ao ponto de constituir-se no maior anseio da sua longa jornada — que é a vontade de expressar o máximo da sua Essência Divina dentro do Relativo. Entretanto, este seu desejo inato nem sempre é percebido por você a nível consciente, fazendo com que as intuições que o contemplam acabem lhe parecendo muito estranhas, talvez até antagônicas e desalinhadas com quaisquer vontades suas daquele momento. E assim, caso você não confie nestas intuições em especial — que querem apenas lhe ajudar a realizar seu sonho inato (expressar sua Verdade Máxima no dia a dia da aventura Relativa) —, caso tenha medo de que a intuição esteja lhe induzido a abrir mão de seus desejos do momento, você acabará fatalmente questionando tais mensagens elevadas e submetendo-as ao crivo da razão e da lógica, botando tudo a perder. Saiba que o simples desprezo às doces sugestões do Eu Verdadeiro inevitavelmente fecha estes canais intuitivos tão elevados (ao menos temporariamente), tornando sua jornada mais árdua e morosa. Em outras palavras, em meio ao caos da vida e sem lembrar-se de certos "pequenos" anseios pessoais (que não passam despercebidos para o seu Eu Verdadeiro), você pode acabar não aceitando certas sugestões intuitivas por não compreendê-las racionalmente, vindo a rotulá-las como descabidas e inadequadas para seus propósitos, para aquilo que você acha que quer para si (quando na verdade existem outros desejos que você anseia muito mais, apenas não se lembra). A solução para isto é evitar usar o raciocínio lógico quando for fazer importantes escolhas na vida, deixando para usar a razão no máximo como coadjuvante na tomada de decisões. Procure usar, sim, os sentimentos genuínos do coração como única bússola — e aprenda de uma vez por todas a sempre seguir as suas paixões (pois elas são seu Eu Verdadeiro lhe apontando o caminho)! Enfim, tudo que o seu Eu Verdadeiro lhe sugere leva em conta tanto a sua vontade do momento (que pode incluir até certos caprichos descabidos) quanto o seu desejo genuíno e eterno de expressar toda a sua grandeza ainda dentro do Jogo. Desta maneira, perceba que é completamente inadequado usar o raciocínio lógico para tentar compreender elevadas sugestões intuitivas que facilmente podem transcender tempo e espaço no intuito de lhe sugerir caminhos que estejam de acordo com os seus anseios mais profundos. O fato é que ao buscar explicações racionais e garantias para somente então entregar-se à intuição, você infelizmente acaba demonstrando falta de confiança e desprezo para com este canal sobrenatural, bloqueando-o. Ou você aprende a confiar na sua intuição, ou perde tal conexão — uma perda temporária, claro (dias, anos, vidas). E isto só protela o inevitável: seu despertar! Cabe a você querer ampliar sua conexão com seu Eu Verdadeiro, bem como com todas as suas outras versões multidimensionais. Perceba que ao longo da maior parte de sua jornada, você sequer se dava conta de que era simultaneamente o Criador e a Criatura. Ou seja, em função da sua obnubilação consciencial (esquecimento da origem), você nem sequer se lembrava de que, no fundo, transcendia todo este Jogo. Entretanto, agora — neste exato momento — você está sendo convidado a acordar para a sua Verdade. E uma vez que você entra em contato com as Verdades Maiores descritas nesta obra, elas terão cada vez mais efeito na sua mente, fazendo com que você já nem consiga mais negligenciar totalmente a comunicação intuitiva que constantemente lhe rodeia. Use-a para repensar o seu Conjunto de Crenças. Seu Eu Temporário precisa que você questione todas as suas crenças e expanda a sua mente para que ele possa ser elevado, para que ele possa manifestar cada vez mais as qualidades divinas inerentes a você. Aliás, não se esqueça que você jamais conseguirá iluminar-se se não elevar seu personagem junto com você para o Absoluto! Em outras palavras, você não tem como abandonar este Jogo pela metade, pois este não é o propósito dele! Acorde! Procure usar os sentimentos genuínos elevados para questionar continuamente tudo aquilo que você acha que sabe sobre sua "realidade". Esta constante revisão de valores (crenças) promove a expansão da mente, permitindo que você e seu personagem se elevem cada vez mais em termos espirituais. Todos os Seres passam por este processo de crescimento, até que um dia já consigam flutuar acima do nível do Carma e, assim, transcender todas e quaisquer "dívidas" antigas (vide Adendo O CARMA). Lembre-se que apesar de você transcender todo este Jogo, ainda assim você se sujeitou a ele.... e alegremente! Aliás, euforicamente (para ser mais preciso)! Porém, uma vez imerso no Jogo da Relatividade, você aceitou a premissa de que somente conseguiria criar a sua aventura Relativa através daquilo que viria a inserir na mente que lhe cabe guiar, ou seja, através das "verdades" temporárias que adotaria (crenças). Você é um Todo que contém tudo e todos, e aquilo no qual acreditar, você colherá (ainda que seja algo completamente distorcido)! Eis aí a necessidade de constantemente rever o conteúdo da mente e expandi-la (em vez de tentar desvencilhar-se dela). Saiba que apesar de sua mente estar inicialmente obnubilada e contraída em termos de acesso à Consciência Maior, ainda assim ela é dotada de todo o potencial divino, o qual será liberado aos poucos, à medida em que você vai expandindo-a e tornando-a permeável ao Absoluto. Compreenda que ao entrar na Relatividade, você escolheu esquecer-se de Quem É para, aos poucos, ir se lembrando de sua identidade original — mas agora a partir de uma perspectiva diferente, podendo assim reinventar-se de novas maneiras e expandir-se continuamente. Saiba que o uso dos sentimentos intuitivos é a única forma de administrar este processo de descarte das crenças limitantes que geram um ego debilitado. A cada tropeço, a cada choro, a cada tragédia, a cada acontecimento (inclusive os bons), procure parar para SENTIR a experiência à sua frente, para ouvir a sua intuição.... e então fazer novas escolhas baseadas em tais intuições (e não na razão). Seu Eu Verdadeiro está sempre lhe passando sugestões que respeitam seu Livre Arbítrio e não julgam suas escolhas, mas que apontam para a necessidade de correções no seu conjunto de valores, dado o destino que você diz querer chegar. A troca de quaisquer crenças sobre a "realidade" imediatamente leva à alteração tanto do cenário quanto do personagem que emergem da mente. Compreenda que é a sua decisão no momento presente que pode conter a força necessária para realinhar suas crenças e, assim, alterar a sua "realidade" (o cenário). Se as novas ideias adotadas com o foco no Agora estiverem alinhadas com a Verdade e carregadas de suficiente emoção e convicção, elas terão o potencial para eliminar crenças obsoletas e expandir a sua mente a ponto de você, naquele instante, conseguir elevar-se além de todas as esferas Relativas e enfim buscar — direto no Eu Verdadeiro — sugestões que apontam para os nobres caminhos que, apesar de elevados, ainda contemplam todos os seus sonhos Relativos. Busque sua força interior, sua conexão para com a sua Verdade. Procure reavaliar constantemente seus valores atuais e, de acordo com o que lhe sugere a sua intuição, trocá-los por outros mais edificantes. Saiba que cada Ser que vence desafios evolutivos gera ondas de positividade que atravessam o multiverso e ajudam todos aqueles que estão na mesma frequência, alterando para melhor a egrégora de todos esses mundos assemelhados (lembre-se que a distância é uma ilusão). Quando uma pequena massa crítica de habitantes enfim conseguir atingir um certo grau de Consciência (um certo nível de despertar), todos os outros Seres de tais mundos assemelhados se beneficiarão desta energia positiva de renovação, e mais rapidamente conseguirão se libertar desta aparente prisão de pensamentos negativos! Assim sendo, eu lhe pergunto: Você quer ajudar seu mundo? Então primeiro ajude a si mesmo, olhando para dentro de si! Ao se ajudar, você ajuda Mundos!
Saiba que, querendo ou não, o conteúdo da sua mente é constantemente reavaliado por você, pois a própria vida lhe induzirá a viver fazendo esta revisão de valores, seja de forma consciente (intencional) ou de forma inconsciente, isto é, arrastado pelas experiências que você vive enquanto é forçado a repensar suas ideias e convicções em meio ao caos de um cenário cuja autoria você se esqueceu que é 100% sua. Porque é justamente esta constante revisão de valores que lhe faz evoluir, que lhe faz abdicar de ideias e conceitos limitantes para adotar outros mais interessantes e que expressam melhor cada novo momento seu.
Infelizmente a grande maioria dos humanos se situa no segundo caso, ou seja, no grupo daquelas pessoas que só revisam o conteúdo da própria mente (só questionam suas convicções) quando forçadas por um sofrimento excessivo, porque se acostumaram a apenas reagir ao que criaram, sem assumir total responsabilidade pessoal pela criação da própria aventura. O fato é que a humanidade afastou-se demais da sua Essência, identificou-se demais com o personagem em evolução, tornou-se racional demais e abdicou da natural tarefa de procurar escutar a intuição e viver repensando suas convicções a respeito da natureza da “realidade”.
Sucede que chega a hora, na longa jornada de cada indivíduo, em que ele acaba descobrindo que há formas diferentes de navegar a vida, há caminhos menos traumáticos e muito mais rápidos em termos de evolução consciencial. Pois esta obra se propõe justamente a lhe mostrar o caminho mais direto e objetivo, que é o caminho da Verdade! Ou seja, o caminho que libertará a sua mente de uma prisão, simplesmente colocando-lhe em contato com as Verdades Maiores da Vida reveladas nesta obra.
A Verdade liberta!
Após conhecê-las (sendo livre até para rejeitá-las), caberá a você começar a conscientemente questionar todas as suas “certezas” a respeito de tudo, sempre confrontando as suas “verdades” humanas com estas Verdades Máximas, bem como estando sempre disposto a escutar as sutis sugestões da Alma e tendo a coragem de colocá-las em prática.
Dito isto — e supondo que você esteja realmente interessado em começar a reinventar-se — , então é crucial que você saiba que todas as suas escolhas (como piloto da aventura) sempre são validadas através do uso da própria mente consciente, o volante com o qual você guia o foco da sua atenção, valida suas escolhas e cria a sua aventura. Assim sendo, é de suma importância que você jamais se esqueça que a chave da sua evolução reside na análise das suas crenças conscientes, dos valores que permeiam sua Mente Consciente (e que influenciam a maior parte das respostas do inconsciente).
Compreenda que a regra do jogo é a de que você — que é muito mais que uma mente, mas está temporariamente se expressando através dela — deve utilizar a parte CONSCIENTE DA MENTE para validar suas escolhas e assim guiar sua experiência como Criatura.
Ao longo desta grande jornada, as decisões que você toma irão se basear (de acordo com suas crenças) em Fontes de níveis variados de Consciência, oscilando entre perspectivas mais “baixas” (da mente ainda pouco expandida) e mais altas (do Eu Verdadeiro) — mas ficando normalmente no nível da Criatura ou em níveis intermediários de acesso, alusivos a outras esferas intermediárias do seu Ser. À medida que você vai aprendendo a se abrir para as doces sugestões da Alma, você vai elevando o alcance da sua intuição.
Mas que fique claro que a escolha daquilo no qual acreditar (do seu conjunto de valores) é sempre sua — o Ser que transcende corpo e mente. Porém, você precisa convencer seu lado Criatura, o que faz com que suas escolhas tenham que ser validadas com a parte consciente da mente, a fim de garantir o Livre Arbítrio criativo! E assim você sempre elege suas “verdades” de forma intencional, por vezes adotando (em meio ao caos) crenças que são extremamente distorcidas, cheias de inconsciência e inverdades — e que serão manifestadas num cenário que as reflete, até que você comece a questionar sua “realidade” e suas convicções, normalmente como consequência de muito sofrimento permeado de lampejos de intuição.
O motivo de eu frisar tanto este tema é para que você jamais culpe o seu inconsciente novamente, jamais responsabilize ele pelas desventuras que vive, como se ele fosse uma fonte oculta e até obscura que é responsável por qualquer caos em sua vida.
Pois tenha a mais absoluta certeza de que foram sempre as suas crenças conscientemente adotadas que lhe trouxeram exatamente até aqui neste seu momento presente.
É sempre você quem conscientemente decide atribuir rótulos a coisas, pessoas e até à própria vida, engessando sua “realidade”. Perceba que é você quem decide intencionalmente escolher convicções como “a vida é dura”, “dinheiro é difícil de ganhar”, “paixão é algo perigoso”, “o olho do dono engorda a boiada”, “a gravidade é uma constante de 9,81m/s2”, etc. Nenhuma destas ideias é verdadeira, ouviram cientistas? Todas as nossas ideias sobre o universo são ficções aceitas e perpetuadas por mentes engessadas, não passando de crenças coletivas e transformadas em cenários aparentemente imutáveis! APARENTEMENTE!
Saiba que, contrariando qualquer ciência ou raciocínio lógico, vinho pode virar água instantaneamente, em tempo Zero! E apesar de mais de 90% da Bíblia cristã estar desalinhada para com as Verdades Máximas, ainda assim este episódio realmente aconteceu, e foi no casamento do próprio autor deste famoso “milagre”. A propósito, aquele “vinho” estava mais para suco que vinho, pois tinha apenas 0,7% de teor alcoólico!
Em tempo…. Não existem milagres. Basta um Ser estar plenamente Consciente (em termos de acesso à Verdade Maior) e escolher aquilo que quer manifestar para que o cenário instantaneamente lhe reflita.
DESPERTE! Você também tem este poder latente dentro de você!
Quanto ao inconsciente — um poderoso “robô” obediente (mas que também é uma janela para o espírito) — , ele obedece em grande parte as suas crenças conscientes, dando respostas automáticas que são extremamente influenciadas pelo conjunto de valores que você mantém na mente. Cabe a você prestar mais atenção em suas crenças e repensá-las pelo resto de suas vidas!
Sua jornada é uma longa experiência iterativa que dura até milhares de existências (cada uma delas vivida de uma forma multidimensional em versões paralelas), onde você vai aprendendo com seus erros e tropeços, e assim naturalmente buscando um caminho cada vez mais elevado a cada encruzilhada, um caminho que possa expressar cada vez mais a sua Verdade Máxima.
E é justo por isto que seu Eu Verdadeiro está constantemente ao seu lado, sempre disposto a lhe ajudar, sempre a um pensamento de distância. Entretanto, não é Ele que desce até você, mas você que deve “elevar-se até Ele”. Para tal, torne sua mente permeável ao que Ele está sempre emitindo, de forma a permitir que esta perspectiva elevada chegue a você.
Mas veja bem…. que fique claro que o seu Eu Verdadeiro não tem quaisquer preferências, apegos ou pressa. Ele lhe concede total Livre Arbítrio enquanto tenta lhe guiar em direção aos seus próprios sonhos, não os Dele. Comece a prestar atenção na Bússola da Alma, que é tudo aquilo que vem da intuição, dos sentimentos genuínos do coração.
Porém, esteja sempre aberto a reavaliar continuamente tais sugestões intuitivas, a cada instante, a cada momento, porque aquilo que era recomendável há um minuto atrás pode deixar de ser o ideal logo em seguida, em função da dinâmica da sua aventura. E somente os sentimentos genuínos do seu coração (cuja Fonte provém do Absoluto) terão a capacidade de lhe sugerir uma repentina mudança de rumo. Tudo está sempre mudando, inclusive aquilo que o seu coração lhe sugere.
Agora…. Apesar de seu Eu Verdadeiro estar sempre disponível, você nem sempre o acessa. Procure ficar mais atento as estas sutis comunicações intuitivas! Pode parecer difícil captá-las, mas quanto mais praticar e colher resultados positivos (que podem demorar bastante tempo), mais confiança você ganhará, e mais facilmente captará. É um ciclo onde a confiança vai crescendo! Chegará o dia em que você confiará plenamente nesta intuição, mesmo quando não a compreende!
Ressalto que o seu Eu Verdadeiro jamais lhe forçará a nada, pois não tem preferências. Ele lhe solta totalmente para que você escolha qualquer experiência, jamais vindo a julgá-lo ou condená-lo, não importa o quão desastrosas sejam as suas escolhas ou os seus descaminhos! Ele conhece o caráter eterno de cada Ser, e sabe que cada indivíduo dentro do Jogo passou apenas pela experiência que precisava! Ele sabe que em tal Jogo não existem vítimas nem algozes, tampouco coincidências, sorte ou azar.
Portanto, pare de delegar as decisões relativas ao seu futuro! Quem escolhe o caminho é você, jamais seu Eu Verdadeiro — e muito menos Deus.
Você é o criador da aventura!
Quanto a Deus — ou qualquer equivalente de outra religião — , se você perguntar algo ou pedir uma sugestão, Ele sempre lhe responderá: “O que você quer? Decida! E seja feita a sua vontade”.
Sua vontade, e não a de Deus. Ele não tem vontades, apenas observa e viaja junto com você em cada sorriso, em cada lágrima, em cada suspiro, em cada grito, em cada vitória, em cada derrota. Ele vive e “morre” junto com cada um de nós, porque Ele é UM conosco, apesar de nem sempre nos sentirmos UM com Ele (por mera escolha).
Seja mais corajoso em sua aventura e arrisque-se a seguir o coração (o verdadeiro, não um engodo criado por um ego inconsciente e medroso)! Caso contrário você continuará preso num looping de criação distorcida.
Veja bem…. Quando a pessoa segue o coração, nem sempre ela compreenderá os caminhos apontados por ele, pois tais sugestões derivam de perspectivas Absolutas que transcendem tempo e espaço. Por vezes a pessoa poderá passar o resto da vida sem entender racionalmente os motivos de determinadas sugestões intuitivas. Entretanto, ao ter seguido o coração, a pessoa sente uma paz inexplicável que transcende a razão. E se ela não o tivesse seguido, o desfecho certamente teria sido muito pior! Um dia esta pessoa até poderá ter acesso a tais informações, mas normalmente só quando ela já não estiver mais neste estado de expressão atual (porque tal acesso depende do grau de abertura Consciencial deste indivíduo).
Portanto, há que se confiar na intuição e se entregar a ela sem reservas ou receios! E também sem racionalizar, sem exigir garantias!
Este é o caminho! Confiar!
Não fique tão preso ao seu cenário cotidiano, pois você é muito mais do que consegue auferir com seus sentidos! Saiba que uma hora você conseguirá tudo que deseja, mas que isto poderá demorar vidas (considerando a perspectiva temporal na qual você está imerso agora)! Ainda assim, você chegará lá! E só esta convicção já deveria ser suficiente para lhe trazer ao menos alguma paz. Além do mais, lembre-se que você é um Ser eterno vivendo aventuras temporárias! Portanto, reduza a ansiedade e aprenda a curtir a jornada em si, pois as aventuras ao longo do caminho — inclusive as mais duras — são verdadeiros presentes que você se dá, e não apenas o “pote de ouro” ao final do Jogo (que também tem seu valor)!
Entretanto, saiba que você pode acelerar seu processo de ampliação do acesso à Consciência Maior! E é isto que está sendo ensinado nesta obra. Através do acesso às Verdades Maiores da Vida aqui reveladas, você reduzirá seus medos convencionais e aprenderá a confiar cada vez mais na intuição.
Assim sendo, que tal mudar a forma de encarar riscos? Pense assim…. “De hoje em diante, que minhas possíveis derrotas não aconteçam por indecisão, medo ou falta de postura da minha parte”.
Portanto, pronuncie-se para o Universo!
Ouça seu coração e arrisque-se! Escolha! Decida!
Aliás…. Saiba que você está sempre decidindo, mesmo quando não decide! Porque “não decidir” é decidir! Ou seja, é decidir não fazer nada!
E é graças à indecisão que você, por vezes, se vê diante de cenários que não queria, vindo a sentir-se uma verdadeira vítima atropelada pela vida — quando na verdade você é o próprio criador do atropelamento!
Sim, você é a própria Vida em si…. bem como a Criatura que a experimenta.
ALMA, ESPÍRITO, CORPO ASTRAL E RELATIVIDADE Alma só existe uma, que é o TODO, Deus — ou Alá, Jeová, Brahma.... ou Consciência Maior, ou Amor.... ou qualquer outro nome que você prefira empregar para expressar a mesma Essência Absoluta. Mas o fato é que só há uma Alma! Espíritos, por sua vez, já são o começo da individualização da Consciência Maior, porém ainda "dentro" do Absoluto ("antes" do Relativo). E sim, os espíritos intencionalmente expressam características diferentes uns dos outros, mas apenas para tornar a experiência mais interessante. Porque ainda assim cada um destes espíritos tem o mesmo poder que a Consciência Maior que os criou, dado que estão em conexão total com Ela. O Uno se fez diversos — a Alma se fez espíritos — para se conhecer através de diferentes perspectivas. Entretanto, foram estes espíritos (Eus Verdadeiros) que, inspirados no Criador e com o mesmo poder Dele, resolveram inventar outras brincadeiras diferentes. E foi assim que um destes Eus Verdadeiros, num momento de euforia e criatividade, criou uma proeza inimaginável até então, um Jogo chamado Relatividade — dentro do qual é possível experimentar-se de uma maneira muito incomum. Para a imersão nesta aventura Relativa, a Consciência Cósmica cria uma mente e todos os outros veículos de manifestação do Ser dentro deste Jogo, conforme sua vontade ou necessidade. Corpo astral, perispírito, aura, corpo carnal e outros nomes semelhantes já são denominações tão relativas quanto as pessoas que as conceberam! O Jogo da Relatividade é extremamente contundente e revelador para aqueles que entram nele, justamente porque permite que os Seres se experimentem como se NÃO FOSSEM DEUS! Sim, trata-se de uma mentira que é fundamental para poder dar início a um Jogo tão maravilhoso, uma mentira branca que só ganha corpo através das ilusões da separação (espaço), do "antes e depois" (tempo) e da Obnubilação da Consciência (esquecimento da origem), abrindo espaço para um Jogo de Menos Valia Aparente (inferioridade ilusória). Mas apesar da contundência, da magia e do encanto desta aventura fenomenal, o verdadeiro propósito dela é o autoconhecimento e a expansão do Ser (inclusive do Eu Verdadeiro e da própria Consciência Maior), pois tal Jogo permite epifanias que não são possíveis de outra maneira, nem no Absoluto. (Mais sobre isto ao longo da obra.) Para mergulhar dentro desta aventura Relativa, os Eus Verdadeiros criam outros Seres (Criaturas ou personagens temporários) esquecidos de sua origem cósmica, e os assessoram continuamente. São os chamados Eus Temporários, cuja existência só pode acontecer através da poderosa ferramenta da Consciência chamada de MENTE. Em outras palavras, o Eu Verdadeiro precisa primeiro criar uma mente para então poder gerar um personagem. Tal mente é gerada de forma a estar, a princípio, bastante restrita em termos de acesso à Consciência Cósmica, fazendo com que o personagem associado a ela não tenha acesso à sua origem, não se lembre que também é Deus. E quanto a você, bem.... Você é o piloto que guia a aventura deste personagem com o qual é levado a se identificar, ambos esquecidos da sua origem. Você é o Ser que alegremente quis estar por trás do Jogo e cuja perspectiva sempre oscilará entre a da Criatura e a do Criador, entre a do Eu Temporário e a do Eu Verdadeiro. Tal perspectiva dependerá do conteúdo que você insere e mantém na mente do personagem, abrindo ou fechando a comunicação intuitiva de acordo com as crenças conscientemente adotadas por você, o piloto que guia a aventura. A Criatura será apenas o reflexo das suas escolhas. Ao longo da jornada, seu personagem temporário é constantemente elevado por você (o piloto da mente dele) à medida em que você se permite ganhar perspectiva dentro do Jogo (via revisão constante de suas crenças). Quando você e seu personagem ficam mais experientes, você conquista o direito de passar a guiá-lo através da ousada experiência do Livre Arbítrio (caso queira), pois já adquiriu a estrutura necessária para conduzir a própria criação de forma independente e em qualquer direção que lhe aprouver, aceitando ou rejeitando sugestões intuitivas de esferas mais altas, conforme vai convencendo a mente a se abrir para elas. Entretanto, as doces sugestões do Eu Verdadeiro estarão sempre disponíveis quando você se abre para escutá-las. Este é o caso dos seres humanos! Quanto aos animais e plantas, saiba que os Seres que estão por trás deles ainda estão no processo de ganhar perspectiva, mas a verdade é que a grande maioria deles também anseia demais por chegar no nível de ter permissão para criar via Livre Arbítrio pleno, pois apesar de tal experiência ser bastante chocante e "difícil", ela permite que o Ser em espiritualização por trás da Criatura tenha a oportunidade de um dia dar-se conta do que realmente significa ser o Criador Pleno! O fato é que o seu Eu Verdadeiro (bem como o próprio Deus) vive a aventura junto com você, e lhe respeita totalmente quando você, já no nível do Livre Arbítrio, rejeita as comunicações intuitivas. Ele sabe que suas piores desventuras também fazem parte do Jogo, sabe que seu comportamento não define Quem Você É, como também sabe que tudo isto é temporário! Caberá a você — que é bem mais que um corpo ou uma mente — elevar o Eu Temporário através da constante expansão da MENTE que você dirige, até um dia conseguir torná-la totalmente permeável a tudo aquilo que vem do Eu Verdadeiro, quando então ela finalmente abarcará a própria Consciência Maior, com acesso irrestrito a Ela. Neste instante, não haverá mais distinção entre você, seu Eu Temporário, sua mente ou a Totalidade. Você terá se tornado outro Eu Verdadeiro semelhante àquele que lhe criou, mas sem jamais perder sua individualidade, pois apesar da unicidade com seu Criador, você jamais deixará de existir como criatura distinta das outras. Cada Eu Temporário tem por trás de si um Ser (um piloto, você) que também é o próprio Deus, pois no reino da Consciência Cósmica, a PARTE sempre contém o TODO. Só que você está propositalmente esquecido de sua origem cósmica, tendo se autoimpusto a missão de resgatar a perspectiva elevada aos poucos para que, quando finalmente conseguir se iluminar, possa proporcionar a si mesmo — e ao Eu Verdadeiro que lhe criou, bem como a Deus — um deslumbre, uma perspectiva e uma epifania completamente inéditos e sem precedentes a respeito do que significa SER DEUS. É por isto que você, agora, é chamado de "um Ser em processo de espiritualização", pois está no processo de tornar-se um outro espírito, um outro Eu Verdadeiro, inédito, único, singular. Agora.... Compreenda que tanto você quanto a sua experiência são muito maiores do que lhe sugerem seus sentidos. O Eu Temporário que você guia não se limita a uma dimensão, ele se experimenta de uma forma multidimensional (assim como você). E você, o piloto, vai ampliando a perspectiva e fazendo o Eu Temporário evoluir ao longo de milhares de existências vividas sob diferentes roupagens (facetas, corpos e cenários). Em cada encarnação específica existirão simultaneamente incontáveis versões paralelas que fazem parte do mesmo Ser, pois você não habita só em uma dimensão. Sucede que você, em seu estado de consciência normal (acordado), não se dará conta destas outras versões simultâneas, acreditando que lida somente com uma delas (o que também não é verdade). Mas é assim mesmo que é para ser, pois uma mente maior sua (ainda Relativizada e sendo expandida por você) administra toda esta pluralidade criada por você mesmo, o Ser em espiritualização por trás de todas as suas próprias versões. Cada versão sua está ajudando a expandir esta mente maior, da qual emerge um Eu Temporário Multidimensional que lhe cabe elevar. Perceba que seu Ser não é só o que seus sentidos humanos auferem, ele vai muito além disto. Numa esfera mais elevada, esta parte maior sua (que ainda responde pelo seu Livre Arbítrio) engloba todas as suas versões (passadas, futuras e paralelas) e tenta ajudá-las na medida em que cada versão se abre para tal, pois cada uma delas tem liberdade criativa. E você, a partir do estado em que se encontra agora, normalmente só tem lampejos destas outras versões através de intuições, sensações, Déjà Vu, premonição, clarividência, etc. Porém, em estados alterados de consciência, você se eleva e acessa tais perspectivas elevadas de múltiplos ângulos, só que quando acorda você normalmente acaba classificando tais experiências oníricas como meros sonhos sem sentido — o que não impede que elas ainda assim tenham algum impacto positivo na sua psique, podendo ajudá-lo a ter a devida inspiração no momento certo. Quanto mais você se abre para a multidimensionalidade do seu Ser, mais rapidamente poderá usufruir de toda esta sabedoria advinda de outras existências suas. Saiba que para cada versão física paralela há um Corpo Astral correspondente. Tais versões paralelas são independentes entre si, mas se interligam e se ajudam magicamente, pois compõem um mesmo Eu Temporário. Cada corpo astral "passeia" pelo cosmos sob o comando do seu piloto, enquanto o corpo físico correspondente dele dorme, sempre sujeito às crenças que você gravou na mente. Ou seja, cada um está sempre sujeito aos valores que ele próprio (o piloto da mente) inseriu na mente ao longo de eras. Vale ressaltar que cada versão sua (passada, futura, paralela) administrará uma Porção de Mente exclusiva daquela experiência local, interligando-se a uma mente maior do mesmo Eu Temporário (a qual engloba todas as suas versões). Esta mente maior seria, numa analogia simples, como se fosse um favo de mel onde cada furinho é uma mente correspondente a uma vida ou a uma versão paralela, sendo que o favo todo (nesta analogia) é a mente maior do Eu Temporário, a qual você também administra a partir de uma versão mais expandida sua. Quando passeia em corpo astral naquilo que lhe parece ser um sonho (nem sempre sendo só um mero sonho), você tem mais liberdade criativa e mais elasticidade para se testar em molduras menos engessadas, em cenários que possam lhe trazer alguma possibilidade futura que quer testar de antemão, para ver se depois traz isto para a sua "realidade" física. Muitas destas experiências oníricas são por vezes sugeridas por seu próprio Eu Verdadeiro, o seu "terapeuta" cósmico. E assim, muitos e muitos problemas são resolvidos desta forma por você no astral, mesmo que não se lembre de nada depois. Todas estas versões paralelas se complementam de formas inexplicáveis, fazendo com que esta sua versão daqui tenha, por exemplo, a oportunidade de não precisar passar por uma experiência desagradável que outra versão sua já viveu em outra realidade — em tal caso, sua versão daqui receberia algum tipo de aviso sobrenatural antecipado. Esta cooperação é tão profunda que por vezes você, sem se dar conta, emprestará experiências de outras versões suas através de interpenetrações de "realidades", para que você possa ter epifanias e fazer escolhas que lhe permitirão vivenciar exatamente aquilo que precisa no estágio evolutivo consciencial em que se encontra. Quanto ao sofrimento envolvido na grande Jornada do Eu Temporário, eu admito que este Jogo pode realmente parecer bastante cáustico e dramático. Porém, tal sofrimento não passa de uma escolha feita a partir de um ponto de vista desprovido de Consciência Cósmica, ou seja, uma conclusão formulada enquanto o Ser relativizado ainda não alcançou a devida perspectiva elevada. Porque mais adiante tal Ser, já com a mente ampliada e permeável à Consciência Maior, perceberá que só existe magia, mesmo nas experiências mais duras. Assim sendo, eu lhe afirmo categoricamente que, independente de você acreditar ou não, dentro deste Jogo SÓ EXISTE VIDA, pois você é eterno. E SÓ EXISTE AMOR, pois só o amor é real! Todo o resto não passa de ilusão de um Jogo Divino e magnífico! Saiba que você estará sempre protegido e amparado, mesmo nos seus momentos de maior desespero! E um dia você se dará conta disto, quando então compreenderá que, neste Jogo, existe perfeição em tudo, principalmente nas maiores imperfeições! Esta obra visa lhe trazer a única e verdadeira paz, que é aquela oriunda da perspectiva ampliada que contempla A Verdade do seu Ser! A verdade liberta!
Agora eu lhe convido a prestar atenção na verdade descrita logo a seguir. Ela já foi relatada anteriormente, mas agora será aprofundada. E é muito importante que, antes de seguirmos adiante, você a compreenda e a interiorize plenamente!
Tenha em mente que quaisquer estímulos que lhe chegam — exteriores ou interiores — estão sempre sujeitos a sofrer influência das suas crenças distorcidas. Isto inclui aquilo que vem dos seus sentidos (humanos e sobre-humanos), bem como suas reações mais cruas e automáticas do inconsciente e até mesmo aquelas sugestões intuitivas mais elevadas provenientes do Eu Verdadeiro. Isto porque o seu Filtro de Valores sempre tem prioridade, sempre vem em primeiro lugar. Faz parte do Jogo! É assim que ele foi projetado para ser.
Compreenda que todas as informações que a vida lhe traz precisam forçosamente ser interpretadas à luz do seu Conjunto de Crenças, do seu filtro Valores, apenas para garantir seu Livre Arbítrio pleno. O fato é que você tem o direito de enxergar sua experiência como lhe aprouver, mesmo que você esteja interpretando tudo de forma inadequada e independente do quanto isto distorça ainda mais a sua criação.
Eis aí, portanto, a grande dificuldade que se enfrenta na tentativa de desfazer-se das ilusões de uma brincadeira que é iterativa. Sim, cíclica! Explico….
Observe que, dentro deste Jogo, você adota crenças nem sempre edificantes. Faz parte da brincadeira! Aliás, foi assim que o jogo começou, com você assumindo como “verdades” muitas das ilusões do cenário onde mergulhou, bem como também assumindo como “corretas” certas crenças coletivas completamente distorcidas.
Sucede que daí, com tal Conjunto de Valores distorcidos, você passa a colher cenários que refletem tais inverdades nas quais resolveu crer, pois você é o criador da experiência, e cria com as crenças que adota como suas verdades. E baseado em tais cenários desalinhados que colhe, você reforça a crença anterior que os gerou, o que fará com que venha a colher novamente mais cenários inadequados, sempre sendo reflexo de crenças limitantes e sempre reforçando-as ainda mais com aquilo que colhe a partir delas…. e por aí vai. Um ciclo!
E assim você acaba ficando preso a um looping de criação distorcida…. até que você enfim se abra para a intuição, confie nela e a siga, passando então a repensar suas mais profundas convicções — o que normalmente só acontece após muito sofrimento. Um sofrimento que você normalmente luta com todas as forças para nem sequer enxergar, pois seu ego (enquanto ainda temeroso e desprovido de perspectiva) tende a fugir do que lhe causa desconforto, em vez de encarar! E se você aceita aquelas perspectivas limitadas do Eu Temporário (que provêm da mente que você condicionou de forma distorcida), então sua evolução fica estagnada.
Compreenda, enfim, que todos os estímulos captados sempre tendem a ser interpretados em linha com as crenças que você alimenta, isto é, tendem a ser FILTRADOS por você. O fato é que sua mente está programada por você com convicções tão fortes que, se não forem continuamente questionadas, lhe induzirão a aceitar somente aquilo que se alinha com as crenças que nutre e a rejeitar tudo aquilo que não se encaixa nelas…. o que leva à perpetuação das distorções na aventura que se cria.
Daí a necessidade de confrontar todas as informações captadas com o que dizem seus sentimentos genuínos do coração (intuição), sempre levando em conta também as Verdades Maiores da Vida que está aprendendo aqui.
É somente assim que você conseguirá romper este ciclo de criação distorcida.
Para que você consiga ouvir o coração, faz-se necessário deixar de lado toda a razão, usando-a apenas como coadjuvante na tomada das decisões mais básicas do dia a dia!
Saiba que a razão tende a ser a morada do ego!
Ao contrário do que a humanidade costuma acreditar, a razão jamais deveria ser levada em conta para qualquer decisão minimamente importante na sua vida.
E é exatamente aqui que a maioria dos humanos erra feio: o excesso de raciocínio lógico!
Razão implica em racionalismo, em automatismo, em em ideias engessadas que dão pouca abertura para os sentimentos genuínos que vêm do Coração, a Bússola da Alma! Pessoas muito racionais tendem a ser mais teimosas, custam a mudar, têm mais dificuldade de se abrirem para os sentimentos…. e por isto sofrem mais!
ESCUTANDO O CORAÇÃO - INTUIÇÃO Ao observar de forma criteriosa todos os estímulos externos e internos que você capta e passar a analisar todas as suas experiências sob a luz das Verdades Maiores da Vida — ensinadas ao longo desta obra —, você passa a ficar mais criterioso nas conclusões que elabora e também começa a aceitar a sua plena responsabilidade em tudo que lhe acontece. Entretanto, é só a partir do momento em que você consegue sintonizar naquilo que vem da intuição que você realmente passa a ter a oportunidade de navegar de forma confiante em meio ao turbulento mar de informações que lhe é trazido pelo universo como feedback (retorno) da sua própria criação. Saiba que uma vez que estiver embasado nas Verdades Maiores da Vida e ao mesmo tempo permitir-se ser guiado pela intuição, você terá mais facilidade em validar ou descartar ideias, convicções e crenças de acordo com o que vai sentindo a respeito delas enquanto navega por sua jornada, sempre lembrando-se de que cada experiência vivida não passa de mais uma oportunidade evolutiva. Jamais puna-se por oportunidades perdidas, pois você terá tantas quantas precisar — apesar de que nem sempre na mesma existência! E agora o mais importante, a parte prática! Para aprender a confiar no que vem do coração, primeiro há que se aprender a escutá-lo, tornando-se necessário deixar de lado toda e qualquer razão, isto é, esquecer-se de qualquer raciocínio lógico. Razão não combina com coração! Portanto, há que se sintonizar nos sentimentos e tentar distinguir entre aquilo que vem de uma Fonte Elevada (sentimentos genuínos do coração, da intuição) e aquilo que vem de uma fonte ainda desprovida de uma perspectiva elevada (que é a mente em evolução, a qual, condicionada por você, apenas roda um programa cheio de receios criado por você mesmo). Compreenda que aquilo que vem do coração é sempre sutil e amoroso, sempre desprovido de medos e de imposições, estando mais para sussurros cheios de doçura e ousadia (isentos de limitações) que propõem caminhos que lhe seriam muito óbvios caso você se lembrasse que é um Ser eterno e, por conseguinte, indestrutível (apesar de a experiência da vida humana parecer lhe dizer o contrário). Feito isto, o próximo passo é adquirir a coragem necessária para entregar-se sem reservas às mensagens intuitivas enviadas ininterruptamente pelo seu Eu Verdadeiro, que se insinuam através dos sentimentos genuínos do coração. Entretanto, colocar tais sugestões em prática implica em escolhas e ações que poderão parecer ASSUSTADORAS para o lado racional daqueles que ainda não aprenderam a confiar e se entregar à doce condução do espírito. A verdade é que, no curto/médio prazo, as sugestões intuitivas poderão não parecer provar-se como sendo o melhor caminho, mesmo sendo. E isto faz com que muitas pessoas que experimentam seguir a intuição acabem ficando irrequietas e inseguras após algum tempo, tornando-se propensas a voltar a seguir a razão (a pior das conselheiras), protelando novamente a entrega aos sentimentos intuitivos que provêm desta Bússola da Alma, a qual capta probabilidades muito além do tempo e do espaço. Só os sentimentos genuínos do nosso coração podem realmente nos guiar enquanto relativizados. Nossa intuição é nosso Eu Verdadeiro falando conosco. As mensagens do Eu Verdadeiro contêm uma sabedoria que transcende a Relatividade, e sempre indicam o melhor caminho para o personagem, sem deixar de respeitar o Livre Arbítrio e a vontade daquele que guia o Eu Temporário (você). É exatamente por isto que tudo aquilo que vem do coração deve ser levado mais em consideração do que os ensinamentos de qualquer guru, médium, livro ou manual de autoajuda. Comece dando pequenos passos alinhados ao que lhe sugere o coração. Pague o preço! Arrisque-se! Quebre a cara, se for preciso. Ela se regenera, viu? Aos poucos a sua confiança irá aumentando, e assim se tornará cada vez mais óbvio e fácil seguir as doces sugestões do Eu Verdadeiro.
Mas atenção….
Reforço a importância de tomar cuidado para não fazer confusão entre os sentimentos genuínos oriundos do verdadeiro coração (intuição) e aqueles outros sentimentos oriundos de um falso coração, ou seja, provenientes de uma fonte com pouca perspectiva que é fruto de um ego ainda desorientado e temeroso em função das crenças limitantes que você ainda permite que habitem a mente que você guia.
Em outras palavras, a sua perspectiva sempre oscilará entre a do Eu Temporário e a do Eu Verdadeiro. O alcance desta perspectiva dependerá da abertura que você convencer sua mente a dar-lhe, em função das crenças que adota. Você pilota a mente, lembra?
Isto significa que todas as suas escolhas e decisões tanto podem estar lastreadas numa fonte mais rudimentar quanto numa fonte mais elevada. Ou seja, seu conjunto de crenças faz com que você tanto possa captar (1) apenas aquela perspectiva limitada oriunda de uma mente ainda pouco expandida quanto (2) aquela perspectiva elevada oriunda da intuição (graças à abertura mental que se deu). Ao alterar suas crenças e permitir-se acreditar, escutar e usar sua intuição, torna-se mais fácil questionar outras crenças limitantes, trocá-las por crenças mais interessantes e assim expandir o alcance da mente.
Lembre-se que esta é exatamente a sua missão: expandir continuamente a mente que você guia, o que leva à evolução do personagem! Este Eu Temporário (com o qual se identifica tanto) é apenas um reflexo de suas escolhas! Nunca se esqueça que você é muito mais que um Eu Temporário, apesar de nem sempre se lembrar desta verdade.
Compreenda que seu ego (personagem) é uma construção psíquica que tende a rodar num “piloto automático” programado por você caso você não assuma as rédeas da aventura através do uso da intuição. Se deixado desassistido e não for questionado, o ego praticamente tem vida própria (dentro daquilo que você programou na mente), utilizando-se de todos os seus dons e arrastando-lhe junto como refém daquilo que você mesmo programou. Saiba que seu ego tem a capacidade de inclusive conectar-se a outros egos, formando assim um ego coletivo (dada a comunicação telepática que todos temos).
Assim sendo, tenha em mente que, enquanto desprovido de perspectiva elevada, o ego ama disfarçar-se de coração, adora insinuar-se por trás da pseudocompaixão, por trás da pena, da culpa e do falso amor…. enganando assim até a si próprio (autossabotagem) só para tentar manter-se dentro de domínios que ele apenas acha que conhece — quando na verdade sequer o próprio ego compreende o Jogo (caso contrário ele jamais o temeria e nunca se sabotaria).
A grande verdade — ainda não identificada pela precária psicologia humana — é que você mesmo programou seu ego de forma a temer ser “engolido” pelo Eu Verdadeiro à medida que se transforma, à medida que evolui e se espiritualiza. O ego (uma construção psíquica sua) sofre de uma espécie de agorafobia (patrocinada pelas crenças distorcidas que você adotou), pois teme a imensidão do Ser à medida que se expande, teme desaparecer e se diluir no Eu Verdadeiro quando percebe qualquer passo mais contundente em direção à própria iluminação.
Bem, sucede que isto não é uma verdade, pois o Eu Temporário (ego) jamais desaparecerá. Ele somente se tornará cada vez mais permeável àquilo que vem do Eu Verdadeiro, mas nunca deixará de existir e jamais perderá sua individualidade depois que foi criado. Só que o ego (lastreado nas crenças distorcidas que VOCÊ adotou pelo caminho) não acredita nesta verdade, e por isto reluta contra aquilo que lhe parece ser a sua própria extinção, ou seja, ele apenas tenta sobreviver, esquecido (junto com você, o piloto) de que é eterno, de que também é Deus.
E assim a mente, enquanto contraída, deixada no piloto automático e não questionada, vive lutando inclusive contra a própria expansão, contra a evolução do personagem que existe a partir dela, sempre se autossabotando por puro medo de deixar de existir como aquele Eu Temporário que ela se enxerga ser. Um medo, aliás, que provém da falta de acesso à Consciência Cósmica por conta das crenças limitantes que você (o piloto da mente) adotou ao longo da jornada. Sim, é óbvio que a responsabilidade é sua, e não da mente, uma mera ferramenta da Consciência Maior que permite a existência de um personagem com o qual você é levado a se identificar para que o Jogo exista.
Ao começar a nutrir a crença de que existe uma comunicação intuitiva elevada que pode lhe guiar enquanto respeita seu Livre Arbítrio pleno, você começa a romper aquele looping (ciclo) de criação distorcida, pois abre importantes comportas evolutivas e começa a permitir-se ser assessorado pelas doces sugestões que provêm da sua própria Essência, facilitando seu trabalho de expandir a mente rumo à totalidade!
O EU VERDADEIRO Trata-se da sua Parte Maior, daquela parte Absoluta que lhe criou e que quis vivenciar a aventura Relativa junto com VOCÊ. O Eu Verdadeiro é, pois, aquela individualização da Alma no Absoluto, chamada de Espírito! Quanto a você, saiba que mesmo enquanto não passava de uma mera possibilidade dentro deste Eu Verdadeiro, você já ansiava por se experimentar como o Criador soberano de toda a sua experiência como Criatura. E assim você alegremente escolheu nascer como um novo Ser em processo de espiritualização dentro de um Jogo onde propositalmente não se lembraria da própria origem, sendo assim induzido a identificar-se com a Criatura cuja mente lhe cabe guiar — apesar de você ser muito mais do que ela, muito mais que um mero corpo ou uma mente. Tal Criatura (o Eu Temporário), portanto, apenas reflete a criação que você dirige, e justo por isto ela também não se lembra de Quem É além das aparências. Enquanto isto, cabe ao seu Eu Verdadeiro tentar orientá-lo da melhor forma que puder, o que constitui-se numa tarefa nem sempre agradável já que você, enquanto obnubilado, raramente permite-se ser guiado, pois além de ter total liberdade criativa, você vive lutando para preservar uma individualidade que ilusoriamente teme ser perdida à medida que vai se tornando mais permeável ao que vem do seu próprio Eu Verdadeiro. O fato é que enquanto ainda desprovido da devida perspectiva elevada, você teme diluir-se no Eu Verdadeiro, teme ser engolido por Ele — uma mentira na qual você (o piloto da aventura do ego) resolveu acreditar por falta de perspectiva, já que na verdade você jamais deixará de existir de forma independente, nem mesmo quando se iluminar! E assim você anseia pela conexão com seu espírito, ao mesmo tempo em que a teme sem sequer dar-se conta! Mas apesar de esquecido de si e imerso num jogo, saiba que ainda assim você é um Ser que também contém Deus por inteiro dentro de si, dado que no reino da Consciência Maior, a PARTE sempre contém o TODO. Tudo contém a totalidade dentro de si, até um grão de areia! Seu desafio é justamente o de ir se lembrando de tudo isto aos poucos, aprendendo a exercer esta divindade que lhe é inerente, mas que você nem sempre expressa dentro de sua aventura. Agora.... Que fique bem claro que esta sua Parte Maior (o Eu Verdadeiro) não tem preferências nem desejos, jamais lhe julga e lhe ama incondicionalmente, isto é, apenas quer para você aquilo que você quer para si (seja o que for que você queira, por mais "errado" que seja). Quanto à natureza da sua Realidade Aparente, jamais se esqueça de que você observa, navega e cria a sua aventura através de um ponto de vista que estará sempre sujeito a oscilar de acordo com as crenças que você mantém na mente. A sua perspectiva, portanto, flutuará entre a do Eu Temporário e a do Eu Verdadeiro, mas acabará se situando — em grande parte da sua jornada — no nível mais básico, que é o da Criatura com a qual você se identifica. E à medida que você vai se permitindo expandir a mente através das novas crenças que adota, a sua perspectiva vai subindo para níveis intermediários de acesso. O fato é que no começo do Jogo você normalmente só consegue ter alcance para acessar esferas mais básicas ou intermediárias do seu Ser — estas últimas podendo ser experiências de outras versões suas, ou então uma perspectiva de uma mente maior (que, apesar de ainda relativizada e ainda em expansão, já engloba as mentes de cada uma das suas incontáveis existências). Entretanto, é justamente nos raros momentos em que você começa a se permitir acessar a perspectiva mais elevada — a intuição máxima que provém diretamente do Eu Verdadeiro — que você abre espaço para grandes mudanças capazes até de curvar a sua "realidade" (milagres), pois neste instante você estará utilizando todo o seu poder divino ao mesmo tempo em que exerce seu Livre Arbítrio pleno! Dentro de um Jogo no qual sua realidade é sempre autocriada, seu incansável Eu Verdadeiro jamais fugirá à tarefa de tentar lhe ajudar a expressar a melhor versão de si mesmo enquanto você vive sua aventura Relativa. Seu Eu Verdadeiro quer que você um dia alcance, no seu próprio ritmo e caminho, aquela perspectiva máxima proporcionada pela iluminação. Aliás, Ele sabe que é inevitável que um dia (em alguma existência) você chegue lá! A magnitude proporcionada pela iluminação é tão gigantesca que fará com que, em tal momento, tanto você quanto seu próprio Eu Verdadeiro sejam expandidos para além das fronteiras originais de ambos. Aliás, neste instante de beleza e grandeza indescritíveis, a própria Consciência Maior também se expande junto, pois Deus não é um produto acabado, e sim algo em constante expansão. Enfim, é muito importante que fique claro que é tão somente através da sua conexão intuitiva com as esferas mais elevadas do seu Ser que você conseguirá um dia alinhar suas crenças, expandir sua mente e fazer com que o Eu Temporário consiga finalmente emergir do jogo (já refletindo totalmente a Essência Máxima do seu piloto: Você). Neste instante, já não existirá mais diferença entre tal Eu Temporário, sua mente e você. Sua mente já estará tão expandida que abarcará a própria Consciência Cósmica, e você terá se transformado em outro Eu Verdadeiro semelhante àquele que lhe criou, mas sem jamais perder a individualidade (apesar da Unicidade presente naquele nível). Em tempo.... Saiba que seu Eu Verdadeiro (assim como Deus) participa com você de tudo que você vivencia em sua trajetória. Ele sente tudo, experimenta tudo, saboreia tudo. Ele chora com você, ri com você, emociona-se com você.... vive e "morre" com você! Em meio às suas aventuras e desventuras, o Eu Verdadeiro lhe sugere caminhos que certamente facilitariam a concretização dos seus objetivos, caso você aceitasse tais sugestões. Porém, Ele jamais decide por você! Compreenda que Deus não tem vontades ou anseios. Ele (assim como seu Eu Verdadeiro) já é tudo, já tem tudo. É por isto que frases ao estilo "seja feita a vontade de Deus" só são proferidas por pessoas sem a devida perspectiva consciencial. Deus diz: "Seja feita a SUA vontade!" Ou seja, a vontade do piloto do personagem, jamais a Dele! Pois é.... Você nem sempre escuta Ele, hein?
Através das fortes ideias que você conscientemente adota como sendo suas “verdades” temporárias, você acaba formando um Conjunto de Crenças que, no início do Jogo (e ao longo de muitas existências), acaba ficando completamente distorcido em relação à sua Verdade Original. Assim sendo, tais “verdades” temporárias terão que constantemente passar por revisões e realinhamentos — a serem feitos tão somente por você (o piloto da aventura da Criatura com a qual se identifica), seja de forma intencional ou arrastado pelas experiências que cria, mas cuja autoria nem reconhece.
Saiba que o Conjunto de Crenças que você grava na mente sempre será manifestado como o cenário da sua vida Relativa (seja ela física ou não), justamente para poder lhe mostrar o resultado da criação que você fez a partir das suas escolhas conscientes — obviamente influenciadas também, claro, por tudo aquilo que você um dia intencionalmente escondeu no inconsciente (e que ainda lhe atormenta).
Compreenda que através das suas decisões conscientes você escolhe também o conteúdo que acaba tendo permissão para entrar e permanecer na mente inconsciente. Ou seja, você conscientemente valida, reforça ou altera tudo que deve ingressar, permanecer ou sair do inconsciente.
Em outras palavras, é você quem torna inconscientes muitas das informações que processa! Mas você o faz de forma consciente, seja para usar o poderoso inconsciente a fim de automatizar tarefas que lhe interessam (dirigir, jogar futebol, falar, escrever….) ou seja no calor de um momento de dor e sofrimento onde tenta enterrar no inconsciente informações traumáticas que teme encarar e prefere esquecer…. as quais, se não resolvidas, poderão lhe atormentar em vidas seguintes.
Sim, há continuidade! Compreenda que apesar de o tempo não existir de fato (pois tudo acontece simultaneamente num eterno agora), a verdade é que se levarmos em consideração as premissas de base (as crenças iniciais de base) assumidas como parte do Jogo da Vida — como por o exemplo o Tempo, a reencarnação e o fato de sermos Seres eternos em constante evolução (conforme bem explicado no Adendo “O CARMA”) —, então faz-se necessário carregar consigo os desafios não superados em uma vida, levando para outras existências aqueles traumas e crenças distorcidas que ainda precisam ser dissolvidos sob a luz das Verdades Máximas…. uma luz para a qual todos um dia terão que intencionalmente voltar o foco da sua atenção a fim de interiorizar tais Verdades para dissolver as ilusões da brincadeira e enfim despertar.
O cenário prático manifestado diante de você por sua mente (e materializado, caso esteja encarnado) lhe dá sempre um novo feedback a respeito da sua própria criação, onde você mais uma vez terá a oportunidade de reavaliar as crenças criadoras que adota através daquilo que colheu na prática…. e assim Ad Infinitum, sempre com os sentimentos genuínos do coração (sua bússola cósmica) tentando lhe apontar o caminho mais elevado e menos sofrido…. até que um dia você comece a perceber que nada é verdadeiramente inconsciente, dado que tudo estará disponível para a mente consciente se assim você decidir com muita convicção (descartando persistentes crenças limitantes).
Porque a verdade é a seguinte: é sempre você que conscientemente esconde de si certas informações que teme — e depois obviamente não se lembrará delas, apenas porque assim decidiu em algum momento de sua jornada. Porém, quanto mais você expande sua mente e amplia seu acesso à Consciência Maior, mais certeza terá de que pode (e deve) tornar consciente o inconsciente…. mais facilidade terá em focar no presente e desmistificar a força do seu passado, o qual tem somente a importância que se lhe dá (mais sobre este assunto no Adendo O CARMA).
Ao rever todas as suas crenças e expandir sua mente, você estará dissolvendo ilusões e caminhando em direção à própria iluminação. Com um conjunto de crenças mais alinhado à sua Essência, sua mente se torna mais permeável ao que vem da Consciência Maior, permitindo que você comece a enxergar com clareza que o Criador sempre foi VOCÊ, passando agora a dar-se conta de sua Grandeza e Unicidade com tudo e todos de uma forma jamais vista ou entendida antes — uma compreensão que só pode ser alcançada através da imersão neste Jogo da Relatividade dentro do qual você é levado a se identificar com um Eu Temporário. Quando chegar a este ponto de percepção e entrega, não lhe faltará muito para logo estar no nível de Deus e perceber, enfim, que você de fato sempre foi Ele, o próprio Criador Maior (mesmo enquanto ainda mantém sua individualidade).
A mente consciente (aquela parte desperta para as tarefas do dia a dia), portanto, não é apenas a janela de comunicação entre os mundos exterior e interior, mas também é principalmente o “volante” através do qual você guia os caminhos que elege com suas escolhas intencionais dotadas de total Livre Arbítrio.
Você é muito mais que uma mente! Entenda que a mente apenas lhe obedece, e que cabe a você conscientemente guiar sua experiência, inclusive questionando o conteúdo que você esqueceu que um dia gravou na mente, questionando aquilo que adotou como suas verdades.
Ei…. a vida não apenas lhe acontece, você a cria!
O que torna nossa aventura mais complexa — e, ironicamente, mais mágica ainda (apesar do sofrimento envolvido) — é que se não escutarmos a intuição e não revermos constantemente os Valores gravados numa mente que nos cabe pilotar e expandir, acabamos ficando reféns de um looping de criação distorcida, esquecidos de Quem Somos e presos a uma programação que nós mesmos fizemos — e que continua criando uma realidade indesejada. E como se nossa aventura já não fosse suficientemente complexa, acabamos complicando ainda mais as coisas ao conscientemente tornar inconscientes muitas informações e memórias incômodas das quais queremos nos livrar por pura falta de perspectiva, varrendo-as para um canto esquecido da mente por não saber como lidar com elas — o que prolonga o despertar do Ser dentro do Jogo.
É por tudo isto que foi citado anteriormente que acabamos tendo que viver centenas ou milhares de existências distintas dentro do Jogo, cada uma destas vidas sendo vivida simultaneamente em incontáveis realidades paralelas…. Imagine só o tamanho desta aventura, hein?
O fato é que você — um Ser em espiritualização (com uma perspectiva que oscilará entre os níveis elevados e os mais densos) — deve sempre lembrar-se que cabe a si mesmo (e não à sua mente, ao seu espírito ou a Deus) escolher intencionalmente o que quer para si, o que quer registrar e rotular na mente como sendo algo bom, ruim, perigoso, interessante, apavorante, edificante, etc.
Ou seja, cabe a você despertar da ilusão!
Como?
- Buscando pelas Verdades Maiores da Vida descritas ao longo desta obra;
- Lembrando destas Verdades Máximas a cada instante de sua jornada, a cada decisão que toma;
- Ouvindo e seguindo as doces sugestões do coração, ou seja, as mensagens intuitivas oriundas do seu Eu Verdadeiro. Tais “sussurros da Alma” só podem ser captados quando se reduz a lógica e a razão, dando vazão àqueles sutis sentimentos genuínos isentos de egoísmo e medo.
- E, caso queira acelerar as coisas, usando as Técnicas de Trabalho Mental que serão abordadas ao longo desta obra.
Você aceitou a inevitável tarefa de viver alterando suas crenças e continuamente expandir sua mente — o que, por conseguinte, alterará também os cenários Relativos que você experimenta, sempre fiéis às convicções que adota.
Ao interiorizar as Verdades Maiores e entregar-se às doces sugestões do Eu Verdadeiro (sem abrir mão do seu Livre Arbítrio, dos seus desejos mais profundos), você aos poucos conseguirá transcender a ilusão na qual está imerso, sendo então capaz de começar a fluir pela vida com uma harmonia e uma alegria que já não dependerão das circunstâncias do cenário, pois daí você já estará chegando naquela perspectiva necessária para aceitar sabiamente a responsabilidade por 100% das experiências que atrai para si, na certeza de que tudo e todos sempre lhe refletem!
A MULTIDIMENSIONALIDADE DO SER Você não existe apenas em um único mundo, em uma única "realidade", pois você é um Ser multidimensional com incontáveis versões paralelas que se interligam de formas mágicas! Porém, obviamente você não se dá conta disto, pois este Jogo foi criado para ser exatamente assim. Saiba que a "realidade" que se apresenta diante de você pode até ter contado com a participação dos outros na sua construção, mas ainda assim ela é (de uma forma aparentemente impossível) uma obra inteiramente criada por você. Isto porque, para começar, o cenário onde você decidiu mergulhar foi uma escolha 100% sua dentre infinitas possibilidades. E, para completar, tal cenário escolhido a dedo passou a lhe refletir totalmente desde que você entrou nele, dado que o universo sempre nos reflete individualmente, apesar da cocriação. E isto é tão verdadeiro e profundo que, se for necessário, você migrará entre cenários paralelos para garantir tal individualização criativa (seja tal migração temporária ou permanentemente). A "realidade" experimentada é mutável e sempre se interpenetra com a autocriação de cada um dos indivíduos que lhe rodeiam, formando assim um cenário aparentemente comum a todos por conta das crenças coletivas compartilhadas, uma vez que elas levam ao aparecimento de cenários em massa. Compreenda que ainda que pareça que estamos todos dentro de um "mesmo" cenário, cada indivíduo terá respostas individualizadas de experiências pessoais neste cenário, com a matéria reagindo diferentemente ao conjunto de crenças de cada pessoa (cada Observador). Lembre-se que você não vive num único universo, mas num multiverso, migrando através de seus infindáveis níveis e individualmente formando aquilo que você considera ser seu único universo! Bem.... é claro que certas linhas gerais do seu atual cenário são pressupostos de raiz (crenças de base) assumidos na entrada do Jogo, sendo assim molduras aparentemente rígidas e difíceis de serem transcendidas justamente por terem sido aceitas como fatos inquestionáveis — mas não passando de ideias emprestadas que geram cenários. Alguns exemplos destas premissas são a necessidade, aqui na Terra, de respirar oxigênio para sobreviver, ou de ingerir alimento para nutrir o corpo. Mas há, sim, quem já tenha transcendido muitas molduras deste Jogo, viu? Já houve quem tenha inclusive alterado a gravidade localmente com o poder de sua decisão (vindo a levitar), ou alterado a ideia do envelhecimento do corpo (vindo a viver centenas de anos), ou ainda andado sobre as águas e transformado água em vinho! É fato!!!! Não existem limites, a não ser os que você aceita! Compreenda que você compartilha esta sua "realidade" local com versões de outros Seres que também estão a cada momento escolhendo (e cocriando) esta "mesma" versão de cenário dentre incontáveis outras versões de "realidades" possíveis — "mesma" entre aspas, porque até o cenário local compartilhado responde diferentemente para cada um. Estas outras versões de "realidades" possíveis também são experimentadas por outras versões suas e destes outros Seres, cada qual criando independentemente e atraindo para si cenários que correspondam ao conteúdo que inseriram em suas mentes locais (o que também contempla os desafios não superados de outras vidas que estão registrados em uma mente maior do Ser, uma mente maior que contempla todas as versões passadas, futuras e paralelas dele)! Ou seja, cada versão de cada Ser faz sua criação de maneira individual, independente e com reações distintas de um um mesmo cenário aparentemente comum a todos. Assim sendo, assimile o fato de que a "realidade" que percebemos nunca se comporta da mesma forma para cada indivíduo, por mais que pareça — sem falar no fato de que não estamos limitados necessariamente a uma única "realidade". O que faz com que o cenário experimentado seja normalmente semelhante para todos (e até idêntico sob muitos aspectos) são as fortes crenças coletivas que criam cenários em massa, como a força da gravidade (uma crença de base), o envelhecimento do corpo (outra crença), a necessidade de alimentar-se para estar vivo (outra convicção tornada "real"), o espaço-tempo (uma premissa de base deste Jogo, mas facilmente transcendida por uma mente expandida), etc. O fato é que cada Ser está construindo seu mundo à parte, seu próprio cenário, interligando-se com os cenários dos outros mas podendo inclusive migrar para outros cenários paralelos caso suas convicções ou necessidades lhe levem a isto. Sucede que cada versão de cada Ser é independente em termos de liberdade de criação, e por isto o cenário reage de forma diferente para cada pessoa, tendo como base as crenças dela. As convicções de uma pessoa afetam, de maneira individual, cada molécula do mundo que a rodeia, cada átomo e cada partícula subatômica. E ao resolver adotar crenças diferentes daquelas que nutria até então, cada pessoa irá alterar partes da própria “realidade” individual local — mas sem comprometer a autocriação dos outros.... e claro, respeitada a variável TEMPO, que normalmente distancia o Efeito da Causa no nível macro das coisas. Em outras palavras, tudo reage a você de uma maneira distinta e que obedece o conteúdo de sua mente (crenças). Pensamentos, palavras, ações, emoções ou sentimentos somente irão alterar o cenário da sua vida após alterarem alguma crença! E sim, é possível que alguém transforme água em vinho com uma única decisão isenta de receios e apegos, mas cheia de um SABER que vai além da fé! É por isto que Jesus disse "Eu venci o mundo", pois ele transcendeu crenças locais, tornou sua mente permeável ao Eu Verdadeiro e passou a curvar a "realidade" à sua frente com suas decisões desapegadas. Entretanto, ele não foi o único a fazer isto. Todos nós fazemos a mesma coisa em momentos de grande energia amorosa, porém normalmente em menor grau (mas raramente percebemos isto). Eis aí o efeito "comida da mamãe" para um filho doente — ela cura.... é amor. As fortes decisões de uma pessoa podem ainda acabar fazendo ela migrar de dimensão para atrair outro cenário significativamente diferente, ou até mesmo criar uma "realidade" totalmente nova e inexistente até então…. tudo isto sem necessariamente dar-se conta, e sempre sujeito tanto às crenças dela quanto à força que as suas novas decisões possam ter em porventura alterar as crenças limitantes (individuais e coletivas) que ela nutre! Saiba que até mesmo uma interpenetração de "realidades" pode ser gerada por uma pessoa através de contundentes decisões dela, criando assim uma sobreposição de duas ou mais versões dela, as quais irão, por um tempo, experimentar exatamente as mesmas coisas (seja por segundos, horas, dias, anos), permitindo que ela constate algo muito importante naquele instante. E o que ativa isto são aquelas escolhas ousadas e destemidas que a pessoa faz e que desafiam as "verdades" temporárias que habitavam a mente dela até então. Uma pessoa pode morrer dormindo em uma "realidade", mas acordar em outra "realidade" paralela sem dar-se conta de nada, aglutinando-se àquela outra versão dela e seguindo sua vida aparentemente igual. Na primeira "realidade", os parentes dela irão passar por um luto, enquanto no outro cenário normalmente nada de muito significante acontecerá, pois aquela pessoa apenas continuou com aquilo que já conhecia. Claro que é possível que ela perceba sutis mudanças em coisas ou pessoas, mas jamais imaginaria estar vivendo em outra "realidade" alternativa, pois sua mente raramente aceitaria tais conceitos.... até agora (porque depois de ler esta obra, você já não será o mesmo). Em outras palavras, apesar da existência de muitos outros Seres dentro da sua aventura, saiba que a "realidade" pessoal que você enxerga é sempre criada por você e contempla somente uma das suas múltiplas versões de "realidades" dentro de um Multiverso. Claro que você não se dá conta das suas outras versões, a não ser via intuição ou em estado alterado de consciência (em sonhos, por exemplo). Porém, traços de suas outras versões se insinuam em você ao longo do seu dia a dia, através de pensamentos e ideias a respeito de coisas que você já domina ou já viveu em outras "realidades". Aquelas características suas de "lá" também podem ser trazidas para "cá", e isto depende de suas escolhas e crenças pessoais daqui. Você é um Ser multidimensional, e só não se dá conta disto com facilidade porque é assim que é para ser este Jogo. Entretanto, compreenda que você experimenta esta sua "realidade" daqui com apenas uma das muitas versões daquela pessoa que está diante de você agora. Lembre-se de que esta outra pessoa também é um Ser multidimensional experimentando múltiplas "realidades" paralelas. O fato é que aquela versão dela à sua frente está coincidente com essa sua versão daqui, e é na interseção de suas "realidades" individuais autocriadas que ambos experimentam um cenário semelhante, mas sempre sem prejuízo da criação individual de cada um. A cocriação em massa que você experimenta, portanto, é apenas o reflexo da criação coletiva feita por aquelas versões de cada pessoa que têm crenças afins com você! E como as crenças coletivamente sustentadas são muitas, então não é difícil encontrar "realidades" compartilhadas, sejam elas físicas ou não! De uma forma um tanto quanto natural, todos os Seres que habitam um determinado cenário não apenas escolheram ele, mas ajudaram a formá-lo. É assim que catástrofes ou até guerras acontecem, com todos os envolvidos em tal situação tendo coletivamente decidido criar aquele cenário mútuo por conta das fortes emoções prévias envolvidas (patrocinadas por crenças distorcidas) ou por necessidades evolutivas (visando atrair oportunidades de reverem seus Valores). Aqueles que enfrentam a catástrofe mais de perto acabam gerando oportunidades de crescimento inacessíveis até então, abrindo espaço para que entrem em contato com seu poder original a partir de situações tão drásticas. E assim pessoas deprimidas ou que se consideram velhas/inválidas podem ser forçadas a se tornarem úteis, salvando vizinhos e descobrindo novos significados na vida. Quanto àqueles que porventura vierem a morrer, eles apenas escolheram partir como forma de buscar caminhos diferentes em outras realidades ou novas encarnações. Porém, até a sua partida foi premeditada em outros níveis que ainda contemplam Livre Arbítrio. Ninguém parte deste mundo sem que tenha previamente decidido isto! Quanto à interpenetração de "realidades" paralelas, isto pode acontecer ao sabor das crenças de cada um, mas principalmente em função das necessidades evolutivas do indivíduo e também daqueles que o rodeiam — permitindo, assim, migrações e experiências interdimensionais individualizadas para cada Ser.... algo tão sutil, mágico e gigantesco que a ciência humana está longe de sequer compreender, que dirá comprovar! É por isto que afirmo constantemente que "cada pessoa cria seu mundo e é um mundo à parte"! A propósito, quando você parte deste mundo, sua mente local se agrega a uma Mente Maior (ainda Relativizada e em constante expansão) associada a um Eu Temporário Multidimensional que emerge desta Mente Maior e que representa VOCÊ em sua versão multidimensional na Relatividade, englobando a soma de todas as suas experiências Relativas (tanto temporais quanto paralelas)! Você é mais poderoso(a) do que pensa! A C O R D E !
Agora vamos desmistificar um pouco a divisão que se faz da mente, a separação entre Mente Consciente e Mente Inconsciente. Por ora, basta que você compreenda que o Consciente é aquela parte da mente que você usa para fazer suas escolhas intencionais e não-automatizadas. E o Inconsciente é aquela outra parte que opera uma infinidade de funções de forma automática. (NOTA: Uma explicação mais profunda será dada mais adiante.)
Pois bem…. O fato é que a humanidade sustenta muitas crenças distorcidas acerca do seu inconsciente, o qual é injustamente responsabilizado por muitas desventuras vividas pelas pessoas. E como o medo que se nutre em relação ao que vem do inconsciente é algo muito prejudicial, então faz-se necessário que desmistifiquemos certos mitos e dissolvamos tais crenças distorcidas a respeito desta parte da mente que chamamos de inconsciente. (NOTA: Subconsciente é uma expressão que aconselho evitar, dadas as confusões que se fazem com o inconsciente.)
Compreenda, pois, que você — o piloto da mente — usa a parte consciente da mente para exercer o seu Livre Arbítrio dentro desta aventura. Entenda que apesar de você ser muito mais que uma mente, você escolheu entrar num Jogo onde é obrigado a se expressar através dela, tendo que usar a parte consciente dela para dirigir sua criação, ou seja, para:
- observar sua aventura como Criatura,
- para eleger o foco da sua atenção,
- para intencionalmente escolher aquilo que considera ser suas prioridades,
- para validar as crenças que escolhe como “verdades”,
- para escutar ou não sua intuição,
- e, como se não bastasse, para programar grande parte da sua Mente Inconsciente.
Eis aí o motivo de sua Mente Consciente poder ser chamada de volante através do qual você guia toda a direção da sua criação.
Pois tenha a mais absoluta certeza de que toda a sua aventura está lastreada nas escolhas conscientes que você faz. É no uso adequado das suas escolhas conscientes que reside a chave da sua iluminação!
E quer saber? Você está sempre escolhendo, mesmo quando não escolhe!
Portanto, pare de responsabilizar tanto seu inconsciente quanto seu Eu Verdadeiro por suas desventuras. Passe a assumir a responsabilidade total por tudo que atrai para si através de suas escolhas conscientes (mesmo as que tenham também sido influenciadas por programações inconscientes que você fez no passado, inclusive em outras vidas).
Entenda que você jamais terá como escapar da obrigação de expandir continuamente sua mente até que ela abarque a Totalidade, até que ela fique completamente permeável à Consciência Maior!
Agora…. uma vez que toda esta revelação é um tanto quanto incomum para a humanidade (para dizer o mínimo), faz-se necessário que nos aprofundemos um pouquinho mais nesta questão.
Compreenda que você se expressa dentro da brincadeira da Relatividade através de uma mente (e, quando encarnado, também através de um corpo físico conectado a ela). Assim sendo, você observa a sua aventura a partir do que capta com toda a sua mente, mas você usa apenas a parte consciente da mente para validar as decisões conscientes que toma, garantindo assim o seu Livre Arbítrio.
O que você talvez não saiba é que você também usa a parte consciente da mente para gravar ou alterar no inconsciente suas impressões acerca das experiências vividas, atribuindo rótulos a elas, do tipo: isto é perigoso, aquilo é evitável, aquela lembrança é temível, este movimento é executável sem sequer questionar, etc. Sucede que você nem percebe que, desta forma, está programando a parte automatizada da sua mente, isto é, está definindo como você deverá passar a automaticamente reagir aos estímulos interiores e exteriores que lhe chegam sempre que abrir mão da constante análise das respostas automatizadas do inconsciente.
Em outras palavras, se você não estiver de prontidão para sempre analisar tais reações inconscientes (pré-programadas por você), elas lhe farão agir de forma automatizada e sem que você sequer tenha que pensar…. o que por vezes é bom, no caso de tarefas repetitivas (escrever, falar, praticar algum esporte, caminhar, etc)…. mas por vezes é terrível, tornando-lhe refém de muitas programações nem sempre edificantes.
Para evitar ficar refém do que você mesmo programou, você precisa assumir a tarefa de continuamente questionar as reações automáticas que emergem do inconsciente — dado que elas podem muito bem ser fruto de crenças por vezes limitantes que acabaram condicionando tais respostas automáticas.
E questionar tais informações automáticas significa confrontá-las com as Verdades Maiores da Vida ao mesmo tempo em que se faz uso da intuição sempre presente, usando-a como bússola para navegar os mares turbulentos da sua aventura.
Portanto, saiba que as suas programações inconscientes também acabam afetando todas as suas reações, decisões e escolhas conscientes se você não questionar tudo que sua mente inconsciente lhe sugere de forma automatizada.
As partes consciente e inconsciente da mente acabam formando um ciclo iterativo vicioso de troca de informações, com uma alimentando a outra com informações nem sempre edificantes. Este ciclo só pode ser rompido através da constante lembrança das Verdades Maiores da Vida e da atenção dada às sugestões intuitivas que você recebe (e você as capta, ironicamente, através do próprio inconsciente, a janela para o espírito).
Perceba, portanto, que a sua mente inconsciente não é obscura, perigosa, sobrenatural ou sequer temível. Ela, pobrezinha, apenas lhe obedecerá como um computador pré-programado, e assim acabará lhe induzindo a reagir de forma automática a muitas circunstâncias…. mas apenas porque você se condicionou assim.
Compreenda que seu inconsciente lhe influencia, portanto, de duas maneiras: (1) com base tanto nas programações que você gravou nele previamente quanto (2) na comunicação intuitiva que lhe chega (a qual se manifesta através da forte conexão da mente inconsciente com o espírito). Mas que fique bem claro que, ainda assim, qualquer decisão final caberá à você, que usará a mente consciente para validar sua aceitação ou rejeição de qualquer programação inconsciente ou sugestão intuitiva. Daí a importância de parar para avaliar conscientemente aqueles reflexos condicionados que temos (reações automáticas inconscientes), bem como nossas intuições.
Este sistema de trocas entre a mente consciente e a inconsciente (este vai e vem de informações) vai evoluindo vida após vida à medida que VOCÊ, o piloto da mente como um todo, revisa seus Valores e valida ou desvalida programações inconscientes que se revelam mediante novos cenários atraídos pelo conteúdo da mente. Cabe a você rever as crenças conscientes que possui, até porque elas acabam controlando também tudo que deve permanecer ou sair do seu inconsciente, dado que foram conscientemente adotadas como “verdades” a serem seguidas.
É função do Universo (ou Eu Maior) lhe trazer as experiências que refletem o conjunto de valores presente na sua mente. Ou seja, o poder criador da mente vem da própria Consciência Maior, do seu Eu Verdadeiro.
Este é o propósito desta experiência da Relatividade, uma aventura onde nós, deuses, escolhemos nos experimentar como se não fôssemos aquilo que sempre fomos: o próprio Deus!
E o seu Eu Maior tem a missão nada fácil de tentar lhe convencer a escutar mensagens intuitivas, para ajudá-lo a sair de loopings de criação desalinhada, onde você colhe experiências desagradáveis que são uma consequência de crenças distorcidas que alimentava — e depois continua usando aquilo que constatou como forma de reforçar a veracidade daquelas crenças desalinhadas (achando que elas estavam corretas, mesmo não estando).
Saiba que enquanto a sua mente não estiver devidamente expandida, ela viverá peneirando sua realidade de forma automática em busca de informações e dados físicos que corroborem as crenças que você sustenta na mente. O resto dos sinais é ignorado. Este é o terrível looping autocriado do qual todos somos ou já fomos reféns dentro do Jogo.
Mas a culpa não é da mente, viu?
A verdade é que uma parte ainda insegura da pessoa quer acreditar que o mundo funciona exatamente conforme as crenças conscientemente adotadas por ela…. mesmo não sendo verdade. E assim tal pessoa tenta buscar quaisquer sinais (mesmo que forjados) que lhe transmitam alguma paz ansiada, alguma sensação de domínio da situação — uma segurança que, na verdade, só pode ser obtida através do acesso à Consciência Maior, o único porto seguro dentro da Relatividade.
É assim que um Ser em desenvolvimento — enquanto ainda não desperto — acaba erroneamente filtrando tudo que chega a ele, sempre tendendo a usar o seu Conjunto de Crenças como base de reação e de análise, como filtro de avaliação…. deixando de lado a intuição. Ao não questionar as experiências colhidas sob a luz das Verdades Máximas e das sugestões intuitivas, o indivíduo permanece preso num looping distorcido autocriado que pode durar eras!
Repito, tal ciclo indesejado só é rompido quando a pessoa começa a questionar a natureza da sua “realidade” experimentada e a dar atenção às intuições elevadas que docemente lhe sugerem para repensar suas “verdades” temporárias.
A Consciência Maior está continuamente tentando despertar cada um de nós. Sucede que o ser humano constantemente despreza tanto intuições elevadas quanto sinais que a vida traz o tempo todo — e o faz apenas porque se nega a rever suas próprias convicções! Ou seja, enquanto a pessoa não começar a buscar por uma forma de emergir do caos de tantos problemas e sofrimentos, o cenário da sua vida continuará a refletir aquelas convicções que ela nutre, inclusive aquelas que alimenta de forma indireta sem dar-se conta. E assim ela continuará a atrair sofrimento como forma de ser provocada para reagir, para ter postura e escolher caminhos mais elevados!
Lembre-se, crenças distorcidas também criam, e elas criam cenários igualmente distorcidos! Caberá a você se dar conta de que tais cenários não são coincidência, azar ou acaso, mas sim uma criação sua! Ao mudar a crença, o cenário criado também mudará.
Saia do looping!
Compreenda que tudo e todos à sua volta irão sempre corroborar aquilo que vai dentro de você, aquilo que está dentro da sua mente: crenças.
Se você não muda suas convicções distorcidas, seu mundo também não mudará, e você continuará a ter mais do mesmo!
É por isto que repetidamente afirmo que “Cada pessoa cria seu mundo e É um mundo à parte” — lembrando que você vive num Multiverso com infinitos Universos paralelos e incontáveis versões de tudo e todos à sua volta. É por isto que você sempre atrairá aquele cenário que melhor lhe reflete!
“Você sempre terá mais daquilo que vai dentro de você !”
É de vital importância que você entenda que, em determinado momento de sua jornada (mesmo que tenha sido em outra existência sua), sua mente consciente foi usada, a seu comando, para aceitar e catalogar experiências e pensamentos como sendo relevantes, edificantes, perigosos, traumáticos, insignificantes ou…. a serem ocultados bem “distante” do seu acesso cotidiano — quando então você conscientemente empurra para o fundo do inconsciente aquilo que rotulou como indesejável ou desagradável…. e “esquece”. Mas a programação foi feita e ficará operante, muitas vezes por vidas e mais vidas, até que a pessoa decida aceitar aqueles sopros da alma que sugerem: “ei, mude isto”!
Ou seja, é você quem sempre faz isto, é você quem avalia as novas experiências atraídas a cada instante e as confronta com o conjunto de valores reinantes na mente, aceitando ou não as mensagens intuitivas. É você quem reprograma constantemente toda a mente a partir das informações que colhe — e, com isto, recomeça o ciclo, isto é, atrai novas experiências de acordo com esta nova programação mental, para novamente confrontar o cenário colhido com as convicções que o criaram, validando ou rejeitando crenças de acordo com sua ponderação a respeito do que constatou.
Se você ficar alienado e não se interessar em questionar o que atrai para si, viverá preso em um ciclo sem fim onde enfrentará muita dificuldade com a tarefa de continuamente expandir sua mente enquanto se expressa através dela mesma dentro do Jogo. Você escolheu passar por esta jornada por saber o quanto viria a se expandir ao emergir dela, e aceitou a clara regra do jogo: tudo tem que passar pelos filtros de uma mente para garantir o Livre Arbítrio de um personagem em espiritualização com o qual você se identifica…. e até mesmo quando você capta as sugestões mais elevadas do seu próprio espírito Absoluto, tais informações têm que obrigatoriamente se submeter ao seu Filtro de Valores Relativo, para garantir que sua criação é só sua, e de mais ninguém! Este é — e sempre foi — o objetivo do Jogo: enxergar-se como o Criador!
Cabe a você guiar sua mente rumo a uma expansão crescente, tornando ela (e o próprio Eu Temporário) cada vez mais abrangente e permeável às doces sugestões do Eu Verdadeiro, até o ponto de um dia sua mente chegar a abarcar a própria Consciência Maior. A estas alturas, já não haverá diferença entre seu Eu Temporário, você e a própria Consciência Maior. Seu Eu Temporário, então, já estará expressando a totalidade daquela Essência Máxima que você sempre foi, mesmo enquanto ainda esquecido de sua origem.
Enfim, o aluno — juntamente com seu Eu Temporário — terá se espiritualizado completamente, terá se tornado um mestre! A Criatura já terá conseguido ver-se como o Criador, você já conseguirá perceber-se como sendo o próprio Deus em sua totalidade. Isto porque você terá se tornado outro espírito Absoluto, outro Eu Verdadeiro distinto daquele que lhe criou (apesar da unicidade do Absoluto). E a partir de então você poderá , caso queira, começar a criar outros Seres, aos quais guiará dentro do Jogo! Bem como poderá inventar quaisquer outras aventuras ou mundos que puder imaginar….
Vale ressaltar que todo este processo de iluminação leva vidas para acontecer, muuuitas vidas (centenas ou até milhares delas, cada uma delas sendo vivida simultaneamente em incontáveis versões paralelas). Porém, para que a pressa? Você entrou nesta aventura de propósito, sabendo que estaria sempre em segurança (mesmo diante do pior dos cenários). Você é um Ser eterno!!!!
E tem mais…. Se levarmos em conta que você está “condenado” a retornar para a Fonte que lhe criou, então não há motivos para apressar as coisas.
Portanto, curta a jornada!
Pare de se preocupar com tudo. Pare de reclamar do que NÃO TEM…. foi você mesmo quem criou esta ilusão, compreende? Então não critique sua própria obra.
Apenas entenda que você está no processo de tornar-se, na prática, aquilo que sempre foi na Essência (mas ainda não se lembra): a própria Consciência Maior.
Porém , o “perigo” — que sempre é aparente, temporário e relativo (daí as aspas) — começa com as distorções de percepção dentro do Jogo. Ou seja, a brincadeira da vida torna-se dolorosa por conta de certas ideias limitantes que acabamos aceitando como “verdades”…. como, por exemplo, as crenças terríveis que a humanidade nutre acerca da parte inconsciente da mente, abrindo espaço para que as pessoas acabem enxergando um monstro onde não há!
Sucede que se a pessoa CRÊ, então as convicções dela serão transformadas em “realidade” dentro do cenário da aventura!
A MENTE INCONSCIENTE Numa definição mais ampla, o inconsciente seria aquela parte da mente que opera uma infinidade de funções de forma automática, encarregando-se de todas aquelas tarefas que, apesar de complexas e extremamente necessárias, são realizadas sem um esforço perceptível da nossa parte, sem que tenhamos que ficar pensando — permitindo assim que nos concentremos nas escolhas intencionais e não-automatizadas que fazemos usando a parte Consciente da mente, ou seja, permitindo que cada um de nós guie (conduza, crie) a sua própria aventura Relativa de acordo com o ponto focal no qual coloca sua atenção com a sua mente consciente. Assim sendo, muito do que nós realizamos no dia a dia é feito de uma forma que é inconsciente para nós, automática — apesar de sujeita, em grande parte, ao que foi pré-programado por nós mesmos de forma consciente (através do uso da mente consciente, seja nesta ou de outra vida nossa).... garantindo assim o nosso Livre Arbítrio. Ou seja, as decisões que tomamos através do uso da mente consciente formatam, em grande parte, o conteúdo do inconsciente! Perceba, pois, que a sua vida é uma criação totalmente guiada por você. Em outras palavras, você nunca é refém de nada nem de ninguém, nem sequer do inconsciente ou de decisões do próprio espírito! Você é o piloto da sua própria mente! Uma mente que vai muito além dos limites do seu corpo físico! Compreenda que enquanto expressado na fisicalidade, aquilo que seu cérebro capta com seus sentidos físicos é auferido por uma mente que transcende tanto a sua fisicalidade quanto o próprio o tempo e o espaço, pois a mente já existia antes do corpo físico, bem como existirá após a partida dele. E é através desta transcendência que sua mente tem a capacidade de captar também aquilo que provém de outras esferas do seu Ser (de outras versões suas ou do seu próprio Eu Verdadeiro) — desde que você, o piloto da aventura, adote um conjunto de crenças que permita e patrocine isto. O fato é que a amplitude do alcance da mente é determinada pelo Conjunto de Crenças adotado por você como parte do exercício do seu Livre Arbítrio. Tal conjunto de valores (muitos dos quais não passam de "verdades" temporárias) torna-se, assim, um filtro através do qual você peneira suas experiências, interage com o universo, avalia sua aventura e toma decisões — normalmente dando passagem apenas aos estímulos e conclusões que se alinham com suas profundas convicções, mas rejeitando todo o resto que não se enquadra com suas crenças. Saiba, pois, que a sua grande missão é alinhar tal Filtro de Valores para com as Verdades Maiores da Vida, ampliando continuamente o alcance da sua mente e tornando-a cada vez mais permeável à Consciência Maior. Agora, que fique bem claro que exercemos o nosso Livre Arbítrio independente de uma mente, a qual não passa de uma mera — mas magnífica — ferramenta que permite nossa expressão relativizada como personagens temporários e esquecidos da própria origem cósmica vivendo dentro de um Jogo Divino. Quanto ao cérebro, ele não passa de um mero órgão receptor responsável por fazer a ponte entre os estímulos captados na aventura física e a mente que engloba e transcende a matéria. E depois as interpretações e decisões que você tomou enquanto pilotava sua mente são repassadas ao cérebro, o qual as converte em ações físicas correspondentes. Ou seja, o cérebro é um receptor que capta informações ao longo da sua jornada para abastecer uma mente ligada a ele, e depois recebe de volta as decisões tomadas por você (através do uso daquela mente) e as traduz para a fisicalidade. Porém, saiba que cada célula do corpo também é assessorada diretamente pela mente, a qual permeia todo o corpo (não só o cérebro) e se estende muito além dele. A mente, por sua vez, recebe sinais e estímulos tanto do mundo relativo quanto de outras versões suas (você é um Ser multidimensional), bem como também do seu Eu Verdadeiro. Daí a mente, garantindo seu Livre Arbítrio, processa tais informações de acordo com seu atual Filtro de Valores, convertendo tudo em reações automáticas e também em ideias que lhe são apresentadas, mas que certamente estão todas contaminadas por suas crenças distorcidas. Cabe a você — o Ser em espiritualização por trás do personagem temporário, o Criador que pilota a mente da Criatura com a qual se identifica — questionar este feedback mental recheado de conceitos que não refletem necessariamente a Verdade, mas apenas ideias sobre ela. Cabe a você intencionalmente buscar pelas Verdades Máximas e fazer constantes reavaliações sobre a natureza da sua própria "realidade" — coisa que a vida inevitavelmente lhe levará a fazer caso resista, pois neste caso você acabará sempre atraindo cenários cáusticos que um dia, em alguma vida, lhe mostrarão que não existe outra alternativa, a não ser olhar para dentro de si e repensar convicções inadequadas. Cabe a você parar para ouvir a intuição, os sentimentos genuínos do coração.... e depois encontrar a coragem necessária para seguir estas doces e sutis sugestões, as quais respeitam seu Livre Arbítrio e jamais lhe forçam, apenas orientam com base nos seus próprios anseios mais profundos. E por fim, claro, cabe a você, na qualidade de Criador, fazer escolhas conscientes acerca dos caminhos a serem seguidos em sua jornada. Você é o Ser cuja missão é expandir uma mente que apenas lhe obedece e roda programações de sua autoria. Você é o Ser cuja missão é tornar a mente (e o Eu Temporário no qual se disfarçou) permeável ao que vem do Eu Verdadeiro. Você é o Ser ao qual caberá tornar consciente o inconsciente, Absolutizar o Relativo! Mas saiba que você jamais o fará enquanto desprezar qualquer parte do seu lado Criatura, o que inclui tanto o seu corpo físico quanto sua mente — a qual costuma ser injustamente responsabilizada pelo caos em que a pessoa vive! Agora.... Vamos falar um pouco do que o seu inconsciente opera no sentido de facilitar a sua vida cotidiana no mundo físico. Saiba que a sua jornada física diária é simplificada por uma infinidade de tarefas, processos e ações que são executados de forma inconsciente por você. Estamos falando de funções do dia a dia que você prévia e conscientemente rotulou como "a serem executadas automaticamente" — como os milhões de processamentos necessários para que você possa caminhar naturalmente, correr, praticar um esporte, transformar pensamentos em palavras, ler, reagir a certos eventos, etc. Compreenda que, por decisão consciente, você delegou à parte inconsciente da mente a tarefa de colocar diretamente em prática muitas automações que você elegeu como importantes para você, sem a necessidade de submetê-las novamente ao crivo da mente consciente (o volante através do qual você guia a experiência). E isto apenas porque você assim foi decidindo à medida em que ia aprendendo a caminhar, a exercitar-se, a falar, a ler.... a escolher reagir explosivamente à presença de uma mera barata, etc. Pois é, traumas normalmente nos levam a adotar programações inconscientes nem sempre edificantes, por vezes muito, muito prejudiciais. E foi desta maneira que você programou seu inconsciente para automaticamente transmitir ordens pré-programadas ao cérebro, o qual apenas executará aquilo que já havia sido conscientemente decidido por você no passado (nesta ou em outra vida sua, podendo ser levado para outra encarnação em caso de traumas fortes). Bem.... por um lado isto é essencial para simplificar certas tarefas que seriam demasiado complexas caso você tivesse que ficar pensando em cada detalhe de cada movimento. Mas por outro lado esta automatização de tarefas torna-se bastante desastrosa enquanto você ainda está muito "adormecido" dentro do Jogo, dado que você acaba também gravando programações baseado tanto em experiências desagradáveis que não compreende quanto em crenças distorcidas, passando então a reagir automaticamente de forma condicionada e muitas vezes bem desalinhada (até que resolva começar a alterar o conteúdo da mente). O maior exemplo são as programações ligadas a todos os tipos de medo: medo do escuro, medo das doenças, medo ligado a traumas (olha a barata aí), medo do micróbio, do vírus, do desconhecido, da amplidão do Ser.... e, por fim, o pior dos medos, o medo do amor — um medo no qual a humanidade é especialista, principalmente porque sequer o percebe (principalmente no caso do amor romântico)! E assim infindáveis reações negativas e automáticas permanecerão lhe atrapalhando e assombrando enquanto você não decidir conscientemente alterar as programações inadequadas do inconsciente (as quais são sempre um fruto de crenças distorcidas). É por isto que seu inconsciente é injustamente tão temido, porque contém programações por vezes muito antigas, mas que foram feitas de forma consciente e em função de crenças limitantes também adotadas conscientemente. Mas, conforme já mencionado, que fique bem esclarecido que é com sua mente consciente que você pilota toda a sua aventura, mesmo que ela detenha menos de 10% do potencial mental (mais sobre isto logo adiante). Um processo automático semelhante (mas muito mais profundo) ocorre com as tarefas ligadas ao funcionamento espontâneo do corpo, as quais são administradas por uma esfera maior sua sem que você sequer tenha conhecimento a nível humano, e colocadas em prática através do cérebro ou até mesmo sem a participação dele (haja visto que a mente também permeia cada célula do corpo). Assim sendo, sua mente maior administra tarefas inimaginavelmente complexas, permitindo que aquela parte da sua mente ligada a esta sua vida humana fique livre para cuidar do seu lado instintivo como Criatura, das tarefas repetitivas que você escolheu automatizar, da constante comunicação oriunda tanto do cérebro quanto da intuição, bem como do retorno dado pelo comandante da mente e de toda a aventura: você! Agora.... De todos os equívocos da humanidade em relação à parte inconsciente da mente, o mais grave deles é o fato de considerarem que aquilo que vem do inconsciente é obscuro, incontrolável e digno de ser temido! Uma grave distorção oriunda de uma total falta de compreensão sobre como criamos nossa "realidade". Veja só como nasce tal distorção de percepção.... Uma vez que a mente inconsciente detém grande parte do potencial mental — em termos de processamento — e considerando que ela também possui canais intuitivos de comunicação para com outras esferas do Ser, não demorou muito para que a humanidade começasse a atribuir à mente inconsciente certos superpoderes, bem como algum grau de obscurantismo em relação ao que ela supostamente poderia captar de outras Fontes externas à pessoa (e, justamente por isto, independentes e incontroláveis). E assim os humanos — desprovidos da Verdade acerca do assunto e assombrados tanto com a enorme capacidade do inconsciente quanto com as reações automáticas que emergem dele — passaram a temer esta parte da mente que opera de uma forma que não compreendem, acabando inclusive por injustamente transferir à mente inconsciente uma certa dose de culpa pelas desventuras e infortúnios enfrentados no dia a dia — algo extremamente conveniente para o ego daquela pessoa que ainda não compreendeu como funciona o Jogo. Sucede que ao temerem a mente inconsciente, as pessoas automaticamente evitam olhar para ela, evitando assim olhar para DENTRO de si mesmas, que é o “lugar” ideal para se redescobrirem e evoluírem. Esquecem que toda a sua "realidade" é autocriada, e que justo por isto só enfrentam desafios que elas mesmas criaram! De fato, o inconsciente detém mais de 90% do potencial mental, sendo inclusive uma ponte ilimitada para o espírito! Ainda assim, quem exerce o Livre Arbítrio — quem guia a sua Realidade Aparente, o seu cenário de vida — é você através de sua Mente Consciente (aquela parte da mente acordada para o dia a dia), mesmo que o faça influenciado pelo que você mesmo instalou no inconsciente ou influenciado por canais elevados que se manifestam através do inconsciente. Mas a decisão final é sempre sua e é sempre operada de forma consciente, através da mente consciente com a qual você elege o foco da atenção e cria sua experiência Relativa. Dito tudo isto, chegou a hora de revelar a você que o conteúdo da mente inconsciente está sempre disponível para a sua consulta através do uso da mente consciente.... mas somente de uma forma “disfarçada”, isto é, através de um acesso nem sempre direto e imediato. Isto porque algumas das crenças que lhe levaram a programar reações automáticas no inconsciente ou a ocultar traumas nem sempre eram crenças edificantes, sendo por vezes até permeadas de pânico e, não raro, de total falta de perspectiva elevada — fazendo com que algumas daquelas decisões inadequadas do passado fossem carregadas de energias emocionais criadoras tão intensas que, agora, tornam complexa a sua tarefa de desenterrar "segredos" intencionalmente ocultados, tornam custosa a abertura da sua mente para a alteração de convicções tão enraizadas e solidificadas por você mesmo. Compreenda que decisões tomadas no calor de um momento de pânico — como a ocultação de graves traumas e a adoção tanto de convicções enganosas quanto de certas reações automatizadas de pseudoproteção — contêm toneladas de energia emocional, enraizando-se profundamente em sua mente e dificultando novos reposicionamentos. E justo por isto as informações e convicções atreladas a tais decisões de impacto só se revelarão (ou só poderão ser repensadas) com posturas que contenham mais força decisória do que a energia empregada no passado para criá-las e engessá-las. Assim sendo, faz-se necessário muita determinação e persistência da sua parte para alterar programações indesejáveis ou desenterrar informações propositalmente tornadas inconscientes lá atrás em algum momento de sua jornada, abrindo espaço para submetê-las à sua apreciação consciente para que fantasmas autocriados de forma inadequada comecem a ser encarados e colocados sob a luz das Verdades Maiores, para posteriormente serem superados (nem que isto seja obtido de forma indireta, como será proposto no tópico TRABALHO MENTAL). Entretanto, a pouca atenção dada pelos humanos à intuição e a falta de conhecimento acerca das Verdades Maiores da Vida perpetuam a protelação da análise do conteúdo das suas próprias mentes (dos valores e crenças presentes nelas), o que justifica a dificuldade da maioria das pessoas em encarar e superar tanto reações automáticas inadequadas quanto traumas que um dia propositalmente esconderam no inconsciente. Somente expandindo a mente que você poderá tornar consciente o inconsciente, Absolutizar o Relativo! O fato é que apesar do gigantesco potencial da mente inconsciente, todas as programações distorcidas que nela residem passaram um dia (em alguma vida sua) pelo crivo e filtro da Mente Consciente, a qual — a seu comando — aceitou, validou, negou ou rejeitou o que quer que tenha chegado a ela, gravando então fortes convicções a respeito da sua realidade aparente — que, no caso, nem sempre refletiam a Verdade, podendo ser apenas interpretações desprovidas da devida perspectiva elevada (mas que depois acabam criando uma "realidade" distorcida). Portanto, nosso Livre Arbítrio é exercido através do uso da Mente Consciente, o volante com o qual guiamos o foco da nossa atenção e criamos nossa experiência Relativa. É fazendo uso da mente consciente que você (o piloto da aventura) aceita, valida ou descarta as fortes convicções que adota como sistema de crenças e que, depois, acabam sendo transformadas em cenário pela mente, a qual apenas obedece seu mestre: você — que é bem mais que uma mente, mas escolheu expressar-se através dela enquanto cria sua aventura como Criatura dentro do Jogo da Relatividade. E é por isto que emoções banidas do seu consciente (por serem dolorosas ou de difícil controle), memórias reprimidas e desejos contidos encontram-se todos escondidos por você no inconsciente (e praticamente sem acesso para a razão), pois foram conscientemente tornados inconscientes por um medo terrível de encará-los, o qual provém da falta de perspectiva ampliada acerca de si e da vida (falta de acesso às Verdades Maiores da Vida). Entretanto, por fazerem parte do conteúdo da mente como um todo, tais ideias "ocultas" também criam uma realidade indesejada enquanto não encaradas e alteradas de forma intencional. Cabe a você começar a investigar (observar, avaliar) as crenças conscientes que despertam em você certas reações inconscientes aparentemente sem sentido — como aquelas emoções automáticas sem controle, as quais sempre estão querendo lhe dizer algo, estão clamando por sua atenção e por alguma ação de mudança! (NOTA: mais sobre isto no item EMOÇÕES E SENTIMENTOS.) Entenda, portanto, que você não está à mercê do inconsciente, não está flutuando à deriva e perdido, refém de forças que não consegue compreender. É na análise do conteúdo da sua Mente Consciente que reside a chave da sua evolução consciencial. São suas crenças conscientes que dirigem o fluxo de infindáveis processos inconscientes responsáveis por fazer emergir um cenário que reflete todas as suas fortes convicções. É fazendo uso da mente consciente que você, no Aqui e Agora, elege aquilo no qual quer focar, escolhe aquilo para o qual quer dar sua atenção e energia — e, por conseguinte, criar. Portanto, cuidado com aquilo no qual coloca a sua atenção! Aquilo no qual você foca se expande! É sempre a sua interpretação temporal acerca da sua aventura Relativa que definirá a sua criação, que estabelecerá os rumos da sua aventura autocriada. E em seguida o seu Eu Verdadeiro (que lhe deu Livre Arbítrio pleno para experimentar-se como lhe aprouver) disponibilizará todo o seu poder divino para fazer emergir um cenário que corresponda ao conteúdo que você escolheu inserir e manter na própria mente ao longo da jornada. Entenda, porém, que bem lá no início, antes de mergulhar nesta brincadeira da Relatividade, você já era a mais pura perfeição divina — ainda que não passasse de uma mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro. Só que a sua vontade de expressar-se de uma forma individualizada e aparentemente separada de todos era tão grande que você alegremente decidiu dar vida àquela ideia e experimentar-se dentro do Jogo da Relatividade, agora com uma identidade só para si! Uma identidade temporária e relativa, mas que com o tempo acabará sendo tornada Absoluta e Verdadeira por você mesmo (ou seja, cabe a você elevar seu ego, seu Eu Temporário, e não eliminá-lo). Porém, uma vez dentro da brincadeira do Livre Arbítrio, é inevitável que se enfrente tanto a menos valia aparente quanto a ilusão da imperfeição. Assim sendo, dentro deste Jogo, até o seu próprio corpo físico — uma obra-prima da Consciência Maior — acaba sendo obrigado a refletir todas as suas crenças conscientes como forma de garantir o seu Livre Arbítrio, incluindo até as piores delas. O fato é que o seu corpo físico é mantido por esferas elevadas do seu Ser a partir de um nível que lhe é inconsciente aqui, mas ainda assim o corpo acaba tendo o seu funcionamento completamente influenciado por suas convicções mais profundas. Perceba que o seu corpo físico é a expressão máxima da sua criação, e nada é coincidência nele, nem mesmo qualquer defeito (incluindo os congênitos)! Você não é vítima, mas Criador! E apesar de seu corpo ser extremamente resiliente enquanto tenta refletir a perfeição da Consciência Maior, ele acaba tendo que sucumbir às suas ideias, decisões e escolhas a fim de lhe proporcionar a experiência mais direta possível da sua criação individual. Portanto, a partir de agora você não pode mais usar como desculpa quaisquer monstros oriundos do inconsciente, pois você é o responsável por 100% de tudo que lhe acontece! Você, que é o piloto da MENTE CONSCIENTE, um dia será naturalmente levado a querer colocar o foco da sua atenção tanto na intuição quanto na luz que provém das Verdades Maiores da Vida. E tal foco consciente acabará, consequentemente, iluminando também todo o inconsciente, pois ele terá seu conteúdo reprogramado por você, o que eliminará as inúmeras aflições e angústias que são provenientes da programação distorcida gravada no inconsciente por conta das experiências negativas do seu passado. Saiba que a própria Vida acabará inevitavelmente lhe levando a fazer esta revisão de crenças através das desventuras e sofrimentos que enfrentará ao longo da jornada. Enquanto não expande sua mente, as mais duras experiências acabam se fazendo necessárias para rachar a couraça de um ego teimoso e permitir a entrada da luz da Verdade. O sofrimento é uma das ferramentas mais eficazes da Consciência Cósmica, pois ele lhe esmerilha no sentido de provocá-lo para querer buscar fontes mais elevadas. Em outras palavras, até as experiências ruins têm seu papel no sentido de despertá-lo. Entretanto, esta obra está lhe mostrando que existe uma alternativa para reduzir o sofrimento em sua vida. Sim, você pode antecipar-se no seu caminho evolutivo e começar desde já a aprender a conduzir a sua própria criação, a tornar-se o criador consciente que cria a própria "realidade", em vez de ser o criador inconsciente que apenas reage ao que criou sem dar-se conta da autoria. Basta abrir-se para a intuição e continuar buscando pelas Verdades Maiores da Vida, sempre receptivo à ideia de rever suas convicções mais solidificadas. E quer saber? O processo de atração de tudo aquilo que é necessário para a sua evolução consciencial é mais simples do que parece: basta genuinamente querer despertar.... e continuar querendo, sem pressa e com desapego em relação ao resultado imediato, na certeza de que tudo e todos no universo sempre conspiram para ajudá-lo a despertar, mesmo quando não parece! E assim.... voilà! Outras esferas do seu Ser logo começarão a entrar em ação para lhe ajudar, apenas porque você mudou o foco da sua atenção! Aliás, foi assim que esta obra chegou a você! Foi você quem atraiu esta versão de "realidade" onde encontrou aquilo pelo qual tanto buscava — mesmo que o tenha feito sem dar-se conta. Nada é coincidência! Por fim, chegará o dia em que você finalmente começará a perceber que nada é verdadeiramente inconsciente, pois tudo pode se tornar disponível para a mente consciente caso você verdadeiramente acredite nisto! Temer o inconsciente, portanto, é demonstração de falta de perspectiva elevada, de ignorância consciencial. O poder está em você, não na mente! Ela não passa de uma ferramenta da Consciência Maior! Você é o criador que aciona todo o Poder Maior! A C O R D E !
Compreenda que toda a nossa aventura Relativa foi projetada para funcionar de uma maneira bem específica, com todas as nossas interpretações tendo que passar pelos filtros de uma mente em expansão, estando assim sujeitas às mais variadas distorções por conta dos Valores que um dia gravamos nesta mente. Isto porque, dentro da Relatividade, a brincadeira consiste em expressar-se através de uma mente, graças à qual um dia foi possível a criação do personagem temporário que você conduz, o que permitiu assim que a aventura Relativa tivesse início.
Em outras palavras, o Jogo da Vida foi criado para ser exatamente desta maneira, com tudo aquilo que você pensa e sente (inclusive a intuição oriunda de altas esferas) estando sujeito a falhas de interpretação por conta das fortes crenças que permeiam sua mente, muitas das quais você alimentou por vidas.
Entretanto, é necessário que seja precisamente assim, justamente para que o Livre Arbítrio pleno possa ser preservado. Isto permite que cada um escolha as “verdades” temporárias nas quais decide acreditar (por mais descabidas que sejam), e assim possa acabar comprovando, mais tarde, a manifestação de tais crenças num cenário que corresponderá fielmente a elas, num cenário que as refletirá…. até que um dia a pessoa enfim comece a questionar a natureza da sua “realidade” e a perceber que certas convicções estão criando cenários de vida completamente indesejados — o que irá, assim, gerar a oportunidade para que a pessoa possa rever tais “verdades” adotadas.
Se você realmente quer despertar para a sua Verdade, cabe a você aceitar a relação Causa e Efeito que existe em tudo na sua vida, isto é, aceitar o fato de que após algum tempo (segundos, meses, anos, vidas) as suas mais profundas convicções acabarão se transformando em um cenário que as reflete — vindo inclusive a materializar-se fisicamente, caso você esteja se expressando na fisicalidade (encarnado).
Compreenda que as crenças enraizadas em sua mente tornam-se não apenas os filtros com os quais você peneira os resultados da sua criação (peneira o feedback dado pelo universo), mas elas também tornam-se a sua base de interpretação e julgamento acerca da sua “realidade”, afetando então todas as suas ações — a não ser que você procure escutar a intuição e comece a questionar tanto sua “realidade” quanto suas convicções.
Ou seja, suas crenças são uma peneira em termos de captação, com seu Filtro de Valores do momento sempre lhe induzindo (por vezes de forma completamente inadequada) a aceitar, validar ou rejeitar as informações que capta. Porém, como se não bastasse, tais crenças ainda acabam influenciando fortemente todas as interpretações e escolhas que você faz, afetando seus pensamentos, suas palavras, ações, emoções, sentimentos, decisões…. e, portanto, toda a sua criação. A única forma de escapar disto é ouvindo a intuição, conhecendo as Verdades Maiores da Vida e aprendendo a questionar tudo que acha que sabe a respeito de si e da Vida!
Enquanto não começam a despertar, as pessoas acabam passando um tempo (centenas e mais centenas de vidas) presas aos seus conjuntos de crenças e à aparente “veracidade” de tais convicções, justo por colherem aquilo que esperam (e que, na verdade, criaram com seu poder ilimitado)…. até que resolvam prestar atenção em pequenos sinais e passem a questionar sua “realidade”, escolhendo dar ouvidos àquela vozinha sutil que vem da Alma — a qual ininterruptamente sussurra sugestões amorosas com toda a paciência possível, permitindo que todos brinquem à vontade e sem pressa, pois sabe que todos são Seres eternos vivendo aventuras temporárias!
Entenda que se o Jogo não funcionasse desta forma descrita, não haveria Livre Arbítrio pleno, pois você não teria sido livre para ter aceitado, validado, rejeitado, discordado ou ignorado as “verdades” temporárias que adotou pelo caminho enquanto seguia sua jornada e aprendia a criar, tropeçando e levantando vida após vida para que um dia, em alguma existência, pudesse despertar — e dar-se conta de que é o Deus de toda a criação (bem como o Deus que permeia tudo e todos).
Claro que, no meio disto tudo, suas decisões conscientes também são influenciadas por aquilo que vem do inconsciente, incluindo não apenas o impacto dos traumas e das distorções que você um dia gravou lá, mas também as intuições oriundas de outras versões suas e do Eu Verdadeiro.
Entretanto, você precisa entender que os traumas e as distorções que habitam seu inconsciente só foram rotulados como temíveis — e intencionalmente escondidos em algum canto da mente — por falta de perspectiva consciencial quando da sua interpretação. Da mesma forma, mensagens intuitivas somente são ignoradas por falta de conhecimento acerca de si mesmo e da Vida…. uma consequência do foco excessivo no cenário e do esquecimento da sua Verdade (sua origem cósmica, sua multidimensionalidade, etc).
Se você conhecesse as Verdades Maiores da Vida e analisasse qualquer eventual caos sob uma outra ótica, certamente não rotularia suas experiências mais duras da mesma maneira, e seu inconsciente certamente teria outro conteúdo. Isto significa que o conteúdo do seu inconsciente é, em grande parte, uma obra consciente sua, intencional…. e ele só contém informações e programações distorcidas por conta de interpretações indevidas feitas por você no passado, as quais foram motivadas (na época) pela sua falta de conhecimento acerca da sua própria Verdade Maior, pela sua falta de acesso à Consciência Cósmica em função da pouca expansão mental que você possuía naquele momento.
Mas calma lá…. Ninguém está lhe criticando, isto faz parte da brincadeira, todos passam por isto. Você é um Ser que está aprendendo a expandir a própria mente.
Entretanto, que fique claro que somente você pode mudar esta situação. E de forma intencional, não por obra da sorte ou do espírito-santo — apesar de que sua crença nele também ajuda…. até certo ponto! Compreenda que ao atribuir poder aos outros (Santos, no caso), você nem percebe que está abdicando do próprio poder que jaz latente em você.
Chegará o dia em que você compreenderá que qualquer criação é sempre obra sua, até mesmo cenários cocriados e inclusive situações nas quais você recebeu alguma ajuda sobrenatural — um empurrão no qual lhe coube crer para atrair…. e então constatar.
Suas crenças são as comportas que abrem ou restringem o fluxo do seu próprio poder maior!
Tudo se origina de você e a você retorna!
Compreenda que qualquer decisão sempre caberá a você, o piloto da aventura daquela Criatura com a qual se identifica e à qual lhe cabe a responsabilidade de elevar até o Absoluto. E compete a você procurar escutar a intuição de forma constante, a fim de perceber que precisa confrontar traumas e crenças limitantes, desmistificando-os sob a luz das Verdades Maiores da Vida (e tendo a oportunidade de acelerar tudo isto com o uso de Técnicas de Trabalho Mental, a serem abordadas nesta obra).
Se você realmente quer despertar, passe a aceitar e interiorizar o fato de que até mesmo as suas programações inconscientes — que hoje geram reações automáticas por vezes incompreensíveis — foram forjadas de maneira consciente e depois varridas para o inconsciente (ainda que possam ter sido geradas numa vida anterior)! Assim sendo, se você conscientemente construiu programações mentais distorcidas que hoje estão escondidas, então você também pode revertê-las de maneira consciente, basta querer e acreditar…. e daí outras esferas do seu Ser entrarão em ação.
Seu desejo é uma ordem — desde que contenha fé e desapego!
Mas tenha a certeza de que o poder para alterar programações inconscientes reside única e exclusivamente no Aqui e Agora, o único “local” onde você pode exercer seu poder de criação e mudança.
Ao compreender tudo isto, você desmistifica a ideia de estar refém de um inconsciente obscuro, poderoso e indomável…. bem como começa a desmistificar a crença de ser refém de algum passado que representa uma cruz insuportavelmente pesada demais para carregar. Porque o passado tem o poder que se atribui a ele — sendo, porém, extremamente contundente em termos de “dívidas passadas” a pagar enquanto você não se eleva acima do nível dos Carmas (vide Adendo O CARMA).
Você nunca é refém de nada, nem do inconsciente, nem do monstro ou do “bruxo” que lhe assola, nem mesmo do próprio passado — apesar de temporariamente poder parecer ser.
A “realidade” que se apresenta diante de você pode até ter contado com a participação dos outros na sua construção, mas ainda assim ela é (de uma forma aparentemente impossível) uma obra inteiramente criada por você. Isto porque, para começar, o cenário onde você decidiu mergulhar foi uma escolha 100% sua dentre infinitas possibilidades. E, para completar, tal cenário escolhido a dedo passou a lhe refletir totalmente desde que você entrou nele, dado que o universo sempre nos reflete individualmente, apesar da cocriação. E isto é tão verdadeiro e profundo que, se for necessário, você migrará entre cenários paralelos para garantir tal individualização criativa (seja tal migração temporária ou permanentemente).
A “realidade” experimentada é mutável e sempre se interpenetra com a autocriação de cada um dos indivíduos que lhe rodeiam, formando assim um cenário aparentemente comum a todos por conta das crenças coletivas compartilhadas, uma vez que elas levam ao aparecimento de cenários em massa.
Os cenários criados serão físicos ou não-físicos dependendo de inúmeros fatores, como o fato de você estar encarnado ou estar no período entrevidas (entre duas encarnações distintas), estar num “sonho” que não é só um mero sonho ou estar mergulhado em uma experiência onírica onde, por alguns instantes, pegou carona com outra versão sua numa “realidade” paralela que também é física (apesar de não ser a sua “realidade” habitual). Neste último caso, você apenas teria se dado o direito de, em um estado alterado de consciência , emprestar de outra versão paralela uma experiência que você ainda não viveu aqui em sua “realidade” local, podendo assim definir se irá querer também materializar esta experiência aqui — ou, quem sabe, evitá-la.
Eis aí um exemplo onde a multidimensionalidade entrou em ação, com uma versão do Ser ajudando a outra! E não é incrível? Pois bem, sucede que isto é muito mais comum do que você imagina, e em grande parte das vezes você nem sequer se lembrará que passou por uma experiência assim…. mas ela certamente ficou registrada em alguma parte da sua mente, facilitando a sua “navegação” pela vida caso esteja atento à intuição.
Quando você presta atenção nos sentimentos intuitivos, você tem a oportunidade de minimizar erros de escolha, pois você sentirá uma vozinha que lhe diz: “não sei como, mas parece que eu já sei onde este caminho me levará”! Esta intuição poderá vir tanto de outras versões Relativas suas quanto do próprio Eu Verdadeiro, e é somente através dela (da intuição) que você conseguirá tomar aquelas decisões improváveis que levarão aos caminhos mais elevados.
Compreenda que a mente está sempre gerando cenários com base naquilo que seu mestre (você) inseriu nela! E é claro que as crenças coletivas que você “comprou”, adotou ou emprestou de terceiros (ou de supostos sábios) também estarão gerando cenários em massa.
Vejamos um dos casos mais contundentes de crenças coletivas: O TEMPO. Trata-se de uma ilusão mentalmente criada, uma ideia adotada como premissa de base deste cenário Relativo em que resolvemos mergulhar! Mas isto foi totalmente intencional, a fim de que o Jogo da Vida tivesse início. E assim, ao ser aceito como uma Verdade universal e não ser mais questionado por aqueles que estão dentro do Jogo, o tempo passou a parecer absoluto, intocável e igual para todos…. mesmo não sendo.
Eu lhe asseguro que há muitas pessoas que já experimentaram dilatação ou contração temporal em seu dia a dia, sem necessariamente terem que, para tal, entrar num foguete espacial em alta velocidade. Caso eles tenham percebido tal elasticidade temporal, provavelmente nem acreditaram, pois sequer tiveram como comprovar tal fenômeno com relógios ou quaisquer instrumentos científicos. Mas a verdade é que o tempo (assim como tudo mais) reage diferente para cada indivíduo! Basta começar a verdadeiramente acreditar que isto é possível que você logo começará a ter lampejos desta Verdade (eu que o diga)!
A fim de compreender melhor a criação coletiva, peguemos como exemplo o Ser que está à sua frente agora. Lembre-se que ele também é um Ser multidimensional com inúmeras versões paralelas. Mas somente uma das versões dele está experimentando o “mesmo” cenário que você, por escolha desta versão, por criação dela…. e daí ambos estão cocriando algo muito semelhante, e até idêntico em alguns aspectos. Agora, a verdade é que todos estão criando de forma independente, com cada pessoa gerando o seu próprio cenário de vida. E ainda que em grande parte do tempo pareça haver só um único cenário compartilhado e semelhante para todos, tal “realidade” nunca responderá igualmente para cada um deles, senão nem haveria Livre Arbítrio pleno (conforme já explicado a fundo anteriormente). Isto sem mencionar a existência de outras incontáveis “realidades” paralelas disponíveis para acesso imediato conforme grandes mudanças de postura mental acontecem (e conforme as necessidades evolutivas de cada um). Tal Verdade é válida para cada versão paralela de cada Ser.
Isto implica no fato de que cada pessoa é a única responsável por tudo que ela própria vivencia!
De todas as Verdades Maiores da Vida, esta é a mais difícil de ser assimilada!!!!
O MAIOR FLAGELO HUMANO O que mantém as pessoas escravizadas quase que permanentemente é a ilusão de que não são elas que determinam a sua "realidade". Este é o maior flagelo humano!!!!
Tudo que chega a uma pessoa é um reflexo das crenças dela. Se ela crê que o mal existe, para ela o mal parecerá real, muito real! Ou seja, aquele que acredita que o mundo é inerentemente mal irá enfrentar este tipo de experiência dentro de uma mesma “realidade” onde o vizinho que pensa diferente atrai outras experiências completamente distintas — justo por ter convicções diferentes.
Em meio a tudo isto, é muito importante que você interiorize o fato de que a sua criação é fruto de escolhas conscientes, intencionais…. mesmo que muitas das suas escolhas conscientes tenham um dia sido feitas sob a luz de crenças distorcidas e em meio ao caos e ao pânico de um passado distante, gerando programações inconscientes e consequências que hoje lhe parecem muito difíceis de serem administradas.
Compreenda que você programou a sua mente inconsciente de tal maneira que, agora, ela gera reações e movimentos automáticos, com algumas destas reações aparentemente não fazendo sentido (porém, de total responsabilidade sua, e não por obra do acaso…. ou do vizinho, do feitiço de terceiros, da energia negativa das pessoas que não gostam de você, etc, etc).
Assuma a responsabilidade por tudo que chega a você! Nada sucede ao acaso!
Enfim, é demasiado importante que você aceite a Verdade de que tudo que emerge do seu inconsciente (desde as suas reações inconscientes automatizadas até a intuição mais elevada) está completamente permeado e influenciado pelo Conjunto de Crenças presente na sua mente. E tem que ser assim, senão não existiria Livre Arbítrio Pleno.
É crucial que você também aceite o fato de que cabe a você — o Ser em espiritualização por trás da mente — questionar sua “realidade” e repensar todas as suas crenças de acordo com o que você se permite intuir, arriscando-se a errar e acertar sem medos, estando disposto a tropeçar, levantar, sofrer e experimentar-se à medida em que aprende a dominar sua própria criação, na certeza de que terá infindáveis oportunidades, dado o caráter eterno do seu Ser.
E assim a longa jornada do Eu Temporário que lhe cabe elevar consistirá em você continuamente reavaliar o conteúdo da própria mente, expandindo-a cada vez mais em direção à Verdade Absoluta, até que um dia você comece a se dar conta de que você mesmo — e só você — é o Criador da sua aventura e do seu próprio mundo.
Repito….
Cada pessoa cria seu mundo e É um mundo à parte!
Ao longo desta grande Jornada, tudo e todos irão corroborar as mais profundas convicções que você nutre, tudo e todos irão lhe refletir.
O mesmo raciocínio vale para cada pessoa que você encontra pelo caminho, pois ela também é um Ser igualmente multidimensional cujas incontáveis versões paralelas também estão criando suas próprias “realidades” paralelas à medida em que se entrelaçam com as “realidades” dos outros. Em uma destas “realidades” alternativas, uma das versões desta pessoa à sua frente acabou se encontrando com você, atraindo esta sua versão (assim como você também a atraiu)! Mas ambos tiveram independência na sua criação individual!
E daí ambos passaram a experimentar uma “realidade” cocriada, um mundo que é aparentemente coincidente para os dois…. aparentemente. Mas até isto é temporário, pois cada um tem autonomia para ir alterando sua “realidade” de forma independente e autônoma, criando sua própria “realidade” conforme as convicções que alimenta.
Bem, é claro que certas linhas gerais do cenário são complexas de serem alteradas, dadas as fortes crenças coletivas de base (premissas de raiz) que todos compartilham e nutrem.
O MULTIVERSO
A verdade é que a "realidade" que você percebe à sua frente — o cenário cotidiano — não ocorre dentro de um único universo, mas sim dentro de um Multiverso.
O seu mundo — a sua "realidade" auferida (captada) — é, na verdade, a soma das suas escolhas individuais dentro de sua trajetória por um número indefinido de universos e possibilidades!
O mesmo raciocínio se aplica para cada versão (paralela, passada ou futura) de cada Ser.
Ao longo de sua gigantesca jornada por incontáveis existências — que não passa de um piscar de olhos quando observada de outra perspectiva — , é claro que chegará o dia em que você não apenas conseguirá transformar água em vinho, mas também curvará o universo de acordo com sua vontade genuína e isenta de quaisquer apegos.
Ei…. Psiu!
É o universo — com todas as suas galáxias — que lhe reflete, e não o inverso!
Você é o Criador!
Um dia você se perceberá não apenas como o Criador da sua jornada, mas como o Criador de tudo que há, pois daí você já estará com a mente tão expandida e permeável à Consciência Maior que não haverá diferença entre você, seu Eu Temporário, seu Eu Verdadeiro e Deus — apesar de mantida a sua individualidade, ainda que dentro da unicidade do Absoluto.
O CORPO HUMANO Um dos grandes desafios de se estar encarnado reside em lidar com um corpo físico enquanto você abastece e guia sua mente. Isto porque, dentro da Relatividade física, quando se trata das suas más escolhas, normalmente um dos feedbacks mais rápidos e imediatos dados pelo universo será através do seu próprio corpo físico, que logo refletirá qualquer problema a nível de postura mental. Bem.... Vamos começar do começo! Saiba que o seu corpo físico é originariamente preparado e equipado para sempre buscar refletir a perfeição máxima da Consciência Maior — salvo se você, por algum motivo muito especial, escolher/precisar nascer com algum defeito congênito (aparente ou a ser revelado mais adiante).... uma situação que, obviamente, não seria uma mera coincidência, mas sim uma escolha. O fato é que o seu corpo físico está mais conectado às esferas elevadas do que você mesmo (ao menos enquanto você está relativizado e se expressando através de uma mente ainda sem a devida expansão). Se dependesse somente do seu corpo, ele estaria sempre refletindo a perfeição máxima divina! Isto implica no fato de que ele originariamente não tem uma Data de Validade predefinida, e portanto poderia durar indefinidamente.... se não fosse por um pequeno detalhe: você e as crenças desalinhadas que adota! Sucede que por mais mágico e resiliente que o seu corpo humano possa ser, ele estará sempre sujeito ao conjunto de crenças presentes na sua mente, pois conforme já relatado, toda as informações dentro da sua aventura estão sempre sujeitas à peneira do seu Filtro de Valores. Ou seja, em nome do Livre Arbítrio, uma hora a perfeição inata do corpo é obrigada a ceder e dar passagem para refletir as crenças do Criador da aventura — você —, podendo inclusive adoecer ou vir a falhar para lhe dar a experiência que você está escolhendo através de suas posturas e convicções adotadas. É através da resposta do corpo (bem como de todo o cenário da sua vida) que você aprende a administrar sua contínua criação gerada através do uso de uma mente em expansão que lhe cabe guiar. Em outras palavras, seu corpo físico está sujeito a todos os tipos de falhas provenientes das crenças distorcidas que você mantém na mente, provenientes do uso "inadequado" do seu Livre Arbítrio (entre aspas, pois tropeços fazem parte da brincadeira enquanto você estiver imerso num Jogo onde você mesmo alegremente escolheu esquecer sua origem para ir resgatando o acesso à Consciência Cósmica aos poucos). Eis abaixo alguns exemplos de crenças distorcidas: a) "É normal envelhecer!" — uma premissa que assumimos como um fato inquestionável ao entrarmos neste nosso cenário humano, mas que não é uma Verdade Absoluta, apenas uma ideia que transformamos em "verdade" temporária por aceitar aquela premissa do Jogo. Tudo que se necessita para quebrar a inércia criativa do envelhecimento corporal é uma decisão sua que tenha força suficiente para superar a gigantesca crença coletiva a respeito disto.... algo que acabou se transformando numa tarefa monumental, dada a "certeza" de todos na degradação física do corpo, uma ilusão que é perpetuada por todos que estão imersos nesta brincadeira e seguem adiante sem questionar a natureza da "realidade" que os cerca, aceitando as mais fantasiosas e absurdas teorias sobre o processo de envelhecimento (mais esclarecimentos sobre este tema no Adendo O CARMA). b) "É normal ficar doente!" — é normal, sim, para este nível, mas não é nada natural, pois doenças não são e nem nunca serão NATURAIS. Elas apenas foram tornadas normais dadas as convicções locais. O corpo não necessitaria ficar doente, jamais! c) "Há que se cuidar com doenças hereditárias!" — bem, com tal convicção permeando a mente, é impossível que o indivíduo que nutre tal crença não adoeça! Pensar assim é criar uma profecia autorrealizável, uma sentença contra si mesmo! Ou seja, cedo ou tarde a pessoa que "compra" tal ideia fatalmente acabará adoecendo por conta desta crença distorcida que ela aceitou sem questionar, sem ouvir uma intuição sempre presente que sussurrava: "não, não é assim que a vida funciona, acorda". Os efeitos de quaisquer doenças hereditárias poderiam ser neutralizados com o uso do Poder do Agora aliado a um conjunto de crenças alinhadas às Verdades Máximas — a não ser que a pessoa tenha escolhido (a partir de níveis mais altos do Ser, e por algum motivo maior e nobre) vivenciar a experiência de uma enfermidade prolongada, normalmente como forma de impactar os outros ao redor (uma atitude altruísta típica de um Ser elevado). Tal situação não é rara, e pessoas que escolhem passar por isto normalmente enfrentam a enfermidade com bastante paz, pois já superaram tais desafios em outro momento ou outras existências, e agora ajudam outros. Seja qual for o motivo da enfermidade (crenças distorcidas ou altruísmo cósmico), toda enfermidade traz enormes oportunidades evolutivas enquanto o Ser, ou os que o rodeiam, ainda precisam disto para despertar (independente do desfecho da enfermidade). No que se refere às doenças herdadas, saiba que elas só são perpetuadas neste mundo porque assim a pessoa define ao mergulhar neste cenário e acreditar cegamente nas teses de hereditariedade elaboradas por "sábios" cientistas ainda longe da Verdade! Infelizmente eles não param para questionar a natureza de suas "realidades", pois desprezam a própria intuição. E uma vez que crenças criam, eles colherão exatamente aquilo no qual creem. Pobres humanos adormecidos, esquecem que são deuses criadores com poder ilimitado! São crenças como estas recém mencionadas acima que demonstram a validade do ditado "toda doença nasce na mente"! Mas ei.... é você quem programa a sua mente! Portanto, jamais a culpe, isto seria falta de perspectiva! Quem a culpa tende a transformar a mente — e ao subproduto que emerge dela, o personagem (ego) — em inimigo! E daí sim estará com sérios problemas! As doenças nascem, de fato, de emoções e sentimentos negativos que o indivíduo nutre em função da falta de perspectiva gerada pelas crenças limitantes que ele ainda mantém na mente. Porque caso as crenças dele estivessem alinhadas com as Verdades Maiores da Vida, ele teria perspectiva suficiente para facilmente dissolver quaisquer traumas, autojulgamentos, carmas ou desentendimentos do passado, resgatando a saúde que lhe é inerente (vide adendo O CARMA, para mais profundidade). Entretanto, há situações diferentes no processo de atração de enfermidades, que são os casos onde o indivíduo previamente escolheu — antes de encarnar, a partir de outro nível e usando a perspectiva de sua mente maior, por assim dizer, atento às sugestões do próprio Eu Verdadeiro — passar por uma experiência de enfermidade que lhe traria oportunidades evolutivas fantásticas, bem como a outras pessoas no entorno. E por fim existem alguns casos sublimes onde uma enfermidade já nem seria necessária, mas ainda assim tendo sido escolhida pelo Ser com algum propósito mais elevado para si ou para os que lhe rodeiam (conforme mencionado anteriormente). Portanto, nutrir emoções e sentimentos negativos (de tristeza, raiva, aversão, medo, culpa, orgulho, etc) é uma garantia de atração de doenças, o que leva o maravilhoso corpo físico de tal indivíduo a acabar fatalmente refletindo a falta de harmonia e o desalinhamento da sua própria mente para com as Verdades Máximas — levando-o a adoecer e, com isto, ter a oportunidade de repensar sua vida a partir das oportunidades de crescimento geradas pela enfermidade. Observe que tais sentimentos negativos não são expressões NATURAIS do Ser, apesar de serem até bastante NORMAIS neste nível de "realidade", dada a falta de expansão mental. O fato é que NORMAL é aquilo que provém de condicionamentos e convenções que não estão alinhados para com a Verdade, resultando num ego cheio de problemas e ainda distante dos níveis mais elevados. Já NATURAL é o que vem da sua Essência. E uma vez que você é NATURALMENTE perfeito, seu corpo não precisaria adoecer nem sequer envelhecer, o que permitiria que o indivíduo permanecesse nesta experiência física até escolher desplugar e ir para outra aventura mais interessante em outros mundos. Em outras palavras, doenças podem ser NORMAIS neste nível Relativo, mas jamais serão NATURAIS. Porque aquilo que é NORMAL não necessariamente é NATURAL. MAS AGORA ATENÇÃO: enquanto você não se sentir preparado para confrontar enfermidades de uma forma elevada, desapegada de resultados e completamente diferente do que vinha fazendo até então, vá com calma e sem radicalismos! Você pode precisar de um período de adaptação a estas novas crenças, porque enquanto não se livra totalmente dos antigos valores, eles ainda terão efeito em sua vida! Em outras palavras, poderá haver um período de ajuste na sua mente à medida em que descarta crenças obsoletas e adota novas convicções mais adequadas e alinhadas com sua Verdade Maior. Portanto, olhe para dentro de si mesmo e avalie se você ainda precisa de um tempo para se afirmar nestes novos patamares de sabedoria. E não há nada de errado nisto! Se você não estiver plenamente convicto destas novas Verdades, evite forçar a si mesmo, por favor! Mesmo quando você sabe que é sua mente que está resistindo às mudanças, com seu ego demonstrando medo de encarar novas posturas. Você não precisa atropelar seu ego, aniquilá-lo, excluí-lo, eliminá-lo ou transcendê-lo, mas ELEVÁ-LO — via expansão da mente, com paciência, compaixão e amizade para consigo mesmo (amor-próprio). Tenha paciência tanto com a programação mental que você possui no momento quanto com o personagem assustado que emerge dela como forma de lhe fazer experimentar as "verdades" temporárias que andou escolhendo enquanto piloto da aventura. Você está se experimentando como um Ser em espiritualização, e enquanto evolui, a sua perspectiva oscilará entre a dos níveis elevados do Ser e a daquele nível mais denso (do personagem com pouco acesso à Consciência Maior), conforme você se permite acessar distintas fontes à medida em que molda e expande a própria mente. Tropeçar e levantar, portanto, faz parte da sua evolução! Vá com calma enquanto ainda não estiver convicto.... Você é um Ser eterno! Assim sendo, durante esta fase de transição de valores, reconheça a possibilidade de que talvez você ainda se sinta mais confortável em continuar buscando ajuda naquele arcaico sistema médico e paciente onde ambos compartilham crenças distorcidas que os levam a manter um excessivo foco na doença (no problema), e não na postura mental elevada, que seria o caminho mais adequado! E a postura elevada a adotar seria a da certeza de que a saúde é (e sempre será) o estado natural e inerente de todos, uma postura importante inclusive nos casos onde a situação da pessoa já é tão crítica e avançada que obrigue ela a ainda proceder a tratamentos convencionais em casos de iminência de morte imediata (como parada cardíaca, parada respiratória, hemorragia grave, etc). Porém, que fique claro que caso a intuição "grite" no sentido contrário, a pessoa deve respeitá-la caso já se sinta pronta para pagar qualquer preço! Enquanto humano, você nunca vai compreender totalmente as doces sugestões intuitivas que transcendem tempo e espaço, é uma questão de confiar ou não nesta perspectiva ampliada. A postura correta já não questiona a Verdade de que a saúde sempre estará acessível para aquele indivíduo que estiver convicto do caráter ilusório de qualquer doença e simultaneamente desapegado em relação ao resultado (desde que tal cura seja o melhor caminho evolutivo do momento para ele ou para os que o rodeiam, pois pode não ser). Tal desapego a resultados denota confiança plena, algo fundamental neste processo — mas nada simples de ser conquistado, a não ser que o indivíduo já tenha assimilado as Verdades Máximas e já viva sua vida cotidiana a partir delas, zerando medos ilusórios! Compreenda que quando você muda de crenças, é aceitável que possa haver um período de ajuste na sua mente à medida em que descarta crenças obsoletas e adota novas convicções mais adequadas e alinhadas com sua Verdade Maior. Apenas saiba que quando chegar a hora de se atirar de cabeça em direção a novas convicções, você saberá! Não restarão dúvidas, acredite! Até lá, tenha paciência consigo mesmo! Ao atingir o nível de convicção onde já se sabe profundamente que a saúde é uma dádiva que é natural e inerente a todos, o indivíduo rapidamente poderá curar qualquer enfermidade do corpo — a não ser que haja um propósito mais elevado para manter tal enfermidade. Mas se a cura do corpo ainda for, naquele instante, o caminho evolutivo ideal para aquele indivíduo que atingiu tal nível de paz e convicção, ele irá atrair a cura! E não tem como não atrair, dada a sua certeza de que, independente do que o tenha feito atrair a doença, a saúde ainda é o estado NATURAL do Ser! Tal saber é uma convicção absoluta, uma crença inabalável que engloba a certeza do merecimento (ou seja, envolve uma boa dose de autoestima também). Para chegar neste nível de saber, faz-se necessário alinhar a mente com as Verdades Maiores da Vida, viver a vida cotidiana a partir delas, aprender a amar-se incondicionalmente e ter desapego ao resultado. E assim em seguida (minutos, dias, meses, anos ou até vidas) aquele estado de abundância natural inevitavelmente retornará ao corpo previamente doente — caso seja o melhor caminho evolutivo para o Ser ou para aqueles que o rodeiam, e também dentro de certos limites complexos de se ultrapassar, dadas as fortes premissas de base do Jogo. O fato é que estas molduras básicas do Jogo (crenças estruturais que definem os parâmetros básicos do cenário) normalmente são difíceis de serem transcendidas pela maioria das pessoas aqui neste nível de Relatividade, como, por exemplo, fazer um braço perdido voltar a crescer.... o que não é impossível, apenas pouco provável para este nível, a não ser que o indivíduo expanda tanto a mente que torne possível. Foi exatamente assim que Jesus realmente ressuscitou. E ele não precisou de qualquer ciência evoluída para tal, apenas decidiu isto, na certeza de que o universo não teria como negar seu desejo cheio de amor, convicção, desapego e, principalmente, Consciência Elevada. Agora, é importante que você também compreenda que doenças congênitas são escolhidas pelo Ser a partir de um nível mais elevado onde ele percebia (normalmente com a ajuda do Eu Verdadeiro) que precisava nascer com determinada deficiência para dar-se a oportunidade de conseguir expandir a própria mente que guia e, consequentemente, elevar o personagem que conduz — e também para dar a devida experiência àqueles que o rodeiam! Tais pessoas escolheram livremente as deficiências com as quais encarnaram, muitas vezes com o intuito de dominar o orgulho egoico e aprender a aceitar a ajuda dos outros, e ao mesmo tempo proporcionar a esses outros a possibilidade de se solidarizarem e valorizarem suas situações mais privilegiadas em relação ao deficiente, forçando a empatia e a compaixão a emergirem neles. Outras vezes, o Ser apenas escolhe nascer com essas limitações para se experimentar o mais plenamente possível, apesar delas e através delas. É surpreendente como as deficiências e limitações, mesmo que temporárias, impulsionam o despertar espiritual. Saiba que o seu corpo é originariamente programado para refletir a perfeição máxima da sua Essência divina, da Consciência Maior — salvo se você intencionalmente resolver nascer com deficiências, conforme já comentado. Compreenda que o corpo físico foi originariamente projetado para viver indefinidamente. Entretanto, por força do Livre Arbítrio, uma hora ele é obrigado a refletir a mente que você guia, com todas as suas crenças limitantes entrando em ação! Eis aí a razão de você adoecer, envelhecer e perder aquela natural perfeição inerente a um corpo que, de tão resiliente que é, ainda reluta em ceder às crenças distorcidas que você nutre. Bem.... Sucede que é exatamente assim que o Jogo da Vida foi criado para ser, a fim de que você pudesse aprender com o resultado de suas escolhas Relativas. Quaisquer experiências doloridas que lhe tiram o chão acabam rachando aquela couraça egoica — aquela teimosia ou resistência à mudança de Valores — e abrindo assim espaço para novas perspectivas, compreensões e epifanias que aceleram o despertar do Ser. Na Realidade Maior, não existe imperfeição, não existe doença! Já na "realidade menor" apenas parece existir. Mas se você acredita que a doença, a imperfeição e o mal realmente existem, para você eles serão "reais", muito "reais"! Como sempre, seja feita a sua vontade! É você quem comanda o espetáculo! Comece desde já a assumir a responsabilidade por tudo que chega a você, pois a criação é sempre sua, e não da Vida, da hereditariedade, dos vírus, das bactérias, da deterioração do corpo, etc (apesar de todas estas variáveis servirem como moldura provocativa desta aventura, sempre visando ajudar a despertá-lo do Jogo). ACORDE.... Ninguém é refém de nada, a não ser das próprias crenças limitantes adotadas! Ao intrinsecamente saber disto e conseguir a façanha de alinhar o conteúdo da própria mente com a Consciência Maior, o indivíduo terá a capacidade de poder transformar a matéria e o cenário da forma que decidir. E, dependendo do grau de expansão da mente e do desapego aos resultados, ele poderá fazê-lo em tempo Zero, ou seja, curvar a "realidade" instantaneamente — o que é tido como um milagre, mas que na verdade não passa de um ato elevado acessível a todos que já realinharam suas crenças e expandiram a própria mente, tornando-a permeável ao que vem do Eu Verdadeiro. Bem, isto seguramente não é algo que acontece da noite para o dia! A não ser que você faça acontecer! Mmm.... É com você, não desista! Toda longa caminhada começa com o primeiro passo — por mais que esta caminhada evolutiva, em especial, ainda possa demorar bastante! Em algum momento de sua jornada (dias, anos, vidas, eras) você chegará lá, é inevitável! Eu lhe garanto! E que importa o tempo, se nem real ele é! A única coisa REALMENTE REAL no mundo Relativo se chama Amor, pois ele é Absoluto! Todo o resto não passa de ilusão de um Jogo Relativo! Agora preste atenção no seu corpo físico! A forma como ele se apresenta hoje é uma obra de sua autoria, uma criação totalmente pessoal que reflete suas escolhas ao longo de uma grande jornada, e não as escolhas do ego, do vizinho, do bandido, do Eu Verdadeiro ou de Deus. Você é o piloto da sua aventura, e nada dentro dela é coincidência! Qualquer possível doença ou imperfeição atual do seu corpo é de total responsabilidade sua, mesmo que ela tenha sido aparentemente causada por terceiros (acidentes) — pois, neste caso, ainda assim foi você quem atraiu tal desfecho, com a outra pessoa tendo apenas lhe refletido. Você é 100% responsável por tudo que lhe acontece! Portanto, que fique claro que qualquer problema existente no seu corpo foi criado inteiramente por você, seja através de uma escolha intencional prévia a esta sua encarnação atual (e feita por você a partir de outras esferas), seja por uma escolha intencional feita ao longo desta vida (também a partir de esferas mais altas) ou — o caso mais comum — como uma consequência adquirida por não conseguir lidar com as emoções e sentimentos negativos que emergem da mente, cuja presença constante em sua vida lhe leva a atrair caos (insucessos, tropeços, acidentes, infelicidade, enfermidades, etc). Porém, vale esclarecer desde já que emoções e sentimentos negativos não são seus inimigos (como será mostrado num capítulo exclusivo sobre isto, com ênfase na importância de dar vazão a quaisquer emoções e sentimentos). Tais sensações negativas também estão tentando lhe ajudar a perceber que existe algo de inadequado no atual Conjunto de Valores presente na sua mente, que existe um desalinhamento entre as crenças limitantes que você sustenta e a Verdade Maior do Ser — um problema que precisa ser reavaliado por já não combinar mais com este seu momento evolutivo. Emoções e sentimentos negativos são, portanto, os constantes lembretes de que você precisa olhar para dentro de si e repensar suas "verdades" temporárias. Compreenda que as crenças distorcidas que você sustenta implicam numa falta de perspectiva elevada que lhe impede de encarar adequadamente tanto as experiências duras que viveu no passado quanto as que enfrenta agora, gerando assim medos, aborrecimentos, desgostos e revoltas (bem como emoções e sentimentos afins) que não precisariam existir caso o conteúdo da sua mente estivesse alinhado às Verdades Maiores da Vida — o que permitiria assim uma ampla compreensão de como a Vida funciona, bem como abriria espaço para o aparecimento de um sentimento de gratidão permanente e inabalável. E sim, isto é possível, acredite! Agora.... Saiba que, ao contrário do que muitas filosofias pregam, de nada adiantará forçar o foco da sua atenção apenas nas coisas positivas enquanto você ainda não estiver pronto para desmistificar o falso poder de algo negativo que lhe atormenta de forma recorrente. Ao autoimpor-se um positivismo para o qual ainda não está preparado, você irá piorar a própria situação, porque qualquer otimismo superficial e forçado — usado para fingir que não percebe negatividades recorrentes — acabará fortalecendo o medo em relação àquela negatividade que persiste em lhe assombrar, fazendo com que o problema cresça, em vez de diminuir! Quando algo negativo lhe atormenta de forma continuada — com emoções e sentimentos negativos tentando lhe ajudar e berrando para que você resolva seus problemas não enfrentados —, a ÚNICA solução é encarar qualquer "monstro" de frente usando a luz das Verdades Maiores para desmistificar a ilusão por trás de tudo que é negativo! Portanto, caso algum "monstro" lhe assombre seguidamente, pare de usar um falso positivismo para fingir que não o enxerga, porque desta forma você está dando poder a ele! Seu poder! Ao assimilar as Verdades Maiores da Vida e começar a viver sua vida cotidiana a partir delas, inevitavelmente chegará o dia em que qualquer pensamento negativo já não terá mais poder para perturbá-lo. Porém, isto somente acontecerá quando você tiver aprendido a colocar qualquer sensação ou pensamento negativo dentro de uma perspectiva na qual já percebe o caráter ilusório de tudo que é negativo.... e só daí que você estará finalmente pronto para olhar apenas para o aspecto positivo de tudo, pois já terá um conjunto de Valores que lhe permitirá tal façanha [mais profundidade sobre este assunto no tópico CRENÇAS LIMITANTES, item "A)SAÚDE MENTAL E PENSAMENTOS POSITIVOS"]. Enquanto não conhecer e não assimilar as Verdades Maiores da Vida, você não terá alcance para desmistificar os traumas e as desilusões que enfrenta na vida, você não terá alcance para resolver a real causa das emoções e sentimentos negativos, que é sempre a falta de perspectiva elevada sobre si e sobre a vida — independente do cenário!!!! Sem a perspectiva ampliada, você é incapaz de compreender as duras experiências que vive e o seu lugar dentro deste Jogo, gerando emoções e sentimentos negativos por conta desta incompreensão. E assim o seu poderoso e magnífico corpo não tem outra opção senão refletir as negatividades e adoecer, como forma de lhe mostrar que algo está errado no conteúdo da sua mente, e que a hora de revisá-lo chegou! Entretanto, ao longo desta obra você também aprenderá que emoções e sentimentos negativos estão tentando lhe ajudar, estão lhe provocando para que reaja e enfim se volte para dentro de si em busca das mensagens intuitivas do Eu Verdadeiro, em busca das Verdades Maiores da Vida.... e repense seu Conjunto de Valores, expandindo o alcance da mente. As enfermidades no corpo só aparecem quando você ignora emoções e sentimentos negativos por muito tempo, evitando-os, fingindo que não os vê ou tentando se livrar deles sem fazer a devida lição de casa. E não diga que não sabe como fazê-la, pois esta obra está lhe apontando as portas a serem atravessadas, cabendo a você seguir adiante ou não, conforme decidir. E esta obra não chegou nas suas mãos à toa, foi você quem a atraiu! A propósito, você já percebeu que pessoas felizes adoecem menos? Pois é, não é coincidência! E como ser feliz? Aprendendo a encarar a vida sob outra perspectiva mais elevada, a qual é alcançada através da assimilação das Verdades Maiores da Vida e da vivência da vida cotidiana a partir delas, com especial atenção dada aos sussurros do Eu Verdadeiro (intuição). Chegará o momento em que você perceberá que a felicidade é uma escolha que não depende do cenário ou das circunstâncias, mas de uma postura mental elevada que só pode ser obtida através do conhecimento da sua Verdade! Um dia, com a perspectiva mais ampliada, você compreenderá que tudo e todos conspiram para despertá-lo! Quando chegar este momento, você já se dará conta de que até mesmo as debilidades apresentadas pelo corpo acabam tendo, por fim, um propósito muito, muito elevado, que é o de dar-lhe a experiência ideal no momento mais adequado, dar-lhe aquele chacoalhão a fim de que você tenha a oportunidade de, com isto, largar condicionamentos e crenças limitantes e fazer escolhas mais elevadas em direção ao seu despertar. Não existe qualquer deficiência no seu corpo que seja fruto de azar, coincidência ou culpa de terceiros (isto não existe)! Você é o Criador da sua aventura! Tudo que lhe acontece dentro dela é criado por você, e por mais ninguém (mesmo quando outros estão envolvidos, e por mais que em alguns casos eles pareçam ser os responsáveis por qualquer desventura sua). Saiba que seu corpo é apenas uma "roupa" temporária que você veste a fim de interpretar o papel daquele momento em sua longa jornada como um Eu Temporário em espiritualização, um Ser eterno brincando de não ser Deus. Você não é um corpo, mas dentro deste Jogo você terá tantos corpos quantos forem necessários ao longo de incontáveis vidas, até aprender as devidas lições e começar a despertar para a sua Verdade! Enfim, amplie sua perspectiva e pare de se preocupar com os nomes das enfermidades e com suas supostas consequências, pois o processo de cura não depende do nome de uma doença e nem de sua alegada letalidade. O simples ato de atribuir rótulos e características a doenças — criando nomes, categorias e divisões, como fazem os cientistas — já as torna mais fortes, pela simples atenção dada a elas. Doenças não passam de ilusões! E quanto antes você parar de dar a elas o foco da sua atenção (e consequentemente a sua energia), mais rápido irá se curar. Entretanto, trate-as com a medicina convencional enquanto ainda achar que precisa disto. Conforme já mencionado, não se force a nada enquanto não sentir que está pronto para estas novas posturas elevadas baseadas na Verdade Maior! Porém, independente do caminho e da postura que você escolher adotar em relação às enfermidades, por favor, pare desde já a focar nas consequências desastrosas delas e nas desgraças que os outros atravessaram, porque cada indivíduo criará desfechos e cenários diferentes, justamente por possuir um conjunto de crenças individual e distinto. Saiba que qualquer diagnóstico clínico não passa de uma mera possibilidade cujo desfecho aguarda sua decisão e postura para ser definido! Não aceite um diagnóstico como uma sentença final, mas sim como uma possibilidade! Você é mais poderoso do que pensa! Assuma este poder, sem pressa e sem negligenciar quaisquer cuidados imediatos que possa estar precisando. E não se esqueça que você ainda pode precisar de um período de adaptação (dias, meses, anos, vidas) onde crenças antigas e novas coexistirão na sua mente, deixando-lhe confuso. Tenha paciência enquanto expande sua mente e respeite seu ritmo, pois a mente tende a resistir a mudanças de programação. Mas procure ser firme e mantenha a confiança na sabedoria que encontrou nesta obra. Você jamais será o mesmo depois disto! Saiba que seu corpo traz consigo uma sabedoria natural que vai muito além da sua compreensão, dos seus racionalismos e da sua própria ciência. Assim sendo, quanto menos você alimentar ideias lastreadas no medo e na insegurança, mais facilidade o corpo terá em procurar refletir aquela perfeição da Consciência Maior que lhe é inerente. Confie! Saiba que seu corpo tem a capacidade de curar-se sozinho mediante as posturas adequadas, necessitando de ajuda somente em casos muito graves — e normalmente por pouco tempo. É claro que certas limitações extremas são muito difíceis de serem transcendidas neste nível de "realidade", mas isto não significa que sejam impossíveis (mesmo quando muito improváveis). E convenhamos.... algumas destas limitações, como as de nascença, não tinham como objetivo forçá-lo a produzir qualquer milagre, mas apenas dar-lhe uma experiência bem contundente com algum propósito muito elevado, gerando oportunidades de alteração de crenças. Aprenda a ouvir esta sabedoria do seu corpo, a respeitá-la e a confiar que você recebe uma ajuda transcendental, somente interferindo externamente quando for estritamente necessário. Agora eu lhe convido a mudar a maneira como enxerga a sua vida e a perceber a grandeza e a magia que sempre permeiam a sua aventura Relativa, permitindo assim que você tenha a oportunidade de gerar uma atmosfera de maior gratidão no seu dia a dia — o que é muito, muito importante, ainda mais para quem está lidando com enfermidades. Preste atenção! Todas as experiências que você vive são criadas por você e para você. E apesar das desventuras, dos tropeços e dos sofrimentos envolvidos, tudo que você atrai para si acaba sendo aproveitado em prol da sua evolução (mesmo que, na maior parte do tempo, não pareça). Isto porque até mesmo as experiências mais desastrosas que você cria acabam sempre servindo como provocação para que você reaja e repense seus Valores, repense suas crenças (as quais afetam todo o seu cenário de vida, pois acabam influenciando seus pensamentos, palavras, emoções, sentimento e ações). Sim, o caos serve como mola propulsora para impulsionar o seu desenvolvimento, mesmo que acabe tirando esta sua vida física. Lembre-se que você não morre de verdade, e que quando seu corpo físico para de funcionar, você apenas migra para outro estado de Ser rumo a outra aventura, carregando consigo os desafios não superados. Quanto ao sofrimento envolvido, ele só existe por falta de perspectiva ampliada. Um fato! Entenda que, dentro desta brincadeira, tudo e todos irão corroborar as suas crenças, irão reagir a você! E isto sempre com o grandioso propósito de um dia — em algum momento de sua longa jornada — permitir-lhe enxergar-se como o Criador de tudo, tanto do cenário que experimenta quanto da Criatura que conduz. Dentro deste Jogo, sua liberdade criativa é total, inclusive para criar o caos. E saiba que, do ponto de vista da evolução consciencial, o que mais importa no seu dia a dia é a sua reação aos eventos experimentados, e não os eventos em si. A sua reação demonstra se você já superou ou não algum desafio, definindo se você já está apto a migrar para o próximo desafio evolutivo ou se terá que recriar a experiência anterior sob nova roupagem, a fim de dar-se outra oportunidade para superar as crenças e condicionamentos limitantes que tinham lhe levado a atrair aquele desafio anterior! À medida que expande a mente com a ajuda de todo o universo, você faz o seu personagem evoluir e aprende a colocar qualquer caos enfrentado sob a devida perspectiva, reagindo de uma forma muito mais tranquila e sábia, justamente por compreender como funciona a vida. Isto lhe permite enxergar beleza e perfeição até nos maiores desafios da vida, levando a uma gratidão e a uma felicidade sem precedentes. Portanto, pare de se preocupar tanto! Pare de tentar controlar tudo e aprenda a soltar-se mais, a sorrir mais. Viva e deixe viver, cultive a alegria e aprecie melhor a sua jornada, na certeza de que o universo está a seu favor, e não contra. Comece a aceitar a Verdade de que tudo e todos conspiram para despertá-lo desta brincadeira — a começar pelo seu Eu Verdadeiro. Sinta-se amparado e conduzido, sabendo que a própria Consciência Maior sempre trabalhará para fazer com que um dia você se abra para a sua Verdade e finalmente alcance perspectivas e epifanias que, de tão incomuns e elevadas, sequer permitirão que você caiba dentro de si em tal momento de sublime iluminação. A partir deste instante, comece a contemplar a magnitude do seu Ser e da sua aventura. Agora você já tem um alcance suficiente para sustentar uma visão positiva decente acerca de si e da vida, independente do seu passado, do seu futuro ou do cenário à sua frente! Perceba que você já está chegando naquele ponto de estar apto a colocar o foco da sua atenção somente nas coisas boas que teve e tem, apesar dos desafios que enfrenta. Passe então a buscar motivos para ser grato, em vez de motivos para reclamar. Sempre há o que se agradecer, é uma questão de buscar pela perspectiva adequada para poder contemplar aquilo que antes você nem notava! Sempre existem magias na nossa vida, mesmo em meio a qualquer caos ou até mesmo diante da iminência de morte. Até porque agora você já sabe que a morte não passa de uma ilusão, ela é só uma passagem — e não um destino final. Você é um Ser eterno! Assim sendo, por favor, saia da autocomiseração, você não é um tadinho, mesmo que pareça! Aliás, ninguém o é, mesmo que esteja representando tal papel dentro deste teatro da vida! Com a luz das Verdades Maiores da Vida em mente, comece a encarar todos os seus desafios com mais perspectiva e paz, passando a respeitar até mesmo aquelas experiências mais duras e angustiantes, ainda que não entenda os motivos de estar passando por tamanhas provações. Apenas confie e permita-se ser amparado! Tudo conspira para ajudá-lo a resgatar sua conexão com sua identidade cósmica original, com sua Verdade! Saiba que o seu maior propósito dentro do Jogo é justamente o de conseguir expressar sua grandeza original após um grande histórico de queda e redenção, de fracasso e vitória, de tristezas e alegrias, de inferno e paraíso! Por mais que esperneie, se bata e sofra, você está destinado a chegar lá, a retornar para a sua Fonte! Enfim, saiba que Você É, Sempre Foi e Sempre Será a mais pura perfeição. Porém, talvez você tenha se esquecido de que você continua sendo tal perfeição máxima mesmo enquanto se expressa em meio a qualquer caos que tenha criado, com quaisquer deficiências que apresente — sejam elas mentais, físicas ou de qualquer natureza! Interiorize as Verdades Máximas que aprendeu nesta obra, adote-as como suas novas crenças e reinvente-se. Saiba que não há nenhuma condição física que você não possa mudar, exceto aquelas congênitas com as quais você (por algum motivo especial) propositalmente escolheu nascer dentro da aventura — como no caso de um membro ausente ou de um órgão com deficiência funcional. E se você escolheu nascer assim, certamente quis usar esta debilidade inata para algum propósito importante, como por exemplo forçar-se a enxergar outras perspectivas até então ignoradas por vidas.... ou ainda para, através disto, desenvolver alguma habilidade especial. Se este for seu caso, apenas aceite e confie, independente de não lembrar-se dos motivos para tal escolha tão contundente! Mude de postura, procure encontrar gratidão em meio aos desafios e decida fazer o melhor com o que tem à sua disposição! Lembre-se que foi você quem escolheu exatamente esta experiência, não a desperdice! Reaja! Todas as dificuldades e desafios não passam de ilusão de um Jogo. Você é um Ser eterno tendo aventuras temporárias! Você é o AMOR, a única coisa realmente REAL dentro do mundo Relativo! Tenha paciência enquanto resgata sua divindade! Ela lhe é inerente, ninguém pode tirá-la de você, nem sequer você mesmo! Chegará o dia em que você sentirá tanto, tanto orgulho de sua trajetória pela Relatividade que literalmente explodirá de êxtase e prazer. Neste dia, até a Consciência Máxima será expandida por você — sim, por VOCÊ, esta aparente formiguinha do universo que, até hoje, não sabia que continha dentro de si o próprio Deus por inteiro! Bem vindo à sua própria grandeza!
No intuito de garantir o seu Livre Arbítrio, todas as interpretações que você faz dentro da sua aventura Relativa devem obrigatoriamente estar sujeitas ao Filtro de Valores que um dia você gravou na sua mente (seu conjunto de crenças). É desta forma que o Jogo da Vida Relativa foi projetado para ser!
E assim seus pensamentos, palavras, ações, emoções, sentimentos e intuições (bem como suas decisões) sempre sofrerão a influência das convicções que você mantém na mente, inclusive das mais distantes da Verdade!
É por isto que as crenças que você adota são as verdadeiras responsáveis pelo cenário da sua vida, pois elas são as “verdades” temporárias nas quais você escolheu acreditar, aquelas “verdades” que nem sempre estão alinhadas com a Verdade Máxima, mas que se transformam no cenário da aventura que você experimenta no exercício do seu Livre Arbítrio — até que aceite rever seus conceitos, mude o conteúdo da mente e atraia novos cenários mais elevados!
Perceba, portanto, que de nada adianta você repetir um pensamento ou palavra à exaustão enquanto continuar a acreditar no oposto disto. Pensamentos, palavras e até ações tornam-se vazios enquanto você não os sente como sendo uma verdade visceral. Pronunciar-se em favor do que deseja não mudará seu cenário de vida se você não acreditar naquilo que está expressando! Você precisa alinhar suas crenças com o objeto do seu desejo, na certeza de que o merece e o terá, independente de quanto tempo leve! Daí você criará aquele cenário onde encontrará tal objeto!
Vejamos um exemplo. Você não irá curar-se de uma determinada debilidade que possui (digamos, uma doença) apenas por ficar repetindo um trihão de vezes “estou curado”. Somente quando você ignorar o cenário da sua vida (inclusive a doença) e acreditar visceralmente naquilo que afirma que você poderá, então, alterar sua experiência. Isto porque, em tal hipótese, você teria abandonado certas crenças limitantes e adotado outras diferentes (lastreadas na saúde), o que teria imediatamente alterado o cenário da sua vida — desde que este fosse o melhor caminho evolutivo…. e também dentro de certos limites, conforme já explicado anteriormente (mas apenas porque certas crenças de base do cenário são muito difíceis de serem transcendidas, apesar de não serem impossíveis de serem ultrapassadas)!
O mesmo raciocínio vale para tudo, incluindo quaisquer expressões de fartura (sejam elas de amor, amizade, felicidade, saúde, dinheiro, etc). Lembre-se de Quem Você É além das aparências! Você transcende o cenário, ele não passa de um Jogo!
Enquanto você não alinhar suas crenças com aquilo que deseja, seus pensamentos, palavras e ações não terão poder para criar naquela direção almejada.
O fato é que independente de como você se pronuncie perante o universo, as suas crenças do momento sempre prevalecerão como formadoras do cenário da sua vida.
Entretanto, é claro que existem certas estratégias que podem ajudar sua mente a se abrir para aceitar uma nova ideia, uma nova crença — como a estratégia de agir “COMO SE….” (explicada detalhadamente no item VISUALIZAÇÃO). Mas o fato é que somente após mudar suas crenças que o cenário da sua vida finalmente mudará.
Em tempo! Saiba que enquanto você se expressa numa aventura Relativa, sua intenção não é necessariamente transcender todas as ilusões do cenário, mas apenas expressar-se da forma mais elevada que puder…. apesar das limitações (que são sempre aparentes). Você não precisa ter transcendido tudo para escolher a alegria em vez da tristeza, a paz em meio ao caos, a gratidão em meio à aparente escassez…. a Vida diante da ilusão da “morte”. Basta lembrar-se da sua Verdade e entregar-se às doces sugestões intuitivas do Eu Verdadeiro, sentindo-se sempre amparado, mesmo diante do mais ousado dos desafios!
Quanto à sua intuição, é importante que você compreenda, enfim, que se não fosse por ela, você sempre tenderia a interpretar todos os estímulos e eventos de acordo com o conteúdo do seu Sistema de Crenças, de acordo com a programação atual que você mantém na mente. Só os sentimentos intuitivos podem instigá-lo a querer sair desse looping de criação distorcida — desde que você não os distorça e nem os negligencie.
Pois é exatamente aí que reside o maior desafio: as pessoas raramente ouvem os sentimentos genuínos do coração, a intuição! E mesmo quando conseguem captá-la, as pessoas quase sempre a distorcem ou a negligenciam! É por isto que os humanos têm tanta dificuldade de fluir na vida!
O que torna a sua jornada complicada é justamente o fato de que o Conjunto de Valores que você mantém na mente facilmente lhe leva a também interpretar de forma distorcida até mesmo os sussurros intuitivos de outras esferas! Porém, por mais estranho que pareça, o Jogo da vida tinha que ser assim, pois você escolheu ser livre para criar sua aventura na direção que quisesse, ainda que viesse a experimentar o caos.
Em outras palavras, enquanto existirem crenças distorcidas em sua mente, você não apenas enfrentará turbulências ao navegar em meio aos cenários confusos e problemáticos que atrai para si, mas também encontrará dificuldades em captar a Bússola da Alma, que são os sentimentos genuínos do coração (intuição). E mesmo tendo-os captado, você ainda poderá fazer pouco caso deles.
Eis aí a enorme importância de buscar pelas Verdades Máximas da Vida, aquelas Verdades que transcendem quaisquer convicções Relativas dentro da aventura. Somente com elas você conseguirá continuamente realinhar suas crenças e expandir o alcance da mente, ampliando a comunicação intuitiva e tornando sua jornada cada vez mais prazerosa e alegre.
A grande da verdade é que a maior parte da sua jornada Relativa (incluindo milhares de existências sob diferentes versões) é vivida sob a influência de um Conjunto de Crenças cheio de ilusões e inverdades que foram adotadas como falsas verdades em algum momento de alguma vida sua — e claro, a mente tem o registro disto (mesmo que aparentemente inconsciente para você), pois você possuiu uma mente maior que é como um favo de mel, onde cada buraquinho dele seria uma mente local correspondente a uma vida sua (passada, futura ou paralela), e cujas informações se interligam de formas mágicas, pois todas estas versões compõem as diferentes facetas do mesmo Eu Temporário que lhe cabe guiar. É assim que importantes desafios não superados numa vida são levados para a próxima encarnação a fim de continuar o trabalho de expansão mental (considerando-se a aceitação da premissa do tempo, conforme explicado no adendo O CARMA).
Saiba que caberá a você a tarefa pessoal e intransferível de intencionalmente mudar suas crenças e realinhá-las com as Verdades Maiores, mesmo que arrastado por duras experiências que lhe induzam a isto!
Para facilitar esta sua longa missão, é importante que você compreenda que todas as crenças que você possui hoje foram conscientemente adotadas e gravadas na sua mente por você mesmo, em algum momento de sua grande jornada. E agora cabe a você a tarefa de constantemente revê-las, também de forma consciente.
E a vida irá forçá-lo a encarar as suas crenças distorcidas através do caos que você atrai para si. Sim, porque apesar de você receber muita ajuda para ser induzido a isto, acredite-me, a vida não terá pena de provocá-lo até o extremo (e além dele) para que você se abra para as suas próprias Verdades!
Veja bem, deixe-me explicar melhor esta questão, pois ela é muito importante. Você alegremente aceitou entrar em um Jogo onde sabia que seria induzido a assumir como verdades temporárias muitas molduras ilusórias do cenário no qual mergulhou (apenas para poder dar início a tal Jogo, que é a Relatividade em si). Mas isto não elimina o fato de que, ainda assim, o seu Conjunto de Valores é uma obra intencionalmente escolhida por você, e não algo imposto por terceiros, pelo inconsciente, pelo espírito ou pela vida.
Você é o Ser em espiritualização por trás da mente, o Ser que escolhe aquilo no qual acreditar. E o personagem temporário que você experimenta é apenas a consequência das suas escolhas! O objetivo de tal Jogo é fazer você aprender a responsabilizar-se por sua própria criação, começando desde lá de “baixo” — esquecido de si, distante da própria Verdade e criando muito caos — até um dia conseguir finalmente chegar nos níveis mais elevados, após você recuperar o acesso à Consciência Máxima da qual se origina! E tal acesso é recuperado com a expansão mental, sua eterna tarefa enquanto relativizado.
Portanto, compreenda que uma vez que você adotou suas crenças conscientemente, então terá que realinhá-las também de forma consciente! Ou seja, você terá que intencionalmente escolher diferentes “verdades” nas quais acreditar, até que as alinhe com as Verdades Maiores da Vida.
Esta é a sua missão: expandir a mente que guia!
Já o personagem temporário com o qual você se identifica é apenas o resultado a ser experimentado como consequência das “verdades” temporárias que você mantém na mente! Ao expandir sua mente , você eleva cada vez mais este personagem!
Perceba, portanto, que o poder está nas suas escolhas como piloto da aventura, está em você…. e não na mente ou no personagem que você experimenta (o ego), nem tampouco em terceiros! Porém, trata-se de um poder que só pode ser exercido no momento presente, no Agora! E isto implica numa desconcertante verdade quando o assunto é resolver seus problemas, traumas e desafios. Trata-se da verdade de que não existe a mais mínima necessidade de você ficar buscando por culpados ou então por falhas do seu próprio passado (carmas) — nem mesmo em terapias de regressão (mais sobre esta questão ao longa da obra, e em grande profundidade).
Isto porque tudo que você necessita para evoluir são suas próprias decisões do momento presente, do Agora — feitas com o foco nas Verdades Maiores, com uma pitada de intuição e muito desapego ao resultado (na certeza de que o atrairá, por mais que demore)! Você é, em suma, o conjunto das suas decisões (lembrando que não decidir também é decidir)! Você é o único responsável por tudo que lhe acontece! O seu passado tem apenas o poder que se lhe dá, e os “outros” que você encontra na aventura apenas lhe refletem, dado que é você quem cria sua “realidade”!
Em outras palavras, é somente na sua decisão do momento presente que pode existir a força necessária para realinhar suas crenças e resolver qualquer problema em sua vida. E a força transformadora de tal decisão não depende do passado, não depende de terceiros e tampouco de teorias complexas — apenas da inspiração intuitiva, do conhecimento das Verdades Maiores e de total convicção e entrega, na certeza da obtenção do resultado (com total desapego, pois ele pode demorar muito, dependendo de diversos fatores)!
Infelizmente é o sofrimento vivido na prática — gerado pelo caos que você cria e pela falta de perspectiva elevada para compreender suas desventuras — que acaba sendo uma das mais potentes forças no sentido de fazer-lhe buscar por novas decisões, por mudanças, por troca de crenças. Ou seja, o sofrimento ainda é um dos maiores patrocinadores da expansão mental e da sua evolução!
Saiba que, dentro desta longa jornada, todas aquelas crenças que estão em desacordo com a sua Verdade Maior acabam lhe levando a muitas falhas de interpretação, simplesmente por lhe induzirem a erroneamente desprezar todas as ideias e sinais que não se alinham com suas convicções (incluindo a sua própria intuição).
E assim, por falta de perspectiva elevada, você acaba escolhendo aceitar somente as informações que lhe convêm, somente aquele feedback que se encaixa nas suas convicções e naquilo que você julga correto. Sucede que qualquer feedback filtrado com base nas suas crenças distorcidas acaba sendo tendencioso, pois lhe levará a constatar resultados práticos que parecem lhe dizer que você estava certo, mesmo não estando. Saiba, pois, que é desta forma que você acaba permanecendo preso num looping, onde cria uma “realidade” alinhada às suas crenças distorcidas e depois constata exatamente o que esperava — reforçando assim tais crenças limitantes e perpetuando o caos enquanto não escolhe acordar!
Sua missão é justamente valorizar cada vez mais a intuição e começar a despertar em meio às ilusões, expandindo a mente, elevando o personagem temporário com o qual se identifica e saindo deste looping doloroso. Para tal, você terá que redefinir-se a cada tropeço, a cada choro, a cada sorriso, a cada suspiro de amor — recriando-se numa versão cada vez mais elevada, apesar de diferente daquele Eu Verdadeiro que lhe insuflou o sopro inicial de vida.
Que fique claro, portanto, que toda a sua criação Relativa está sujeita ao Filtro de Valores que um dia você gravou na sua mente — o que abre espaço para todos os tipos de desventura, cujas emoções e sentimentos negativos associados fatalmente acabarão se manifestando no corpo físico.
Somente quando você começar a buscar pelas Verdades Maiores da Vida e a ouvir sua intuição que você começará a sair deste looping de criação distorcida.
Ah, o Livre Arbítrio…. Tão maravilhoso e, ao mesmo tempo, tão “complexo” — ao menos enquanto o Ser ainda dorme para a sua Verdade!
O CÉREBRO HUMANO (e sua relação com a Mente) O corpo humano não passa de uma mera "roupa" que se veste a cada nova aventura física dentro do Jogo da Vida, a cada nova encarnação em que você escolhe se expressar através de uma diferente faceta física do Eu Temporário que lhe cabe evoluir. Quanto ao cérebro, ele não passa de um órgão receptor, como será explicado em detalhes logo adiante. Saiba que não é com o cérebro que você dirige sua experiência Relativa, e nem tampouco com a sua mente, pois você transcende ambos. Você é o Ser que comanda todo o espetáculo, o Ser que está por trás da mente, do corpo e do Eu Temporário — apesar de levar centenas ou milhares de vidas para dar-se conta disto! Só que enquanto não desperta para esta Verdade, você permitirá que a sua mente rode (na maior parte do tempo) num piloto automático cuja programação é de sua própria autoria e que, não raro, está bem desequilibrada! Cabe a você ajustar isto, esta é a sua missão! Saiba que tanto a sua mente quanto o Personagem Temporário — bem como o corpo físico dele, quando está encarnado — são suas ferramentas de expressão, são os veículos que lhe permitiram a imersão no Faz de Conta, através do esquecimento da sua verdadeira origem cósmica (um esquecimento que só é possível através da existência de uma mente). E é por isto que falaremos um pouco mais da mente antes de retornar ao cérebro. Pois apesar de a mente transcender o corpo e a própria matéria em si, ambos estão interligados de uma forma que o Ser humano sequer imagina! A mente (cuja programação é administrada por você) faz emergir um personagem que é apenas um reflexo do conteúdo que você inseriu e manteve nela. Um personagem com o qual você é levado a se identificar e que lhe caberá elevar, jamais abandonar! Um personagem que, esquecido de sua origem (juntamente com você, o piloto que não lembra Quem É), lhe obrigará a assumir incontáveis versões diferentes de si mesmo, no intuito de fazê-lo experimentar o resultado da sua própria criação e ir despertando aos poucos da brincadeira — através da constante revisão dos Valores que você mantém na mente, expandindo-a à medida que alinha tais Valores com as Verdades Maiores da Vida. O fato é que após entrar no Jogo da Relatividade, por muito tempo você parecerá um mago desmemoriado em busca da sua própria magia, um Deus esquecido de sua divindade que entrou numa brincadeira da qual não tem como sair perdedor — apesar do caos e sofrimento experimentados ao longo da sua Grande Jornada como um Ser em espiritualização (um Eu Temporário que, juntamente com seu piloto, inevitavelmente tornar-se-á um outro Eu Verdadeiro diferente daquele que o criou, apesar da unicidade presente naquele estado Absoluto em que chegará). Perceba, portanto, que a sua mente (esta poderosa ferramenta da Consciência Maior) foi o seu ticket de ingresso para uma brincadeira chamada Relatividade — um Jogo cheio de ilusões, dores e sofrimentos ilusórios.... mas que no fundo contém muita magia, amor, grandeza e oportunidades de expansão cósmica, permitindo-lhe um dia vir a compreender, na prática, como é perceber-se Deus a partir de uma condição aparentemente menos privilegiada (uma ilusão mental)! Portanto, é através da sua mente que você tem que encarar toda a sua aventura Relativa e exercer o Livre Arbítrio da Criatura que conduz (do Eu Temporário que lhe cabe elevar através de incontáveis versões). O fato é que, para entrar na brincadeira, você escolheu se expressar através de uma mente que transcende a fisicalidade. Sua mente, inicialmente limitada, abriu espaço para a existência de um Jogo de Menos Valia Aparente dentro do qual você consegue fingir ser menos do que Realmente É — e incrivelmente acreditar nisto, pois você é levado a identificar-se totalmente com um personagem multidimensional. Com o intuito de ampliar a conexão entre a sua mente e a Consciência Maior (e assim acelerar sua evolução consciencial), por vezes você escolhe — a partir de outras esferas — que seu Eu Temporário multidimensional seja manifestado também na fisicalidade! A isso chamamos de encarnação! Porém, esta materialização não acontece somente em uma única dimensão. Ela é feita, sim, através de incontáveis versões paralelas suas, sob diferentes facetas ou "roupagens". E uma destas versões é esta sua daqui deste mundo, esta que você enxerga no espelho todos os dias e com a qual se identifica. Você, na verdade, transcende esta versão, sendo todas elas e até mais que a soma delas. Mas você quis propositalmente experimentar-se em cada dimensão de forma separada, de forma independente (até certo ponto, pois suas versões estão interligadas). E daí cada versão teve que esquecer-se que possui outras partes espalhadas por outras dimensões — e inclusive uma parte maior —, permitindo-se ser conduzida da forma que você (através daquela mente local) for capaz de fazer, com Livre Arbítrio pleno e podendo experimentar coisas diferentes das outras versões. Mas a verdade é que todas elas estão conectadas e ajudam-se mutuamente, complementando-se e ampliando a mesma mente maior do Eu Temporário Multidimensional em espiritualização. E o canal de troca de informações transcendentais de cada versão com outras esferas do Ser é a intuição que você, dentro daquela versão sua, permite-se captar — algo que você já faz diariamente em maior ou menor grau, sem sequer dar-se conta. Pequenos lampejos, vontades, ideias, insights, anseios, receios ou pensamentos que passam por sua cabeça diariamente podem ser, por vezes, intuições que você captou, seja do Eu Verdadeiro ou de outras versões suas, tanto paralelas quanto temporais (passadas ou futuras). Saiba que esta aventura física multidimensional é feita empregando-se para cada versão física uma mente local — uma porção da sua mente maior que propositalmente é ainda mais restrita e centrada na experiência física à frente dela. Isto permite que você, dentro de cada versão sua, esqueça-se ainda mais da Verdade e da própria multidimensionalidade, visando total imersão sua no cenário físico diante de cada versão, ampliando assim as oportunidades evolutivas que aparecem ao longo de experiências bem contundentes. E o cenário físico, ahhh, ele é o que mais provoca, ele é o cenário mais avassalador e mais sofrido (quando ainda não se tem perspectiva).... mas também é o que proporciona maiores oportunidades de aceleração da sua evolução consciencial! Cada humano encarnado é uma destas versões que está usando uma mente local, mas infelizmente são raros os humanos que conseguem perceber que transcendem esta versão, que conseguem sequer aceitar a multidimensionalidade de seu Ser (apesar de serem influenciados por ela o tempo todo). É claro que este intercâmbio de informações multidimensionais está sujeito às crenças locais que você insere na mente local, e ele será tanto mais amplo quanto maior for sua abertura para esta Verdade. Compreenda, enfim, que cabe a você (o piloto da aventura) expandir continuamente o alcance da mente, e com isto elevar o personagem temporário que emerge dela! Como? Revisando as crenças que insere na mente, as "verdades" temporárias que escolhe adotar. Já o cérebro humano não passa de um órgão receptor que faz a ponte entre os dados que provêm do mundo físico e aqueles oriundos de uma mente que, apesar de englobar a fisicalidade, a transcende! Ou seja, o cérebro intermedia a troca de informações entre aquilo que ele aufere da "realidade" e a resposta ou retorno dado por você através da mente que administra. Como receptor das informações provenientes da mente pilotada por você (o Ser em espiritualização por trás da mente), cabe ao cérebro converter em ações físicas todas as interpretações e decisões que você fez com os dados que lhe foram passados — tanto os dados oriundos da fisicalidade (captados pelo cérebro e repassados à mente) quanto aqueles dados oriundos de sentimentos intuitivos multidimensionais (captados diretamente pela mente, quando suas crenças lhe dão abertura para tal). O cérebro mantém o registro apenas das informações mais instintivas do Ser, sendo responsável (juntamente com a mente e com todo o sistema físico em si) por garantir a sobrevivência corporal básica, mas tendo sempre que respeitar e seguir as suas crenças conscientes locais sobre a "realidade" à sua frente (a fim de garantir o seu Livre Arbítrio). Para cumprir esta tarefa, o cérebro também é ajudado por uma memória a nível celular que está disponível em todo o corpo (não só no cérebro), e que auxilia nas reações mais instintivas. E é claro que o cérebro ainda é ajudado pelo próprio Eu Verdadeiro, o qual absorve infindáveis tarefas automatizadas que não precisam ser conscientes para a sua mente local (associada a esta sua versão local), a fim de permitir que você se concentre no Jogo em si e na sua relação com tudo e todos que lhe rodeiam. Em outras palavras, no que se refere àquelas tarefas automatizadas que são administradas pelo que convencionou-se chamar de inconsciente, saiba que elas são muito conscientes para uma Parte Maior sua, a qual magicamente torna automáticos (do seu ponto de vista) muitos dos seus processos físicos. Isto permite que a sua consciência humana — focada na fisicalidade e na aventura à sua frente — possa desfrutar de uma total imersão neste Faz de Conta (juntamente com o personagem local que você conduz). Desta forma, você (através do uso da sua mente local) pode ficar centrado nos sinais físicos que capta do cérebro e nos sinais não físicos oriundos de outras esferas do seu Ser (de versões paralelas, passadas, futuras, bem como do Eu Verdadeiro), sabendo que o corpo funciona por si só de forma "milagrosa". Perceba, portanto, que grande parte do funcionamento do seu aparato físico é magicamente administrada pelo seu próprio Eu Verdadeiro (que está no nível do Absoluto). Eis aí a fonte daquela sabedoria nata que existe no seu corpo, uma perfeição que só é abalada pela existência da mente — o que, convenhamos, é intencional, pois você quis experimentar-se como sendo aparentemente inferior dentro de um Jogo). Isto implica em afirmar que é o conteúdo da sua mente que desequilibra o corpo, isto é, suas crenças distorcidas. É por isto que se diz que toda doença nasce na mente — o que, na verdade, é uma injustiça para com a mente, pois ela é uma mera ferramenta cuja programação é feita por você, o Ser em espiritualização por trás dela, o Ser cuja visão oscila entre o Relativo e o Absoluto conforme se permite (e, portanto, o verdadeiro responsável por tudo que acontece na sua aventura)! Entretanto, no que se refere à comunicação que o Eu Verdadeiro faz diretamente com o seu corpo físico, saiba que apesar de muitas destas informações nem passarem pelo processamento da sua mente ou do seu cérebro, ainda assim elas sempre estarão sujeitas à influência e interferência causada pelo conteúdo da mente local. Sim.... Este suporte divino — dado pelo Eu Verdadeiro ao corpo físico que você conduz na aventura — não é incondicional, justamente para garantir o seu Livre Arbítrio pleno. E assim toda a magia e perfeição destinadas ao corpo estão sempre sujeitas às crenças conscientes que você mantém na mente local, abrindo espaço para distorções e para as duras experiências da vida (as quais acabam, por fim, servindo como provocação para tentar ajudar a despertá-lo). Em outras palavras, quando você quis se expressar na fisicalidade para ter ainda mais imersão, o seu Eu Verdadeiro lhe ajudou a criar um corpo físico a seu gosto, para que você o conduzisse da forma que lhe aprouvesse. E como o Eu Verdadeiro se comunica diretamente com cada célula do seu corpo, este último poderia expressar a perfeição Absoluta por toda a eternidade, só deixando de fazê-lo por obrigar-se a respeitar o conjunto de valores da sua mente local — permitindo-lhe, assim, experimentar a própria criação, mesmo que distorcida e cheia de sofrimentos temporários. A sua mente local, por sua vez, permeia o corpo e estende-se muito além das fronteiras dele, podendo inclusive facilmente ir além dos limites do tempo, do espaço e desta dimensão, ao sabor das crenças que você (o piloto) adota nesta aventura local. Saiba que a memória temporal humana reside, de fato, numa mente que transcende o cérebro e a fisicalidade (e que, aliás, já existia antes do corpo, bem como existirá após a partida dele). Porém, no fundo, bem lá no fundo, a verdade é que mente e corpo são uma coisa só! "O corpo é a parte da mente que se vê. A mente é aquela parte do corpo que não se vê!" Ou seja, não existe um limite de separação claro e definido entre corpo e mente. Ambos fazem parte de uma mesma estrutura divina cujo propósito é permitir-lhe vivenciar uma experiência Relativa — uma estrutura que, convenhamos, vai muito além da compreensão humana e de sua embrionária e egoica ciência. Aliás, a própria matéria é ilusão, ela é energia adensada para lhe dar uma perspectiva diferente dentro de um cenário físico que tem na premissa do TEMPO uma das mais fortes provocações Relativas, pois o tempo distancia a CAUSA do EFEITO, fazendo com que você custe a dar-se conta da própria responsabilidade em tudo que experimenta. Compreenda que o corpo do personagem com o qual você é levado a se identificar emerge na fisicalidade com a ajuda da Consciência Maior e a pedido do próprio piloto da aventura (você), mesmo que depois tenha que esquecer-se disto para mergulhar na aventura. E, a partir de então, este corpo sempre se obrigará a refletir o conteúdo da mente local que lhe cabe conduzir e expandir, para que você experimente também na fisicalidade o resultado manifestado como fruto das "verdades" temporárias que andou adotando — algo que já acontecia em outras esferas deste Jogo Relativo (seja com cenários físicos ou não), uma vez que suas crenças desalinhadas são carregadas consigo para quaisquer dimensões que vá, a fim de revê-las e realinhá-las com a Verdade. Saiba que apesar de cada nova experiência física exigir a criação de uma nova mente local, ainda assim esta última já traz consigo certas diretrizes e desafios a serem superados, como forma de continuar o processo de expansão da sua mente maior e fazer o Eu Temporário Multidimensional evoluir rumo ao Absoluto. Entretanto, à medida em que o corpo amadurece, sua mente local também irá se adaptando à aventura diante dela, expandindo-se ou contraindo-se de acordo com as escolhas que você — o piloto por trás da mente — faz enquanto encara os feedbacks dados pelo universo e reage a eles, sendo levado a continuamente rever os valores que adota. Ainda em relação à sua mente, saiba que se você não questionasse as respostas automáticas dela, ela acabaria sempre reagindo da mesma forma, sempre respondendo aos estímulos da aventura exatamente como você a programou para fazer. Em outras palavras, quando você passa por experiências muito contundentes e resolve finalmente dar ouvidos à intuição e questionar sua "realidade", você rompe aquele ciclo de reações automáticas que você mesmo havia pré-programado na sua mente, aceitando repensar seus valores e pegar um novo caminho por vezes nada lógico para a mente, apenas para o coração. As "verdades" temporárias que você adota (as crenças conscientes que insere na mente) são transformadas em cenário pela Consciência Maior (e materializadas quando você está encarnado), trazendo-lhe assim a oportunidade de encontrar na prática aquilo no qual acredita — e assim, quem sabe, questionar sua "realidade" e repensar as falsas verdades que você ainda sustenta na mente. Mas se você se omite das decisões que lhe cabem e não questiona nada acerca da aventura, sua mente simplesmente usará a programação que já reside nela para conduzir a aventura (uma programação que já contém inúmeras convicções limitantes trazidas de outras existências). Entretanto, saiba que as escolhas finais são sempre suas, não da mente. Ela não passa de uma ferramenta que apenas executa programações antigas que você inseriu nela. Cabe a você assumir as rédeas dela fazendo uma constante revisão dos valores que possui, trocando crenças obsoletas por outras mais elevadas. Como? Observando suas experiências e passando a questionar tudo que acha que sabe. Normalmente, quanto mais dura a experiência vivida, mais propenso você estará a ouvir a intuição.... e mais força de mudança emergirá de suas entranhas (patrocinada pela dor). Eis aí uma das 2 explicações principais para a pergunta "por que sofremos tanto?". Ou seja, o sofrimento nos impele a querer mudar, crescer, sair da escuridão proporcionada por crenças distorcidas. E se você não se abre às próprias Verdades, infelizmente atrairá o sofrimento através de duras aventuras patrocinadas pelas falsas verdades nas quais escolhe acreditar. A outra explicação para o sofrimento é simples: falta de perspectiva para compreender aquilo que cria para si. Se você tivesse perspectiva consciencial para compreender a experiência Relativa, não sofreria, pois apesar do cenário, você saberia que você mesmo cria tudo aquilo pelo qual passa, e que o sofrimento é uma escolha patrocinada por falta de acesso às Verdades oriundas da Consciência Maior. O mesmo vale para a felicidade, devidamente explicada no Adendo A FELICIDADE. Pois saiba que expandir o alcance da mente é justamente a sua grande missão. A elevação do personagem é apenas uma consequência disto, pois a função do personagem é experimentar as convicções que você adota livremente na aventura, mesmo as piores delas! Saiba que apesar de a experiência física ser mais contundente e "sofrida" que outras formas de expressão na Relatividade, ela é justamente por isto muito mais produtiva em termos de expansão mental e aceleração da evolução consciencial. Eis aí um dos principais motivos para escolher-se encarnar — além de outros, como viver o amor em meio a dificuldades extremas ou simplesmente experimentar o paladar da comida física (também acessível em outras esferas, mas jamais com o mesmo impacto)! Quanto ao corpo, por mais resiliente que ele seja, ainda assim ele acabará tendo que sempre sujeitar-se ao conteúdo da mente local, refletindo suas crenças e garantindo, assim, seu Livre Arbítrio enquanto encarnado. Bem.... A verdade é que a mente nem precisa de um corpo físico para existir, só que a Consciência Maior prontamente providencia um corpo a seu gosto quando você escolhe se expressar na fisicalidade (encarnar) — um corpo que só não reflete constantemente a perfeição Absoluta da Consciência Cósmica em função de estar sujeito às suas preferências e ao conteúdo de sua mente local. E assim que desencarna, você até pode ter acesso a todas as suas versões temporais ou paralelas, mas isto dependerá do conjunto de crenças que habitam a mente local recém-desencarnada, o que poderá permitir uma integração sua com aquela mente maior (aquela que engloba todas as mentes locais das diferentes facetas do eu Temporário Multidimensional). De qualquer forma, enquanto desencarnado, o cenário gerado pela mente que você guia não é físico, e as molduras dele são bem mais elásticas. "Lá", tempo e espaço rodam de formas diferentes, mas também sujeitos às suas crenças do momento. Sua mente é uma poderosa e maravilhosa ferramenta da Consciência Cósmica que, por ser criada inicialmente restrita em termos de alcance, lhe permite viver um Faz de Conta onde você consegue fingir ser menos do que realmente É – e é levado a acreditar nisto (ao menos temporariamente)! Graças à contração inicial da mente, você consegue a façanha de esquecer-se de sua Origem Cósmica (obnubilação da Consciência), tendo assim a oportunidade de enxergar-se como um personagem fictício, um Eu Temporário em constante evolução através de incontáveis facetas. Cabe a você espiritualizar tal Eu Temporário, Absolutizá-lo! E uma das formas de acelerar isto, conforme já comentado, é mergulhando num cenário físico que parece ser ainda mais "distante" da sua Essência, através de uma mente local e de um corpo físico. Mas uma vez encarnado, sua poderosa mente passa então a se manifestar de uma nova forma ainda mais restrita do que no astral, focada quase que exclusivamente nesta vida atual – apesar de ainda ter capacidade para captar o Eu Verdadeiro ou nuances das suas outras versões temporais e paralelas (algo que dependerá somente de você e das crenças que adota). Assim sendo, podemos afirmar que, para encarnar, sua mente é recriada numa nova versão que, digamos, passa a ser uma "mera" mente local com um foco mais direcionado, e portanto com um alcance ainda mais restrito do que aquele que você possuía antes de se conectar a um corpo físico. Porém, tal escolha visa apenas proporcionar-lhe mais imersão no Jogo, permitindo-lhe priorizar esta aventura atual. Porém, ela não impede que você expanda esta mente local até o Absoluto, tornando-a permeável ao que vem do Eu Verdadeiro e englobando até a própria Consciência Maior — momento no qual você, então, teria se tornado o próprio Deus na Terra.... ou em qualquer mundo que estivesse se expressando (e há muitos, ouviu?). E claro, isto influenciaria todas as suas outras versões, pois estão interligadas e se ajudam mutuamente o tempo todo! Após encarnado, portanto, o conteúdo da sua mente passa a também ser materializado na forma de um cenário e de um corpo físico que lhe permitirão experimentar as "verdades" temporárias que adota, através de uma experiência ainda mais imersiva e provocativa do que antes de encarnar – agora empregando uma fração daquela sua mente maior, mas que também contém dentro de si (da mente local) todo o potencial divino do seu Ser. Enfim, o importante a ser percebido é que você é o piloto da aventura, jamais sua mente ou seu Eu Verdadeiro. Um piloto que está esquecido de sua origem e que agora identifica-se com o Eu Temporário, mas que no fundo transcende o corpo, a mente e o próprio Eu Temporário que lhe cabe elevar (com todas as suas versões relativas)! Você é o Ser em espiritualização por trás da mente e da Criatura, o Ser em processo de espiritualização que irá elevar-se JUNTO com esta mente, e jamais sem ela (como muitas correntes filosóficas indiretamente pensam). Cabe a você tornar a mente permeável à luz da Consciência Maior, o que consequentemente eleva este Eu Temporário que você pensa ser – um personagem que também é você, apesar de não expressá-lo na íntegra enquanto ele não se iluminar. Após terminar de expandir plenamente a própria mente, você perceberá seu Eu Temporário finalmente refletindo toda a grandeza divina original do Ser em espiritualização por trás dele (você), e ambos serão UM entre si, em todos os sentidos. Entretanto, saiba que, em tal situação, apesar de você ter atingido também a unicidade com tudo e todos, ainda assim você jamais perderá sua individualidade. Você enfim terá se espiritualizado plenamente e se tornado um outro Eu Verdadeiro com características distintas, um novo Ser que, então, também já estará expressando Deus na íntegra, mesmo enquanto prefere expressar seus atributos mais exclusivos.
Quando você conscientemente resolve dar atenção às sugestões oriundas da intuição, você finalmente abre espaço para questionar tanto sua “realidade” quanto suas “verdades” temporárias, podendo assim rever o conteúdo da mente. É assim que você expande a mente e eleva o personagem temporário que lhe cabe guiar.
Quanto àquelas informações que você conscientemente escondeu no inconsciente (por não querer encará-las), saiba que elas sempre estão disponíveis, basta você realmente decidir investigá-las com a com a sua intenção consciente (exercida através da mente consciente que você pilota). Isto porque foi através de uma decisão consciente que você enterrou tais memórias traumáticas lá no inconsciente da mente, sob o rótulo de “perigosas” ou “a evitar”. Sua incapacidade em lidar com o trauma (por falta de perspectiva ampliada) lhe leva a decidir esconder a lembrança dolorida e criar crenças distorcidas acerca do assunto.
Quando você perder o medo de encarar o trauma e decidir investigar seus temores — o que normalmente só acontece após muito sofrimento acumulado — , outras partes do seu Ser entrarão em ação para ajudá-lo nesta tarefa, basta confiar e continuar trilhando o caminho da autodescoberta.
Lembre-se, aquilo no qual você foca se expande!
Você é o senhor do universo, seu desejo é uma ordem para ele — desde que você acredite nisto e desapegue-se de qualquer constatação imediata, na certeza do resultado (mesmo que ele demore anos, vidas)!
Vale mencionar que a influência do seu Conjunto de Crenças é válida tanto para a aventura física quanto para a não-física, ou seja, encarnado ou não, sonhando ou não. A única diferença é que quando você está nos sonhos ou mesmo desencarnado, alguns parâmetros do Jogo rodam de uma maneira diferente, pois algumas premissas básicas destes outros cenários são diferentes, dando mais elasticidade às molduras deles e permitindo que você experimente o tempo e o espaço de maneiras completamente diferentes, bem como tendo mais liberdade para captar e explorar sugestões intuitivas.
A propósito, o plano não físico da Relatividade possui distintos níveis daquilo que chamaremos de ASTRAIS, ou Planos Astrais — não confundir com Dimensões ou realidades alternativas. Estes distintos níveis astrais são “realidades” não físicas que existem ainda dentro do Jogo da Relatividade, mas onde as estruturas e molduras do Jogo já são menos rígidas, facilitando a organização de ideias. Porém, também são “realidades” que emergem da mente — seja da mente local (enquanto o Ser ainda não ampliou a perspectiva mental) ou da mente maior (a soma das mentes locais).
Até o terceiro nível de astral ainda é sentida uma certa influência da forte egrégora negativa de certos planetas físicos (fruto da postura mental dos seus habitantes encarnados). Daí para cima existem centenas de níveis de Astral, com a Relatividade ficando cada vez menos densa e a amplitude do Ser cada vez maior. Tais níveis astrais são acessados conforme a sua abertura mental para tal, justamente porque a sua aventura na Relatividade deve ser sempre criada através do uso de uma mente em constante expansão — da qual emergem um cenário e um personagem a serem experimentados (sejam eles físicos ou não).
Os primeiros níveis de Astral são quase uma repetição do plano físico, com poucas diferenças, a não ser no fato de que as suas fronteiras já são menos rígidas, menos engessadas — permitindo, assim, que o Ser se experimente com mais liberdade (caso ele se permita, sempre de acordo com o conteúdo que ele mantém na mente). Em outras palavras, a experiência a ser encarada é sempre definida pelo estado mental que você (o piloto da mente) alimenta. Conforme o que você planta na mente em termos de Crenças, colherá! E é claro que também existem os níveis “inferiores” (mais pesados que o plano físico), acessados quando sua mente está confusa demais e permeada de negatividades.
E também há níveis astrais tão elevados e diferentes que, quando acessados em sonhos, raramente são lembrados aqui — e ainda que você se lembre, já será uma adaptação mental para este cenário quadridimensional (3 dimensões espaciais e mais a quarta dimensão, o tempo) com o qual sua mente está habituada.
Saiba que quando você se experimenta no plano não físico (seja num sonho ou durante o período entrevidas), ainda assim as crenças que você gravou na mente são usadas como forma de peneirar as possíveis experiências a vivenciar naquele estado em que se encontra. Ou seja, você visita, atrai ou cria aquelas aventuras que combinam com os Valores que permeiam a sua mente naquele momento. Em outras palavras, esteja encarnado ou não, a forma como você cria sua “realidade” dentro do Jogo da Relatividade é sempre a mesma: através do conteúdo que insere na mente que lhe cabe guiar e expandir com o uso da intuição!
O fato é que quando você parte do mundo físico e deixa a experiência física atual para trás, a sua perspectiva não retorna para o nível máximo da Consciência Cósmica — a não ser que você tenha conseguido se iluminar por completo. Isto porque, considerando a premissa do tempo (assumida como uma verdade dentro do Jogo), há sempre uma continuidade na evolução do Eu Temporário que você conduz. Conforme já comentado várias vezes, tal Eu Temporário troca de “roupagem” a cada nova encarnação enquanto é elevado por você, o piloto que transcende o jogo (simultaneamente Criador e Criatura).
Após largar de vez o corpo físico, sua mente continua criando sua “realidade” não física, sempre usando como base o conjunto de crenças que você alimentava. Daí a importância de partir deste mundo em paz e com a mente o mais expandida possível (o mais alinhada às Verdades Maiores da Vida), acelerando assim a sua jornada de ascenção. Não que haja pressa! Pressa implica em falta de Consciência, dado que o tempo nem sequer é real (apenas uma experiência tornada “verdadeira” dentro de um Jogo). Porém, enquanto não se expande a perspectiva, certamente haverá muito sofrimento ao longo do caminho.
Enfim, a sua aventura Relativa não termina após a morte do corpo físico. Você apenas adentra outros cenários (não físicos, porém ainda mentais) onde terá a chance de usufruir de mais elasticidade criativa e mais alcance em termos de perspectiva — desde que o seu conjunto de crenças já lhe permita esta liberdade, pois toda a sua criação está sempre sujeita ao Filtro de Valores que você alimentou em sua mente por incontáveis existências.
Por exemplo, no caso daqueles personagens mais “jovens” dentro da brincadeira da Relatividade — aqueles que viveram menos ciclos de vida e, por isto, ainda não têm muita experiência e estrutura —, a reencarnação normalmente será automática e administrada pelo Eu Verdadeiro (ao menos enquanto eles não promovem a devida expansão mental para conquistar a capacidade e o o direito de tomarem as próprias decisões no período entrevidas). Depois do término de uma vida física, o retorno à fisicalidade (reencarnação) geralmente acontece após um longo período de “descanso” para depuração das negatividades da experiência anterior — uma hibernação que pode durar anos, décadas ou até alguns poucos séculos (do ponto de vista temporal humano).
Porém, dependendo do seu nível evolutivo quando parte de um mundo físico (quando o corpo morre), talvez você já tenha alcance suficiente para participar ativamente na criação de uma próxima experiência de imersão, podendo inclusive contar com a ajuda de conselheiros para definir as molduras desta nova aventura — ou contar até com as sugestões diretas do próprio Eu Verdadeiro (desde que você tenha previamente promovido suficiente expansão mental para abrir tal possibilidade, dado que toda a sua aventura Relativa é processada através de uma mente que lhe cabe guiar e expandir). A nova aventura criada — seja ela física ou não — lhe dará a oportunidade de enfrentar novamente os desafios não superados nas vidas anteriores.
Voltando à questão do seu corpo físico, o fato é que ele está conectado às esferas elevadas. Se dependesse somente do seu corpo, ele estaria sempre refletindo a perfeição máxima divina. Porém, toda esta perfeição inerente é interrompida por um pequeno detalhe: você (o piloto da aventura) e as crenças desalinhadas que adota!
Mas ei…. calma lá! Isto faz parte do Jogo, e é exatamente desta forma que ele foi projetado para ser! E eu explico!
Saiba que a partir de um certo nível mínimo de expansão mental, antes mesmo de encarnar você já decide como será o seu novo corpo (nos mais mínimos detalhes), podendo inclusive escolher — dependendo dos julgamentos e crenças limitantes que quer superar — nascer com certas limitações físicas ou mentais, sempre com objetivos evolutivos muito específicos e elevados. Tais limitações visam forçar o seu foco em determinados assuntos que lhe interessam, a fim de proporcionar a si mesmo (dentro da nova imersão, da nova vida física) novas oportunidades evolutivas.
O fato é que ao ter que lidar com determinadas limitações físicas ou mentais, a pessoa acaba gerando enormes oportunidades de crescimento em termos evolutivos, pois tais limitações levam a certas experiências contundentes que abrem espaço para profundas epifanias, pois forçam a pessoa a prestar atenção em temas que ela desdenhava ou evitava em existências anteriores (o que certamente já vinha emperrando sua evolução). Por exemplo, no caso de uma pessoa que escolheu nascer sem a capacidade de caminhar, um dos prováveis motivos para tal escolha é a intenção de obrigar-se a contar com a inestimável ajuda alheia para o seu dia a dia, bem como dar às pessoas próximas uma oportunidade de também se solidarizarem e crescerem com isto.
Em tais situações, todos os envolvidos têm algo a ganhar em termos de oportunidade evolutiva. Aliás, eles escolhem previamente tais cenários a serem mutuamente experimentados, definindo os papéis de cada um e combinando as linhas gerais da aventura — o que pode ser feito tanto antes de encarnarem quanto durante o decorrer da vida de alguns (quando são, então, consultados em outros níveis mais altos, dando autorização para uma experiência mútua). No caso citado anteriormente, um precisava da experiência de ter que aceitar ajuda (dadas as suas limitações), enquanto outros escolheram a experiência de, em nome do amor, sentirem-se na obrigação de ajudar o semelhante em situação aparentemente menos privilegiada. Ninguém está ali ao acaso nem tampouco é vítima, porém todos são livres para escolher quaisquer caminhos a partir de tais situações mútuas, com o desfecho sendo sempre completamente imprevisível (além de, claro, Multidimensional)!
Uma das ocasiões onde tal escolha acontece (não sendo a única delas) é quando o indivíduo demonstrava muita arrogância em vidas anteriores, com consequente desconexão sentimental (pouca empatia) em relação aos entes próximos. Ao nascer com limitações, ele se obrigará a aceitar interações que anteriormente julgava desnecessárias, inadequadas ou descabidas.
E uma vez encarnado, daí em diante você estará criando livremente momento a momento, independente de qualquer plano anterior. Você é sempre livre para fazer qualquer escolha diferente ao sabor do momento, e por isto você nunca está refém de ideias que alinhavou previamente para si — mas terá que lidar com o cenário no qual escolheu mergulhar.
Após esta imersão na fisicalidade, saiba que apesar de o seu corpo físico estar sempre buscando refletir a Consciência Maior, ele ainda assim se obriga a simultaneamente respeitar as crenças locais que você adota, garantindo assim seu Livre Arbítrio na aventura. E assim o seu corpo, apesar de inerentemente poderoso e extremamente resiliente, uma hora acaba cedendo à sua insistência (Livre Arbítrio) e passa a refletir o conteúdo que você insiste em manter na sua mente, brindando-lhe com experiências físicas que refletem diretamente as suas convicções mais profundas — inclusive as piores delas.
Em outras palavras, a perfeição natural do corpo só é interrompida porque você, com seu Livre Arbítrio e sua razão, se mete no meio cogitando cenários a partir de crenças lastreadas no medo e na escassez, interferindo negativamente num funcionamento que, caso contrário, seria perfeito (salvo debilidades escolhidas por você mesmo antes de encarnar, com algum propósito específico).
Saiba que seu corpo inclusive possui mecanismos de autoproteção para amenizar o impacto de toda a negatividade que você alimenta na mente. Mas caso você persista teimosamente em caminhos menos elevados — alimentando pensamentos, emoções e sentimentos negativos lastreados em crenças distorcidas —, uma hora o corpo cederá e se obrigará a adoecer como forma de mostrar-lhe que você não está no caminho ideal…. o que também acabará servindo como oportunidade para reagir e alavancar o seu despertar, mesmo que seu corpo venha a falecer (lembre-se, você é eterno, é só o seu corpo que “morre”). Compreenda que todas as doenças acabam também servindo como oportunidades evolutivas, pois elas lhe provocam para que você olhe para dentro de si e se abra para a luz da Verdade Maior.
A lição a ser extraída disto tudo é a seguinte: interiorize a Verdade de que o seu corpo é dotado de uma sabedoria natural que vai muito além do cérebro e que transcende inclusive o alcance da sua mente (ao menos enquanto ela não estiver plenamente expandida). Isto implica no fato de que quanto menos você usar seus racionalismos e negativismos para interferir no funcionamento do corpo, melhor.
Se for para intervir no funcionamento dele, então que seja da forma menos invasiva possível, mantendo o foco nas Verdades Maiores da Vida e dando mais valor aos sentimentos genuínos do coração, dos quais provêm inspirações que transcendem ilusões temporárias (como doenças e morte)! Mas também procure não se sentir mal se você decidir continuar a usar a medicina tradicional por um tempo (no caso de alguma emergência que tenha atraído, ou se ainda não se sentir pronto para encarar tudo a partir de posturas elevadas). Até porque você não deve esperar por milagres enquanto sua mente não estiver realmente expandida neste sentido, enquanto não houver total entrega e confiança absoluta na cura (com zero expectativas).
Procure sempre ponderar quaisquer decisões usando suas intuições como base, evitando tanto racionalismos quanto radicalismos! Compreenda que enfermidades são apenas o resultado de más escolhas do passado (que foram lastreadas em crenças limitantes), ou seja, um preço a se pagar neste momento presente para ter a oportunidade de repensar sua criação. Cada doença é o corpo falando com você, tentando lhe apontar algo. Emoções negativas reprimidas levam a doenças. Raiva, indignação, tristeza, ansiedade, medos…. tudo isto nasce da falta de compreensão da vida, falta de perspectiva elevada, falta de conhecimento da Verdade — e o resultado é então manifestado no corpo, que é um dos feedbacks (retornos) mais rápidos e diretos no sentido de lhe mostrar que algo está errado nos valores que você adota.
Porém, tais enfermidades lhe dão a oportunidade de, no momento presente (onde se encontra o seu ponto de poder), dar-se conta do descaminho autocriado e, a partir disto, rever suas convicções. Isto abre espaço para novas escolhas que irão mais uma vez alterar o cenário da sua vida, pois é você quem cria tanto o cenário quanto o personagem que experimenta! São as suas novas convicções adotadas que, caso alinhadas com a Consciência Maior, têm o potencial para lhe levar em direção a qualquer tipo de cura incomum (tidas como milagres).
Entretanto, uma vez que o crescimento espiritual leva seu tempo, por vezes certas atitudes lastreadas na medicina tradicional ainda podem ser necessárias durante uma fase de adaptação sua, enquanto larga de vez certas crenças limitantes e as substitui plenamente por novas ideias mais elevadas (o que normalmente leva seu tempo). Cada caso é um caso diferente, e só a sua intuição poderá lhe guiar nesta decisão, pois seu Eu Verdadeiro com certeza sabe se você está pronto para um milagre autocriado ou não.
Porém, evite usar o raciocínio lógico na tentativa de inspirar posturas ou decisões elevadas, pois a razão é o típico habitat de uma mente pouco expandida — e, consequentemente, de um ego (personagem) ainda pouco evoluído. Use o raciocínio lógico apenas como coadjuvante na tomada de decisões, pois ele facilmente se torna refém de crenças limitantes baseadas em medos, induzindo-lhe assim a viver tentando maximizar ganhos e minimizar perdas, sempre com a ideia de que é necessário proteger-se ou precaver-se contra possíveis perigos futuros!
Não existe nada no Universo que seja realmente perigoso….
….a não ser que você o crie!
Mas ainda assim tal “perigo” não passará de uma mera ilusão temporária que já nascerá com os dias contados — mesmo que leve eras para dissipar-se diante da luz da Verdade.
E a Verdade é uma só: você é um Ser Absoluto, eterno e indestrutível!
Novamente, quanto menos você agir de forma a alimentar pensamentos e ideias lastreadas no medo, mais facilidade o corpo terá em buscar refletir aquela perfeição da Consciência Maior que lhe é inerente.
E isto inclui a postura de evitar encher-se de remédios (principalmente por períodos prolongados), caso contrário você estará demonstrando sua falta de confiança na capacidade regenerativa natural do corpo. Saiba que o corpo teria a capacidade de curar-se sozinho com as devidas posturas mentais elevadas (confiando e evitando atrapalhar com pensamentos de receio). E ainda que que certas limitações sejam difíceis de serem transcendidas, isto não significa que são impossíveis de serem alcançadas (mesmo que tais façanhas sejam muito improváveis em certos níveis de “realidade”).
Tudo é possível para aquele que não duvida de sua própria divindade!
Entretanto, enquanto você não se sentir preparado para abordagens mais ousadas, continue buscando ajuda externa nos casos em que considerá-la necessária. Tenha paciência com sua própria evolução. Agora…. por favor, comece desde já a ampliar a sua confiança no potencial do seu Ser, evitando intervenções lastreadas apenas na precaução — outra faceta do medo.
Confie, entregue-se!!!! Saiba que você é muito mais do que lhe dizem seus sentidos humanos! Aprenda a respeitar esta sabedoria elevada que é inerente ao seu corpo. Interiorize a Verdade de que seu corpo possui conexões tão elevadas que o habilitariam a curar-se sozinho — caso suas crenças limitantes não atrapalhassem.
Pois é exatamente aí que começam os problemas!
A questão é que, por força do seu Livre Arbítrio pessoal, o corpo acaba tendo que submeter-se às crenças que você mantém na mente local, transformando quaisquer negatividades mentais prolongadas em enfermidades manifestadas fisicamente.
Isto não elimina a verdade de que seu corpo é inerentemente dotado de canais elevados que transcendem a mente e que dão a ele a capacidade de saber tudo que precisa ser feito a cada instante. Graças a esta conexão direta dele para com a Consciência Maior, ele está plenamente assessorado para atuar sempre da forma mais elevada. E ele o fará…. desde que você permita — o que acaba não acontecendo enquanto você ainda sustentar quaisquer crenças lastreadas em medos. Daí a importância de você repensar seus valores!
Porém, enquanto sua mente não estiver razoavelmente expandida, você poderá eventualmente não se sentir totalmente seguro com atitudes muito ousadas quando o assunto é saúde. Esta insegurança inevitavelmente fará com que, por vezes (em casos de risco iminente), torne-se necessário intervir à moda antiga nas questões do corpo, ou seja, atuando ainda com base naquela medicina convencional disponível. Em outras palavras, em função de escolhas passadas e das crenças ainda reinantes em sua mente, por vezes você terá que aceitar o caminho menos elevado em função de ter atraído algo perigoso e iminente.
Neste caso, faça-o caso esteja numa situação crítica ou de risco imediato, e procure não se culpar por isto. Não devemos ser radicais na vida, e enquanto não estivermos preparados para soluções transcendentais, o caminho do meio ainda pode ser o ideal daquele instante (em função da sua postura mental daquele momento). A verdade é que nem sempre conseguimos dar o passo tão largo quanto gostaríamos, pois a evolução consciencial toma seu tempo. E está tudo bem, faz parte do processo!
Entretanto, é importante que você perceba o seguinte: mesmo que você escolha caminhos não tão sublimes e sinta que ainda precisa se amparar na medicina convencional humana (a qual pouco ou nada usa de Consciência Elevada), procure ainda assim fazê-lo usando o mínimo de racionalismos (da sua parte ou de “especialistas”) e sempre, sempre buscando seguir primeiro a própria intuição, a qual conhece tanto as suas atuais limitações de postura mental quanto os riscos envolvidos em quaisquer tratamentos médicos…. e justamente por isto ela poderá lhe apontar o melhor caminho daquele momento — caminho este que, considerando tanto os riscos envolvidos quanto o conjunto de crenças que você nutre, poderá ser intermediário e ainda contemplar a necessidade de uma intervenção convencional.
Em outras palavras, dependendo da situação, é possível que a sua intuição venha a lhe sugerir a necessidade de uma intervenção ainda via métodos não muito elevados (em termos conscienciais), que são os típicos métodos da limitada medicina tradicional humana. Porém, é importante que você compreenda que o seu Eu Verdadeiro somente irá lhe sugerir este caminho quando a sua precária situação física e mental (em termos conscienciais) tiver transformado tal alternativa na opção menos ruim daquele momento.
A MEDICINA DO FUTURO A humanidade vive atualmente mergulhada num exagerado racionalismo mental, doentiamente obcecada com a ideia de achar que precisa entender tudo (via lógica) para somente então poder encontrar alguma paz existencial. Tal racionalismo exagerado inevitavelmente levou a humanidade a um uso muito reduzido de suas habilidades transcendentais, um uso bem abaixo daquilo que já existiu no passado, chegando no seu pico inferior no ano de 2012 (com o racionalismo no seu auge). O fato é que graças ao racionalismo exagerado, o ser humano infelizmente se esqueceu de qual deveria ser a sua postura ideal em relação à sua própria jornada Relativa. E a postura ideal de qualquer Ser em qualquer mundo é sempre a de escolher naturalmente confiar na vida mesmo quando suas experiências do dia a dia não fazem muito sentido a nível racional — aliás, principalmente neste caso. Em outras palavras, graças ao Livre Arbítrio e a tudo que ele permite, o ser humano infelizmente escolheu o caminho da razão excessiva, e com isto esqueceu-se de muitas Verdades Maiores da Vida, principalmente daquela que docemente lhe sugere que confie na vida com a certeza de que tudo vem para o seu bem maior (em termos evolutivos), de que tudo conspira para despertá-lo — ainda que sejam duríssimas experiências autocriadas que acabam servindo para sacudir um Ser eterno e indestrutível (apesar das aparências contrárias) que está apenas vivendo aventuras temporárias, que está apenas brincando dentro de um Jogo.... experiências estas que sempre trazem a ele novas oportunidades de escolher os caminhos mais elevados e, assim, reinventar-se a cada nova decisão. Sucede que esta entrega incondicional ao fluxo natural da vida sem a doentia necessidade da compreensão racional de tudo que acontece — uma espécie de rendição sem exigências, com total direito às vontades próprias, mas já sem imposições ou expectativas, sem medos — só é possível através do uso de habilidades transcendentais que o ser humano abandonou em grande parte: a INTUIÇÃO (a entrega aos sentimentos genuínos do coração, à comunicação oriunda de outras esferas do Ser). O atual abandono da intuição — e consequente uso excessivo da razão, por parte da humanidade — é patrocinado por uma infinidade de convicções extremamente desalinhadas para com as Verdades Maiores da Vida, levando a um cenário coletivo bastante caótico e recheado de muito sofrimento. A verdade é que as crenças humanas estão literalmente contaminadas por falsas verdades recheadas de medos e julgamentos, além de influenciadas por doutrinas e dogmas religiosos, bem como por teorias científicas e fórmulas matemáticas que tentam explicar algo inexplicável: a Consciência Cósmica! Infelizmente esta "doença" também afeta nossos atuais cientistas, os quais vivem desenvolvendo teorias e metodologias científicas que, em geral, estão a zilhões de quilômetros de distância da Verdade, ou seja, estão completamente desprovidas de uma perspectiva consciencial minimamente decente. Na área da saúde, por exemplo, os cientistas infelizmente tendem a desprezar, em grande parte, o poder que o próprio corpo humano teria para autocurar-se "milagrosamente" de qualquer enfermidade caso o paciente aceitasse ajuda para rever o conteúdo da própria mente e efetivamente adotasse novas crenças que estivessem ao menos minimamente alinhadas com as Verdades Maiores da Vida. Lembre-se que a "realidade" do indivíduo é um reflexo do conteúdo da mente dele, das crenças que ele adota — as quais, em seguida, são transformadas num cenário e num personagem a serem experimentados. O fato é que à medida em que o indivíduo vai ampliando o alinhamento das suas crenças para com as Verdades Maiores da Vida, chegará um ponto a partir do qual ele já começará a abrir espaço inclusive para a possibilidade de jamais adoecer novamente, simplesmente por ter expandindo o alcance da sua mente e libertado ela das habituais crenças limitantes adotadas pela humanidade em geral.... e adotadas inclusive pelos cientistas e profissionais da área da saúde — aliás, por eles em especial, dada a lógica e o racionalismo exacerbados que quase sempre permeiam as mentes dos cientistas. Compreenda que a razão, colocada em primeiro plano, "cega" o indivíduo para outras perspectivas mais elevadas, pois aniquila qualquer comunicação intuitiva com a Fonte da sabedoria mais elevada. A própria necessidade de provas como forma de validação (inerente a qualquer ciência humana) já se constitui no berço da "doença" do racionalismo. A sabedoria da Consciência Maior somente estará disponível para aqueles que se abrirem para a intuição sem exigirem quaisquer provas, sem necessitarem usar a lógica como protagonista das suas pesquisas. Aliás, alguns cientistas famosíssimos conseguiram desvendar muitos mistérios complexos justamente por acessarem tal sabedoria intuitiva num estado alterado de consciência (dormindo) — e seus cálculos ou teorias posteriores não passaram da famosa "matemática de chegada" (empregada quando já se sabe antecipadamente o resultado onde se quer chegar). Quando o Ser enfim conseguir a façanha de alinhar suas crenças com as Verdades Maiores, seu corpo não apenas terá saúde permanente, mas também não envelhecerá mais. Além disto, tal Ser também já não atrairá mais experiências negativas que debilitem seu corpo! Isto porque a "realidade" experimentada pelo Ser é sempre um reflexo das convicções que ele adota, das crenças que ele nutre. Assim sendo, quando ele conseguir se desvencilhar de suas crenças distorcidas — inclusive daquelas adotadas em outras existências e que hoje parecem invisíveis para ele — e adotar crenças realmente elevadas, o cenário e o personagem que emergem da mente dele irão refletir a própria Essência dele, que é pura perfeição! Claro que esta situação descreve um Ser que já está num estado elevadíssimo de acesso à Consciência Maior, possuindo uma envergadura consciencial que não é tão rápida de ser atingida. Porém, ao menos agora você já conhece o caminho a seguir! Ou seja, que fique claro que escutar a intuição e, com isto, buscar expandir o alcance da mente (via constante revisão de crenças, de valores) é o único caminho para o DESPERTAR — algo que todos nós já somos levados a fazer diariamente (quer estejamos cientes disto ou não) à medida em que fluímos ao longo de nossa grande jornada Relativa! Portanto, promover o alinhamento das crenças do ser humano com as Verdades Maiores da Vida é a base de qualquer medicina que tenha pretensões de sair do lugar comum. Isto, por sua vez, nos remete à óbvia conclusão de que qualquer Ciência Médica que queira ser verdadeiramente elevada deveria contemplar, antes de mais nada, a necessidade de alimentar adequadamente as mentes tanto do médico quanto do paciente — no sentido de expandi-las, de abri-las para crenças que não sejam lastreadas nos habituais medos humanos (a começar pelo medo da morte, típico de Seres que ainda têm pouca envergadura consciencial). O devido acesso de médicos e pacientes às Verdades Maiores da Vida irá começar a gradualmente expandir o alcance de suas mentes e a abrir canais de comunicação para com a Consciência Elevada. Isto permitirá que a humanidade vá aos poucos saindo do obscurantismo no qual se encontra atualmente, dando início a uma série de conquistas na área da saúde à medida em que crenças limitantes vão sendo descartadas e substituídas por outras mais elevadas. Trata-se de um processo que toma seu tempo, podendo levar vidas e mais vidas, mas que já está em andamento e é irreversível. No caso dos médicos, a constante expansão do alcance da mente deles permitirá que um dia eles já sejam capazes de compreender o caráter ilusório e temporário de todas as doenças (quando observadas a partir de uma perspectiva mais elevada), podendo assim enxergar além delas e passar a visualizar o paciente já curado antes mesmo de qualquer cura física acontecer (processo este chamado de Ancoragem de Futuro via VISUALIZAÇÃO, descrito logo adiante, bem como também num capítulo inteiro à parte). A cura, claro, dependerá sempre das posturas mentais que o próprio paciente adota, pois ele é o único responsável pelo que cria ou atrai para si. Entretanto, caso o paciente não tenha muita envergadura consciencial mas ainda assim consiga a façanha de ouvir sua própria intuição e se abrir para a poderosa intenção de cura emitida por um profissional de saúde mais desperto, então todo o futuro deste paciente já começará a mudar imediatamente, pois tal abertura dele já representará uma nova crença aceita por ele, a crença de que encontrou não apenas um caminho mais elevado para o seu tratamento, mas também para o seu despertar consciencial — dado o alinhamento das informações deste Ser mais desperto para com as Verdades Maiores. A abertura para tudo isto, por parte do paciente, imediatamente alinha ele com sua Essência neste quesito (saúde), permitindo que ele já se sinta mais energizado para encarar as antigas programações mentais lastreadas em inverdades, medos e julgamentos, ganhando assim um significativo impulso interior para conseguir aceitar as sugestões do médico no sentido de descartar certas crenças limitantes sobre saúde, em troca de outras mais alinhadas às Verdades Maiores. Ressalto que para que todo este processo se instale, a amorosa intenção de cura (por parte do médico) precisa primeiro ser aceita pelo enfermo, o qual terá que confiar no Ser mais consciente que está à sua frente querendo ajudar. Ainda assim tal intenção somente começará a ter efeitos se este Ser mais desperto já for capaz de visualizar o enfermo a partir de sua perfeição absoluta, desprezando o caráter ilusório e temporário de todas as doenças — algo que, com o tempo, se torna simples para este Ser mais elevado fazer, dada a perspectiva mais elevada dele. Dali em diante dependerá totalmente do paciente, do quanto ele se abre para as Verdades Maiores da Vida (do quanto ele expande sua mente, seu acesso à Consciência Maior). Pois a experiência é dele, não do médico. E como cada um cria sua "realidade", então cabe ao paciente ouvir a intuição e repensar suas crenças para então alterar aquilo que ele experimenta (tanto em termos de cenário como de personagem). Quando o médico conseguir fazer com que o paciente conquiste uma mínima estrutura emocional, ele deverá convencer o paciente a também empregar o mesmo trabalho de Visualização focada na sua própria saúde futura, utilizando as novas Verdades recém aprendidas associadas à própria imaginação com foco na saúde para, assim, curvar sua "realidade" dentro do Jogo. E mesmo enquanto o paciente não adquirir estrutura mental para tal trabalho mental, ele ainda assim já estará se beneficiando enormemente da paz e das intenções de amor e luz oriundas daquela outra parte de si próprio, que é o médico.... afinal de contas, não somos todos UM? Sim, as intenções de uma pessoa podem influenciar a outra, caso esta outra esteja receptiva e aberta à ajuda. E além do suporte telepático, amoroso, energético e consciencial dado ao paciente, um médico que já esteja com a perspectiva ampliada também estará capacitado a intervir (caso seja necessário) através de eventuais tratamentos com produtos naturais para auxiliar o paciente e aliviar seu estado de sofrimento físico enquanto ele é ensinado pelo médico a expandir sua perspectiva e a também enxergar-se curado (visualização de futuro desejado). Na medicina do futuro, procedimentos invasivos (em termos físicos e químicos) sempre serão deixados como última alternativa, e ainda assim somente se a intuição sugerir. Enfim, numa medicina de um futuro não tão distante, a atitude mais elevada que o médico poderá (e deverá) adotar ainda será a de revelar ao paciente as Verdades Maiores da Vida e realizar o poderoso processo de visualização do futuro desejado para o paciente (se possível com a participação dele também), transmitindo para ele — seja em palavras ou mesmo que somente telepaticamente — uma elevada confiança na Vida Maior, sempre contemplando o natural merecimento de abundância de saúde. Tal visualização consiste em concentrar-se em enxergar o paciente a partir da Verdade Maior dele (que é a perfeição), e não a partir das ilusões de um cenário Relativo que poderia ser facilmente alterado mediante uma mínima expansão da mente do paciente (caso ele aceitasse descartar crenças limitantes e passasse a adotar valores mais alinhados às Verdades Maiores). Uma vez que o paciente conheça e efetivamente assimile as Verdades Maiores da Vida, então a cura do seu corpo físico passará a ser inevitável — desde que esta cura seja realmente o melhor caminho evolutivo para ele e desde que ele não tenha qualquer tipo de apego aos resultados (uma postura que pode demorar um certo tempo até ser aprendida). Assim sendo, um médico realmente elevado em Consciência assumiria a tarefa de, com tranquilidade e autoconfiança, convencer o paciente de que ele tem, dentro de si, a capacidade de autocurar-se caso consiga se conectar a estas Verdades (e, repito, caso a cura do corpo ainda seja o caminho ideal para ele naquele momento de sua jornada, pois nem sempre é o caso). Entretanto, tal médico ao mesmo tempo deixaria extremamente claro que a responsabilidade da cura do corpo é do próprio paciente, pois é ele quem cria a sua "realidade" através de suas posturas mentais. Em outras palavras, a cura depende da abertura que o paciente dá para que a ilusão da doença autocriada se desfaça, dando lugar à natural perfeição do Ser — tudo isto se, reitero, a cura do corpo ainda for o melhor caminho evolutivo para o paciente. Não se esqueça que somos Seres eternos, e que em certas ocasiões a cura do corpo pode não ser a alternativa mais proveitosa em termos evolutivos (uma percepção que raramente é captada pela perspectiva humana, mas auferida pelo Ser em estado alterado de consciência, quando então ele toma decisões por vezes drásticas que têm, sim, validade em termos de exercício do Livre Arbítrio). A única exceção a tudo isto é o caso das crianças, onde os entes queridos dela (principalmente pais ou responsáveis) arcam com uma certa parte deste fardo de postura mental até que ela se torne adulta e consiga assumir plenamente seu próprio Livre Arbítrio. Neste caso, a postura mental destes responsáveis tem um certo impacto sobre a criança, o que não deixa de ser uma experiência evolutiva para todos os envolvidos. Agora, vale mencionar que esta situação entre pais e filhos ainda pode ser extremamente amplificada caso a criança tenha escolhido encarnar com o intuito de transferir totalmente para os entes mais próximos — em especial para os pais, sejam eles biológicos ou não — a responsabilidade pela cura de alguma doença grave dela, objetivando provocar estas pessoas e ajudá-las a reverem crenças e julgamentos em nome do amor, abrindo espaço para que emerjam, nelas, novas posturas e novas convicções. Num caso como este, normalmente é a criança que é o Ser mais antigo e mais experiente naquela relação, tendo encarnado para dar a estes pais alguma experiência muito impactante e transformadora. A estas alturas é importante que você compreenda que ninguém jamais é vitima de doença alguma. É sempre a própria pessoa que cria, atrai ou escolhe a sua "realidade" experimentada (a qual, no caso do enfermo, está desprovida de harmonia corporal). Ou seja, é o próprio Ser em espiritualização por trás da mente e do personagem — você, não seu espírito — que cria e experimenta tanto o cenário problemático quanto o personagem enfermo, aprendendo com seus tropeços enquanto vai resgatando seu acesso à Consciência Maior ao longo de incontáveis vidas. Lembre-se que o seu espírito criador (seu Eu Verdadeiro) não escolhe, não decide e tampouco julga, apenas orienta via intuição. E você, aqui na Relatividade (física ou não), está se experimentando como um Ser à parte, está se espiritualizando e se recriando como uma individualidade diferente do seu Eu Verdadeiro (apesar de poder auferir a perspectiva Dele quando se permite). Assim sendo, compreenda que enfermidades são sempre criadas pela própria pessoa por uma série de razões, a saber: (a) em função de emoções e sentimentos negativos prolongados (que são um fruto de falta de perspectiva consciencial ocasionada pelas crenças distorcidas que a pessoa alimenta); (b) em função de medos e falta de postura (que também são um fruto de falta de perspectiva consciencial ocasionada pelas crenças distorcidas que a pessoa alimenta), ou (c) por uma mera escolha feita a partir de outros níveis do Ser (seja antes de encarnar ou mesmo durante o decorrer da atual vida). No caso de a pessoa já estar encarnada, tal escolha é feita em estado alterado de consciência, quando ela vez por outra consegue elevar a sua própria vibração a ponto de ser capaz de visitar (em corpo astral) níveis muito elevados onde ela é agraciada com uma perspectiva muito ampliada da própria aventura. Isto abre espaço para que esta pessoa, naquele nível elevado, tome profundas decisões que certamente implicarão num grande impacto na trajetória da atual vida física dela (decisões estas que, depois, não são lembradas no estado de vigília do dia a dia). Compreenda que apesar de tais níveis esporadicamente visitados serem muito elevados, eles ainda pertencem à experiência Relativa do Ser em espiritualização, ou seja, as decisões lá tomadas (muitas vezes por sugestão do Eu Verdadeiro, se a pessoa for capaz de tal alcance) contemplam o exercício do Livre Arbítrio do Ser. Em outras palavras, por vezes uma enfermidade pode ser fruto de uma mera escolha feita pelo Ser em espiritualização em níveis de perspectiva ampliada, uma escolha que é patrocinada por uma infinidade de possíveis motivos, mas sempre com o intuito de gerar (via duras experiências) oportunidades de epifania em direção ao despertar (tanto para si próprio quanto para terceiros). E existem também alguns casos mais raros onde o intuito da enfermidade/debilidade escolhida é tão somente o de ajudar no despertar de terceiros, provocando entes queridos que estão precisando de um empurrão. Estes tipos de papéis costumam ser assumidos por Seres mais elevados em Consciência, os quais muitas vezes partem mais cedo. Neste caso, tal Ser simplesmente escolhe incorporar uma debilidade física (mesmo que já nem precisasse mais passar por isto) por puro amor a entes próximos que, desta forma, terão grandes oportunidades evolutivas proporcionadas pela experiência de conviverem de perto com uma pessoa amada que se encontra em situação aparentemente menos privilegiada — aparentemente, porque um Ser elevado em Consciência não se identifica com a situação do corpo, na certeza de que se ele escolheu estar vivendo daquela forma, é porque era importante.... e assim ele se entrega sem lamentações, simplesmente porque consegue estar sempre grato intuindo que há um propósito maior por trás daquela condição física (independente de qualquer cura, pois tal Ser já não se identifica muito com a fisicalidade, apesar de jamais desprezá-la). Quanto à relação médico-paciente, perceba que uma vez que as pessoas tendem a enxergar no médico uma figura de respeito e de autoridade no quesito saúde, então torna-se normal que o paciente esteja mais propenso a aceitar os conselhos e as sugestões dadas por seu doutor. E caso este médico já tenha conquistado uma perspectiva consciencial mais elevada, então o paciente estará diante da situação ideal para o início do seu próprio despertar, ou seja, ele estará diante do profissional ideal e também estará propenso a aceitar as sugestões daquele médico no sentido de rever suas convicções e passar a adotar novas crenças mais alinhadas às Verdades Maiores. Tal caminho, se abraçado pelo paciente, começará a abrir na mente dele espaço para novas ideias de autoestima, de abundância e de merecimento de saúde plena, o que permitirá que os processos naturais de autocura se reinstalem no corpo dele. Em outras palavras, o corpo reflete o conteúdo da mente que o Ser guia. Não há dúvidas de que um médico mais evoluído (em termos conscienciais) pode ajudar qualquer paciente a mudar de perspectiva e a repensar seus valores distorcidos sobre a vida, promovendo a expansão mental do paciente e o retorno dos processos de autocura do corpo dele. Agora, é muito importante que você perceba que a própria doença do enfermo — sempre autocriada — acaba gerando uma grande oportunidade evolutiva para ele. Porque uma vez que doenças de risco sempre enfraquecem as típicas barreiras de mentes fechadas, então o paciente acaba forçosamente perdendo muitas das suas convicções inadequadas e entrando num estado emocional de aparente fragilidade, num estado onde ele se torna notoriamente mais propenso a aceitar rever as suas crenças mais profundas. Neste instante abre-se uma oportunidade para que um Ser mais consciente, então, aproveite esta momentânea abertura na rígida estrutura mental do enfermo para convencê-lo a descartar crenças obsoletas e a abrir-se para novas ideias mais elevadas. E o enfermo, de guarda baixa (em termos de resistência mental), estará extremamente receptivo a qualquer ajuda, pois além de intuir que sua vida física pode estar dependendo disto, ele ainda sente um tremendo conforto em conectar-se à paz de sua própria Essência — através do simples contato com as Verdades Maiores da Vida, intuitivamente reconhecidas quando certas barreiras mentais lastreadas no medo estão enfraquecidas. Compreenda que é a própria pessoa que, com suas crenças limitantes, bloqueia o acesso à Consciência Maior (a qual está sempre disponível). O fato é que a mente de um Ser é uma ferramenta que foi programada por ele mesmo durante eras, de forma exaustiva e repetitiva (mas nem sempre alinhada à Verdade). Tais programações mentais — incluindo aquelas inconscientes, que depois rodam de forma automatizada — foram forjadas mediante muito sangue, suor e lágrimas, tendo sempre como base de programação as crenças conscientemente adotadas no exercício do Livre Arbítrio, das quais emerge a "realidade" experimentada. Em função disto, a mente fica engessada em cima de ideias duramente adotadas e resiste ferozmente a mudanças bruscas por puro receio do desconhecido (outra crença inútil, fruto de falta de perspectiva consciencial). Como consequência de tudo isto, não serão quaisquer novas ideias apresentadas pelo "piloto" da mente que dissolverão antigas convicções tão enraizadas. Pois é aqui que entra o fundamental papel da INTUIÇÃO na evolução consciencial do Ser! A questão é a seguinte.... Para entrar no Jogo da Relatividade, o Ser precisou que primeiro fosse criada uma mente para ele (com a ajuda de seu Eu Verdadeiro). Esta mente era inicialmente limitada em termos de alcance para que este Ser pudesse se esquecer de sua origem cósmica e, então, mergulhar num cenário mental previamente escolhido por ele mesmo. Dentro deste cenário ele se tornou um Ser em espiritualização que assumiu o desafio de aprender a expressar-se e a recriar-se através desta mente. Em outras palavras, todas as experiências de cada Ser Relativizado são criadas através da mente que ele conduz (ainda que ele seja muito mais que uma mera ferramenta chamada mente). É um Jogo, lembre-se disto! E, dentro dele, este Ser (que transcende mente e personagem) tem que aprender a criar toda a sua aventura Relativa através dos valores (crenças) que insere nesta ferramenta da Consciência Maior chamada mente. Para tal, este Ser se esquece de sua origem (graças à existência da mente) e passa a ter um Livre Arbítrio pleno, tendo que lidar sozinho com seu próprio poder criador, pois tudo que ele insere na mente logo emerge como um cenário e um personagem a serem experimentados por ele. E assim este Ser Relativizado vai se recriando continuamente em novas versões de si mesmo à medida em que interage com o cenário autocriado e vai aprendendo a pilotar a sua própria mente, buscando ajuda da intuição para repensar suas crenças a fim de expandir o alcance da mente e elevar cada vez mais o personagem que emerge dela (e com o qual ele se identifica tanto a ponto de chamar de Eu). É isto que permite a existência do Jogo da Vida! Este é o desafio com o qual o Ser Relativizado alegremente se presenteou — e ao mesmo tempo também foi presenteado! Sim, presenteado pelo próprio Eu Verdadeiro dele, que o criou como uma nova individualidade em espiritualização, à qual cabe reinventar-se como quiser ao longo de uma enorme Jornada de incontáveis existências dentro de um Faz de Conta chamado Relatividade.... até um dia conseguir Absolutizar-se junto com o personagem e em unicidade total com ele e com tudo mais (sem deixarem de existir como individualidade à parte). Porém, ao longo desta grande jornada, é claro que após incontáveis existências (todas elas recheadas de desventuras e tropeços) esta mente em expansão — guiada, no caso, por alguém que ainda está tentando se lembrar da sua própria origem e grandeza — acaba ficando cheia de julgamentos e crenças distorcidas. E o que isto tem a ver com a MEDICINA do FUTURO? T U D O !!!! Sucede que uma vez que o conteúdo da mente do Ser em espiritualização é automaticamente transformado num cenário correspondente, então todas aquelas crenças distorcidas que ele mantém na mente — bem como os pensamentos, sentimentos e emoções associados a elas — são também transformadas numa "realidade" igualmente problemática.... o que inclui o corpo físico e todos os problemas que foram gerados por tais desarmonias mentais. Isto significa que caberá ao Ser em espiritualização por trás da mente (ao Ser que eleva o personagem em constante transformação) a enorme e constante tarefa de abrir a mente que conduz a fim de expandir o alcance dela e assim permitir a captação da comunicação intuitiva oriunda de outras esferas do seu Ser, incluindo da Consciência Maior. E um médico mais desperto pode ajudar o paciente nesta empreitada, apresentando as Verdades Maiores da Vida para ele. Compreenda que é através da intencional e constante abertura da mente que o Ser promove a sua evolução consciencial, que o Ser amplia seus canais para com a Fonte e assim se desvencilha das ilusões de um Jogo (como doenças do corpo, morte, perdas, separação, distância, tempo, etc)! Pois é justo aí que entra o fundamental papel da intuição, que é o de induzir o Ser a um eterno questionamento da sua "realidade" Relativa, sempre buscando pelas Verdades Maiores da Vida, pois elas conduzem ao descarte de crenças limitantes e, consequentemente, ao despertar. Agora, saiba que por mais que o Ser consiga convencer a mente a se abrir para informações transcendentais, ele acaba sempre tendo que retornar ao nível da criação mental, pois é desta forma que o Jogo foi projetado para ser. Em sua longa Jornada Relativa, o Ser jamais poderá abandonar de vez a mente e o personagem temporário (como pregam muitas filosofias e religiões), tendo a missão instransferível de elevar o personagem ao nível do Absoluto, ou seja, de Absolutizar o Relativo! É importante que você compreenda que quando um indivíduo transcende a mente para escutar a comunicação intuitiva, na verdade ele só é capaz de fazê-lo porque conseguiu — em algum momento de grande impacto emocional — convencer a própria mente a abrir-se para o que vem de outras esferas do seu Ser. Ou seja, foi ele mesmo quem abriu esta janela de permissão na mente, esta possibilidade de comunicação com esferas mais altas. Pois é assim mesmo que funciona, porque aqui no Jogo da Relatividade, o Ser escolheu experimentar-se sempre através de uma mente que lhe cabe guiar, tendo que continuamente expandi-la até convencê-la a abrir-se para outras esferas do seu Ser, abrindo espaço para captar até aquilo que vem de sua Alma. A mente funciona como um filtro, sendo que é o próprio Ser em espiritualização por trás da aventura que manipula este filtro! Ao tornar este filtro mental cada vez mais permeável às Verdades Maiores, você faz com que a mente se expanda continuamente até que um dia ela seja capaz de voltar a abarcar a própria Consciência Maior de onde ela mesma se originou. A mente de cada Ser é uma ferramenta que não passa de uma miniatura de Consciência Cósmica, uma ferramenta que teve sua capacidade temporariamente reduzida apenas para permitir que VOCÊ (o Ser em espiritualização por trás da aventura) se esquecesse de sua origem e, assim, pudesse dar início à sua participação neste Jogo Divino chamado RELATIVIDADE — onde tudo que você insere na mente automaticamente é convertido num cenário e num personagem a serem experimentados! Infelizmente a maioria dos cientistas humanos está muito longe de compreender a Consciência Maior e a forma como cada Ser cria a sua "realidade". Tal "miopia" consciencial os leva à triste escolha de acabar atribuindo extremo poder às doenças, chegando ao ponto de criar "lindos" nomes e rótulos a elas.... o que só torna tudo ainda pior, pois aquilo no qual você foca CRESCE! Doença é ilusão de um Jogo, e por isto deveria ser tratada como tal. Porém, claro que uma vez que uma enfermidade tenha se instalado no corpo, ela precisará ser encarada e tratada. Só que a abordagem da medicina atual costuma ser focada na doença, e não na saúde (na certeza do merecimento natural da saúde).... e é aí que se perpetuam os problemas. Saiba, pois, que a única cura definitiva de enfermidades (sem que elas retornem sob nova roupagem e com nomes diferentes e pomposos) passa sempre pela abordagem do conteúdo da mente do paciente, incentivando-o a descartar suas crenças limitantes — ainda que um tratamento convencional (via medicina humana tradicional) possa até ser eventualmente necessário por um certo tempo, dependendo tanto da gravidade do caso quanto principalmente das crenças do enfermo. Compreenda que além de o enfermo geralmente ser um leigo nas questões da mente e da saúde do corpo, é comum que ele ainda fique emocionalmente fragilizado com o duro desafio que está enfrentando. Diante de tal conjuntura, ao receber um diagnóstico muito negativo de um respeitado médico, é altamente provável que qualquer paciente sem a devida amplitude consciencial acabe criando um abismo na própria mente caso este médico não conheça as Verdades Maiores da Vida e não transmita uma perspectiva mais elevada para ele. O fato é que um médico sem a devida perspectiva consciencial poderá acabar facilmente induzindo o paciente a transformar uma situação temporária do corpo (um resultado negativo de um exame, um diagnóstico aparentemente terrível) numa sentença que é eternizada na mente do paciente, levando-o a travar qualquer possibilidade transcendental de autocura — ainda que este médico não faça isto intencionalmente, mas apenas porque a maioria absoluta deles infelizmente compartilha (junto com praticamente toda a humanidade) um terrível sistema de crenças distorcidas a respeito da vida, um sistema que neutraliza o poder de autocura do corpo através do simples ato de combater ilusões autocriadas (enfermidades), o que dá a elas ainda mais força. Ei.... Aquilo que você combate CRESCE, pois aquilo no qual você foca SE EXPANDE! Assim sendo, o caminho ideal é o de jamais combater qualquer coisa, porque se você escolhe fazê-lo, significa que atribui algum poder àquela coisa que combate — a qual crescerá a partir da energia que você dá a ela, pois você é o Criador da sua própria "realidade". E isto se aplica em qualquer área da vida. Desta forma, se você combater uma doença e conseguir "curá-la" com tratamentos externos e remédios, porém sem abordar a verdadeira causa geradora dela (que tem a ver com o conteúdo mental), saiba que cedo ou tarde ela inevitavelmente reaparecerá sob outra roupagem em um local diferente do corpo! E na verdade isto até precisa ser assim (do ponto de vista evolutivo), apenas para forçá-lo a perceber que existe algo errado no conteúdo da sua mente — que é sempre a ausência de Consciência Elevada nas crenças que você alimenta. E o seu corpo físico, meu caro, é o mais rápido "termômetro" no sentido de lhe dar o feedback (o retorno) a respeito das suas escolhas, adoecendo para lhe informar que existem desbalanceamentos nos valores adotados, bem como para lhe dar oportunidades de evoluir a partir de tais experiências tão duras. Entenda que até mesmo as debilidades inatas de uma pessoa foram escolhidas por ela própria (antes mesmo de nascer) para que pudesse passar por duras provocações e assim gerar preciosas oportunidades para repensar seus valores mais profundos enquanto imersa na aventura física. O fato é que uma deficiência física gera tremendas oportunidades evolutivas, obrigando a pessoa a encarar certas crenças enraizadas que ela mantinha soterradas e intocadas por muitas vidas — daí a necessidade de uma escolha tão drástica. Agora veja bem, todas estas diretrizes elevadas em relação à saúde do corpo (evitando combater as enfermidades) não implicam no fato de que a pessoa tenha que aceitar tudo sem reagir e sem tomar qualquer medida em relação à enfermidade manifestada. A pessoa pode e deve reagir, a questão é que uma postura elevada jamais envolverá a ideia de um inimigo a ser combatido. Ela contemplará, sim, atitudes e escolhas que se baseiam na intuição, e não nos medos ou nas estatísticas e conhecimentos racionais humanos cheios de crenças limitantes e isentos de Consciência Elevada. A intuição oriunda de altas esferas, por sua vez, poderá tanto sugerir um caminho que ainda contemple um tratamento convencional quanto aconselhar a pessoa a largar tudo e não tratar mais nada via medicina tradicional, na certeza de que este será o melhor caminho, independente do desfecho. O caminho elevado é, portanto, o de não se impressionar com qualquer desarmonia em sua vida e não combatê-la, buscando apenas dissolver o caráter ilusório que está por trás de qualquer experiência desagradável. Para tal, basta encarar de frente qualquer cenário negativo e confrontá-lo com as Verdades Maiores da Vida, procurando lembrar-se continuamente de Quem Você É além das aparências deste Jogo. Esta postura lhe conectará com sua Consciência Maior e fará com que a luz da Verdade comece a entrar na escuridão da mente que lhe cabe conduzir, iniciando assim a reversão de qualquer processo negativo que você mesmo estava gerando. O fato é que uma vez que o conteúdo da mente (em termos de crenças) for realinhado através da assimilação das Verdades Maiores, o corpo finalmente estará livre para autocurar-se — algo que ele sabe fazer perfeitamente através de sua conexão direta com a Consciência Cósmica! O que você precisa compreender de uma vez por todas é o seguinte.... Os resultados de um exame feito num paciente — com todos aqueles dados técnicos científicos — podem expressar desbalanceamentos tanto momentâneos quanto antigos e duradouros, em função de alguma enfermidade crônica. Entretanto, quaisquer desbalanceamentos, por piores que sejam, nunca são sentenças definitivas, são apenas informações que expressam a situação do corpo do indivíduo naquele instante e que servem de provocação para que ele reaja, pois tais informações duras permitem que ele tenha a oportunidade de repensar sua criação, a oportunidade de fazer novas escolhas tão elevadas que são capazes de alterar completamente aquele cenário por conta do uso do seu próprio poder criador (e isto independente de qualquer tecnologia, remédio ou médico). Em outras palavras, seja qual for a gravidade da doença, a única coisa que importa para o futuro da saúde do paciente é a reação dele ao que lhe é apresentado. Entenda que uma vez que você está sempre criando sua aventura, então dependendo de sua reação a alguma nova informação, todo o seu cenário de vida — que inclui seu corpo, o qual é talvez a parte mais responsiva do cenário — irá se transformar de acordo com aquilo no qual você resolve adotar como "verdade" (crenças). A doença do paciente é consequência do que ele nutria na mente, mas o futuro dele depende apenas das novas posturas dele no momento presente, pouco importando o passado e até a doença em si. A cada segundo o indivíduo está escolhendo novos caminhos dentro de sua aventura Relativa, e a "realidade" manifestada será sempre um reflexo das crenças que ele alimenta. Assim sendo, uma vez que o seu corpo reage a você de uma forma que transcende tempo e espaço — e não necessariamente da forma linear como os humanos pensam —, é perfeitamente compreensível que um terrível desbalanceamento num determinado dia possa se transformar no inverso disto no ano/mês/dia/segundo seguinte. Dito isto, é importante que você perceba que muitas vezes uma enfermidade pode ser criada ou aprofundada pelo paciente em cima de um mero diagnóstico recebido, apenas pelo fato de ele ter aceitado aquela possibilidade descrita pelos exames e pelo próprio médico que ainda não está desperto para a Verdade. Sim, a Verdade de que qualquer enfermidade pode ser dissipada se o paciente tiver a postura elevada e não se apegar àquela ideia nem tampouco a resultados esperados. Entenda que o paciente cria a sua "realidade" segundo a segundo, e assim as suas reações ao que experimenta vão redefinindo os rumos daquilo que ele ainda experimentará. Da mesma forma, em casos de doenças crônicas e mais antigas, uma cura também pode ser atraída em intervalos de tempo que não seguem uma regra racional, ainda que seja uma doença gravíssima desenvolvida ao longo de décadas — salvo certas limitações inatas escolhidas a partir de outras esferas com propósitos elevados, ou limitações adquiridas durante a vida e cuja cura envolveria um "milagre" ainda pouco provável para esta esfera de de "realidade" (como por exemplo o renascimento de um membro perdido, algo certamente possível, mas ainda improvável aqui neste mundo neste instante). E o que define o futuro do enfermo então? As crenças dele acerca da experiência que está enfrentando. Sempre! Porque aquilo que ele escolhe como "verdade" irá se manifestar na aventura dele, dado que ele é o Criador de sua aventura como Criatura! E isto independente de seguir ou não a medicina tradicional. Se ele acreditar que a medicina comum vai ajudá-lo, é claro que isto terá a sua força, pois é crença! Entretanto, saiba que a Consciência Maior jamais deixará de fazer de tudo para despertar um indivíduo, e é por isto que ela fará chegar a hora em que até a medicina mais avançada do universo precisará falhar para que o paciente finalmente tenha suas crenças confrontadas e aprenda a ter a postura elevada, com confiança na autocura que está sempre presente, desde que a mente do paciente não atrapalhe enquanto ainda muito contraída e cheia de convicções pouco edificantes (como a de achar que precisa de coisas externas para ser ajudado ou curado, quando ele tem o universo dentro de si próprio, com todo o poder disponível quando souber ter de posturas elevadas). E a postura elevada é aquela onde as crenças alimentadas se alinham com as Verdades Maiores da Vida, ou seja, onde as "verdades" escolhidas pelo Criador da aventura — você, o Ser em espiritualização por trás da mente — se alinham com as Verdades da Consciência Cósmica. Em outras palavras, a forma como cada um reage àquilo que ele mesmo criou definirá o instante seguinte de sua vida, e dependendo da convicção (crença) e das emoções por trás de uma nova decisão, "milagres" poderão ser facilmente manifestados! Lembre-se que somos todos Seres multidimensionais vivenciando "realidades" que transcendem o espaço-tempo, o que faz com que tudo seja possível.... a não ser que o paciente compre as ideias negativas por trás de um terrível diagnóstico lastreado em ilusões humanas que são desprovidas de Consciência Elevada — e assim engesse o seu destino (pois cada um cria a sua "realidade")! Ou seja, uma vez que crenças criam, o paciente com a mente ainda contraída (e refém de medos) passará então a focar no potencial destrutivo da doença minuciosamente descrita por um médico pouco desperto, o que o levará a criar um cenário ainda mais cáustico por aceitar as crenças e probabilidades negativas associadas àquilo que ele está enfrentando — probabilidades estas que seriam facilmente "curváveis" caso fosse promovida a ampliação do alcance da mente do paciente (coisa que poucos profissionais da saúde conseguem realmente compreender, que dirá empregar na prática). A verdade é que um médico sem a percepção expandida sobre a vida tende a encarar qualquer desequilíbrio do corpo (momentâneo ou de longa data) como um inimigo que precisa ser prontamente combatido via ações externas, de fora para dentro. Este tipo de postura do médico — focada na existência de um suposto "monstro" (justificando a ideia de combatê-lo) e focada na ausência de um poder interior absoluto de autocura — é altamente desprovida de Consciência Elevada, e infelizmente acaba induzindo o paciente na mesma direção, num caminho sem luz e recheado de medos onde tanto médico quanto paciente demonstram ter se esquecido que assim como o paciente criou o "monstro", ele também tem dentro dele o poder para dissipá-lo (se for a melhor experiência evolutiva para ele). Quaisquer atitudes de combate a um suposto "mal" são sempre desprovidas da devida perspectiva consciencial elevada, e neste caso acabam ancorando tanto aquele diagnóstico negativo do médico quanto a própria enfermidade em si, a qual tende a crescer — ou migrar para outras áreas do corpo — em função das posturas inadequadas do paciente (induzidas por um médico ainda não desperto). Porém, repito mais uma vez.... evitar combater a enfermidade não implica no fato de que a pessoa tenha que aceitar tudo sem reagir. Como já foi dito, ela pode e deve reagir, mas jamais com a ideia de que existe um inimigo a ser combatido, e sim baseando-se nas Verdades Maiores da Vida e na intuição (percebida quando medos e apegos são neutralizados). A intuição claramente apontará o caminho "ideal" a ser seguido — ideal daquele momento —, o qual poderá contemplar inclusive um tratamento bem convencional.... ou nenhum tratamento, apenas postura e desapego. A questão é que não existem inimigos de verdade no universo, e por isto não há nada que precise ser combatido, apenas aceito como um resultado de autocriação que só precisa ser repensado e colocado no devido contexto para que qualquer ilusão negativa desapareça. Ao pensar/afirmar "eu sou...." ou "eu tenho...." (completando com o nome de uma doença), o paciente engessa a mente em direção à enfermidade, ampliando-a, em vez de iniciar um processo de cura (caso focasse nas Verdades Maiores). "Eu sou diabético, hipertenso, ansioso, depressivo, ....". "Eu tenho câncer, intolerância à lactose, rejeição a....". Bem, se é isso que você afirma, então amém, seja feita a sua vontade através de tudo que afirma após "Eu sou/tenho"! Jamais use palavras negativas ou restritivas após falar "Eu sou/tenho"! J A M A I S !!!! Diga, se preferir, "meu corpo está momentaneamente com.... isto ou aquilo"! Sim, seu corpo, não você! Porque você transcende seu corpo, você é um Ser eterno e perfeito que transcende inclusive toda a sua própria aventura. Assim sendo, comece a eliminar todos os seus medos, pois você nunca deixará de existir, ainda que seu corpo um dia pare de funcionar. E depois interiorize a Verdade de que apesar de seu corpo estar momentaneamente debilitado por responsabilidade ou escolha sua, ainda assim você terá infinitas chances de se recuperar.... mesmo que só o faça em outra vida. E a primeira chance começa com a percepção de que a simples adoção de novas crenças poderá fazer tudo mudar em questão de dias.... ou de anos.... ou na próxima vida.... ou em um bilionésimo de segundo — o que seria considerado um "milagre", mas que no fundo não passa de uma possibilidade natural que está sempre à sua disposição, uma possibilidade que só pode ser manifestada a partir do seu próprio poder e decisão (desde que recheada de muita convicção e de total desapego a qualquer resultado). Lembre-se que apesar de você não ter como se omitir da tarefa de encarar tais cenários duros que atraiu para si, ainda assim você não é seu corpo, e por isto não deveria se identificar tanto com ele ou com a situação momentânea dele. Tudo bem que não há como fugir à missão de passar toda a sua Jornada Relativa (de milhares de existências) expandindo o alcance da mente e elevando o personagem temporário até o Absoluto, mas compreenda que esta longa aventura fica muito mais fácil quando você escolhe viver de acordo com as Verdades Maiores da Vida, o que lhe permitirá encarar quaisquer experiências como meras oportunidades evolutivas do Ser eterno que você é, sem se apegar demais a este Faz de Conta do qual não pode (e não deve) fugir! Dito isto, compreenda que qualquer médico que já tenha conquistado alguma Consciência Cósmica deixaria claro para o paciente que todo problema é temporário (até aqueles que duram a vida toda, porque o indivíduo, afinal de contas, terá outras vidas). E afirmaria categoricamente ao paciente que ele é o único responsável pelo processo de cura real (e não paliativa), cabendo a ele criar estrutura mental (com a ajuda deste profissional mais desperto) a fim de atrair a cura para a doença atual dele (se este for o melhor caminho evolutivo para ele).... e inclusive para aprender a manter o corpo indefinidamente saudável — em vez de atrair uma mera cura temporária, com a enfermidade sumindo num lugar para reaparecer em outra parte do corpo mais adiante, sob nova faceta e com outro nome rebuscado. Quando o assunto é curar doenças, o único foco elevado cabível é aquele que considera o merecimento da saúde plena e permanente como sendo algo inerente ao Ser.... mais nada. Ao aprender a confiar na Vida mantendo o foco na saúde (e não na doença), cada indivíduo um dia será capaz de constatar que uma cura "milagrosa" e transcendental pode ser atingida como mera consequência de uma Verdade imutável, que é o fato de que o cenário da vida dele sempre reflete as próprias crenças dele. E todos um dia chegarão nesta percepção expandida, independente de quantas vidas levem para conseguir tal façanha. Todas as doenças têm a mesma causa final, que é a falta de Consciência, a falta de acesso às Verdades oriundas da Consciência Maior (salvo quando tais doenças são escolhidas a partir de esferas mais elevadas com um propósito específico). Uma vez que consiga expandir a mente em termos de acesso à Consciência Maior, o indivíduo então passará a interpretar suas experiências de uma forma muito mais leve, pois ele já não reagirá mais com aqueles mesmos pensamentos, emoções e sentimentos negativos de sempre, dada sua maior compreensão sobre a natureza da vida e sobre a sua própria responsabilidade em tudo que experimenta. E assim, sem aquela influência mental negativa, o corpo dele terá capacidade de curar-se sozinho.... ou melhor, sequer adoecerá! Portanto, cabe a cada indivíduo reagir no sentido de buscar adquirir uma mínima faísca de Consciência Cósmica, caso contrário fica complicado esperar pelo sonho da saúde permanente — ou, se muito enfermo, esperar que aconteça algum "milagre" na vida dele (alguma cura aparentemente sobrenatural). Porque o fato é que o "milagre" da conquista de uma saúde permanente só será atingido se a crença na possibilidade e no merecimento desta saúde permanente for inabalável.... e, claro, se a pessoa estiver completamente desprovida de expectativas e apegos a resultados ou prazos, isto é, num estado de rendição e paz tão sublime que ela já é capaz de não se afetar nem mesmo diante das "piores" possibilidades, porque ela já compreende que é um Ser eterno e indestrutível (apesar do caráter temporário da experiência física). Sucede que uma postura elevada assim só é possível de ser conquistada se a pessoa conhecer as Verdades Maiores da Vida e interiorizá-las na mente, o que a tornará capaz de descartar todas as crenças que representam qualquer limitação ao Ser, levando-a a automaticamente colocar luz em todas aquelas programações automáticas distorcidas da mente que resultam justamente daquelas crenças limitantes! Quanto aos apegos, compreenda que eles contêm doses de insegurança quanto ao resultado (doses de falta de fé), e justamente por isto eles afastam o objeto do desejo da pessoa. Agora.... que fique claro, também, que mesmo que haja postura elevada do indivíduo, ainda assim qualquer "milagre" somente acontecerá se a cura do corpo dele for o melhor caminho para ele em termos evolutivos (e nem sempre é o caso)! Para que você consiga render-se por completo e entregar-se sem medos, sem apegos e sem expectativas, você terá que confiar numa Sabedoria Maior que está sempre tentando lhe ajudar a encontrar o melhor caminho que ainda contemple seu Livre Arbítrio e seus desejos — desde que você permita, porque tais caminhos elevados não são nada óbvios para mentes racionais! Se você realmente quer acionar seu próprio poder para gerar "milagres", então convença a sua mente a se abrir para a comunicação intuitiva que transcende o alcance normal dela, expandindo o alcance dela e, assim, alterando a "realidade" que é manifestada a partir do conteúdo dela (pois sua aventura Relativa é vivida e experimentada através de tudo aquilo que você insere na mente)! A propósito, saiba que curas incomuns na verdade nem são milagres (daí as aspas), pois "milagres" não passam de acontecimentos naturais para uma mente já expandida, sendo considerados sobrenaturais apenas para mentes contraídas que ainda não conseguem entendê-los ou explicá-los. Porém, é importantíssimo ressaltar aqui que ao longo da sua grande jornada de milhares de vidas, haverá momentos em que a medicina tradicional poderá acabar sendo tudo que lhe resta, dado o seu quadro mental e físico daquele instante. E assim, enquanto você ainda não se sentir pronto para o caminho mais elevado, não negue a medicina convencional, dado que por mais desprovida de Consciência Elevada ela esteja, ainda assim é o que você acredita precisar — e a vida lhe mostrará que está "certo", mesmo não estando (pois você cria sua "realidade"). Não há nada de errado em adotar um caminho intermediário. Faz parte da jornada evolutiva. Porém, claro que tal caminho tende a ser mais sofrido, pois ele está mais distante da sua Essência, fazendo você passar por mais tropeços e desafios. Mas lembre-se que você é um Ser eterno, portanto, para que a pressa? Quando chegar a hora, o caminho elevado lhe será uma escolha óbvia e natural. Você é livre para continuar sua Jornada na velocidade que lhe convém. A liberdade é o seu maior legado, e a garantia de que conseguirá emergir do Jogo é total. Portanto, não se force a nada! Nunca! De qualquer forma, caso você não escolha o caminho mais elevado, é importante que mesmo assim você utilize a intuição para ponderar quaisquer tratamentos que a medicina tradicional lhe sugira. Agora, que fique claro que o caminho do meio deve ser uma escolha que é apenas temporária enquanto você se eleva e se prepara para as posturas mais ousadas que contemplam a confiança total no poder natural que o corpo tem para curar-se sozinho (se você não atrapalhar). Assim sendo, ao longo da sua vida, comece a nutrir e interiorizar a verdade de que a própria Consciência Maior automatiza determinadas funções físicas a ponto de eliminar até a necessidade de sequer usar a sua mente para administrar ou curar o corpo, permitindo que mente e cérebro possam concentrar-se principalmente em captar aquilo que é necessário para que você — o Ser em espiritualização por trás da mente e do personagem — possa relacionar-se com o mundo e fazer suas escolhas dentro do Jogo, criando sua realidade aparente à medida em que tropeça, cai, levanta e aprende.... até o dia em que finalmente consiga dar-se conta de toda a Verdade. Lembre-se de que a única coisa que pode atrapalhar esta sabedoria do corpo é você mesmo, com seus medos, condicionamentos e julgamentos lastreados em inverdades (falsas crenças). Entregue-se à própria perfeição que habita todo o seu Ser. Pare de temer, saia do medo! Elimine quaisquer programações de defesa lastreadas em receios. Repense todas as falsas crenças, como por exemplo a simples ideia de que dormir com o ventilador afeta a saúde, ou de que pisar no chão frio faz mal, ou de que beber água gelada é inadequado, ou ainda de que beber água no almoço faz mal, etc, etc. Seu corpo não é tão frágil nem tão burro quanto você pensa, pare de subestimar uma sabedoria que transcende a sua limitada inteligência humana, porque isto é arrogância da sua parte! Nada afeta mais o seu corpo do que suas ideias distorcidas acerca das possíveis limitações dele (do corpo). Respeite o que o seu corpo pede e pare de racionalizar com base em crenças humanas lastreadas em pesquisas científicas quase sempre desprovidas de perspectiva elevada. Se você tem calor, refresque-se. Se tem vontade de pisar no chão frio, pise. Se quer beber água gelada (inclusive no meio da refeição), beba. Seu corpo é muito mais forte, poderoso e sábio do que qualquer cientista poderia jamais imaginar. Dê ao corpo tudo aquilo que ele lhe pedir, apenas procure discernir entre vontade genuína e reflexo condicionado, entre desejo natural e impulso obsessivo. Tal discernimento não é tão complexo quanto parece, apenas acredite que é possível e siga adiante tentando, na certeza de que uma hora chegará lá. E depois confie que seu corpo saberá lidar até com pequenos deslizes, desde que você acredite que isto é possível! O foco exagerado no RACIONALISMO e no FAZER — deixando de lado a única coisa que realmente importa, que é SER — levou a humanidade a ter dificuldade de entregar-se à doce condução da Vida Maior, passando a nutrir um crescente e desproporcional apego à necessidade de achar que precisa entender tudo (via lógica mental) para só então conseguir sentir-se um pouco mais segura dentro de sua aventura.... o que é ineficaz e até desnecessário, porque a verdade é que não existem garantias dentro da aventura Relativa. O único porto seguro dentro da Relatividade se chama Consciência! Porém, você só acessa a Consciência Maior quando está SENDO, ou seja, quando se permite SER aquilo que o seu coração (intuição) lhe pede, quando se permite SER você mesmo, quando se permite SER sua Essência expressada no Relativo — o que depende somente de você! A única cura definitiva para o corpo é aquela que proporciona um alinhamento do conteúdo da mente para com as Verdades Maiores da Vida. Todas as outras curas acabam sendo paliativas, ou seja, as doenças e desarmonias do corpo podem até melhorar momentaneamente, mas com o tempo retornarão em novo lugar e sob nova roupagem até que a real causa delas (que é sempre algum desequilíbrio no conteúdo da mente) seja eliminada. Ao realinhar os valores da mente e assim expandir o alcance dela, o Ser passa a administrar sua experiência a partir de fontes intuitivas elevadas (sem abrir mão do Livre Arbítrio), com seu corpo já refletindo este estado de harmonia mental — o que não impede este Ser já tão elevado de ainda assim escolher expressar alguma debilidade física, mas daí já por motivos altruístas, visando apenas ajudar os entes queridos que o rodeiam (que terão inúmeras oportunidades evolutivas ao lidarem com sua aparente limitação). Cabe a você (o Ser em espiritualização por trás da aventura Relativa) buscar abrir as portas da mente que lhe cabe guiar, o que lhe permitirá ir além do alcance atual da mente que você por hora está expandindo — e assim transcender o Relativo, sendo então capaz de captar as amorosas sugestões do seu Eu Verdadeiro.... e o que é melhor, sem jamais abrir mão do Livre Arbítrio, sem jamais deixar de existir como uma individualidade à parte. Sua missão é expandir continuamente o alcance da sua mente até torná-la totalmente permeável às doces sugestões do Eu Verdadeiro, quando então ela já abarcará todo o Multiverso e até a própria Consciência Maior (da qual ela se originou para que você pudesse entrar no Jogo). Por fim, se você quer viver de forma elevada no plano físico, é importante que não intoxique seu corpo com tantas químicas artificiais, com remédios pesados tomados continuamente e com drogas de todos os tipos — principalmente aquelas que promovem qualquer alteração no seu estado normal de consciência, incluindo o álcool (para o qual seu corpo não está preparado, muito menos sua mente). Qualquer substância artificial tende a ser muito pior que alimentos naturais. E por favor.... pare de demonizar quaisquer tipos de alimentos, porque aquilo que você PENSA sobre eles lhe fará muito mais mal do que eles em si! Escute seu corpo e entregue-se à sabedoria que reside nele, sem pensar demais! Esqueça sua razão, seja mais sentimento, mais coração! CONFIE! Seu corpo é poderoso, e se você não atrapalhar, ele poderá operar "milagres"!
E agora, por favor…. Compreenda que se você um dia decidiu conscientemente (intencionalmente) gravar certas programações de autodefesa em sua mente inconsciente para protegê-lo de algum suposto risco, você só o fez porque na época interpretou algumas informações e eventos como se fossem algo realmente perigoso, uma postura que foi pura consequência da falta de acesso a uma Consciência Maior naquele instante de sua jornada. Porque se você estivesse verdadeiramente Consciente (acessando a Consciência maior) naquele instante, você já saberia que nada nem ninguém pode ferir o Ser eterno que você é, independente do que aconteça ao corpo físico. Você também saberia que, no universo, não existem vítimas nem algozes, porque cada um é sempre o único responsável pelo que atrai para si.
Saiba que dentro da aventura Relativa, só existe perfeição, mesmo diante das maiores aparentes imperfeições! Isto porque todas as suas desventuras e tropeços vividos já faziam parte das probabilidades de uma jornada alegremente escolhida por você, uma aventura que não tem como dar errado (apesar das ilusões e desilusões de um “longo” caminho de espiritualização dentro de uma aventura temporária num playground chamado Relatividade).
É importante que você compreenda que tanto você quanto o seu Eu Verdadeiro quiseram se experienciar desta exata forma através de você (que antes era uma mera possibilidade dentro do Eu Verdadeiro). E daí você euforicamente aceitou tornar-se um Eu Temporário esquecido de si, mas cuja missão seria a de ir, aos poucos, lembrando-se de Quem É, de quem Sempre Foi e Sempre Será: DEUS – uma fatia Dele e simultaneamente Ele(Ela) por inteiro, num processo onde a PARTE sempre contém o TODO — semelhante às holografias (pesquise).
Este era o propósito da brincadeira, do “faz de conta” da vida: viver a experiência de dar-se conta de que é Deus através da aventura de não parecer ser Deus no dia a dia. E ter perspectivas e compreensões únicas que só podem ser obtidas através desta imersão!
Ou seja, o resultado da sua passagem pela Relatividade é sempre uma surpresa e um grande motivo de orgulho até para o seu Eu Verdadeiro, pois ao “final” da brincadeira você se tornará outro Eu Verdadeiro independente daquele que o criou. Sim, você é um Ser em espiritualização que jamais deixará de existir.
Esta informação é muito mais importante do que parece, pois saiba que é nessa ideia de extinção que reside grande parte do medo da mente e do ego que emerge dela. Sim, o ego morre de medo da própria extinção (alimentado pelas crenças distorcidas que você inseriu na sua mente), e justo por isto este personagem parece viver lhe sabotando no sentido de evitar sua evolução consciencial — quando na verdade são as programações mentais de sua autoria que lhe sabotam.
O Eu Temporário (com o qual nos identificamos) não acredita que ele jamais deixará de existir, pois em sua limitada compreensão, ele enxerga a iluminação (o mergulho no Absoluto) como sua aniquilação, e assim vive em constante autossabotagem, tentando evitar o caminhos mais elevados. O ego teme tanto a imensidão do Ser quanto o Amor, dado o poder deste ultimo em dissolver tudo aquilo que não lhe é semelhante!
Cabe a você, enquanto relativizado, perceber que já não precisa mais acolher certas crenças distorcidas, as quais podem até tê-lo ajudado em algum momento de sua jornada (como o medo de cruzar a rua ou de nadar quando era criança), mas que já não combinam mais com quem você escolhe ser a partir de agora. Cabe a você ir além das aparências do Jogo e expandir sua mente como um todo, ampliando seu acesso a uma Consciência Elevada e tornando cada vez mais CONSCIENTE o INCONSCIENTE.
Aliás, este trabalho de expansão da mente será feito durante toda a sua jornada Relativa. Entenda que mesmo sendo muito mais que uma mente, você escolheu se expressar através desta “miniatura de Consciência” de alcance restringido, cabendo-lhe a tarefa de constantemente expandir o acesso dela à Consciência Maior. Saiba que é graças à mente que se forma o ambiente propício para que emerja dela um personagem temporário (um Eu Temporário) esquecido de si e com o qual você é induzido a se identificar, mesmo também não sendo ele.
Cabe a você a tarefa de elevar este personagem ao nível do divino, absolutizá-lo. Ah, e você o fará, pois tudo e todos irão conspirar para levá-lo em tal direção. Saiba que, dentro deste Jogo, você tem a garantia de que um dia, em algum momento de alguma existência, irá iluminar-se, independente do quanto tenha que ser arrastado pelas duras experiências que você mesmo cria para si enquanto ainda dorme para a sua Verdade.
Porém, não se engane…. A tarefa de expansão da mente continua mesmo após a morte do corpo físico, pois sua mente precede o corpo e também não deixa de existir quando você desencarna.
A CONTINUIDADE APÓS A MORTE Quando você parte do mundo físico, é só o seu corpo físico que "morre". Você continua vivo! Há mais vida na morte do que morte na vida! Mas saiba que você não retorna para o nível máximo de Consciência Cósmica quando abandona o plano físico, pois há sempre uma continuidade na evolução do Eu Temporário que lhe cabe conduzir, o qual evoluiu vida após vida e também no período entrevidas (entre vidas físicas). Compreenda que após largar o corpo físico, sua mente continua criando sua realidade usando o conjunto de crenças que você alimentava até então. A única diferença é que as molduras da experiência astral serão mais maleáveis (o que já acontecia nos seus sonhos também, enquanto encarnado). Ou seja, a sua criação não termina após abandonar o corpo físico. Daí a relevância de partir deste mundo em paz, com a mente alinhada, facilitando suas próximas aventuras! Após desencarnar, você apenas terá mais elasticidade criativa e mais alcance em termos de perspectiva – isto caso o seu conjunto de crenças já lhe permita esta liberdade, porque você ainda está sujeito ao conjunto de valores que alimentou em sua mente local recém desencarnada. Ao saírem do plano físico, aqueles personagens menos experientes na brincadeira – que encarnaram menos vezes e que ainda não têm muita estrutura cósmica – acabarão reencarnando de uma forma automática administrada pelo Eu Verdadeiro deles (dentro dos limites daquilo que atraíram para si mesmos, pois o Livre Arbítrio jamais pode ser usurpado). Porém, dependendo do nível evolutivo de cada indivíduo, no período entrevidas ele talvez já possa ter acesso às outras infindáveis mentes locais que compões a mente maior dele, enxergando-se com muito mais amplitude e mais profundidade. E inclusive talvez já possa também contar com a ajuda de conselheiros espirituais(*) – ou até do próprio Eu Verdadeiro – para definir as próximas aventuras relativas (físicas ou não físicas), escolhendo meticulosamente qual será o mais adequado novo cenário no qual mergulhar, a fim de poder enfrentar novamente aqueles desafios não superados até então. Quanto à reencarnação em si, ela não é o único caminho evolutivo, apesar de quase sempre ser o mais rápido (dado o nível de inserção, de provocações e oportunidades proporcionados pela experiência física). Mas se a reencarnação for o caminho escolhido, então ela somente acontecerá após um período de "descanso" entre vidas, um período de depuração das negatividades da experiência física anterior – uma pausa necessária e que pode durar décadas ou até alguns poucos séculos (do ponto de vista temporal humano). (*) NOTA: Você sabia que já pode ter conselheiros espirituais mesmo enquanto encarnado? Sim, isto é possível através de algumas técnicas de Trabalho Mental descritas mais adiante. Vide ASSESSORES ESPIRITUAIS nos Adendos.
Pois bem, se você quer conhecer Quem Você É de Verdade e desfrutar da alegria que tal descoberta promove, então comece a pensar em aprender algumas técnicas de TRABALHO MENTAL conforme sugerido mais adiante nesta obra, o que lhe ajudará a acelerar todo o seu processo evolutivo – desde que queira.
Sim, desde que esta seja a sua escolha espontânea, porque você jamais deve perder de vista a ideia de que você é sempre livre para experimentar-se da forma que lhe aprouver…. mesmo que erre muito!
Somos eternos, não somos?
Então…. por que a pressa?
Todos nós somos livres para errar à vontade, e ainda assim sempre nos serão dadas infinitas chances!
Portanto, esta vontade de se redescobrir — de transformar-se numa melhor versão de si mesmo — tem que vir de dentro, tem que ser genuína, senão jamais funcionará.
Enquanto esta vontade natural não aparecer, continue brincando dentro de sua aventura na certeza de que você é um Ser Eterno e que está sempre protegido, ainda que diante do mais tenebroso dos cenários. Saiba que somente esta percepção, interiorizada, já é capaz de lhe trazer uma boa dose de paz.
Jamais aceite que alguém lhe aponte o caminho a ser escolhido. Você é livre para continuar sua aventura como desejar, independente de estar prolongando o inevitável e passando por mais desventuras e sofrimentos! Uma hora a busca pelo que vem da sua Essência lhe será mais que natural!
Agora…. para quem está interessado em ir além, saiba que o segredo, então, está em ouvir e seguir o coração, sempre buscando pelas Verdades Maiores da Vida para expandir o acesso da mente a uma sabedoria maior…. até o ponto de um dia a mente já estar tão abrangente que conseguirá abarcar todo o Multiverso.
Sim, um dia sua mente (que abriu espaço para a existência do Eu Temporário) se expandirá tanto que se tornará totalmente permeável a tudo que vem do Eu Maior, abarcando a própria Consciência Cósmica e chegando no nível de Deus. Mas até lá você ainda tem uma bela jornada pela frente.
Eu volto a esclarecer o fato de que apesar de você ser muito mais que uma mente, lá “atrás” você um dia alegremente jogou-se de cabeça num Faz de Conta dentro do qual se enxergaria como sendo menos do que realmente é. E você sabia que atravessaria uma enorme jornada onde teria que criar toda a sua “realidade” sempre através de uma mente. Sim, uma mente que estaria inicialmente restringida em termos de acesso, permitindo-lhe ver-se como um personagem temporário inicialmente confuso e esquecido de si. Mas você também sabia que, no meio de um certo caos, um dia acabaria conseguindo resgatar-se desta gigantesca empreitada que engloba milhares de existências.
Você — enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro — quis passar por isto, pediu por isto! E claro que lhe foi garantido que um dia você conseguiria emergir da brincadeira com a ajuda de tudo e todos.
Dito isto, você não teve qualquer receio de entrar no Jogo, pois já que sabia que em algum momento a sua intuição lhe ajudaria a lembrar que você possui dentro de si todo o potencial da própria Consciência Maior.
Porém, agora que está imerso no Jogo, você não se lembra de tudo isto, e assim acaba, por vezes, se assustando com tamanho compromisso. O fato é que enquanto imerso na brincadeira, você está sujeito a chuvas e trovoadas, alegrias e tristezas, vitórias e derrotas…. até que decida conscientemente olhar para a Luz da Verdade e ACORDAR do sonho da vida.
Bem…. saiba que esta obra que você está lendo contém a Luz da Verdade . E ela não chegou a você ao acaso, foi você quem a atraiu.
Enfim, independente de sentir-se pronto ou não, se você já tem vontade de ir além do trivial, passe a questionar todas as suas ideias acerca da sua realidade, do seu mundo. Comece a repensar suas convicções, e saiba que trocar crenças limitantes por outras mais elevadas constitui-se na sua grande missão dentro da longa jornada do Eu Temporário.
E você quer saber por onde começar?
Primeiro, torne-se menos racional e mais focado nos sentimentos, pois isto lhe permitirá captar melhor a intuição. Não tema emoções e sentimentos, eles fazem parte de um mecanismo de navegação do seu Ser (conforme explicado mais adiante no tópico EMOÇÕES E SENTIMENTOS).
Segundo, saiba que os caminhos e as escolhas mais elevadas sempre lhe serão apontadas por seu coração, pela sua intuição!
E terceiro, comece a desmistificar a ilusão da inconsciência. Sim, comece a decidir que, a partir de agora, nada mais lhe é verdadeiramente inconsciente.
A verdade é que a sua mente é uma ferramenta complexa e mágica que não está dividida em partes, ela apenas possui áreas mais prontamente acessíveis — que lhe permitem focar na aventura e nos desafios à sua frente — , bem como possui outras áreas de suporte que não precisam ser conscientes para sua imersão no Faz de Conta (mas que, apesar de inconscientes, estão sujeitas à interferência por parte das suas crenças conscientes).
O fato é que há uma enorme quantidade de informações e memórias escondidas na sua mente que você, por medo de sofrer, varreu para baixo do tapete e tornou inconsciente. Mas a verdade é que tais informações escondidas não são inconscientes, só foram mantidas assim por uma decisão consciente sua, podendo ser resgatadas com uma simples decisão, também consciente.
Saiba que você tem a capacidade de resgatar qualquer informação escondida por você no inconsciente, qualquer memória ou trauma, mesmo que ela tenha origem em outras vidas suas. Lembre-se que você transcende não apenas o seu corpo, mas até a sua mente. Assim sendo, você tem o poder de decidir que tudo lhe será revelado, o poder para tornar consciente o inconsciente.
E assim que você, o piloto, convencer a sua mente a aceitar esta nova crença (de que tudo pode se tornar consciente), a partir de então novas portas de sabedoria se abrirão. Você não necessariamente conseguirá acessar todos os registros de informações na hora em que quiser, e nem nos mais mínimos detalhes — e nem é esta a intenção. Mas você aos poucos começará a tornar-se capaz de captar aquilo que importa para o seu despertar, passando a ter súbitas epifanias e compreensões inexplicáveis, seja ao longo da sua vida cotidiana ou em estados alterados de consciência (via sonhos, meditação, etc).
Em outras palavras, você pode, enfim, decidir conscientemente que quer ampliar cada vez mais o acesso da sua mente a uma Consciência Elevada, que quer tornar-se cada vez mais integrado e unificado a tudo e todos, com valores progressivamente mais alinhados com a Consciência Maior.
Assim você estará caminhando, pois, em direção a uma espécie de superconsciência, se assim preferir. Claro que, por questões de limitações deste nosso nível de Relatividade (completamente permeado de crenças distorcidas), é pouco provável que alguém consiga expressar 100% da Consciência Cósmica aqui na Terra neste momento — mas tal possibilidade jamais poderá ser descartada, até porque alguns pouquíssimos Seres já chegaram a 80% disto. Agora, com certeza você já pode ir muito além do nível de consciência básica humana atual – o qual ainda se encontra, na grande maioria dos humanos, apenas ligeiramente acima do nível instintivo animal (independente de aceitarem ou não esta verdade).
Nunca se esqueça, portanto, que cabe a você guiar sua mente. Você no fundo transcende a mente, mas enquanto relativizado, se expressará através dela, para que consiga enxergar-se como um personagem em evolução entro de um Jogo! Pois tome as rédeas da mente (no sentido de repensar seus valores) e eleve este Jogo para outros patamares!
Quanto ao ego (aquele personagem temporário com o qual você precisou se identificar para dar início ao jogo), convença-se de que ele nunca foi seu inimigo de verdade, como afirmam por aí. E apesar de você ser muito mais que um ego, ele também é você, pois representa seu estado atual de evolução dentro da brincadeira.
O ego é um personagem temporário que emerge da mente que você guia, um personagem ilusório com o qual você se identifica tanto que acaba acreditando ser somente ele. E isto até foi necessário que acontecesse a princípio, apenas para dar início ao Jogo. Porém, à medida que você vai expandindo a mente que guia, este ego resultante — e em cuja perspectiva você normalmente fica “colado” (por falta de amplitude de visão) — estará em constante transformação e elevação (nem sempre de forma linear). Mas mesmo que você nem perceba, um dia você acabará elevando ele até o Absoluto, quando então já serão UM entre si e com todos.
Repito, o ego não precisa ser superado, combatido, vencido ou sequer transcendido, mas apenas guiado por você enquanto você mesmo se torna receptivo ao que vem do seu Eu Verdadeiro, dando espaço para que a Consciência Maior se manifeste cada vez mais na vida do Eu Temporário que você pensa ser. O ego (o Eu Temporário) estará sempre em constante transformação à medida em que você (o piloto) altera os valores da própria mente, expandindo-a e tornando-a permeável à Consciência Cósmica.
Você — juntamente com o Eu Temporário que se considera ser — é um Ser em espiritualização, um Ser em expansão, em processo de tornar-se um outro Eu Verdadeiro diferente daquele que lhe criou. Porém, saiba que você manterá sua individualidade mesmo quando atingir a iluminação.
E é extremamente importante que você se convença desta Verdade, ou seja, do fato de não perder jamais sua individualidade. Pois é justamente aí que reside grande parte do medo do ego humano: o medo da aniquilação após a sua iluminação, o medo da perda da individualidade, da identidade, o medo de ser engolido pelo Eu Verdadeiro original à medida em que você vai se abrindo totalmente para tudo que vem da sua Essência Máxima — um medo que é gerado por uma mente ainda pouco expandida que ainda não conhece a Verdade sobre a sua eternidade como Ser!
Pois saiba que quando iluminado, seu Eu Temporário estará em total sintonia com você. Ele será você, sem filtros desalinhados como acontece hoje. E em tal caso, justamente por já estar lhe refletindo em sua totalidade, você e seu Eu Temporário também estarão em unicidade com seu Eu Verdadeiro.
Entretanto, ainda assim você continuará mantendo a própria individualidade, jamais deixando de ser um indivíduo à parte, um Ser único e eterno.
A MENTE EM CONSTANTE EXPANSÃO Saiba que antes de entrar na Relatividade, alguém lhe disse: "Meu filho, o seu objetivo no Mundo Relativo é enfrentar o desafio de tornar-se diferente do que Realmente É, e à revelia dessa aparente situação, ir se lembrando aos poucos da sua Identidade Original. Só a partir da assunção dessa Identidade Original — e da vivência do seu cotidiano a partir dela — que você poderá fazer diferença na vida de outras pessoas e de outros mundos. Isto não significa neutralizar a personalidade humana, mas elevá-la para integrar-se à Personalidade Cósmica. A brincadeira do mundo Relativo — o Jogo da Vida — consistirá em estar sempre se expressando através de uma mente, independente de estar encarnado ou não. Ela é uma espécie de miniatura de Consciência que é inicialmente restringida de forma proposital, possibilitando assim a criação de um personagem temporário e em constante evolução ao longo de incontáveis vidas, um Eu Temporário com o qual você se identificará totalmente no início, esquecendo que é muito mais que ele, muito mais que uma mente. É graças à criação da mente — esta porção de Consciência, por assim dizer —, que se abriu a possibilidade para este jogo de Menos Valia Aparente, uma brincadeira onde você tem a oportunidade de esquecer-se de sua origem e fingir ser menos do que aquilo que Realmente É, só para poder redescobrir-se sob uma nova perspectiva. Mas apesar de você ser muito mais que uma mente, meu filho, enquanto estiver no jogo, toda a sua percepção passará obrigatoriamente pelo conteúdo da mente que lhe cabe guiar, pois você estará se experimentando dentro de uma aventura completamente diferente, mas ao mesmo tempo grandiosa. Ao longo de incontáveis existências, você será levado a enfim dar-se conta de que é o CRIADOR da sua aventura como CRIATURA, pois sua mente transformará em cenário tudo aquilo no qual você colocar um foco consciente e duradouro — um cenário que irá inclusive materializar-se caso você esteja se expressando na fisicalidade (encarnado). Ou seja, sua mente será a sua máquina materializadora de crenças (as crenças que você grava nela), uma magnífica ferramenta da Consciência que estará sempre a seu comando, mesmo quando você escolher criar péssimas experiências! E até mesmo quando você decidir calar a mente intencionalmente (numa meditação com tal propósito, por exemplo), você só o fará através do consentimento da própria mente que você guia, convencendo ela a criar uma abertura para que você, o piloto dela, possa temporariamente tornar-se o Observador que se observa, tornar-se alguém que não toma parte de nada, não pensa e não faz.... apenas É. E você só poderá fazer isto através da mente, e não sem ela. Expressar-se através de uma mente é, pois, o grande desafio da Relatividade! Ou seja, é possível aprender a abrir um espaço de paz total e "silêncio" que fica fora do pensar, abrir na mente uma conexão com o Absoluto que vai além da própria mente, e daí acessar o EU SOU e entrar em contato com uma sabedoria transcendental. Porém, ainda assim você terá que necessariamente retornar para a experiência Relativa (regressar para a criação através da mente) a fim de tornar-se tal EU SOU junto com sua mente, através do alinhamento das suas Crenças com as Verdades Maiores da Vida, permitindo-lhe "PENSAR, FALAR e AGIR" de forma alinhada à sua Essência, ao Eu Sou! ESTE é o seu objetivo a ser alcançado ao longo de incontáveis existências. Cabe a você, portanto, expandir a mente, elevar o Eu Temporário, e não tentar se livrar deles, como muitos filósofos pensam. Uma vez dentro do jogo, meu filho, a sua mente estará SEMPRE se expandindo à medida que você aprende a guiá-la, aprende a colocar o foco dela naquilo que realmente eleva. Chegará o dia em que sua mente estará tão expandida e permeável ao que vem do Eu Verdadeiro que ela já refletirá toda a verdade do seu Ser, já estará – junto com você, que então terá conseguido iluminar o Eu Temporário – totalmente em unicidade com tudo e todos, abarcando a própria Consciência Maior. Agora vá em frente, meu filho, e faça a sua sorte! Estarei sempre com você, mesmo quando esquecer-se disto!"
Não tema um ego que, na limitada ótica dele próprio, luta para “sobreviver” por achar que será aniquilado enquanto você o expande rumo a uma Consciência Maior, enquanto você diminui a conexão da mente com a ilusão (o Relativo), enquanto coloca o foco nas Verdades Maiores da Vida e torna este personagem temporário cada vez mais permeável à verdade, ampliando o ACESSO dele à sua própria Essência — processo este que o ego interpreta como a própria morte dele, e por isto luta para tentar lhe manter refém de um Conjunto de Valores que considera certo (pois assim você o ensinou ao longo de inúmeras existências enquanto também estava perdido). Mas tais valores já não lhe satisfazem mais, pois você (o piloto da mente, o verdadeiro Ser cuja tarefa é elevar o personagem temporário) já está começando a enxergar a Verdade, e não quer mais se deixar levar pelas falsas ilusões de um grandioso Faz de Conta.
É por isto que o ego sempre tenta lhe sabotar. Ele não passa de uma construção psíquica, uma consequência do conteúdo que você mesmo inseriu na mente que guia, emergindo na forma de um personagem que lhe cabe experimentar dentro dos parâmetros que você mesmo criou! A sua identificação com este personagem foi necessária para a experiência Relativa, mas acabou ficando permeada por receios e crenças distorcidas devido às convicções que você acolheu com suas “verdades” temporárias e gravou na mente. E isto resultou num ego medroso que sempre acha que precisa se proteger de um perigo ilusório que, por sua vez, é fruto da falta de Consciência Cósmica.
O desafio da brincadeira é você se dar conta de que você é muito mais que este ego com o qual se identifica. Você é um Ser cuja missão é fazer este ego elevar-se através da expansão da mente, tornando-a permeável a tudo que vem da Consciência Maior. Portanto, passe a dar-se conta de que você é um Ser imortal que está sempre protegido — apesar das ilusões do cenário.
Agora….
Você quer saber como encontrar estas crenças limitantes que lhe impedem de expressar a melhor versão de si mesmo? Ahhh, é para isto que você mesmo atraiu esta obra para a sua vida! Você consegue dar-se conta de que isto é um mérito todo seu?
Será?
Mmmm….
Lembre-se, nada acontece ao acaso! Seja uma bala perdida que atinge uma pessoa, uma prisão injusta, um incêndio, um caso de estupro, uma morte prematura, um texto diferente que cruza o seu caminho, etc…. nada é obra do acaso. Cada um cria a sua aventura, pois é sempre a própria pessoa quem atrai ou cria aquele desfecho que experimenta.
O agredido desta vida foi um agressor na vida anterior…. O azarado vivia nutrindo negatividade…. O enfermo teimava em alimentar amarguras, revoltas ou medos (atraindo experiências que o forçariam a olhar para dentro de si)…. O indivíduo que buscava por uma ampliação da conexão com a Consciência Maior acabou, por “sorte”, tropeçando numa obra que lhe faz começar a questionar sua realidade….
E por último, mas não menos, algumas pessoas estão neste mundo por amor a outros, sacrificando até mesmo suas vidas físicas no sentido de ajudar pessoas amadas a despertarem!
Tudo tem uma causa, uma razão, um propósito. E quando você começar a compreender e aceitar esta Verdade, você finalmente se libertará da compulsão em querer culpar os outros pelo que lhe acontece!
Bem….
Vamos ampliar ainda mais o seu acesso à Consciência Maior?
Eis aqui mais outra encruzilhada, outra porta que lhe está sendo mostrada…. A decisão é sua! Quer atravessá-la?
Então…. Vem comigo!
4 – TRABALHO MENTAL
“Você jamais resolverá um problema permanecendo no mesmo nível no qual ele foi criado.
Você já ouviu este ditado antes? Bem…. Apesar das muitas controvérsias em torno da autoria dele, saiba ele é bem famoso e muito, muito coerente!
Tenha em mente que você precisa elevar-se acima do nível do problema para resolvê-lo. Quando você permanece focado no problema em si, você está no mesmo nível dele, e as soluções que já estão prontamente disponíveis acabam não sendo atraídas, pois você está dando energia ao problema e fazendo-o crescer.
Isto porque “Aquilo no qual você foca se expande!”
Enquanto você continuar afirmando “eu estou com um problema”, você estará dando seu poder para permanecer criando e recriando exatamente aquilo que está expressado no conteúdo da frase afirmada (que é o fato de você “estar com um problema”). E assim ele tenderá a persistir em sua vida. Mas isto só acontece porque VOCÊ MESMO faz com que assim seja, por mais que o faça de forma inconsciente.
Entenda que sua afirmação é uma sentença criadora para o Universo, o qual sempre lhe refletirá.
Que tal, então, alterar um pouco aquela frase anterior? Ou seja, vamos mudar aquela frase onde você afirma que “tem um problema”. Vamos escolher uma afirmação um pouquinho mais elevada? Sugiro começar com algo bem básico, como “tenho um problema, mas a solução já está chegando“. Ah, pois saiba que uma mudança aparentemente sutil assim fará toda a diferença….
Agora…. vamos elevar ainda mais o nível! Vamos ousar afirmar o seguinte: “tenho um problema, mas a solução já existe, por mais que eu ainda não a visualize”.
Compreenda!
“Todo problema contém as sementes da sua própria solução.”
Além deste outro ditado ser uma verdade, ele traz consigo a revelação de que um problema só aparece em sua vida se você tiver a capacidade de resolvê-lo – ou ao menos a capacidade de poder contribuir para a sua solução. Caso contrário você nem o perceberia.
Após se abrir para estas verdades, só faltará você aprender a soltar para que tal solução apareça em sua vida quando for a hora, sem apegos ou ansiedades, pelo simples motivo de que esta é a sua vontade – e porque você merece . Sim, convenhamos, você MERECE que este seu desejo (ou algo ainda melhor) se concretize, e o universo (seu servo) realmente quer lhe trazer tudo que você vier a desejar. Ah, e ele o fará, desde que você acredite e se desapegue do resultado.
Esta nova forma de pensar abre uma porta GIGANTE para outra dimensão, para um outro nível onde já se tem a CRENÇA consolidada de que a vida sempre conspira a seu favor e de que não há que se ficar remoendo demais sobre qualquer problema – até porque, em último caso, você pode acabar se dando conta de que “O que não pode ser resolvido, resolvido está“!
Entenda, pois, que os problemas nunca foram nossos inimigos. Eles só existem para nos trazer OPORTUNIDADES evolutivas, para nos ajudar a mudar de perspectiva, abandonar crenças e conceitos que já não nos servem mais. Portanto, se você quer resolver um problema, desfoque dele, altere o padrão de pensamentos e, assim, abra espaço para que a solução apareça.
Pois bem, agora chegou a hora da sua pergunta:
“- Mas hey…. como é que se faz tudo isto?”
Ahhh, esta é a grande questão!
Você só tem que controlar aquilo com o qual alimenta sua mente.
Sim, é possível, acredite!
E é aqui que entram técnicas de Trabalho Mental como MEDITAÇÃO, REVISÃO DE CRENÇAS, ANÁLISE DE EMOÇÕES e VISUALIZAÇÃO – esta última sendo poderosíssima para que você recrie algum episódio passado ou enfim comece a criar seu futuro de forma consciente.
Enfim, nesta publicação você encontrará não apenas um método para obter paz mental (o que já é um grande feito), mas também uma sugestão sobre o que fazer depois que estiver com a mente desacelerada, visando reinventar-se por completo.
Assim sendo, se você realmente está a fim de encontrar esta paz, rever seus conceitos de valor e recriar-se numa melhor versão de si mesmo, então….
Vem comigo!
5 – MEDITAÇÃO
Seria a meditação uma forma de pausar a nossa mente? Ou talvez uma maneira de transcendê-la, apesar das programações que estão de pé e operantes? A palavra meditação deriva de meditatum, um termo do Latim que significa “ponderar”. E, convenhamos, toda ponderação implica na existência de um foco em um determinado assunto a se avaliar, certo? Pois é exatamente isto que se defende aqui: a ideia de que meditação sempre implica em um foco claro, como será explicado a seguir.
5.1 – O QUE É MEDITAÇÃO?
Meditar consiste em colocar seu foco em um assunto em particular, nem que tal assunto seja “tornar-se o Observador que se observa, tornar-se alguém que não toma parte de nada, não pensa e não faz…. experimentando um estado de apenas SER”.
Esta concentração intencional e consciente elimina barreiras e permite uma espécie de diálogo interior mais profundo, de maneira que crenças possam ser finalmente reavaliadas e, assim, descartadas ou alteradas quando necessário.
Compreenda que quando estamos interagindo com o mundo, com pessoas, estamos no que se chama de Estado de Vigília, com as ondas cerebrais num nível de frequências chamado estado Beta. Ou seja, nossa mente, através do que recebe dos 5 sentidos captados pelo cérebro, está tentando integrar o mundo externo com o interno (o da intuição que provém do inconsciente, a janela para o espírito) – nem sempre de forma adequada.
Quando estamos neste estado Beta (ou de vigília), o mundo exterior nos parece muito mais real do que o mundo interior.
E ao reagirmos a certas situações estressantes da vida, nossa mente fica alerta máximo, com o cérebro — um mero órgão receptor que processa grande parte da comunicação com a mente que o transcende — ficando no mais alto nível de Beta, refletindo um estado da mente no qual ficamos excessivamente racionais, analíticos, extremamente focados e, até certo ponto, confusos, porque entramos em um modo de sobrevivência, um modo de alerta emergencial, onde nada mais é aceito a nível de processamento mental, salvo se for igualmente impactante ou emocionante.
Neste estado de alerta máximo nós não queremos mais aprender, crescer ou reparar algo, porque estamos funcionando em emergência e colocando o foco da mente na situação que se apresenta naquele instante. Estamos, pois, exageradamente racionais – sempre avaliando o próximo instante baseados em eventos e circunstâncias passadas, e assim projetando possíveis riscos futuros detectados (mesmo que ilusórios). E assim a mente se fecha aos canais intuitivos mais elevados de onde facilmente extrairia não só a solução dos problemas, bem como a paz — pois estamos amplificando a dualidade e polarizando tudo, flutuando entre bom ou ruim, certo ou errado, sucesso ou fracasso, mais ou menos, forte ou fraco, positivo ou negativo…. vida ou morte!
Porém….
Quando fechamos os olhos e cortamos essa conexão com o mundo externo, acabamos eliminando 80% dessa influência do mundo físico – uma vez que este é o percentual cientificamente estimado de informações que entram no cérebro a partir do sentido da visão, nossa orientação espacial no cenário externo.
Após suprimir a visão, no instante em que adicionamos também um fundo musical suave (caso o ambiente não esteja sonoramente harmonizado e peça por isto), começamos a eliminar o ruído externo, e o nosso cérebro deixa de processar ou colocar atenção no mundo exterior. E assim a mente começa a mudar de foco e a desacelerar, com o cérebro refletindo a mente e entrando num estado de ondas que a ciência chama de Estado Alfa.
Neste estado tudo se inverte, com o mundo interior passando a ser mais real para a mente que o mundo exterior. Em outras palavras, em tal estado, aquilo que estamos sonhando, pensando ou imaginando parece ser mais real que o ambiente externo.
E é aí que começamos a ter a oportunidade de entrar em áreas da mente onde habitam programações, hábitos, condicionamentos, comportamentos repetitivos e as mais graves crenças distorcidas (fruto de traumas ou experiências mal resolvidas sobre as quais ainda não se colocou a luz de uma perspectiva mais elevada). E assim fica mais fácil observar as crenças limitantes que nutrimos!
Ao nos desconectarmos do mundo externo e focarmos em uma única ideia, poderão haver períodos em que perdemos a noção do tempo e do espaço, porque a mente começa a reduzir os circuitos de comunicação com estímulos oriundos do mundo físico que, por ora, não estão sendo requisitados, como nosso senso de localização espacial e temporal, entre outros.
Assim podemos entrar numa nova área do Ser onde somos atemporais, onde transcendemos nossa fisicalidade e muitas limitações pertinentes. Neste estado de desassociação com o mundo externo, podemos ampliar nosso ACESSO a uma Consciência Maior, à Essência da qual viemos e da qual nunca saímos de fato (a não ser dentro das aparências do Faz de Conta que vivemos aqui, da brincadeira que chamamos de Vida).
Enfim, via meditação acabamos finalmente saindo daquele estado de vigília, excessivamente racionais, analíticos e temporais, onde estávamos apegados aos 5 sentidos humanos que nos conectam à nossa experiência na fisicalidade.
Ao sair do seu cenário físico do dia a dia, você abre espaço para ondas de probabilidades atreladas ao poder criativo de um Ser (você) que pilota sua própria mente, que guia sua máquina materializadora de realidades aparentes — a qual torna físico o cenário de vida do seu piloto (você) com base nas crenças conscientemente adotadas por ele. O poder de tal máquina materializadora (a mente) provém do seu Eu Verdadeiro, o qual criou tal mente para que você pudesse mergulhar no Faz de Conta com a identidade de um Eu Temporário esquecido de si e de sua grandeza cósmica.
Você é simultaneamente Criador e Criatura da própria aventura, e tem dentro de si o potencial para mudar de perspectiva e ver-se como o Criador da aventura da Criatura, sem desprezar esta sua parte temporária, pois cabe a você elevá-la ao nível máximo, através da constante expansão da sua mente.
Voltando àquele estado mental meditativo onde o cérebro se encontra em estado Alfa, nele esquecemos do nosso cenário de vida, dos problemas, das confusões, das frustrações, das ilusões…. e assim o passado e o futuro deixam de existir.
Ali neste estado, estamos muito mais em contato com nossa Verdade, com o SER (em vez do TER ou do FAZER)!
Infelizmente a maioria das pessoas, quando atinge esse ponto, pensa que já chegou onde queria, pois neste momento uma emoção muito elevada de alegria emerge nelas, dado que enfim conseguiram temporariamente eliminar certos pensamentos inadequados que as perturbavam — e encontrar alguma paz. Porém, poderiam ir muito além nos Trabalhos mentais feitos sob tal estado de paz temporária.
Vale deixar claro, aqui, que aquelas emoções, sentimentos e pensamentos negativos que as assolavam não eram inimigos (por mais assustadores que fossem), pois fazem parte de um mecanismo de “navegação” do Ser que visa provocar a pessoa no sentido de fazê-la olhar para dentro para rever suas crenças limitantes, a fonte de tais negatividades. Tais sensações desagradáveis clamam por alguma reação proativa de alguém que resolveu reagir às fortes sensações afloradas que aceitou encarar sem medos.
Mas infelizmente tais sinais negativos (pensamentos, emoções e sentimentos assustadores) são mal interpretados por mentes desprovidas de acesso a uma Consciência Maior (por conta dos filtros de valor adotados pelo piloto da mente — você), e ao evitar sensações negativas recorrentes a toda custa, mais medo se instala, e com ele mais pensamentos assustadores, retroalimentando todo esse ciclo perturbador.
Mas quando as pessoas conseguem enfim dar um tempo nesse circuito fechado (mesmo que apenas temporariamente, na meditação), aquele péssimo “looping” no qual estavam presas é momentaneamente interrompido, o que lhes permite experienciar uma paz há muito tempo desejada.
As primeiras euforias sentidas são normalmente fruto de uma espécie de férias mentais e biológicas, posto que certos circuitos foram desativados e, com eles, todo um desequilíbrio químico cessa também, permitindo essa temporária sensação de leveza e desconexão com uma realidade física até então aparentemente opressora (fruto da falta de acesso a uma Consciência Elevada).
Infelizmente a maioria das pessoas para por aí, porque encontraram um sentimento tão maravilhoso e inédito que interpretam como um paraíso, um oásis de calmaria onde finalmente se encontraram com um grau mais elevado de Consciência, um Estado Natural de ser que lhes aproxima mais da Essência da qual vieram.
Porém, sucede que é justamente neste estado mental de mais calmaria (com o cérebro em Alfa) que teríamos o maior poder para nos recriarmos, para nos reinventarmos – se assim quisermos, colocarmos intenção e ACREDITARMOS que é possível, permitindo que outras esferas de nosso Ser entrem em ação e nos auxiliem, uma vez que terá sido uma escolha consciente nossa através do nosso Livre Arbítrio.
Daí eu lhe pergunto: por que não usar tal estado de paz para intencionalmente recriar-se e atrair novos cenários mais elevados? Saiba que não é Deus quem cria nossa Realidade Aparente, somos nós mesmos. E essa sempre foi a intenção do jogo, a de que cada um seja o Deus de sua própria aventura.
Nesta obra, eu lhe sugiro que comece a criar uma nova versão de si mesmo, a qual irá infalivelmente conduzi-lo para uma nova Realidade Aparente, um novo cenário de vida.
Para tal, eu proponho que durante o estado meditativo você apenas comece a focar algum assunto em particular (algo que deseja muito avaliar na sua vida). E passe então a prestar atenção nas emoções e sentimentos que emergem. Estes, se honestamente aceitos sem julgamentos e devidamente “surfados” (experienciados), lhe levarão a novos sentimentos, novas emoções e novos estados psíquicos, até você finalmente chegar à raiz de muitos problemas, quando então você acabará – em algum momento futuro, dentro ou fora da meditação, acordado ou sonhando – tendo epifanias sobre certas crenças distorcidas que o limitavam e que já não mais combinam com quem você escolhe ser.
Você, então, estará na condição de ajustar e guiar sua máquina criadora de realidades, em vez de apenas viver tentando calar essa maravilhosa ferramenta da Consciência Maior: sua MENTE. Até porque um dia você terá que expandi-la, e não há como fugir disto. Ou seja, não há como deixar de conciliar a sua experiência física com a experiência espiritual. O primeiro Buddha (Siddhartha Gautama) até tentou fazer isto, mas sem o devido sucesso (apesar das inquestionáveis conquistas espirituais), pois não soube conciliar corpo, mente e espírito, tendo deixado seu lado físico muito abandonado (e mais tarde ele teve que reencarnar para corrigir tal “deslize” e aprender o que significa CONCILIAÇÃO, em vez de exclusão).
E saiba…. deixar o lado Criatura de lado definitivamente nunca foi a intenção do espírito ao escolher se expressar na fisicalidade, ou seja, ele quis viver e saborear a experiência do corpo físico. O físico não é inferior ao espiritual, são apenas diferentes molduras para o Ser experimentar-se (mais sobre este assunto logo adiante, em CRENÇAS: a errônea ideia de considerar o Material como sendo inferior ao Espiritual).
Veja…. você jamais se iluminará fugindo à tarefa que você mesmo se impôs: assumir um Eu Temporário esquecido de si, o qual nasceria e se expressaria através de uma mente, cabendo a você (o piloto que transcende ambos) a tarefa de expandi-los até que mente e Eu Temporário se tornem PERMEÁVEIS à doce condução sugerida pelo Eu Verdadeiro — este último não tendo desejos nem necessidades, mas ainda assim constantemente lhe amparando para que você aprenda a guiar e expandir sua mente, de maneira que o seu Eu Verdadeiro um dia possa finalmente ter o prazer de ver você SENDO PLENAMENTE VOCÊ, um Eu Temporário que finalmente se tornou outro Eu Verdadeiro com total liberdade e individualidade, já permeável à Consciência Maior.
E o caminho para se fazer isto passa por você aprender a trocar certas crenças limitantes por outras que expressam melhor esse seu novo estado intencionalmente escolhido – o que imediatamente se refletirá também em seu cenário externo, em seu dia a dia.
Afinal de contas, foi incumbida à mente humana a tarefa de materializar nossa Realidade Aparente, para que pudéssemos um dia nos observar como sendo, na prática, os Criadores de nossa própria aventura como Criaturas, compreendendo como é PERCEBER-SE SENDO DEUS a partir da aventura de NÃO PARECER SER DEUS no seu dia a dia.
5.2 – POR QUE MEDITAR COM UM PROPÓSITO CLARO?
A meditação lhe ajuda a manter a calma e o foco necessários para fluir mais suavemente pela vida, através dos momentos de oásis que você encontra dentro dela, permitindo (mesmo que temporariamente) um melhor alinhamento entre corpo, mente e espírito, resultando em inúmeras consequências positivas na sua vida. Entenda que meditar para sair da mente (calá-la, transcendê-la) realmente proporciona um realinhamento de corpo, mente e espírito, o que amplia sua conexão com o Eu Verdadeiro e resulta em mais paz e melhores resultados para a sua vida.
Porém, ainda assim você sempre terá que regressar para sua mente a fim de constantemente expandi-la com novos pontos de vista mais elevados, pois esta é basicamente sua grande missão. Afinal de contas, o Eu Temporário é um reflexo do conteúdo que você (o piloto da aventura) insere na mente. Ao expandi-la, você torna o Eu Temporário cada vez mais permeável ao que vem do Eu Verdadeiro.
Dito isto, saiba que além da meditação que visa experimentar-se além de uma maneira transcendental, há uma maneira bastante objetiva de acelerar a expansão da sua mente e elevar-se mais rapidamente — e é justamente o que está sendo proposto aqui nesta obra.
Em outras palavras, você também pode aproveitar este momento especial da meditação e ir além…. Dentro dela, você pode reavaliar os problemas de sua vida, rever suas crenças distorcidas e, assim, mudar sua Realidade Aparente (o que você chama de “sua vida”).
Tal alternativa não elimina a outra forma de meditação, mas por ser muito prática e extremamente focada, é poderosíssima. Sugiro que concilie as duas! Esta meditação com um propósito bem claro, se seguida, leva a resultados relativamente rápidos, pois tem como objetivo fazer com que você intencionalmente realinhe sua mente em relação às suas distorções de percepção acerca da realidade cotidiana auferida.
Até porque, my friend, você não tem como escapar da tarefa de expandir a sua mente, tendo sempre que retornar ao plano mental para expandi-la, para expandir e elevar o Eu Temporário que você adotou. Ou seja, você incumbiu-se a tarefa de tornar a mente permeável à Consciência Maior, e não conseguirá tal façanha tentando se livrar da mente — ou, o que é pior, tentando se livrar do Eu Temporário, combatendo o próprio ego, em vez de elevá-lo.
NÃO EXISTEM INIMIGOS
Se você considera que existe algo no universo que tem potencial para ser seu inimigo (como o ego), então você fará com que assim seja através do seu próprio poder criador!
NADA é seu inimigo!
E NADA deve ser combatido nem sequer transcendido, apenas elevado e tornado permeável através da constante observação das Verdades Maiores da Vida, aquelas que transcendem muitas falsas verdades humanas!
Compreenda que ao entrar no mundo fenomênico, seu objetivo era o de expressar-se através de uma mente (que permite a existência de um Eu Temporário) e aprender a expandi-la, e não tentar se livrar dela. A meditação que propõe-se nesta obra abordará de frente os seus problemas DE BASE, aquelas programações que estão gravadas no fundo da mente e que são responsáveis pelas experiências desagradáveis que você atrai para si.
Para resolver problemas mais profundos, um dia você terá que encarar o conteúdo da sua própria mente, seja conscientemente (intencionalmente) ou então de forma inconsciente, “arrastado” pelas experiências duras que você mesmo atrai para evoluir, para ser capaz de perceber (ter epifanias sobre) programações distorcidas que já tem que largar. E isto não é tão complicado quanto parece, viu? Sugiro que você aproveite o seu estado meditativo para, lá dentro, encontrar, encarar e rever as causas que lhe levam a atrair certos desafios para a sua vida, a atrair os problemas recorrentes que, no fundo, apenas tentam lhe dar a oportunidade de rever seus conceitos sobre si e sobre a vida, abrindo espaço para a sua própria evolução.
O processo de meditação aqui proposto consiste em aprender a conduzir sua mente consciente (aquela parte da sua mente que lida com o dia a dia do seu estado acordado) para os caminhos de sua escolha intencional, sem deixar que ela fique vagando sem rumo, absorvida em si mesma e refém de crenças distorcidas e pensamentos difusos que habitam até o seu inconsciente (cujas “programações” distorcidas foram um dia validadas primeiro pela parte consciente da mente – mesmo que em outra vida).
Para tal, você precisará aprender a “domá-la”. Até porque a vida, como a conhece aqui, é totalmente criada por você através da sua própria mente – tudo obviamente lastreado pelo poder da sua Consciência Maior, que lhe deu o Livre Arbítrio para que você pudesse viver a aventura de ser simultaneamente o Criador e a Criatura da própria experiência.
Assim sendo, a ideia é utilizar a meditação no sentido de GERAR a atmosfera ideal para que você se recrie. Durante ela, a sua mente estará mais propensa a aceitar sugestões de análise, a aceitar seus comandos e diretrizes intencionais no sentido de se redescobrir num nível mais profundo. Só esta intenção, por si mesma, já fará desencadear uma série de processos de revelação patrocinados pelo foco desta intenção e pelo seu Eu Maior, que lhe ajudará nesta empreitada.
Para quem estiver interessado, ao final deste material (nos Adendos) é apresentada uma Sugestão de Meditação (com suas Etapas) e mais algumas Considerações Adicionais sobre meditação. Se você encontrar outra técnica que lhe pareça mais interessante, Ok, utilize-a. O importante é conseguir atingir um estado de paz e ausência de ruídos externos (distúrbios de pensamento).
Nos tópicos a seguir será mostrado como você pode aproveitar um estado meditativo para dar-se conta de crenças distorcidas, limitantes e invisíveis que normalmente lhe passam despercebidas, mas que um dia, em alguma vida, tiveram o aval de sua mente consciente (aquela que lida com o estado acordado) para que se instalassem em seu inconsciente. Você terá acesso a uma metodologia que visa lhe ajudar a encontrar aquilo que só parece estar escondido bem fundo lá dentro da mente. A intenção será procurar tudo que já não combina mais com quem você está escolhendo ser a partir de agora, e trocar aquelas crenças indesejáveis por outras novas que sua própria intuição lhe apontará – mas somente após as devidas epifanias que você está por atingir.
6 – CRENÇAS
Crenças são fortes convicções que você tem acerca de si e da vida! Qualquer ideia que você aceite como verdade é uma crença que você mantém. Tratam-se de ideias conscientemente forjadas ao longo de todas as suas existências, ideias profundas e enraizadas que foram criadas, adotadas ou emprestadas de terceiros à medida em que você foi vivendo e interagindo dentro de sua Realidade Aparente (do cenário de sua vida).
É de extrema importância que você compreenda que toda crença é sempre consciente (conforme já mencionado nesta obra), pois ela representa o seu Livre Arbítrio, a sua escolha intencional a respeito do que decide adotar como verdade (ainda que seja mentira). Suas crenças constituem-se, para todos os efeitos, em suas “verdades” temporárias, as quais nem sempre estarão alinhadas com as Verdades Maiores da Vida.
Pois é aí que começam seus problemas dentro do que chamamos Jogo da Vida, porque Crenças são certezas que se materializam (ainda que elas sejam totalmente desalinhadas para com a Verdade).
6.1 – REAVALIANDO CRENÇAS NO DIA A DIA
Com a ajuda desta obra você aprenderá a questionar todas as crenças que impliquem quaisquer tipos de limitação, podendo assim livrar-se delas e se abrir para a sua Verdade, a qual não tem limites!
Você quer mudar aquilo que não gosta em seu cenário de vida?
Então o tipo de trabalho mental proposto aqui poderá lhe colocar no estado mental ideal para rever os mecanismos de atração que estão atuantes dentro de você, os quais são os responsáveis por criar todas as experiências da sua vida. Isto porque a vida não apenas lhe sucede, é VOCÊ quem a cria, incluindo TUDO que lhe chega – porque você é 100% responsável por TUDO que lhe acontece…. TUDO, sem exceção!!!!
A mente é uma poderosíssima ferramenta da Consciência Maior. E aqui neste nível de Relatividade, a sua Realidade Aparente não passa de uma criação mental feita por você mesmo, normalmente de forma inconsciente (conforme já mencionado antes).
Assim sendo, dentro da aventura da sua vida, você tanto pode ser apenas um passageiro que reage ao que criou inconscientemente, bem como pode aprender a se tornar o criador consciente da própria aventura. Independente do caminho, você é sempre responsável por tudo que lhe chega. E, conforme já descrito anteriormente, essa sua “realidade” é criada através dos seus PENSAMENTOS, PALAVRAS, SENTIMENTOS e AÇÕES. Estes são os elementos de base que você usa para construir o cenário da sua própria Vida! Porém, todos estes elementos estão intimamente interligados com suas CRENÇAS pessoais.
E, repito, por mais que um destes elementos de criação (pensamentos, palavras, ações) aponte na direção desejada, ele não se alinhará com os demais enquanto houver uma crença distorcida e contrária habitando a sua mente. Mas saiba que para poder atrair o resultado que tanto deseja, você precisa encontrar uma harmonia criativa entre tais elementos. Palavras, pensamentos e ações que são repetitivas e vazias não criam o que se quer enquanto você não as alinha e harmoniza entre si. E isto, meu caro, só se faz através da adoção de uma NOVA CRENÇA que esteja alinhada àquilo que se quer, uma crença que inclua merecimento, visão de abundância, ausência de medo, certeza do resultado e total desapego.
Repito…. Note que posturas com a presença de um único elemento de criação alinhado com o seu desejo — apenas palavras, ou então apenas pensamentos ou apenas ações que, mesmo sozinhas, estejam alinhadas ao seu objetivo — não terão a mínima força criativa, pois não refletem seu verdadeiro sentimento mais profundo ligado àquela crença distorcida que você um dia adotou e que ainda alimenta, a qual lhe diz que você não pode ter o que deseja. E daí os elementos de criação, desalinhados e não harmonizados entre si, não têm poder, justo porque sua decisão atual está sendo fraca e não está superando a crença limitante, não tendo assim qualquer força criativa.
Saiba que o que altera a sua realidade na direção do seu desejo não é a repetição em si, mas a crença que está por trás dos elementos com os quais você se comunica com o universo. E não adianta pensar ou falar repetidamente uma coisa se, lá no fundo, você tem uma convicção contrária e que é mais forte que sua nova ideia. Digamos que enquanto suas novas ideias não tiverem mais energia que suas antigas convicções, você não mudará as crenças e nem sua realidade. Em outras palavras, se você não reavaliar suas crenças e não as trocar por outras mais adequadas, não colherá o que deseja.
E apesar de que a repetição — como forma de autossugestão — até possa lhe ajudar a convencer a sua mente a se abrir para que você altere seus valores, a verdade é que tal repetição não terá a devida força enquanto você não aceitar que realmente precisa encarar e mudar suas crenças.
Pensamentos, palavras e até ações tornam-se vazios e sem força quando crenças contrárias estão enraizadas e não são encaradas com posturas e escolhas suficientemente fortes a ponto de alterar o conteúdo da sua mente.
Enquanto suas crenças limitantes não forem substituídas por outras mais alinhadas às Verdades Maiores da Vida, você estará sempre tendendo a pensar, falar e agir de forma alinhada àquelas limitações, pois você acredita nelas — e assim continua se autossugerindo o oposto do que quer, sempre numa espécie de auto-hipnose negativa.
Cabe à máquina do Universo (sua mente) a missão de criar um cenário de vida que sempre refletirá aquilo que está se passando dentro de você (mais precisamente, na sua mente).
Ahhh, e acredite…. Tudo e todos irão realmente lhe refletir, irão corroborar suas crenças, até as mais terríveis.
E quer saber? É exatamente assim que é para ser a experiência de um ser humano dentro da Relatividade (mesmo que ele ainda não tenha se dado conta disto).
Como já foi explicado, eu insisto em deixar claro que você (uma mera possibilidade dentro do Eu Verdadeiro) realmente quis se tornar um Eu Temporário, um personagem propositalmente esquecido de sua origem para poder brincar como se fosse apenas um minúsculo Ser, um ínfimo humano quase esquecido dentro da imensidão do universo – apenas para ter uma perspectiva completamente diferente de tudo que você ACHAVA que já conhecia a partir do seu ponto de vista anterior! Mas esta sua nova condição é temporária, porque aos poucos (vida após vida) você começará a perceber que pode guiar toda a sua criação de uma forma consciente, que não precisa ser um passageiro da vida aparentemente à mercê do que lhe chega (até porque é sempre você mesmo quem cria tudo que lhe chega, seja essa criação feita de forma consciente ou inconsciente). Em outras palavras, você vai sempre seguindo adiante no seu processo de resgatar seus canais de acesso a uma Consciência Maior até que um dia — em alguma vida — perceberá que TUDO está DENTRO de você!
Porém, enquanto estiver aqui como um Ser retornando para sua Fonte, você estará no processo de LEMBRAR de tudo isto. E quer você aceite ou não, são suas CRENÇAS que estão criando literalmente tudo e todos contidos na sua experiência.
“Cada pessoa cria seu próprio mundo e também É um mundo à parte!”
6.2 – REAVALIANDO CRENÇAS NA MEDITAÇÃO
Sempre que meditamos, nós estamos colocando o foco em um assunto em particular! E isto vale até para aquela meditação que visa “calar” a mente! Sim, até ela é feita através de um foco definido, de um objetivo claro! Ou seja, sempre há um direcionamento na meditação, nem que tal foco seja “calar” a mente, “tornar-se o Observador que se observa, tornar-se alguém que não toma parte de nada, não pensa e não faz…. experimentando um estado de apenas SER”.
Isto implica na percepção de que precisamos usar a mente até para “calar” ela mesma, ou seja, precisamos convencer nossa mente a nos permitir uma experiência onde ela se aquieta totalmente — temporariamente.
E sabe por que é assim?
Porque apesar de sermos muito mais que um corpo e uma mente, nós escolhemos entrar num jogo onde aprenderíamos a criar a própria experiência SEMPRE através de uma mente (inicialmente desorientada pelas primeiras escolhas desalinhadas que NÓS fazemos, pelos primeiros valores que nós adotamos e gravamos na mente). E uma vez dentro de tal aventura Relativa, saiba que a decisão final sempre terá que ser tomada por você através da parte consciente da sua mente, da parte focada na sua aventura diária (a MENTE CONSCIENTE). E mesmo que você tenha ajudas intuitivas que transcendem a mente, ainda assim a sua decisão final passará pelos filtros de valor (crenças) que você mesmo inseriu na mente ao longo das suas incontáveis jornadas.
Ou seja, depois que você esqueceu Quem É e mergulhou num personagem temporário (graças à existência de uma mente), terá que expandir a mente e o próprio personagem temporário com o qual se identifica, aos poucos dando-se conta de que no fundo você é muito mais que a ilusão que aufere com os limitados sentidos físicos.
Em outras palavras, não temos como fugir à tarefa de sempre voltar para o plano mental e AMPLIAR tal mente. Não há como fugir do nosso lado Criatura, não era esta a intenção do Jogo. O objetivo é, sim, elevar este lado Criatura, este lado que opera através de uma mente que precisa de constante direcionamento SEU (o Ser que transcende e pilota a mente).
Para ampliar sua mente, basta fazer escolhas cada vez mais elevadas e alinhadas ao seu coração, avaliando crenças inadequadas e descartando aquilo que já não combina mais com quem você está escolhendo expressar agora, até que sua mente um dia (junto com o Eu Temporário em espiritualização) se torne 100% permeável ao que vem do seu Eu Verdadeiro, ao que vem da Consciência Maior! E daí tal Eu Temporário — que também é você e reflete cada vez mais você à medida que se expande — se tornará um outro Eu Verdadeiro, em unicidade com aquele que o criou, mas ainda com individualidade.
É assim que funciona o processo de espiritualização (lembrando que não há um destino final, pois você está sempre se expandindo, e inclusive até a própria Consciência Maior está sempre se expandindo com a constante expansão das suas partes temporárias: nós).
Ou seja, cabe a você guiar e expandir sua mente.
E não será fugindo da constante análise do conteúdo da mente que você conseguirá a façanha de se iluminar! Aliás, tudo na vida conspira para lhe trazer experiências reveladoras e para lhe fazer REPENSAR suas crenças. E você acabará tendo que reavaliá-las, seja da forma que for. Estou apenas mostrando que este processo pode ser acelerado, sugerindo que você o faça de forma objetiva e focada por alguns poucos minutos (não por horas), dentro de um ambiente meditativo que exclui ruídos externos e facilita o trabalho de apenas prestar mais atenção aos pensamentos, palavras e ações que tem no dia a dia. Por trás deles se escondem as crenças! E o simples fato de você iniciar tal busca já colocará outras partes do seu Ser em ação no sentido de lhe auxiliar. Fique tranquilo, não é nenhuma ciência complexa que necessite conhecimentos psicológicos!
Bem… Claro que uma meditação onde se aquieta a mente também tem um enorme valor, pois com ela você aufere uma paz que irá lhe trazer mais clareza na tomada de decisões. Porém, é inevitável que você sempre terá que reformular o conteúdo da própria mente com as decisões que VOCÊ toma usando a Mente Consciente, a parte desperta dela, em estado de vigília. Ali que reside grande parte do seu Livre Arbítrio — e também em algumas outras esferas mais altas do seu Ser, onde você (em estado alterado de consciência) consegue ter uma amplitude maior e tomar decisões mais abrangentes, mas ainda através de uma parte mais alta da própria mente consciente, uma espécie de Mente Consciente Maior que também faz parte de você e também responde por seu Livre Arbítrio.
Dito isto, afirmo que os benefícios da meditação poderão ser ampliados se você aprender a fazer outro tipo de meditação que não seja apenas “calar” a mente. A sugestão aqui feita é a de aproveitar este momento de maior paz meditativa para colocar um outro propósito especial nisto, um foco em um outro assunto: rever suas crenças distorcidas. Trata-se de algo rápido, coisa de poucos minutos, basta começar a querer observar quais crenças estão por trás de certas desventuras que você colhe. Só esta intenção já tem muito poder.
E depois carece de paciência, nada se resolve assim da noite para o dia. Tudo isto é bem mais simples do que parece, só carece de calma e persistência, muita persistência! É algo que acabará se tornando um hábito! Aliás, depois que conseguir fazer uma análise mais focada com uma primeira crença, você irá adquirir um senso crítico e começar a questionar tudo que ACHA que sabe. Com o tempo você começará a avaliar seus pensamentos e ideias de forma natural e automática, sem ter que se esforçar.
Quer um exemplo?
Peguemos uma crença distorcida bem simples que se esconde por trás do fato de dizer “Se Deus quiser!” (Deus ou qualquer outro nome que dê à Consciência Maior). Vamos avaliar o que está escondido ali!
A maioria das pessoas fala isto automaticamente, não é verdade? Mas certamente você nunca parou para se dar conta de uma crença distorcida que está por trás de tal frase, não é mesmo?
Pois eu lhe afirmo categoricamente que, ao utilizar tal frase, você infelizmente está negando seu próprio poder!
Sim, pois está delegando para Deus as decisões que competem só a você! Elas não cabem a Deus, porque você que é o Criador da sua aventura como Criatura. Não Deus!
Ei…. Deus não tem desejos, Ele sabe Quem Você É, sabe que você já nasceu salvo dentro de uma brincadeira onde todos estão destinados a se iluminarem. Saiba…. Deus não quer nada em especial, Ele não tem preferências, tampouco julga ou condena, e por isto não precisa nem sequer nos perdoar, pois nunca viu nada do que fazemos (incluindo nossos maiores tropeços) como erros ou pecados que careçam de perdão, apenas como experiências que Seres eternos dão uns aos outros, num longo ciclo cuja jornada sempre culmina na Luz da Consciência Maior. Sem exceções!
Deus observa a perfeição que há por trás de tudo! Ele sabe que as maiores “imperfeições” constatadas na Relatividade são, na verdade, suas maiores perfeições, pois nos dão a oportunidade de nos experimentarmos de uma forma única, Relativa e aparentemente limitada, mas com resultados inimagináveis quando da inevitável iluminação de cada Ser.
Quando você diz “Se Deus quiser!”, saiba que você está se eximindo da responsabilidade que lhe cabe em DECIDIR! Saiba que, em tal momento, Deus apenas diz (apesar de você raramente ouvi-lo): “Meu filho, o que você realmente quer? Decida, o Universo está esperando”! E assim que você decide (seja lá o que for), Ele continua: “Seja feita a SUA vontade”! Sim, a sua, jamais a Dele.
Deus lhe ama tanto, Deus tem um amor tão incondicional que Ele quer para você aquilo que você quer para si mesmo, independente de que você ainda esteja perdido e criando um Caos. Ele SABE que qualquer “inferno” é autocriado e temporário, sabe qual é o seu destino “final” — pois Ele não está dentro da linha do Tempo — , e já vê você lá na frente, iluminado…. e por isto sempre lhe solta e não decide nada por você, apenas o orienta via CORAÇÃO, AMOR!
Bem…. Você aprendeu a avaliar uma das crenças distorcidas (de impotência, neste caso) que se escondem por trás de uma simples frase aparentemente ingênua, certo? E agora você já pode passar a se expressar de forma diferente, dizendo algo do tipo “Eu hei de conseguir”, reivindicando o poder para si, mas ainda assim agradecendo a Deus e aprendendo a confiar que tudo dará certo ali na frente, por mais fortes que sejam os desafios e tropeços ao longo do caminho — e nem que este “ali na frente” seja só daqui a muitas e muitas vidas! Porque só o fato de você SABER que um dia emergirá iluminado já é o suficiente para que você ESCOLHA se sentir mais em paz desde já!
Solte-se! Confie! E agradeça!
Entenda, pois, que a vida está sempre conspirando para lhe trazer a experiência ideal a fim de que você — um Ser que propositalmente esqueceu-se de sua grandeza a fim de dar início à brincadeira da vida como a conhece aqui — faça escolhas cada vez mais elevadas e evolua, expanda-se!
A meditação propicia um cenário ideal para acelerar este processo de rever conceitos limitantes e distorcidos que você “comprou”, “emprestou” de terceiros ou criou em sua mente. Comece a colocar um propósito na sua meditação! Comece a observar suas ideias de forma mais criteriosa. Comece a se ter em mais alta conta, você é mais poderoso(a) do que imagina!
Entenda, pois, que permitir que crenças criem sua realidade aparente (seu cenário de vida) é o objetivo do Jogo da Vida. Ou seja, você — enquanto mera possibilidade dentro do seu Eu Verdadeiro — quis entrar em um jogo onde teria que criar sua “realidade” através de uma mente consciente (através daquela parte da mente que lida com o estado acordado, de vigília), com total Livre Arbítrio para que você pudesse ir alterando o conteúdo da mente como um todo (incluindo a parte inconsciente dela) sempre que achasse necessário – acertando e errando até que um dia finalmente percebesse que “tudo se origina de você e a você retorna”, até que se desse conta de que VOCÊ é o Criador de tudo! Ah, e isso demora muitas vidas? Sim, mas…. e daí? Curta a jornada se você já sabe que seu destino é BRILHAR!
Neste processo de constante expansão, as crenças que você mesmo inseriu na sua mente sempre serão utilizadas por você como filtro para avaliar as experiências que você colhe, as experiências que a própria mente — como a máquina materializadora — tornou físicas em seu dia a dia.
E sua mente sempre lhe induzirá a descartar tudo aquilo que não se enquadra neste conjunto de valores que você a fez adotar, ela sempre lhe induzirá a focar naquilo que corresponde a este conjunto, até que um dia você perceba que cabe a VOCÊ ser o piloto da própria mente (e não o inverso), que cabe a você largar certos conceitos que já não combinam mais com quem você escolhe ser naquele momento…. alterando o conteúdo de sua mente e, assim, permitindo que o cenário materializado por ela mude, dado que outras experiências diferentes já passarão então a ser atraídas por novas crenças adotadas POR VOCÊ, o piloto da mente — o Eu Temporário em expansão que transcende tudo, mas que no momento se expressa desta forma Relativa, tendo a tarefa de elevar-se à medida que busca o equilíbrio entre o que vem da Consciência (intuição, coração) e o que capta na aventura Relativa.
Compreenda que você está no processo de se dar conta de tudo isto, de se dar conta de que suas crenças o fazem atrair/criar exatamente aquilo que espera – por mais “errado” e dolorido que venha a ser. Saiba que você afeta tudo à sua volta, e assim cada átomo, cada molécula, cada pessoa ou universo irá LHE REFLETIR.
Por isto é certo dizer que “cada pessoa cria seu mundo e É um mundo à parte”.
Após muitas vidas — centenas, milhares delas…. e cada uma delas vivida em infinitas versões de mundos paralelos (uau, imagine o número de “horas de voo”, o tamanho desta aventura) — , um dia você finalmente começará a se dar conta de que PRECISA rever certos conceitos, certas crenças que influenciam a forma como você PENSA, FALA e AGE (os elementos de base com as quais você constrói seu cenário de vida).
Todos os seus pensamentos, palavras, sentimentos e ações acabam sempre passando pelo filtro do seu conjunto de crenças. Está tudo interligado e, portanto, afetando inclusive o balanço químico do seu corpo. Seu corpo é uma obra divina, e apesar de ele ser resiliente e resistir bravamente às crenças distorcidas da mente, um dia ele as refletirá e você adoecerá. Mas, assim como você criou esta doença primeiramente na mente (e depois refletida no corpo), você também pode reverter o processo.
O perigo começa somente quando você se recusa a encarar o conteúdo da sua mente. Saiba que a própria intenção de conhecer-se mais profundamente e encarar a realidade das suas experiências (os motivos que o levam a atrair certas situações indesejáveis) já pode ser extremamente benéfica, pois assim as emoções pertinentes aparecerão, clamando pelo ímpeto de alguma ação que possa gerar mudança.
Ninguém pode fazer isto por você.
Seu Eu Superior quer sempre ajudá-lo, mas respeita suas escolhas e crenças, mesmo as mais limitantes, pois respeita seu total Livre Arbítrio, e também sabe que você está no seu próprio processo de descobrir sua identidade original e cósmica, aquela que transcende as aparências do Eu Temporário que você acha que é. Ei….. você é muito mais do que aquela imagem que vê refletida no espelho todos os dias, você só esqueceu disto…. TEMPORARIAMENTE! Ainda assim, sua tarefa é elevar este personagem temporário, e não tentar livrar-se dele, buscando uma espiritualidade que tenta erroneamente descartar o lado Criatura (como muitos filósofos já tentarm fazer, sem sucesso )!
Pois é assim que é para ser esta brincadeira mentalmente criada — e que você chama de “sua vida” (como a conhece aqui). Este esquecimento de sua identidade original (chamado de Obnubilação da Consciência) foi necessário para que você pudesse intencionalmente mergulhar no Faz de Conta e assim dar início ao jogo.
Você estará sempre em segurança, mesmo na iminência da mais terrível das experiências. São só experiências temporárias de um Ser eterno! Não leve tudo a sério demais….
E agora…. vamos avaliar mais algumas crenças?
6.3 – CRENÇAS LIMITANTES
Permita-me demonstrar a você, leitor, como as crenças podem ser persuasivas e, ao mesmo tempo, traiçoeiras. Vamos a alguns exemplos:
A) SAÚDE MENTAL e PENSAMENTOS POSITIVOS
Muitas pessoas imaginam que é preciso ser sempre positivo, alegre e educado para poder ter uma boa saúde mental, sem jamais demonstrar tristeza ou desapontamento para com os outros.
Porém esta crença torna-se perigosa porque impede o fluxo de muitas emoções contrárias (como emoções de negatividade, de tristeza, de irritação ou decepção). E, ao represá-las, você mesmo estará se tornando uma bomba relógio.
A maioria das pessoas ainda não está pronta para ignorar algo negativo, pois ainda estão cheias de MEDOS, ainda não passaram por certos estágios evolutivos conscienciais que são necessários para que a pessoa consiga colocar quaisquer negatividades dentro da perspectiva adequada! E ao se forçarem a não olhar para o negativo, estão fazendo o inverso: colocando o foco nele. E assim a negatividade só crescerá em suas vidas, com as emoções negativas (que são meros indicadores) emergindo o tempo todo em suas vidas, na tentativa de alertá-los que há algo errado em seus conjuntos de valores!
Ao forçarem o foco no positivismo enquanto ainda despreparadas, as pessoas só irão piorar a própria situação — diferente do caso daqueles filósofos que já estavam prontos para fazer isto, que já estavam consciencialmente preparados para reconhecer o caráter ilusório por trás de quaisquer negatividades que aflorassem em suas experiências (pois já haviam assimilado ao menos algumas Verdades Maiores da Vida).
As emoções não são suas inimigas, pelo contrário, elas clamam por alguma ação, antes que a situação se torne ainda mais grave. Toda emoção está querendo lhe dizer algo, e se você lhe der vazão, ela levará a pensamentos, ações e a novos sentimentos, que por fim lhe levarão a novas emoções e novos sentimentos, num grande ciclo que leva a um caminho de autoconhecimento cada vez mais equilibrado, evitando desfechos mais drásticos que acontecem sempre que você reprime emoções, mesmo as negativas (conforme será muito bem explicado no item “EMOÇÕES”, mais adiante). Ao tentar mostrar-se sempre positivo e fazendo vista grossa para suas emoções, você estará, pois, negando-se o livre fluir do seu Ser, negando certas dimensões naturais da experiência humana que poderiam, caso aceitas, ajudá-lo a limpar tanto o corpo quanto a mente, colocando estas emoções negativas para fora, em vez de represá-las e acabar pagando caro futuramente.
Se você está convencido de que certas emoções e sentimentos negativos são perigosos, então novamente esta crença, por si só, irá gerar um medo destes indicadores negativos, os quais você procurará evitar a todo custo. E daí no futuro, depois de muito esforço evitando o que não quer (mais dando foco indireto àquilo, mesmo que tente ignorá-lo), você poderá acabar quase surtando toda vez que se der o direito de demonstrar um pouco de emoções e constatar que não está tendo aquele comportamento “razoável” e certinho que espera de si. Você irá considerar que está perdendo o controle, quando na verdade as suas emoções estão apenas tentando lhe ajudar a perceber um atoleiro emocional fruto de falta de alimento adequado para a mente (Verdades Maiores)! E daí você se sentirá cada vez mais inferior e incapaz de resolver suas angústias, uma nova crença que torna tudo muito, muito pior — pois ela será materializada, e é assim que você se verá com mais frequência em sua realidade autocriada: inferior e incapaz!
Entenda que você até pode sufocar (reprimir, enterrar, esconder de si mesmo) suas emoções e sentimentos, mas por mais imprevisíveis e poderosos que lhe pareçam, ainda assim eles não são seus inimigos, nem mesmo aquelas que lhe parecem tenebrosos. Eles são sinalizadores e estão tentando lhe ajudar a dar-se conta de que algo está errado nos valores que gravou em sua mente. Perceba, portanto, que a culpa não é das emoções ou sentimentos em si, mas das suas crenças distorcidas. Não rejeite suas emoções e nem quaisquer sentimentos! Aceite-os, abrace-os e permita seu fluxo dentro de você.
Pare de temer encarar sensações negativas! Encare elas de frente! Mas procure urgentemente conhecer e assimilar as Verdades Maiores da Vida. São elas que lhe darão um “chão firme” onde se apoiar enquanto encara e desmistifica emoções e sentimentos negativos que emergem para alertá-lo a rever seus valores. Um dia você também estará pronto para fazer pouco caso para quaisquer sensações negativas, simplesmente porque já compreenderá seu caráter ilusório.
Se você se fecha para as emoções e sentimentos (sejam intuitivos ou gerados pelas emoções), você perde o contato com sua essência, você perde o seu equilíbrio, pois estará negligenciando o poderoso mecanismo evolutivo (mecanismo de “navegação”) associado ao livre fluir de emoções, sentimentos e pensamentos, o qual visa restabelecer a harmonia natural do seu Ser.
É bem verdade que pensamentos positivos e amorosos são o ideal! Sucede que as suas crenças sobre si mesmo e sobre o mundo irão automaticamente atrair pensamentos, palavras e ações alinhados com suas convicções mais profundas. Até porque a mente de quem ainda não despertou para a Verdade acaba peneirando aqueles eventos e informações da realidade física que confirmam suas crenças, descartando todos os sinais contrários (inclusive a intuição que vem do Eu Verdadeiro) — mas só porque assim você programou sua mente, enchendo-a de medos de que sua realidade não seja como crê, algo que lhe deixa desconfortável e inseguro (e daí a ordem indireta, dada à mente, para ignorar o que lhe parece não encaixar no seu conjunto de valores).
Ao usar a mente consciente para ordenar que seu inconsciente comece a automaticamente inibir qualquer estímulo que possa trazer sensações fortes e negativas, você também estará negando a si mesmo o retorno necessário, o feedback que seria dado para sua mente consciente, a qual está muito bem preparada para utilizar este mecanismo de “navegação” que opera na base do “dar e receber”, com uma emoção/pensamento levando a sentimentos, que fazem emergir mais emoções e mais pensamentos (e até intuições) que por fim o levarão — no devido tempo — à raiz dos problemas. Porém, não será temendo, ignorando e travando sensações negativas que você permitirá que tal dispositivo de “navegação” opere adequadamente (o qual também seria assessorado por seu Eu Verdadeiro na questão intuitiva — se você permitir o fluxo disto tudo).
Não tente usar um otimismo superficial e forçado para fingir que não percebe algo que recorrentemente o atormenta. Claro que chegará o dia em que qualquer pensamento negativo já não terá poder para perturbá-lo, pois você já terá aprendido a colocá-lo dentro de uma perspectiva na qual já percebe o efeito ilusório de tudo que é negativo — uma perspectiva onde você já aprendeu a ver o bem por trás de tudo aquilo que rotula como sendo “mal”, sabendo que tudo e todos conspiram para lhe ajudar.
Porém, enquanto não chegar lá (enquanto o negativo ainda lhe atormentar de forma recorrente), saiba que quaisquer sensações ou eventos “negativos” que emergem de forma recorrente também fazem parte do seu mecanismo de “navegação”, e eles não passam de meros indicadores que apontam para o fato de que há algo desalinhado no conteúdo da sua mente, tendo assim a missão de fazê-lo se dar conta de que precisa rever as crenças da sua mente consciente — e não se iluda, toda crença é consciente, pois sempre foi adotada de forma consciente (senão não haveria Livre Arbítrio). Aos poucos isto será demonstrado ao longo desta obra.
O ato de encarar as sensações negativas que são recorrentes, enfrentando-as e permitindo-se sentir até os medos que emergem, automaticamente começará a desmistificar o caráter poderoso que uma vez depositamos naquelas convicções distorcidas que são a fonte dos medos (e das negatividades sentidas) — desde que você encare tudo com as Verdades Maiores em mente (explicadas ao longo desta obra).
Tal façanha acabará fazendo com que você encontre a resolução de tudo aquilo que o atormentava com frequência. Isto porque você — munido das Verdades Maiores e já com outra perspectiva de tudo — terá enfim colocado a luz da verdade sobre um conjunto de valores antigos e distorcidos, percebendo que só se sentia de uma certa maneira porque tinha convicções equivocadas que justificavam tal reação. E tudo isto só é possível graças àquelas sensações negativas que o fizeram se dar conta de que não podia mais fugir, que precisava encarar sensações que lhe atormentavam e lhe desequilibravam.
Quando você insiste em evitar pensamentos, emoções e sentimentos negativos que vivem lhe atormentando, está fazendo isto por puro medo de encarar aquilo no qual deposita poder (o negativo)…. e prefere seguir as instruções de quem lhe afirma “olhe somente para o positivo”, mesmo quando ainda não está pronto para ignorar ilusões negativas (e ainda lhes dá poder, quando as teme e finge que não as vê)! Você terá que fazer o que aqueles mestres do positivismo já aprenderam a fazer (mas raramente sabem ensinar): desmistificar o negativo! Só assim você poderá então passar a ignorá-lo, como eles fazem. Por receio de não saber lidar com algo de pior que possa eventualmente emergir ao encarar o negativo, você foge! E ao fugir, seu foco está, SIM naquilo que teme, mesmo que evite olhar. E bem…. aquilo no qual você foca se expande!
Quando algo lhe importuna seguidamente, encare-o!
Fingir que não vê algo recorrente (focando no positivo como meio de fuga) só piora tudo. Chegará o dia em que focar no positivo lhe será NATURAL, como já é para muitas pessoas que já conseguiram desmistificar a ilusão de tudo que é negativo.
Tais pessoas já compreenderam que só o Amor é real!
Saiba que a sua mente está equipada para captar tudo aquilo que tem a ver com o que você, o piloto dela, define como ponto focal. Sua mente possuiu uma série de habilidades latentes, e está apta a acionar automaticamente uma infinidade destes recursos especiais à medida que você vai descartando crenças distorcidas e adotando novas crenças sobre a natureza da Realidade Aparente na qual está imerso (sua vida). E estes recursos são consideráveis, pois contam com os poderes da Consciência Maior, da qual você está somente superficialmente a par. Pois é, amigo(a), você é um Ser multidimensional muito mais grandioso do que imagina!
Quanto mais cedo você realinhar o conteúdo da sua mente com as Verdades Maiores da Vida (descartando crenças limitantes), mais rapidamente a ilusão do Jogo da Vida se desfará. E a partir daí, focar no positivo será cada vez mais óbvio para você, sem que tenha que forçar isto, pois o negativo já não lhe impressionará mais, já não emergirá em sua vida com frequência — e, se aparecer, você já estará pronto para fazer pouco caso para tais ilusões!
Entretanto, desprezar o negativo é uma atitude que só serve para quem já percorreu uma certa jornada evolutiva e já está preparado para ignorar quaisquer emoções, sentimentos e pensamentos negativos, pois já compreende sua natureza. Portanto, se sensações negativas ainda lhe afligem, você deve primeiro desmistificar tudo que enxerga como negativo (através da assimilação das Verdades Maiores da Vida), para só então começar a pensar em fazer pouco caso de tal negatividade. Ou seja, focar somente no positivo é algo que só é possível quando você já compreende que o negativo é ilusão.
E eu lamento informar que este não é o caso da maioria das pessoas deste planeta, para os quais focar só no positivo (de forma forçada) será contraproducente! Não tema nada, não fuja de nada! Um dia você compreenderá que tudo no universo é seu amigo! E daí você estará preparado para rapidamente colocar luz sobre quaisquer emoções, sentimentos e pensamentos negativos, passando logo a olhar o lado positivo que há por trás de quaisquer experiências, inclusive das mais duras!
(NOTA: este tema sobre o positivismo forçado é profundamente abordado no item EMOÇÕES E SENTIMENTOS, logo adiante.)
B) A FELICIDADE
Compreenda que você jamais será capaz de sentir-se realmente feliz enquanto acreditar que não tem direito à felicidade. Se este for o seu caso, então se você perceber um pouquinho de felicidade em algum momento, você é capaz até de se sentir culpado por usufruir de algo que julga que não merece – sabe-se lá por qual motivo, mas não há como negar que isto está gravado em algum lugar da mente em função do valor que você ainda dá a algo que já passou. O passado tem o valor que se lhe dá! Perdoar-se de verdade (e decidir não cometer mais aquele mesmo erro que tanto lhe marcou) já pode ser suficiente para neutralizar uma crença doentia. Lembre-se, você não é seu passado, isto não define Quem Você É de verdade além das aparências deste Jogo da Vida (mais sobre este tema no Adendo A FELICIDADE).
C) AUTENTICIDADE
Você nunca conseguirá dar-se o direito de ser enérgico com as pessoas (e mostrar suas reais emoções de descontentamento para com elas) se você pensa que é tremendamente errado fazer isto. E ao se conter, você acaba represando uma expressão enérgica natural, a qual se acumulará até que um dia inevitavelmente exploda fortemente e sem motivo aparente. É inevitável…. acredite!
Muitas pessoas estão convencidas de que demonstrar raiva ou irritação é sempre algo negativo, e por isto usam uma máscara de sorriso no intuito de não serem interpretadas como pessoas más. Tais emoções não expressadas um dia cobrarão seu preço e buscarão sua válvula de escape, podendo resultar em algum ato de violência física descontrolada, justo porque não foi dada vazão àquelas emoções quando elas pediram passagem (aceitação).
A irritação para com outros, se demonstrada, pode ser uma emoção estimulante e, sob certas circunstâncias, terapêutica. E tenderá a evitar uma catástrofe, em vez de patrociná-la! É a repressão exagerada de emoções que leva certas pessoas a atos explosivos de violência física.
Sem falar no fato de que a vazão dada a emoções pode até abrir espaço para certas epifanias. Por exemplo, você pode, a partir deste ato, dar-se conta de que tem se acovardado frente a crenças contraditórias por anos, e então pode resolver levantar-se em revolta contra elas (as crenças) e, literalmente, libertar-se daquela vida antiga e dar início a algo novo. Ao contrário, fazer de conta que está tudo bem e represar irritação ou raiva quase sempre acabará em algum ato de violência em algum momento futuro. Observe a perfeição que existe no reino animal! Entre eles, é algo muito comum e saudável deixar que uma certa “agressividade natural” flua através de meros sinais não-verbais enviados aos congêneres, sem necessidade de ação física. Isto EVITA a violência física, em vez de patrociná-la. A liberdade para demonstrar irritação ou insatisfação para com alguém denota elevada autoestima, denota que a pessoa não é hipócrita e verbaliza qualquer descontentamento com outra pessoa, sem reter aquelas emoções provocadas pelo outro. Repito, isto é algo que previne uma situação de combate físico, em vez de patrociná-lo.
Qualquer ação de violência física já é uma distorção desta “agressividade natural”, e ela só teve que acabar se tornando física porque a demonstração das emoções de descontentamento (via diálogos ou sinais de insatisfação) foi frequentemente reprimida.
D) O MATERIAL COMO INFERIOR AO ESPIRITUAL
Mais uma crença problemática e que assola muitas pessoas.
Se você acredita na perfeição do espírito e até busca ser tão perfeito quanto ele, mas ao mesmo tempo alimenta a ideia da imperfeição do corpo físico, então você sempre estará em conflito interno, você sempre se achará a um passo de expressar sua própria grandeza e sempre terá motivos para se achar inferior e pouco edificante.
Você jamais poderá se elevar espiritualmente enquanto desprezar aquela sua parte que se manifesta como criatura física. Saiba que o seu espírito escolheu intencionalmente se expressar na carne, e a sua parte física, por sua vez, não o torna menos digno, só lhe dá a oportunidade de se experimentar de uma maneira diferente, mas nem por isso menos mágica. Para que você possa apreciar toda a magia do seu Ser enquanto encarnado, você terá que começar a contemplar a perfeição da sua expressão física, a considerar-se suficientemente especial e digno, independente de quaisquer aparentes problemas ou defeitos.
As aparentes imperfeições da nossa experiência não passam de ilusões de um jogo, e justamente por isto pode-se afirmar que as “imperfeições” constatadas na Relatividade são as maiores perfeições dela mesma, pois abrem espaço para o nascimento do Jogo da Vida!
Ei…. Se tem um sinal que seus sentimentos genuínos vivem lhe transmitindo é o de que seu corpo não é inferior ao seu próprio espírito! Aliás, o corpo é o próprio espírito na carne! Valorize-o! Seu espírito quis estar aqui se expressando fisicamente, e exatamente do jeitinho que você é, independente de você gostar ou não, aprovar ou não. Compreenda que o Absoluto também está dentro do Relativo, pois a PARTE sempre contém o TODO no reino da Consciência Maior.
Porém, compreenda que apesar de seus sentimentos genuínos (e emoções pertinentes que afloram) serem sua bússola, eles sempre estarão sujeitos a serem avaliados de acordo com os seus próprios FILTROS DE VALORES, por mais distorcidos que estejam. Você sempre tentará fazer com que o mundo externo se encaixe no seu sistema de crenças, chegando ao ponto de ignorar os sinais que não estão em conformidade com aquilo que acredita. Sua mente até os capta, mas como ela está limitada pelas crenças que você inseriu nela, então ela coloca aqueles sinais num compartimento quase invisível.
Portanto, se você é uma pessoa que valoriza demais o espiritual em detrimento do físico, repense suas crenças (seus Filtros de Valores), pois você pode estar se prejudicando sem sequer se dar conta.
E) RELIGIÕES
A maior parte da humanidade tem algum tipo de fé e se sente confortável em acreditar em um conjunto de ideias que possa trazer algum significado existencial para suas vidas, acreditar em um conjunto de crenças capaz de ao menos minimizar A IDEIA do medo e do desamparo, capaz de alimentar a fé de que há um sentido nesta aventura humana e de que existe alguém que os protege mesmo nos seus momentos mais escuros — trazendo assim a esperança de que não deixarão de existir totalmente assim que cruzarem a tão temida fronteira da morte, vindo assim a ter outras oportunidades de se redimirem de seus tropeços. Vale notar que mesmo quem não escolheu nenhum tipo de religião também pode, ainda assim, ter fé. Ou seja, a expressão da fé não está necessariamente ligada a qualquer religião, visto que a pessoa pode ter uma crença intuitiva em algo maior, o que a conforta e traz paz.
A sociologia define RELIGIÃO como sendo um sistema solidário de crenças e de práticas tidas como sagradas, sendo que todos aqueles que a ela aderem se reúnem numa mesma comunidade moral chamada igreja.
A verdade é que as religiões têm, sim, um papel importante nos estágios embrionários do despertar do Ser, trazendo a ele algum tipo de conexão espiritual básica.
Porém….
Lamento informar que infelizmente todas as religiões deste mundo — sem exceções — contêm graves distorções em suas crenças, a serem abordadas em seguida. Ainda assim sugiro que não devemos ser contra as religiões, pois elas têm uma serventia (mesmo que temporária) no despertar do Ser em espiritualização.
Portanto….
Chegará a hora em que todos acabarão tendo que se soltar de tais conceitos e crenças religiosas, pois em certo momento evolutivo do Ser, as crenças limitantes inseridas nas religiões irão atrapalhar o seu DESPERTAR! Só que isto não pode ser forçado, tem que vir de dentro, e se torna bastante óbvio quando é chegada a hora de cada um.
Ou seja, por um lado as religiões cumprem seu papel no sentido de ajudar as pessoas nos seus primeiros passos de abertura para a espiritualidade — e só isto já tem um valor tremendo. Mas, por outro lado, todas as religiões atuais não passam de uma MULETA temporária, dadas as distorções de base contidas nelas! Em outras palavras, as religiões têm sua importância — até deixarem de ter!
Explico….
Em função das inúmeras distorções presentes em todas as religiões — TODAS — , elas acabam tornando a pessoa refém de algumas inverdades ou, pior ainda, meias verdades. Assim sendo, saiba que chegará o momento na vida de cada Ser onde ele terá que largar a muleta religiosa para poder continuar a evoluir consciencialmente, pois em tal caso ela já teria cumprido seu papel de ajuda temporária, e dali em diante já estaria atrapalhando o despertar do indivíduo.
E é justamente esta questão que vamos abordar agora….
Primeiramente, é importante que você compreenda que, neste momento da sua jornada evolutiva, o seu espírito resolveu se experimentar através de uma roupagem temporária de carne e osso, tendo adotado um personagem temporário para tal (que é você, como se enxerga). Entretanto, isto não aconteceu ao acaso, ele de fato quis se experimentar justamente dentro desta moldura de realidade física, e por isto ele jamais a rejeitaria, pois foi uma escolha consciente!
Porém, infelizmente muitas filosofias que ensinam a negação do seu lado de criatura física (negação da carne) acabam terminando por pregar a negação do próprio Eu Temporário – e construindo um desprezo por ele. Todas estas filosofias religiosas e dogmas utilizam-se muito de uma “culpa artificial” para induzir as pessoas em determinada direção, o que faz com que aquela saudável “culpa natural” (muito bem utilizada pelos animais de forma intuitiva) seja distorcida para servir àqueles nefastos propósitos manipulativos. E uma parte sombria das mentes sem acesso à Consciência Maior irá adorar usar a COMPAIXÃO para exacerbar a “culpa artificial”, tornando tais pessoas em reféns de ilusões autoimpostas pelo ego — mas só porque cada um permite isto, ninguém é vítima de nada! Não existem vítimas no universo, não importa a situação!
Entenda que aqui, neste planeta, somente ao ser humano é atribuído o direito e a liberdade total de criar — através da sua mente — sua Realidade Aparente (aquilo que chama de “sua vida”), sendo que cada um cria a sua própria realidade. O fato é que os Seres vivos (animais, plantas, etc) ainda não chegaram lá, pois estão se preparando para administrar os gigantescos desafios de um dia encararem (desde que queiram) a experiência do Livre Arbítrio total, seja na condição humana ou de qualquer mundo, na condição física ou não-física.
Tal experiência envolve esquecer a própria origem cósmica (Obnubilação da Consciência) e, através de uma poderosa mente (inicialmente pouco expandida), adotar um Eu Temporário (este que você vê no espelho diariamente) com total Livre Arbítrio para criar o que for — inclusive um aparente inferno — durante incontáveis existências, experimentando-se sob diversas roupagens distintas enquanto aprende a “navegar” num mar de experiências dentro do qual será sempre o único Criador da própria aventura como Criatura.
Plantas e animais em geral ainda estão fluindo na sua experiência de uma maneira mais protegida, mais conectados à sua Essência que os humanos, guiando-se ora por um instinto básico, ora pela sabedoria que vem diretamente da própria Consciência Cósmica — daí a razão de plantas e animais, por vezes, realizarem feitos que deixam os humanos estupefatos. Ou você achou que toda a evolução é obra do acaso? Ou que, talvez, as Teorias de Charles Darwin explicariam tudo? Não seja ingênuo!
O Livre Arbítrio do ser humano é tão amplo que abre a possibilidade para ele inclusive poder negar tanto seus instintos básicos quanto sua intuição elevada, o que também abre espaço para que ele possa ficar se culpando pelo passado ou sofrendo por um futuro projetado – coisas que um animal não precisa encarar (ao menos não de uma forma que envolva qualquer autopunição) –, o que torna o desafio humano algo muito mais complexo que o dos outros Seres (mas ainda assim este desafio não é em vão, pois há, SIM, um propósito nisto, explicado ao longo desta obra).
Esta nossa liberdade criativa também abre facilmente caminho para que a “culpa artificial” (uma culpa autoimposta que não vem da nossa Essência) anule a perfeição do sistema de “culpa natural” que existe em todos os Seres para guiá-los da melhor maneira possível enquanto eles se expressam como Seres Relativizados.
Pois é justamente através desta culpa artificial que todas as religiões acabam – de forma consciente ou inconsciente – manipulando seus seguidores. O fato é que todas as filosofias desta área vendem ao devoto – direta ou indiretamente – a ideia de que existe algo de errado em sua experiência terrena (a qual, apesar de complexa e impactante, é também mágica e reveladora, inclusive para o seu Eu Verdadeiro e até para a própria Consciência Maior, os quais se expandem com as epifanias dos Seres relativizados).
Assim sendo, tais filosofias religiosas fazem com que o devoto seja levado quase que inconscientemente a se considerar uma criatura inferior ou má enquanto estiver se expressando como um Ser num corpo físico, fazendo-o ver-se como inadequado (e consequentemente culpado) pelo simples fato de existir fisicamente. E, para piorar, isto é corroborado até mesmo pela ideia do Pecado Original, como se o amor expresso através da intimidade amorosa fosse algo pecaminoso! Aliás, muitas crenças religiosas acabam automaticamente remetendo o indivíduo a uma autoinferiorização.
Quanto obscurantismo tem sido impingido à humanidade em nome de mantê-la refém de um domínio nefasto…. Que lástima!!!!
E ao sentir-se inferior ou mau, isto por si só irá causar uma experiência adversa na vida da pessoa, levando ela a rejeitar a base da sua própria moldura existencial na experiência física – a qual, volto a lembrar, foi a intenção do espírito, o qual quis expressar-se fisicamente para ter uma perspectiva diferente de si, da Vida e de Deus. Imersa em tal dilema patrocinado pelas religiões, a pessoa até poderá conseguir enxergar o seu corpo físico como sendo um fantástico veículo de expressão, mas jamais conseguirá vê-lo como sendo uma expressão física natural que, na verdade, não é inferior ao seu PERFEITO SER espiritual, apenas proporciona experiências diferentes!
Muitas escolas orientais (bem como numerosas outras escolas sobre espiritualismo e correntes de pensamento mais moderno) também reforçam a enorme importância dos “níveis inconscientes do Eu”, e ensinam você a desconfiar da mente consciente (a parte acordada que lida com o dia a dia)…. Por favor, desconfiar logo dela, a grande responsável pela criação do seu cenário de vida! Que lástima!
Entenda, pois, que aquelas lembranças e traumas que estão escondidos no fundo do seu inconsciente somente se instalaram lá porque assim foi determinado POR VOCÊ usando a parte consciente da sua mente, a parte acordada para o dia a dia – mesmo que tenha sido em outra vida sua. Ou seja, recordações e traumas negativos (e rotulados como algo “a ser evitado”) só permanecem escondidos no inconsciente por decisões conscientes da sua parte, mas continuarão alimentando fantasmas e reforçando crenças distorcidas que afetarão o cenário da sua vida enquanto não forem encarados, enquanto você não rever e desmistificar tais informações e as crenças distorcidas associadas a elas.
Daí a importância de encarar tudo de frente de forma consciente!
PILOTANDO SUA MENTE É através da sua Mente Consciente que você (o piloto da aventura) manipula o conteúdo geral da mente e comanda o espetáculo da própria aventura, aceitando ou rejeitando crenças e intuições, e definindo programações a serem cumpridas pelo inconsciente. Ou seja, você é o piloto por trás da mente que ora se identifica com o Criador da aventura, ora com a Criatura que a experiência (o personagem temporário e esquecido da verdade, suscetível a tudo que já gravou na mente no passado)! Você mergulhou num cenário Relativo, formou ideias, tirou suas conclusões de cada experiência que viveu e depois a sua vida passou a ser um reflexo do que você mesmo inseriu na mente -- com o intuito de permitir que você seja o Criador da própria aventura. Caberá a você um dia começar a questionar suas próprias convicções sobre a realidade aparente que o cerca, momento em que já estará começando a buscar pelo próprio despertar. É assim que funciona o jogo da Vida (não apenas da vida física, pois você continua criando sua realidade aparente mesmo quando abandona o corpo físico e parte deste mundo, mantendo uma mente que transcende tempo e espaço). Portanto, é fazendo escolhas de maneira consciente (usando a mente consciente) que você empresta, adota ou cria suas crenças, as quais depois são materializadas pela mente através do poder do Eu Verdadeiro. Entretanto, que fique claro que é tão somente através da sua conexão intuitiva com o Eu Verdadeiro que você — simultaneamente o Criador e a Criatura, alternando entre tais perspectivas — conseguirá um dia alinhar suas crenças e fazer o Eu Temporário conseguir finalmente emergir do jogo (já refletindo totalmente a Essência Máxima do seu piloto: você).
Assim sendo, você só será capaz de resolver aquelas distorções gravadas no seu próprio inconsciente (e que também criam sua realidade aparente) através da mente consciente, reavaliando experiências e resultados, emoções e sentimentos, causas e consequências (apesar de também contar com a ajuda do Eu Verdadeiro que emerge através do inconsciente, via intuição). Veja bem…. que fique claro, aqui, que apesar de o nosso INCONSCIENTE ser de fato uma janela para o nosso espírito, ele ainda assim aceitará todas as ordens e ideias dadas a ele pela Mente Consciente (pilotada por Você), pois é assim que nossa experiência Relativa foi projetada para ser em função do Livre Arbítrio, cabendo a você (que é mais que um corpo e uma mente) manejar tal volante (a mente consciente), ser aquele que constantemente colhe resultados, avalia e recria o sistema de crenças que mantém na mente, sempre buscando mudar para melhor e expressar uma versão cada vez mais elevada de si mesmo. E não será fugindo dos pensamentos, emoções e sentimentos que você resolverá seus problemas.
Neste processo, nunca se esqueça que informações e dados são peneirados pela sua mente de forma automática no sentido de sempre buscar algo físico que corrobore as crenças que você sustenta na mente. O resto é ignorado. É assim que você acaba filtrando erroneamente tudo que chega a você à medida que está evoluindo, sempre usando as próprias crenças como base de análise, ficando “cego” às verdades que tentam constantemente se revelar — um processo que só é rompido com questionamentos, com a atenção dada a intuições elevadas que docemente lhe sugerem para repensar aquilo no qual crê.
E é por isto que o ser humano constantemente despreza tanto intuições elevadas quanto sinais que a vida traz o tempo todo: porque se nega a rever suas próprias convicções! Mas a culpa não é da mente. A verdade é que uma parte insegura da pessoa QUER ACREDITAR que o mundo é exatamente conforme as crenças conscientemente adotadas por ela — mesmo não sendo. E assim ela tenta buscar (e até forçar) sinais que lhe transmitam alguma paz — uma segurança que só pode ser obtida através do acesso à Consciência Maior, o único porto seguro dentro da Relatividade.
Ressalto que nenhuma das teorias religiosas existentes contempla um entendimento das funções da mente consciente e da sua expansão e evolução ao longo das vidas de um Ser que está sempre indo adiante rumo ao resgate do acesso à Consciência Maior que lhe originou (e da qual ele nunca saiu de fato, só no Faz de Conta em que ele vive, na ilusão mentalmente criada).
Saiba…. Sua mente está SEMPRE se expandindo (nem sempre de uma forma linear), sempre se tornando mais abrangente e permeável à própria Consciência Maior. Aliás, este é o desafio do jogo: expandir a mente e o Eu Temporário que ela tornou possível existir.
Para aprofundar um pouquinho esta análise, vejamos algumas ideias centrais que residem por trás da maioria das religiões (e logo em seguida os comentários pertinentes):
- A IDEIA DE UM ESTADO SUPERIOR OU DE ENTIDADES SUPERIORES: Devido à inegável falibilidade humana (que é parte intencional do Jogo da Vida), devido ao aparecimento — vez por outra — de Seres que já manifestavam características mais elevadas e devido à própria intuição humana, não foi de se estranhar que a humanidade iniciasse uma contemplação a um Estado de Ser muito mais elevado (ou então a Seres superiores). E isto inevitavelmente leva as pessoas a uma mentira: a ideia de inferioridade em relação aos que enxerga como superiores (explicada logo adiante).
- A IDEIA DO CÉU: Muitas religiões mundo afora nutrem a ideia da existência de um céu, uma espécie de paraíso divino que representa a salvação de um indivíduo pecador, um destino espiritual final (ou mesmo temporário, dependendo da religião) que é atingido somente por boas ações, e que evita um sofrimento no outro extremo, o inferno. E como algumas religiões (como no Cristianismo) não contemplam a existência de reencarnações, sofrem com a adoção de um radicalismo relacionado ao desfecho de suas vidas, imaginando que após suas mortes irão ou para o tal céu, ou para um inferno…. sem meio termo (e sem a liberdade daqueles que sabem que poderão se reinventar eternamente em novas vidas. Já outras doutrinas compreendem a ideia da reencarnação — como é caso do espiritismo, uma religião cristã que considera a existência de colônias espirituais onde o Ser em evolução visa edificar o “Céu absoluto” em si mesmo a partir do “Céu relativo”. Algumas filosofias orientais também consideram a existência de um ou de vários céus temporários, ou seja, sempre transitórios, daí a busca pela iluminação, pela moksha (libertação), pelo Nirvana.
- OS CONCEITOS DE NIRVANA e MOKSHA: A palavra Nirvana significa, em Sânscrito, “extinção”. Para as religiões que adotam tal ideia, o Nirvana é um estado de total paz e tranquilidade que seria atingido pelo ser humano ao percorrer uma busca espiritual que passa necessariamente pela supressão do eu individual, ou seja, passa pela extinção do desejo e da consciência humana individual na tentativa de atingir o êxtase de uma paz perfeita e sem sofrimentos. Seria uma iluminação, uma libertação (Moksha) do ciclo de reencarnação e do sofrimento envolvido, mas que só poderia ser alcançado com a eliminação da individualidade.
Bem, estas são apenas algumas ideias centrais sobre as religiões neste planeta, mas que já são suficientes para preparar o leitor para os profundos questionamentos que virão a seguir, visando fazê-lo perceber os problemas que se escondem por trás de todas todas estas filosofias.
O fato é que todas as versões religiosas padecem de graves distorções de percepção.
Até mesmo as religiões que já contemplam alguns conceitos mais alinhados de espiritualidade (como a reencarnação e o carma) possuem, na base, graves falhas de perspectiva, com fortes desalinhamentos em relação às Verdades Maiores da Vida.
Em todos os casos os devotos ainda dormem, esquecidos da própria grandeza enquanto se sentem pequenos diante da divindade. E por mais que busquem sua divindade de formas distintas, quase sempre a buscam fora de si mesmos. Mas mesmo quando a buscam dentro de si (o Deus interior), o fazem com certo desprezo ao seu próprio lado Criatura, tentando evoluir a partir da exclusão da fisicalidade, e não da inclusão, da conciliação. Consideram o estado físico quase que como um castigo, quando encarnar foi, na verdade, a intenção do espírito (vide nesta obra “O MATERIAL COMO INFERIOR AO ESPIRITUAL”, outra crença gravemente distorcida).
Vamos ampliar um pouco a perspectiva acerca das ideias listadas acima? Quem tal entrarmos dentro delas com a lanterna da Luz da Verdade?
I) A IDEIA DE UM ESTADO SUPERIOR OU DE ENTIDADES SUPERIORES…. Uma boa parte de uma humanidade ainda sem rumo acabou tirando conclusões precipitadas sobre nossa Essência. Muitos iniciaram uma adoração a Seres superiores. Outros não fizeram isto, mas ainda assim desprezavam o seu lado Criatura, considerando-o como sendo uma manifestação inferior. O problema por trás disto é um só…. Em ambos os casos, houve uma postura de autoinferiorização, ou seja, a imediata adoção de uma falsa e perigosa crença de que somos inferiores a Deus — quando na verdade somos Ele mesmo!
Seja por desprezar o lado Criatura ou por adorar divindades, a falsa crença de uma inferioridade inata é sempre prejudicial. E assim, por regra do jogo, tal falsa crença se materializará, ou seja, enquanto nutrirmos tal crença, colheremos na prática a vivência de uma inferioridade inegável (ao menos nas aparências). Não estou querendo afirmar que a figura de uma inegável Consciência Cósmica Transcendental seja pouca coisa, pelo contrário. Mas sempre que nos sentimos pequenos diante da grandeza de tal Fonte, estamos com problemas!
Sucede que nossa inferioridade é apenas aparente, pois estamos dentro de um Jogo de Manos Valia Aparente, um jogo onde cada um alegre e insistentemente pediu para entrar, pois tinha absoluta convicção da grandeza daquilo que viveria na Relatividade (mesmo que depois tenha esquecido disto, para poder jogar o jogo). Cada Ser é uma fatia da Consciência Maior e simultaneamente Ela própria, por inteiro. A PARTE sempre contém o TODO no reino da Consciência Maior.
Sim…. Estou afirmando categoricamente que VOCÊ É DEUS! O próprio Deus (ou Alá / Jeová / Brahma…. ou qualquer outro nome que atribua à sua Consciência Maior que lhe originou e da qual você nunca saiu de verdade, só na aparência).
Saiba…. Você continua sendo Deus — O Deus — mesmo quando se comporta como o oposto Dele. Você não pode deixar de ser Deus! Só o faz nas aparências de um jogo temporário do qual não há como sair perdedor (apesar de tal percepção de vitória poder demorar milhares de existências). E um dia você se dará conta disto, quando então poderá dizer que está se iluminando, que está expressando o Deus interior!
Porém, você jamais fará isto enquanto desprezar a grandeza do seu lado Criatura, enquanto tentar suprimir desejos e vontades, enquanto tentar extinguir seu lado aparentemente falível, o qual não é inferior a Deus, mesmo que pareça! Daí a incongruência da busca pelo Nirvana (extinção)!
Filosofias que seguem tais ideias se esqueceram que apesar de nosso lado Criatura por vezes SE COMPORTAR muito abaixo do nosso lado divino, NINGUÉM É SEU COMPORTAMENTO!
O comportamento de um Ser é algo apenas temporário que não o define (a não ser na limitada ótica daqueles que estão com uma perspectiva cósmica retraída, por ainda estarem “dormindo” dentro do jogo no qual estão imersos)! Aliás, nem o passado, os tropeços, sucessos ou derrotas de um Ser definem quem ele é de verdade! Porque aquilo que ele É De Fato transcende sua natureza temporária.
Cada pessoa é um Ser eterno de natureza divina que está vivendo aventuras temporárias dentro das quais ele apenas parece falível e claudicante enquanto esquecido de uma grandeza que um dia indubitavelmente permitirá que emerja, independente do quanto demore! E ele terá todo o tempo que o tempo tem para fazer isto (até porque é ele mesmo quem o cria, pois o tempo nem real é).
Pois é, my friend. Eu já lhe avisei que você é bem mais do que pensa que é! Está tão difícil assim de acreditar? Humpf….
II) A IDEIA DE CÉU…. Os devotos das religiões que contemplam a ideia de “paraíso” passam a vida buscando atingir um êxtase de uma vida plena, feliz e sem sofrimentos, mas através de um péssimo hábito de autoinferiorização patrocinado pela idolatria a um Estado de Ser Superior ou a figuras divinizadas (vários Deuses, santos, divindades) sem se darem conta de que não são inferiores a ninguém (nem sequer ao próprio Deus / Alá / Jeová / Brahma, etc), sem perceberem que o céu ou o inferno não estão fora deles, mas dentro, pois cada um cria seu mundo e É um mundo à parte. Carecem da compreensão de que estão imersos num jogo divino onde todos já nasceram salvos, ou seja, onde ninguém precisa ser salvo, pois todos um dia compreenderão seu caráter eterno e sentirão que o tal “paraíso” que tanto buscam sempre esteve dentro deles, basta ampliar a percepção!
Mas tal “céu interior” jamais poderá ser alcançado via depreciação da experiência física, como muitos religiosos e filósofos o fazem. Todos um dia acessarão um estado Absoluto de unicidade que aprecia e admira a experiência Relativa, que não considera nosso lado Criatura inferior. Um estado Absoluto onde — apesar da unicidade — ainda existe a individualidade preservada, ao contrário da visão de muitas filosofias e da visão do próprio ego (que reluta em se expandir por temer sua própria extinção, quando no fundo só se integrará à Consciência Cósmica, só se tornará permeável ao Eu Verdadeiro que o criou).
Dentro deste jogo, TODOS SÃO DEUS, todos são individualizações da Consciência Cósmica que também a contêm por inteiro (mesmo que tenham esquecido disto para poder jogar o jogo), pois no reino da CONSCIÊNCIA MAIOR, a Parte sempre contém o Todo.
III) OS CONCEITOS DE NIRVANA e MOKSHA…. As filosofias que adotam a ideia do NIRVANA desprezam a verdade de que ninguém jamais se elevará consciencialmente enquanto tentar desprezar e eliminar uma parte sua — seu lado criatura, considerando-o inferior no caso — , mas sim elevando-a consigo, conciliando. Nem mesmo o primeiro Buddha (Siddhartha Gautama) conseguiu se iluminar verdadeiramente, justamente por desprezar seu lado criatura, por não ter conseguido conciliar corpo, mente e espírito de forma adequada, deixando seu lado físico e suas relações interpessoais completamente abandonados. E assim, apesar das inquestionáveis conquistas espirituais atingidas, mais tarde ele teve que reencarnar para corrigir tal “deslize” e aprender o que significa CONCILIAÇÃO.
Consciência implica em conciliação, inclusão, e jamais exclusão!
Filosofias que concebem o Nirvana não compreendem que todos os nossos desejos são genuínos, e não há nada de errado ou inferior com o ato de QUERER algo para si, com o ato de desejar o que quer que seja. Até porque o ato de QUERER é o primeiro passo da criação. Ele pode não garantir nada (pois a materialização de um desejo depende de muitas outras crenças), mas sem o “querer”, nada acontece! (NOTA: mais sobre a importância do “ato de querer” em VISUALIZAÇÃO).
Entenda…. Não é negando e excluindo uma parte sua que você se elevará, mas incluindo e conciliando – e isto se refere até ao ego, o qual jamais precisou ser combatido como pregado por muitos filósofos de todo o mundo. O Eu Temporário só precisa se tornar permeável ao que vem do Eu Verdadeiro, jamais eliminado e nem sequer transcendido. O Eu Temporário quer se conhecer, e ele tem o direito a seus desejos, pois foi desta maneira que você decidiu se experimentar, mesmo que não se lembre agora.
E assim o Eu Temporário estará sempre se expandindo à medida que vai se espiritualizando e se abrindo ao que vem da Essência. E tem mais…. O Eu Temporário jamais será extinto, ele manterá sua individualidade mesmo depois de já estar iluminado e em unicidade com o Eu Verdadeiro, pois uma vez criado, torna-se um Ser único e indestrutível destinado a ser um outro Eu Verdadeiro capaz de gerar novos personagens em espiritualização!
Observe que cada religião apresenta um conjunto de crenças ou filosofias associadas a ela. Porém, mesmo não sendo iguais, todas elas sempre compartilham uma característica em comum: acreditam no sobrenatural, creem em forças que, apesar de invisíveis, controlam as suas vidas se não se comportarem adequadamente…. o que dá abertura para o MEDO, que é o oposto do AMOR, o oposto de Consciência Elevada.
E é aí que começam a aparecer expressões que, apesar de parecerem ingênuas, já contêm graves distorções de percepção, levando a péssimos caminhos, como por exemplo:
- “Se Deus quiser….”
- “Assim Deus quis!”
- “É a vontade de Deus!”
- Etc.
Pode não parecer, mas ao usar expressões deste tipo, a pessoa abdica do próprio poder, por transferi-lo a alguma divindade que considera superior. E assim ela perpetua a ideia de inferioridade, além da ideia de que não é ela quem comanda sua própria experiência!
Ao empregar tais expressões, a pessoa demonstra que ainda DORME, demonstra não estar DESPERTA para a verdade de que só ela controla sua vida, ninguém o faz por ela, nem mesmo Deus. Aliás, cada pessoa é Deus, a soberana e única CRIADORA da sua aventura como CRIATURA. Ou seja, cada um cria sua “realidade” com tudo nela contido — entrelaçando-se com a “realidade” dos outros numa gigantesca experiência multidimensional — , e não um Deus que reside fora dela e que julga, escolhe ou tem preferências.
Ao delegarem para Deus o que lhes acontece ou acontecerá, as pessoas incorrem no grave erro de não assumirem a responsabilidade pelo que criam, sempre debitando ou creditando a outrem o que a vida aparentemente lhes trouxe ao acaso (quando na verdade nada lhes chega ao acaso, são elas que criam).
Veja bem…. Não é errado rogar a Deus por algo, afinal de contas ele é a Grande Matriz da qual nos originamos, a Grande Mãe, o Grande Pai. Porém, nestes momentos de aflição, Ele mesmo sempre lhe pergunta (apesar de você normalmente não ouvi-lo): “Qual é a sua escolha, meu filho? Decida! É você quem cria”!
Enfim, todas as religiões têm — em maior ou menor grau — a ideia do pecado, do erro e da culpa artificial (que implica em autopunição, penalização) permeando suas diretrizes. Não conseguem entender que NÃO EXISTE “certo e errado”, apenas o que os aproxima ou os distancia de suas Essências — mas que, em última análise, é sempre temporário e relativo, pois todos retornarão à Consciência Maior da qual se originaram, não há outro destino, nem para o maior “pecador” dos pecadores.
Isto não significa que você estará isento de pagar por atitudes desalinhadas, mas significa que até isto chegará ao fim algum dia, é inevitável (vide Adendo “O CARMA” para mais explicações, incluindo detalhes sobre reencarnações e a ilusão do tempo).
Saiba que estamos aqui para “ERRAR e acertar” (com ênfase no “errar”). Sim…. Porque só dentro de um jogo de menos valia aparente (um teatro, um Faz de Conta) é que podemos nos tornar aparentemente inferiores ao que realmente somos — e assim experimentar a ideia do erro, a ideia do medo, a ideia do mal, a ideia da aparente inferioridade…. tudo ilusões de um jogo de deuses.
Só o amor é real !
A maldade não passa de uma experiência que a pessoa apenas interpreta como sendo o mal, justo por não estar tendo — naquele instante — a perspectiva mais ampla da aventura que está vivendo. Se você tivesse tal perspectiva ampliada (a qual vai muito além da perspectiva humana), entenderia que:
- você só passa pelo que tem que passar (em função do conjunto de crenças que nutre);
- você só é destratado por ter atraído isto para si (e justo por alguém que precisa ou aceitou lhe dar tal experiência).
- você só destrata quem atrai tal experiência para si ou aceitou (a partir de outra esfera) se submeter àquilo por você (o que obviamente terá consequências para você, Carmas);
Somos todos UM nos ajudando a DESPERTAR. Não existem coincidências no reino da Consciência Maior, cada Ser é responsável por tudo que vier a experimentar!
Estamos todos mergulhados numa longa jornada de Seres Eternos (imortais) vivendo aventuras temporárias, Seres que entraram numa brincadeira cheia de ilusões que é puro amor quando observada de outras esferas, Seres que se ajudam mutuamente e que estão em espiritualização, em resgate da sua conexão com a Consciência Maior.
Quanto à humanidade, infelizmente ela continuará perdida enquanto sustentar crenças religiosas que apresentam um “Deus” que tem vontades, e cuja “vontade” pode trazer vida e cura, ou morte e destruição, um Deus com sentimentos de julgamento, de preferência, de escolha ou aborrecimento, UM DEUS QUE IMPÕE MANDAMENTOS que jamais existiram!
Mandamentos???? Por favooooor!!!!
Com tais crenças, a única certeza é a incerteza.
Com essas convicções, qualquer mal, doença ou anormalidade pode ser justificado como sendo “a Vontade de Deus” — um Deus que nada tem a ver com a Verdade! Porque o verdadeiro Deus é puro amor incondicional, e justo por isto Ele quer para nós aquilo que nós mesmos queremos para nós, independente de ser “errado”. Ou seja, Ele nos solta, pois SABE que tudo que vivemos são só experiências temporárias de Seres eternos, e por isto não intervém no nosso Livre Arbítrio!
Perceba, portanto, que tais filosofias sobre espiritualismo podem conduzi-lo a uma profunda falta de confiança tanto no seu corpo quanto na sua mente.
Isto porque ao tentar viver de acordo com os padrões de perfeição do espírito – completamente impossíveis de se atingir na expressão humana (e nem é o propósito desta experiência) – o aparente fracasso é inevitável, aumentando ainda mais os sentimentos de inferioridade e culpa. Compreenda que ao perder a confiança no corpo e na mente, você acabará tentando banir a apreciação por seu lado criatura, e isto só amplia ainda mais seus sentimentos de menos valia.
Tenha em mente que enquanto se expressa como um Ser Relativizado, você estará sujeito a certas limitações das molduras do cenário no qual escolheu mergulhar intencionalmente, e apesar de você até talvez conseguir mudar muitas coisas neste cenário (inclusive dobrar certas “leis” imutáveis), ainda assim terá que aprender a estar em paz apesar da existência de quaisquer limitações aparentes, expressando o que for possível expressar da sua divindade neste mundo — e sempre por escolha, jamais por obrigação. Ah…. e com total gratidão!
Vale notar que algumas correntes religiosas estão tão convencidas da miséria da condição humana que vivem espalhando A IDEIA do MEDO, vivem prevendo catástrofes, destruições mundiais e um apocalipse iminente, o que acaba amplificando ainda mais o forte obscurantismo que já existe em nosso mundo…. Mas a verdade é que eles mesmos se sentem tão miseráveis que não têm sequer vontade de se aprofundarem, não se interessam em realmente lidar com as crenças que fazem emergir tais sentimentos obscuros, não se interessam em ampliar seus níveis conscienciais para sair desta péssima hipnose coletiva de falsa impotência e autoinferiorização.
Em muitos casos, todas as mais nobres qualidades humanas, quando expressadas, são creditadas à intervenção de uma divindade (uma ajuda superior), enquanto aquelas características menos admiráveis que a pessoa expressa são debitadas (atribuídas) à sua inferioridade, à sua impureza ou à sua falibilidade humana – o que a fará, por associação, ver-se como indigna.
A pessoa, assim, se priva do uso de muitas de suas habilidades, pela simples crença na sua própria inferioridade.
Ela não considera que é tão poderosa quanto seu Eu Verdadeiro, pelo simples fato de que esqueceu disto (para alegremente entrar no jogo da Vida, um jogo que sabia que seria tão contundente quanto mágico). E daí a pessoa segue sua jornada de forma medíocre, criando uma realidade básica e limitada em função das crenças de inferioridade que foram aceitas, compradas ou emprestadas ao longo do caminho (crenças que sempre são forçosamente materializadas pela mente, transformadas em um cenário físico, conforme “regras” do Jogo da Vida).
Desta forma, a pessoa já não enxerga qualquer habilidade mais elevada como sendo um atributo inato seu, mas sim uma ajuda superior. E até ficará enciumada quando perceber outros humanos demonstrando tais qualidades incomuns (como se fossem sobrenaturais e, por isto, para poucos escolhidos).
Claro que tudo isto é um Jogo, e todos estão destinados a acordarem dele, por mais vidas que levem, não importa o quanto errem, não importa o quanto pequem. Porque a partir de uma perspectiva elevada, é fácil perceber que você só erra com quem ainda precisava daquela experiência ou se dispôs a passar por ela. Não existem coincidências!
Acredite! Você é um ser perfeito, uma obra-prima de Deus, uma fatia Dele e simultaneamente Ele(Ela) por inteiro! E por mais que seus comportamentos ainda não reflitam isto, é só uma questão de tempo (dias, anos, vidas, séculos, milênios) para que você desabroche e brilhe com toda a sua luz original!
Saiba que você já é um Ser grandioso, mesmo enquanto expressa o oposto disto em uma brincadeira da qual não tem como sair perdedor (a não ser temporariamente). Não importa o seu passado, seus erros, acertos, insucessos ou sucessos. Você está destinado a voltar a refletir Quem Sempre Foi: Deus (ou seja lá qual nome dá à Consciência Maior)! Sim, você contém Deus por inteiro, pois no reino Dele/Dela, a PARTE sempre contém o TODO!
E saiba que nesta brincadeira que chama de Vida, não existem ESCOLHIDOS de Deus (ideia que não passa de uma distorção manipulativa de mentes sombrias), porque ninguém é julgado ou segregado por uma Esfera Maior que segura na mão a chave da Porta do Céu!
Mas apesar de muitos serem CONVIDADOS para se abrirem para a Consciência Maior, infelizmente são pouquíssimos os que estão decididos a dar o passo adiante!
“Muitos são os convidados, mas poucos são os
ESCOLHIDOSDECIDIDOS!”
Esta foi a frase original de um Ser que nasceu com Consciência Contínua há pouco mais de 2 mil anos, com o objetivo de ajudar a humanidade a sair da escuridão! Infelizmente distorceram suas palavras INTENCIONALMENTE !!!! Na famosa frase anterior, a palavra indevidamente usada foi riscada e substituída pela palavra original proferida na época.
Pois bem…. Neste instante você está sendo convidado a despertar!
Será que está decidido?
Humpf….
F) ABUNDÂNCIA
Abundância não se refere só a bens materiais, mas ela se estende a amor, amizades, alegrias, diversão….
Você é rico de tempo? Você se sente rico de gratidão, ou de DINHEIRO?
Pois bem, esteja ciente de que aquilo que lhe impede de expressar a fartura natural do seu Ser é sempre uma CRENÇA DESALINHADA em relação ao que deseja. E assim, por mais que você até possa por vezes falar, por vezes pensar e por vezes agir de forma alinhada ao que quer para si, você só conseguirá realmente materializar o objeto do seu desejo se for capaz de manter um alinhamento harmonioso e duradouro destes pilares da criação (pensar, falar e agir). Porém, tais pilares só se alinham genuína e definitivamente se você primeiro mudar suas crenças a respeito do objeto do seu desejo.
Palavras, pensamentos e ações só criam quando harmonizados entre si de forma duradoura e como consequência de uma nova crença que os alinhou.
Ou seja, em última instância, quem cria qualquer realidade sua é sempre o seu conjunto de crenças, e estas são tornadas físicas por uma poderosa mente cuja missão é materializar crenças, uma mente alimentada pelo poder da Consciência Maior que dá a você (não à mente) total Livre Arbítrio – e até tenta ajudá-lo via intuições que emergem no inconsciente, mas sempre respeitando suas escolhas.
Por isto, comece já a assumir a responsabilidade de rever o conteúdo com o qual andou alimentando a sua mente, passando a repensar cada experiência que vive na certeza de que só colheu o que plantou previamente na mente, na convicção de que nada lhe sucedeu ao acaso, mas sim como FRUTO das crenças que aceitou e alimentou.
Veja bem….
Você não é a sua mente e nem seu corpo. Você é o Ser que se experimenta ATRAVÉS de uma mente! Sua mente apenas traz à existência física as crenças que você escolheu, criou, emprestou ou adotou ao longo de uma enorme jornada de incontáveis existências.
Assuma as rédeas da sua vida!
Crenças, crenças, crenças. Daí o nosso foco nelas.
Ei…. Você quer mudar a expressão da abundância em sua vida? Pois…. Técnicas de Visualização, amigo(a).
Bem, fique tranquilo, já chegaremos lá.
Mas antes lhe sugiro que leia a publicação “SR. DINHEIRO”, no Blog onigya.com (gratuito e sem propagandas). Ela lhe ampliará os horizontes a respeito da abundância da experiência humana em geral, e também mostrará o que existe por trás da ilusão de escassez do nosso querido e brincalhão Don Dinero! Só depois investigue as técnicas de visualização aqui propostas, as quais lhe ajudarão a mudar crenças e, em seguida, realidades.
6.4 – ENCONTRANDO E REVELANDO CRENÇAS
Há algumas formas de chegar nas raízes das suas crenças distorcidas:
A) A maneira mais prática, rápida e eficaz de fazer isto é usando-se uma técnica de Trabalho Mental bem simples (ao menos em teoria), através da qual você nem sequer precisa saber quais são as crenças distorcidas que habitam sua mente e o limitam. Esta forma se chama VISUALIZAÇÃO, ou seja, imaginação colocada em ação. Ela constitui-se na maneira mais elevada de recriar-se, pois você simplesmente irá focar no que deseja ter ou conquistar, podendo inclusive ignorar qualquer passado (ou até recriá-lo). Esta técnica será apresentada mais adiante nesta obra, sendo um dos pontos centrais de toda esta obra.
B) Uma outra forma bem objetiva (mas que carece de mais concentração e empenho) é ser franco consigo mesmo, escrevendo num papel tudo que imagina ser uma crença distorcida, tentando abordar as mais diversas áreas de sua vida. Você pode acabar descobrindo que alimenta crenças conflitantes, ou seja, descobrindo que acredita em coisas completamente distintas dependendo do momento e das circunstâncias. Tratam-se de crenças opostas que regulam tanto suas emoções quanto seus sentimentos, bem como as condições do seu corpo e de sua vida — sem falar no fato de que servem como filtro para quaisquer intuições elevadas, podendo facilmente deturpá-las. Examine os conflitos, questione tudo, vá a fundo e, principalmente, tenha paciência. Outras esferas do seu Ser entrarão em ação só porque você colocou o foco nesta questão, e assim logo começarão a emergir algumas crenças invisíveis que interligam aquelas posturas aparentemente conflitantes. Estas crenças invisíveis, conforme já explicado, são simplesmente aquelas fortes convicções que você sequer nota, seja porque as considera como sendo a própria realidade (em vez de uma ideia que cria tal realidade) ou então porque você escolhe conscientemente aceitá-las num momento e ignorá-las em outro instante quando lhe convém (mesmo estando a par delas), pois representam áreas de conflito e stress que você prefere evitar. Entretanto, todas as crenças sempre estarão prontamente disponíveis assim que você estiver determinado a examinar o conteúdo da sua mente por inteiro (suas crenças, seus valores, seus medos, suas feridas, seus pensamentos aterrorizantes, etc), sabendo que todas as distorções e reações automáticas gravadas no inconsciente foram primeiro validadas intencionalmente por você através da mente consciente em algum momento de alguma vida de sua longa jornada de volta à Fonte.
C) Outra maneira de chegar nas crenças é avaliar as suas emoções e sentimentos, e então retroceder em busca das crenças pertinentes que os fez emergirem.
Seja qual for a sua escolha, todos levarão você a encarar (direta ou indiretamente) a mesma coisa: a causa, a raiz de tudo, as crenças paralisantes, as crenças aparentemente antagônicas (mas que possuem uma crença em comum entre elas, uma crença de ligação) e até as invisíveis (que parecem estar escondidas de você, mas sempre prontamente disponíveis para a mente consciente que estiver sinceramente focada em encontrá-las).
Você não precisa saber como o Universo lhe trará o que busca, apenas ter a certeza de que será ajudado por muitas esferas.
Todas estas abordagens requerem entrega, determinação e total honestidade para consigo mesmo, com coragem para se deixar levar pelos pensamentos, emoções e sentimentos que você tanto evitou por tanto tempo.
7 – EMOÇÕES E SENTIMENTOS
De acordo com as convenções do conhecimento humano, emoções são reações cruas e inconscientes que emergem no corpo físico como resposta a estímulos que a vida nos apresenta. As 7 emoções básicas universalmente reconhecidas pela ciência são: alegria, tristeza, raiva, aversão, surpresa, medo ou desprezo. Vale notar que as emoções negativas são incompreendidas e até temidas pelos humanos, pois parecem lhes tirar o controle sobre si mesmos. Mas só parecem, conforme se explicará logo adiante.
Ainda de acordo com as convenções humanas, sentimentos são percepções subjetivas em relação às emoções, são rótulos e interpretações que damos a elas. Ou seja, a ciência considera que os sentimentos são uma consequência das emoções, são interpretações e reações mentais posteriores que temos em relação às emoções, com um componente bastante racional.
Entretanto — e ao contrário das correntes de pensamento da psicologia humana — , existem sentimentos que podem ser completamente diferentes, sentimentos que se manifestam independentemente das emoções, pois não são necessariamente uma consequência delas. Neste caso, tratam-se de sentimentos viscerais que precedem o tempo e o espaço, porque provêm da intuição originada no Eu Verdadeiro, sendo então chamados de Sentimentos Genuínos ou Do Coração (o coração verdadeiro, não aquele simulado pelo nosso ego perdido).
Tais elevados sentimentos intuitivos simplesmente emergem através da mente inconsciente (que é uma janela para o espírito), e não são necessariamente frutos de quaisquer emoções (apesar de também poderem ser consequência de outros estímulos anteriores). Sentimentos genuínos (intuitivos) são sugestões amorosas que provêm de outras esferas do seu Ser e que estão completamente isentas de quaisquer distorções. Elas poderão ser captadas pelo piloto da mente consciente (você) — ou não. E, se captadas, ainda poderão ser aceitas ou rejeitadas por você, dado o seu Livre Arbítrio.
Eis aí a importância de prestar atenção nos SENTIMENTOS GENUÍNOS, no que vem do coração!
Aprenda a se guiar pelo coração! E por favor…. deixe a sua razão e qualquer raciocínio lógico humano atuarem tão somente como meros coadjuvantes na tomada de quaisquer decisões importantes. Quanto mais conectado nos sentimentos genuínos, mais fácil se tornará A JORNADA DO EU TEMPORÁRIO ao longo de incontáveis existências vividas sob diferentes “roupagens”!
Infelizmente o ser humano tem uma forte tendência racional no sentido de não querer sentir! E a própria ciência parece dar mais valor ao caráter explosivo das emoções (considerando-as mais cruas e autênticas) que aos sentimentos. A verdade é que um leva ao outro, num ciclo interminável que faz parte de um mecanismo de “navegação” do Ser, com todos estas sensações (emoções, sentimentos oriundos de emoções e sentimentos genuínos intuitivos) fazendo parte deste mecanismo.
Pois é…. A ciência humana ainda não consegue aceitar o fato de que somos Seres multidimensionais captando mensagens transcendentais, não consegue compreender a verdade de que temos uma mente que transcende o cérebro, a qual já existia antes do corpo físico nascer, bem como continuará a existir depois de ele parar de funcionar — uma mente que também faz parte de uma mente maior que engloba todas as vidas (passadas, futuras e paralelas) de um Eu Temporário multidimensional em espiritualização! Aliás, saiba que inclusive somos mais que tal mente maior, pois somos simultaneamente o Criador que guia a Criatura (apesar de nem sempre acessarmos tal perspectiva enquanto estamos dormindo dentro da própria aventura)!
E a não ser que a ciência humana mude drasticamente sua percepção, ela nem conseguirá entender tudo isto tão cedo, justamente por necessitar de provas que não podem ser dadas para quem as demanda, só para quem já acredita em algo transcendental sem precisar de provas — quando, então, terá TODAS !
A verdade é que emoções e sentimentos estão intimamente relacionados, e é justo por isto que são usados pelas pessoas quase que como sinônimos, apesar de não serem exatamente a mesma coisa. Embora possamos dizer que as emoções são irracionais e imediatas, que os sentimentos são o produto de uma análise consciente da situação e que a intuição (sentimento genuíno) transcende todos, ainda assim a verdade é que emoções e sentimentos não ocorrem de forma unilateral. Um leva ao outro, ou seja, não há emoção sem sentimento…. e vice-versa. Tudo é dinâmico e está em um constante processamento interligado.
E agora algo revelador….
Saiba que tanto emoções quanto sentimentos de todos os tipos estão sempre sujeitos à influencia por parte do conjunto de crenças que você inseriu e manteve na mente ao longo de incontáveis existências. Ou seja, todas as suas reações emocionais e sentimentais sempre são tendenciosas, fortemente influenciadas por seu conjunto de valores, pelas convicções que você gravou na mente, independente de tais crenças, hoje, lhe serem invisíveis. Até mesmo as intuições oriundas do Eu Verdadeiro acabam sofrendo uma interferência por forçosamente terem que atravessar o filtro do conjunto de valores da mente da pessoa — até para que seja garantido o Livre Arbítrio do personagem em espiritualização.
Portanto, qualquer reação emocional sua, por mais crua e inconsciente que seja, ainda assim está completamente sujeita à influência das suas crenças. Em outras palavras, até mesmo as suas emoções mais automáticas e irracionais são, no fundo, uma consequência dos valores que você um dia gravou na sua mente de forma consciente — mesmo que o tenha feito em outra existência. Tudo aquilo que um dia você conscientemente rotulou como perigoso, temível, digno de pânico, nojo, tristeza, alegria, aversão…. etc ainda afeta suas reações emocionais mais inconscientes.
E o mesmo vale para todos os seus sentimentos (tanto os que emergem das emoções quanto os oriundos da intuição). Isto é, emoções e sentimentos são completamente passíveis de distorções na sua interpretação de base, sempre por conta das crenças que você alimenta.
Vivemos num mundo de manifestação de crenças! E todas as suas crenças, my friend, no fundo foram sempre forjadas de forma consciente!
É por isto que, ao longo desta obra, é dado tanto ênfase ao fato de que você pilota toda a sua mente — e consequentemente a sua experiência Relativa — através da parte consciente da mente, aquela parte em estado de vigília que elege conscientemente as convicções nas quais acreditar e acaba, assim, influenciando tudo que o inconsciente assume como tarefas automáticas. Veja, é fato que grande parte da sua experiência de vida é construída de uma forma que lhe é inconsciente, mas ainda assim tudo isto é materializado sempre em sintonia com as crenças que você um dia — em alguma existência sua — elegeu de forma consciente, mesmo que sob o calor do momento ou sob o caos de alguma dolorida desventura. Ainda assim todas as crenças são sempre elegidas por você (o piloto) através da sua MENTE CONSCIENTE (a parte que detém o menor potencial da mente, mas que responde pelo Livre Arbítrio do Ser). Seu inconsciente, apesar de ser poderoso e ainda ser uma janela para o espírito, apenas obedece os seus comandos, as escolhas do piloto que dirige a mente consciente.
Está mais que na hora de você perceber que é um Ser multidimensional cuja mente de uma vida se interliga com as mentes de outras vidas suas, através de uma “mente maior“ (por assim dizer), a qual é como um favo de mel de abelhas, onde cada furo corresponde a uma mente de uma vida passada, futura ou paralela — uma analogia muito simples, mas que torna a compreensão um pouco mais palatável. E é justo por isto que crenças antigas — mas sempre acessíveis, apesar de por vezes aparentemente invisíveis — ainda lhe afetam num jogo onde sempre há continuidade, pois você carrega para outra vida os desafios que ainda não superou na vida anterior, adotando a cada existência uma nova faceta para um mesmo Eu Temporário sempre em evolução (mesmo que nem sempre de forma linear). E apesar de o tempo não existir de verdade, ainda assim há certas premissas que entram em jogo e fazem com que a aparente continuidade temporal das suas vidas tenha, de fato, sua importância (leia mais sobre este assunto no Adendo O CARMA).
E por que nossa aventura Relativa funciona assim?
Simplesmente porque é desta maneira que o Jogo da Vida foi criado para ser, com tudo que você capta estando obrigatoriamente sujeito ao conteúdo da sua mente, aos seus filtros de valor ou crenças — as quais, apesar de sempre serem conscientes (mesmo que não pareça), acabam programando INCLUSIVE as reações automáticas da sua mente inconsciente.
E, dentro do jogo da vida, tudo isto só é possível graças à existência de uma mente, esta maravilhosa ferramenta da Consciência Maior que nos permite criar um Eu Temporário com o qual nos identificamos (uma identificação que é necessária, pois apesar de sermos muito mais que um personagem temporário, cabe a nós elevá-lo até o nível máximo ao longo de muitas existências, quando então ele já refletirá nossa essência por completo). Mas durante tal jogo da vida, inserimos em nossa mente muitos valores que nem sempre estarão alinhados com as Verdades Maiores da vida, criando assim realidades físicas distorcidas — daí a necessidade de estarmos sempre revendo todas nossas crenças, conforme sugerido à exaustão nesta obra.
Por força do Livre Arbítrio — que é nossa liberdade básica e sempre garantida, mesmo sob hipnose — , tanto emoções quanto sentimentos (sejam eles genuínos ou meros sentimentos oriundos de emoções) estão sujeitos a fortes interferências ao sabor das crenças conscientemente adotadas por cada um de nós. E isto é verdade mesmo no caso das reações inconscientes que expressamos, cuja resposta emocional automática já estava pré-programada na mente inconsciente como consequência das crenças previamente escolhidas pela pessoa.
Compreenda….
Seu passado tem apenas o valor que você lhe dá!
São as suas crenças sobre experiências passadas que criam tudo no seu presente (seu único ponto de real poder). Quando você conseguir expandir a mente a ponto de assimilar as Verdades Maiores da Vida, perceberá que nem aquele seu passado de outras vidas lhe afetará, ou seja, você não precisará mais pagar o preço pelos seus tropeços de outras existências, quando então você estará flutuando acima de qualquer Carma (vide Adendo O CARMA). Você não é seu passado, ele não define Quem Você É de fato!
No jogo da vida, você será levado a aprender a guiar sua experiência Relativa com as escolhas que faz através de uma mente consciente, estando sujeito a todo o conteúdo que já havia inserido nela no passado (inclusive na mente inconsciente), num ciclo evolutivo onde você estará sempre revendo suas crenças, seja de forma consciente (intencional) ou de forma inconsciente (sendo arrastado pelas experiências que você mesmo cria, sem se dar conta de que é o Criador delas). Você não tem como descartar a mente e o Eu Temporário enquanto evolui, e mesmo que por vezes tente “calar” sua mente, ainda assim terá sempre que retornar a ela e continuar o processo de expansão dela, até torná-la permeável à Consciência Maior.
É por isto que, em se tratando de emoções e sentimentos, cada pessoa reagirá aos eventos da vida de maneira individual e com seus próprios propósitos em mente. As crenças únicas e altamente particulares de cada pessoa ajudam a desencadear os quadros emocional e sentimental geral dela.
A psicologia atual acredita que as emoções, por serem mais cruas e inconscientes, são mais autênticas, permitindo assim uma análise mais precisa da mente de um indivíduo. O que ainda não compreenderam totalmente é que as reações emocionais da pessoa já estão completamente “contaminadas” pelas crenças dela. Não são só os sentimentos (nascidos como consequência das emoções) que estão sujeitos às crenças distorcidas do indivíduo, mas todo o seu Eu Temporário. As crenças de um Ser afetam inclusive a interpretação que ele dá aos sentimentos intuitivos que transcendem até as emoções. Como forma de preservar o Livre Arbítrio total da pessoa, tudo está sujeito à influência do sistema de valores dela, o qual foi criado pela própria pessoa, sempre de forma consciente (mesmo que depois ela tenha escondido muitas informações no inconsciente).
Compreenda o seguinte…. São nossas crenças conscientes que dirigem (em grande parte) tanto nossas reações humanas quanto a interpretação que damos aos sentimentos genuínos intuitivos (aqueles que apenas aparecem em nossa mente com pela amorosa intenção do Eu Verdadeiro em nos ajudar).
E é justo por isto que a maioria das pessoas ignora sentimentos genuínos e intuitivos (sentimentos do coração), porque suas crenças os levam a interpretarem as sugestões do próprio espírito como sendo inadequadas, justo porque suas mais profundas convicções não os permitem aceitar — sem provas — algo que não entendem e, portanto, temem. Mas enquanto uma pessoa necessitar de quaisquer provas por parte da Consciência Maior, jamais as terá! O primeiro passo é aprender a confiar!
Uma vez que cada pessoa tem seu próprio Sistema de Crenças, cada um reagirá de forma diferente aos estímulos da vida. Uns podem reagir com admiração ao ver, digamos, uma cobra, enquanto outros poderão entrar em pânico. Cada um reage com base nas convicções que tem de si, da vida e do estímulo proporcionado pela experiência à sua frente.
Compreenda, portanto, que um mesmo estímulo (a cobra, por exemplo) pode gerar diferentes emoções em indivíduos distintos. E até uma mesma emoção (como o pânico diante da presença da cobra) também pode despertar diferentes sentimentos em cada pessoa, pois cada um está em um estágio diferente de expansão da mente em direção à Consciência Maior. E isto leva à seguinte frase:
Enquanto você não conhecer suas crenças, você não entenderá suas emoções e nem seus sentimentos!
É no seu sistema de crenças que reside a chave para a elevar o nível da atualmente tão popular Inteligência Emocional (a habilidade de lidar tanto com as próprias emoções como com as emoções de outras pessoas do entorno, ou seja, a capacidade de se entender e entender aos outros, de “ler” o próprio mundo emocional e o dos outros também). É colocando a luz das Verdades Maiores da Vida sobre as suas crenças e experiências que você irá começar a se entender cada vez melhor e a descartar aquelas convicções que já não combinam com quem você está escolhendo ser agora! A propósito, tais Verdades Maiores estão difundidas ao longo de toda esta obra.
Perceba que são as crenças que você tem — acerca de si, da vida e do que lhe acontece — que irão lhe fazer reagir de determinada forma a qualquer estímulo, que irão lhe influenciar na aceitação ou rejeição de sentimentos intuitivos, que lhe farão expressar emoções de alegria, tristeza, raiva, aversão, surpresa, medo ou desprezo perante acontecimentos da vida…. e gerar os sentimentos pertinentes (os rótulos ou percepções subjetivas que você dá às emoções) — tudo sempre sujeito ao sistema de valores que você adotou, emprestou ou criou ao longo de vidas.
ENCARANDO EMOÇÕES E SENTIMENTOS
Jamais tema as suas emoções e sentimentos, eles estão tentando lhe fazer enxergar algo que você insiste em não perceber. Toda emoção quer lhe provocar para que tome alguma atitude! Todo sentimento — seja ele alinhado ou desalinhado com sua essência, genuíno ou oriundo do seu ego — quer lhe fazer reagir, repensar e rever conceitos.
Quaisquer emoções negativas que emergem devem sempre ser encaradas para que você possa se dar conta de que há algo que não está adequado, de que você precisa mudar CRENÇAS que possui acerca de si e da vida!
Quando você estiver expressando emoções de tristeza, raiva, aversão, medo ou desprezo sem aparente motivo, saiba que há, sim, um motivo.... sempre há! E ele reside dentro de crenças que você alimenta na mente, dentro de convicções que o fazem reagir de determinada forma por pura incompreensão de tudo que reside por trás de sua aventura Relativa.
Ao começar a avaliar e compreender as crenças que alimenta, suas emoções aparentemente inexplicáveis passarão a fazer sentido, porque elas sempre estão querendo apontar algo, sempre estão tentando lhe ajudar a perceber algo, lhe ajudar a DESPERTAR de ilusões nas quais está imerso. Sim, porque quando observamos nossa jornada de uma perspectiva mais elevada, todos os nossos problemas não passam de ilusões temporárias de deuses que somos!
Por exemplo, o medo de uma mera barata pode estar registrado no seu inconsciente em função de alguma desventura desagradável ocorrida com algum inseto muitas vidas atrás, e isto lhe afeta porque você — na época — conscientemente rotulou aquele tipo de animalzinho como perigosíssimo e digno de respostas emocionais rápidas, enérgicas e automáticas (ou pode até ser fruto de um pânico do inconsciente coletivo a respeito de baratas, mas que você aceitou conscientemente como sendo real, sem encarar a verdade que está por trás). Entretanto, pouco importa qual é a exata crença e quando você a inseriu na mente, pouco importa quando você rotulou uma experiência passada como terrível e gravou no inconsciente uma resposta automática a isto!
Só o que importa é o que você escolhe pensar AGORA!
Se você encarar o pânico e observar o pequeno animalzinho à sua frente de forma calma, sem permitir que seus reflexos emocionais automáticos lhe hipnotizem e lhe levem a imaginar doenças ou imundices, a barata logo se tornará apenas outra criatura de Deus. E isto pode ser feito mesmo sem a presença da barata, apenas avaliando suas reações emocionais automáticas, querendo compreender o que há por trás delas.
E como se faz isto?
Lembrando das Verdades Maiores da vida e colocando a luz da verdade sobre o seu pânico!
Tais Verdades Maiores são reveladas dentro deste livro, pouco a pouco. Porém, no intuito de lhe fazer logo começar a olhar para o exemplo da baratinha de modo diferente (e vê-la como um Ser inofensivo, independente de tudo que carregue junto consigo), vamos avaliar algumas delas aqui e agora, pois isto já servirá também para quaisquer situações.
VERDADES MAIORES DA VIDA — RESUMO - Você é 100% responsável por tudo que lhe acontece, pois cria sua própria Realidade Aparente (o cenário temporário no qual vive, que não é a sua verdade, apenas uma aventura). - Não existem vítimas nem algozes no universo; não existem sequer inimigos, tudo é seu amigo (a não ser que você os torne inimigos nutrindo crenças desalinhadas, quando então criará tal cenário ilusório e experimentará tal situação no mundo físico). - Só existe UM de nós aqui, o "outro" é apenas uma diferente versão sua em roupagens distintas. Você é UM com tudo e todos! - Tudo e todos refletem VOCÊ, e lhe darão a experiência que você precisa, não necessariamente a que quer. - Tudo se origina de você e a você retorna. - Tudo conspira para lhe ajudar a despertar para sua verdade! - Não existem coincidências! - Você é um Ser Multidimensional que transcende tudo aquilo que acha que conhece. - Você é um Ser eterno vivendo aventuras temporárias. - Apesar de você emprestar um cenário inicial no qual escolhe mergulhar quando nasce, a partir daí tudo é autocriado. Nada lhe acontecerá ao acaso, mas sempre como fruto de sua criação individual (que magicamente se entrelaça com a criação individual de outros Seres dentro de uma realidade Multidimensional). E isto vale não apenas para a realidade física, pois você jamais deixa de criar, mesmo quando está sem um corpo físico. - Aquilo no qual você foca se expande! - Toda doença é ilusão. Toda doença nasce primeiro na mente, e pode igualmente ser curada ao derrubar o véu das ilusões do Jogo da Vida (respeitadas algumas limitações temporárias das premissas do cenário deste Jogo). - Toda doença tem também seu propósito de "cura" das ilusões, ou seja, de ajuda no processo do DESPERTAR do Ser. E algumas delas podem até ter um propósito muito mais elevado do que parece, inclusive para os que vivem ao redor do enfermo. - Nada neste mundo pode verdadeiramente lhe ferir (independente do que aconteça a esta existência física sua, ao seu corpo), porque você é um Ser eterno que está apenas tendo aventuras temporárias. - O Amor é a única coisa Absoluta dentro do Relativo. É por isto que só o amor é real! Todo o resto faz parte de um jogo, uma ilusão mentalmente criada que você chama de Vida. - Você é a própria Consciência Maior. Uma fatia Dela e ao mesmo tempo Ela por inteiro. E você só se esqueceu disto (intencionalmente) para poder entrar num jogo maravilhoso chamado Relatividade! - Você não precisa ser salvo, pois já nasceu salvo! Você é eterno! - Você é um TODO que contém tudo e todos! E por isto nada lhe falta de verdade (a não ser dentro da ilusão deste jogo autocriado). Compreenda que você só está aprendendo a materializar (aqui neste nível) aquelas farturas que sua intuição já sabe que lhe pertencem em outras esferas! O simples fato de você desejar algo demonstra que você já entrou em contato com a Verdade, com um Saber que lhe afirma que aquilo que você quer já lhe pertence (embora ainda não tenha se manifestado aqui nesta dimensão, pois você está aprendendo a fazer isto). Tenha mais paciência consigo mesmo enquanto aprende a ser o Deus que cria toda a sua Realidade Aparente (seu cenário) a partir do aparente oposto disto, a partir da ilusão de NÃO SER DEUS! - Você Sempre Foi, ainda É e Sempre Será DEUS: uma fatia Dele que ao mesmo tempo também contém Ele por inteiro, assim como acontece nos hologramas, onde cada cantinho da imagem é uma réplica da imagem inteira). No reino da Consciência Maior, a PARTE sempre contém o TODO! E é por isto que um grão de areia contém não apenas o universo, mas todo o Multiverso.... e muito mais! (NOTA: ao longo desta obra as Verdades Maiores são explicadas em profundidade. Mas esta não é a intenção agora).
Compreenda que você não fica doente por causa de bactérias ou vírus que encontra ao longo da vida (e que até associa com a pobre baratinha), mas pela ideia que faz a respeito deles, pela crença na sua aparente fragilidade e pelo medo que nutre. Não é a barata ou qualquer outro Ser que deve ser evitado com pânico, pois independente do que carreguem consigo, não têm poder algum sobre o que você cria!
É você quem cria tudo, inclusive qualquer doença.
Se você nutre a crença de que é frágil e, portanto, precisa se proteger, então voilá! Seja feita a sua vontade, “pequeno” Deus.
Bem, convenhamos…. é claro que você não conseguirá mudar da noite para o dia uma ideia tão enraizada em sua mente por incontáveis vidas (como a das doenças), mas uma hora terá que começar o processo de enxergar através das ilusões.
E MEDO é ilusão.
Doença é ilusão.
Escassez é ilusão!
Qualquer coisa negativa é ilusão!
Entretanto….
Enquanto emoções, sentimentos e pensamentos negativos o afligirem, não os evite. Encare-os!
Eles são apenas um lembrete de que você ainda precisa mudar o conteúdo da mente! E não será evitando estes lembretes que você chegará no conteúdo que precisa rever (crenças distorcidas acerca de si e da realidade que vive). Muitas pessoas que aparentemente focam só no positivo já passaram por um longo processo de aprendizado, já entraram em contato com muitas Verdades Maiores e já derrubaram muitos véus de ilusão, já aprenderam a fazer pouco caso para o que é negativo, e por isto tais ideias negativas já não os perturbam muito. Porém, este não é o caso da maioria, e é por isto que você ainda tem que dar vazão a quaisquer emoções, pois elas sempre querem lhe apontar algo.
É o que um bom psicólogo faz por você num sessão de terapia, ele o encoraja a encarar e revelar suas mais profundas emoções e medos, pois assim poderão chegar na raiz do problema. Porém, o ideal é que você mesmo comece a encarar emoções e sentimentos no seu dia a dia, analisando cada escolha que faz, cada experiência que atravessa, observando a si e a seus pensamentos. (Voltaremos a isto em seguida.)
Agora, veja que interessante. Perceba que aquelas Verdades Maiores citadas continuam tendo o mesmo efeito em qualquer situação, inclusive se trocássemos uma baratinha por um leão faminto. Hehehe…. Tá certo, tá certo, a maioria de nós fugiria, hein? Mas saiba que você pode ampliar a percepção até neste exemplo do leão…. Sim, porque um dia você chegará lá, um dia chegará no ponto de não temer nem sequer um leão faminto (ou qualquer “monstro”) — EU GARANTO!
Neste caso, observe só como a luz da Verdade tem potencial para iluminar a sua mente! Siga meu raciocínio…. Se você é UM com todos, isto denota que aquele outro Ser à sua frente — o leão, a barata, o vírus, a bactéria, etc — também é outra parte sua, e justo por isto merece no mínimo seu respeito. Um mestre que já acessa plenamente a Consciência Maior jamais temeria nem sequer um leão faminto, e justo por isto nunca seria atacado por ele. Tampouco temeria uma baratinha, um vírus ou uma bactéria, não é mesmo? Pooooor favor! Hehehe….
Ok, é verdade que não se chega a tal estado de Consciência Elevada tão rapidamente, mas todo este potencial reside latente dentro de você, e aguarda sua escolha, sua decisão!
Que tal começar a requisitá-lo?
Observe bem este exemplo a seguir, o qual retrata as armadilhas que podem se esconder atrás de uma emoção ou um sentimento!
Quando você passa por uma determinada situação (evento/ atitude/ escolha) onde SENTE que algo não lhe faz bem, tal percepção de mal estar pode ser tanto uma verdade quanto uma ilusão, fruto de suas crenças acerca daquela situação. Ou seja, seu mal estar (emoções, sentimentos, pensamentos conflitantes) pode ser fruto de uma ilusão, uma consequência de convicções distorcidas. E se você não encara tudo de frente apenas por achar que não deve focar no negativo, estará protelando seu despertar.
Sucede que se você julga ou tem preconceitos sobre uma certa situação e a considera como algo altamente inadequado, então quando você eventualmente vier a passar por ela, seu mal estar só refletirá o que você pensa daquela situação, e não a própria situação em si.
Por exemplo, se você julga que viver uma aventura romântica de uma noite é algo condenável, inapropriado, feio e inadequado, então até mesmo uma repentina entrega a um romance genuíno de uma noite (que foi patrocinado por um encanto amoroso genuíno) lhe fará sentir-se mal, dado que você condena isto como se fosse inadequado. Veja bem…. Não estou querendo afirmar que as coisas deveriam ser mais rápidas no amor, mas apenas quero esclarecer que por vezes as aparências enganam, pois você é um Ser multidimensional que já viveu incontáveis vidas — e a outra pessoa que você encontrou também!
Um julgamento racional precipitado (típico dos humanos) não leva em conta, por exemplo, que aquela outra pessoa que você recém conheceu (e para a qual rapidamente se entregou) podia ser alguém que você já conhecia há vidas, e pelo(a) qual já nutria grande encanto, mesmo que você não lembra disto aqui nesta sua aventura atual. Ou tal pessoa pode ser um grande a ideal para se viver um amor que estava aguardando o momento certo para eclodir. E seu receio em entregar-se sem pensar (fruto de crenças e medos) pode facilmente colocar tudo a perder, pois encontros assim não costumam se repetir com frequência na vida de uma pessoa, e se não aproveitados, facilmente se diluem no nada!
Ou seja, tal atitude (de entrega súbita aos sentimentos genuínos daquele momento naquela aventura amorosa para com uma pessoa “estranha”) pode ser extremamente nobre de um ponto de vista mais elevado, só que se você ainda assim a julga como perigosa, é porque tem convicções desalinhadas com as Verdade Maiores da Vida — e porque não aprendeu a confiar no coração.
E se você teme tal entrega amorosa “abrupta”, caso você se arrisque a experimentá-la, poderá vir a se sentir mal, confuso e até muito amedrontado em relação ao seu futuro, pois estará diante de uma dissonância cognitiva, ou seja, uma situação de conflitos internos onde de repente você se dá conta de que existe uma incoerência entre os comportamentos que acredita serem certos e aqueles que realmente praticou. Por um lado você julga tal situação (de entrega aos sentimentos e à situação à sua frente) em função dos riscos de arrependimento caso se entregue rápido demais no amor, sem garantias, com perigo de se machucar emocionalmente. Mas por outro lado você se pega agindo de forma contrária ao que sua razão pedia, e entra em conflito mental e até se pune, normalmente cedendo ao MEDO — o pior caminho!
Se o mal estar de tais conflitos internos como estes for muito forte e você persistir em não encará-lo, sinais de alerta começarão a emergir, como por exemplo o não funcionando adequado do corpo, ou um estado emocional muito desconfortável, com elevado pedágio mental sendo pago. Tais sinais são excelentes avisos de precaução, avisos de que se fazem necessárias certas mudanças em seus valores. É nestas horas que as pessoas cedem à razão e sufocam o coração, os sentimentos genuínos que vêm da alma.
Ao passar a prestar atenção nas emoções e sentimentos (inclusive quaisquer sentimentos comuns, fruto das emoções), você começa uma nova fase onde aprende a fluir prestando atenção em todas as sensações que afloram no corpo e na mente, sem fugir deles, sabendo que eles só tentam lhe ajudar a “endireitar” o conteúdo da mente.
Quero deixar claro que relacionamentos irresponsáveis (onde não há real admiração pelo outro Ser à sua frente) não são adequados do ponto de vista evolutivo, pois baixam sua vibração. Ainda assim fazem parte da nossa jornada — até não fazerem mais, porque você já não se interessa mais por eles. Já entregas a sentimentos genuínos feitas com base naquilo que vem do coração SEMPRE elevam sua vibração, independente de você ter se entregue de coração, de corpo e de alma para um estranho que recém conheceu!
Nunca temos que julgar nada, apenas SENTIR e nos entregarmos aos sentimos genuínos do coração. A razão é péssima conselheira em qualquer decisão importante, por mais que os humanos racionais discordem desta afirmação. E se o seu coração (o genuíno, não o ego disfarçado como tal) lhe pede para se atirar em direção a uma pessoa estranha que mal conhece, pois faça. Mas também não vá adiante caso só a sua razão (ideias, desejo) estiver presente, com a intuição sutilmente pedindo que se afaste.
Compreenda que você não sabe tudo que está por trás dos cenários que atrai. Por isto, jamais julgue…. e jamais se julgue.
Vale notar que este raciocínio nunca será válido para alguém influenciado por quaisquer drogas (inclusive álcool), pois todas as drogas que reduzem os sentidos acabam baixando a vibração do Ser, e enquanto sob influência de qualquer tipo de droga que o priva dos recursos mentais plenos e do devido acesso à Consciência Elevada, ele raramente atrairá um encanto amoroso sublime, somente algo naquele mesmo nível (semelhante atrai semelhante). Consciência não combina com drogas, sejam elas quais forem — inclusive aquelas famosas feitas de vegetais da selva e usadas sob a ilusão de serem transcendentais (mais sobre isto logo adiante).
O medo das suas emoções — e a consequente repressão delas — faz muito mais estragos em sua vida do que dar-lhes permissão para que se expressem e lhe levem a algum sentimento, o qual — mesmo podendo estar distorcido por suas crenças — irá gerar mais emoções no corpo, atrair outras experiências e outros sentimentos.
O livre fluir de emoções e sentimentos, aliado à sua curiosidade e real intenção de se autoanalisar, sempre irão lhe trazer um feedback, um retorno. A sua decisão consciente de investigar sua própria mente é a chave para dar o Start e fazer com que as engrenagens do universo comecem a girar no sentido de lhe trazer informações e epifanias pertinentes. Outras esferas do seu Ser entrarão em ação para auxiliá-lo nesta exploração da própria mente.
E o que é melhor: você não precisa entender nada sobre o assunto e nem sequer ter ajuda externa, pois tudo que você precisa saber está DENTRO de você — inclusive toda a sabedoria do universo (a qual lhe chega de diversas formas, mas somente depois que você DECIDE acreditar nela e requisitá-la).
Saiba que há toneladas de energia criativa por trás das emoções, e quando você resolve parar de reprimi-las e passa a segui-las acreditando que elas o levarão a compreensões sobre si e sobre sua vida, tal energia é liberada e lhe permitirá criar um outro nível de experiências e epifanias rumo à dissolução das crenças limitantes. A própria Vida quer lhe ajudar neste processo de rever crenças. Aliás, ela sempre esteve lhe ajudando, provocando e tentando fazê-lo repensar seus valores.
Agora você só está sendo convidado a estar mais atento, a prestar mais atenção nas experiências, nas emoções, nos sentimentos e pensamentos que suas crenças fazem emergir — pois crenças não apenas se materializam (como um cenário físico que corresponda a elas), crenças também afetam todas as suas reações.
Emoções e sentimentos, observados, levam a reflexões e a outros sentimentos e mais emoções, pois um sempre leva ao outro num ciclo que tenta lhe ajudar a trazer mais compreensões acerca da sua percepção sobre si mesmo e sobre sua vida, por fim levando-o a epifanias e revelações sobre o conteúdo da sua mente, sobre os valores que você precisa rever. Passe a confrontar suas atuais crenças com as novas verdades que está conhecendo nesta obra, passe a questioná-las de acordo com a verdade que emerge do seu coração.
Compreenda que mesmo que você seja completamente leigo nos assuntos ligados à mente, ainda assim a simples intenção de iniciar uma autoanálise atrairá tudo que você precisa de forma mágica. Apenas passe a prestar atenção nos sinais, nas novas intuições e até nos seus sonhos, pois até estes últimos começarão a gerar seu efeito positivo (independente de você lembrar deles ou não). Sim, dentro do seu sonho você facilmente por receber ajuda de seu Eu Verdadeiro para testar novas aventuras hipotéticas além das fronteiras convencionais, vivenciando aventuras oníricas de forma mais elástica e menos presa à moldura da experiência física — desde que você aceite isto, desde que acredite que pode e merece ser ajudado até no sonho!
Você cria tudo, lembre-se! E jamais para de criar! Você cria inclusive os canais necessários para o início de um longo processo de DESPERTAR! Até esta obra é uma criação sua, dentro de uma realidade autocriada. Uma outra parte sua (eu) escreveu isto para que você, quando pronto, pudesse ter um “empurrão” a mais em seu despertar.
Mas faz-se necessário que você primeiro decida fazer isto, pois é você (com sua decisão consciente) quem cria sua realidade aparente, é você quem canaliza as energias de ajuda, é você quem faz as engrenagens da sua vida girarem — e não seu Eu Verdadeiro, muito menos Deus, os quais apenas “sopram” amorosas sugestões, sem pressa, pois enxergam sua experiência além do tempo e do espaço, sabendo que você está sempre protegido dentro de aventuras ilusórias e temporárias. Porém, não há como “fugir” desta aventura buscando encerrar sua experiência antecipadamente (atraindo ou criando uma partida prematura).
A única forma de emergir do jogo é EXPANDINDO sua mente, seu Eu Temporário — e jamais tentando se livrar deles. Tudo que você não conseguir superar em uma vida é levado para a sua próxima existência, quando você adotará outra roupagem para um mesmo Eu Temporário em constante evolução! Entretanto, saiba que você terá infinitas oportunidades, e nunca está abandonado à própria sorte — somente quando ACHA que está, pois cria tal ilusão (mesmo sendo falsa). Você nunca está sozinho, mesmo quando parece estar! Saiba que todo o poder está em você, pois você também é Deus! E tal poder é acionado com as suas decisões intencionais, com a escolha consciente feita por você (o piloto) e através da sua Mente Consciente (o volante), visando compreender melhor a vida e a si mesmo para poder se expandir e expressar sua própria grandeza dentro do jogo, para conhecer-se como o Deus Criador da própria aventura como Criatura.
Quando você finalmente resolver criar coragem para fazer escolhas de uma forma diferente da habitual — passando por cima de limitações ilusórias e acreditando que pode ter até aquilo que lhe parece impossível — , então o objeto do seu desejo só não se materializará em sua vida se ainda existirem na sua mente algumas decisões e ideias prévias (crenças limitantes) que são contrárias e mais fortes do que as suas convicções e decisões atuais.
Para romper crenças limitantes, você terá que prestar atenção tanto nas suas emoções como até nos sentimentos (sejam eles genuínos ou influenciados por seu ego), os quais — se encarados sob a luz oriunda das Verdades Maiores da Vida e analisados no sentido de se conhecer melhor, sem receios — irão pouco a pouco levá-lo a questionar toda a sua realidade atual e aquilo no qual você crê. E quando você enfim conseguir criar uma emoção forte o suficiente para romper as barreiras que o afastam do objeto do seu desejo, voilá…. tudo se resolverá em “pouco” tempo.
Bem…. que fique claro que tal intervalo de “tempo” é tanto menor quanto maior sua mestria em acessar sua Consciência Cósmica, podendo inclusive chegar a ZERO — momento em que você já estará curvando a realidade aparente e todas as suas leis, sejam elas quais forem! Na verdade não existem leis no universo, apenas premissas — ou suposições de raiz — de um jogo. (Mais sobre isto no Adendo O CARMA.)
Todas as emoções que você sente lhe dão muitas informações sobre o que se passa dentro de nossa mente. Se as suas emoções estão confusas e negativas, não as culpe e nem fuja delas! Saiba que elas são apenas sinalizadores que informam que suas crenças estão desalinhadas e por vezes até conflitantes entre si, levando os sentimentos que emergem a ficarem igualmente confusos.
Enquanto você não começar a investigar estas informações, estará navegando cegamente pela vida. Comece ao avaliar suas ideias toda vez que passar por alguma experiência desagradável, toda vez que tiver pensamentos, emoções ou sentimentos desagradáveis. E faça isto sempre tendo em mente que você cria sua própria realidade aparente (seu cenário de vida). Comece a questionar se suas convicções sobre si, e sobre a vida, realmente estão alinhadas com as Verdades Maiores da Vida citadas ao longo desta obra.
Questione tudo!
Inclusive (e principalmente) o que os eruditos falam! A maioria dos humanos apresenta uma consciência básica que está pouco acima do nível instintivo animal (ui, sinto muito se tal revelação for muito dolorida para seu ego), mesmo sendo Deuses esquecidos de sua própria grandeza. E a maioria vive desesperado atrás de TER e ADQUIRIR (inclusive conhecimento), quando bastaria SER! Vivem querendo entender o que JAMAIS poderá ser entendido com a razão! A Consciência Maior não pode ser compreendida racionalmente, apenas sentida e vivida!
No início, questionar tudo lhe parecerá um tanto quanto difícil, mas com o tempo isto se torna algo natural e automático, pois até o seu inconsciente estará atuando neste sentido, atento a tudo e rapidamente fazendo emergir questionamentos na sua mente consciente, para que VOCÊ (através desta última) decida o que quer, escolha o caminho sua aventura.
Nunca tente colocar uma emoção (como, por exemplo, um súbito medo) de lado — ou, como muitos sugerem, “no seu devido lugar”. Ou seja, não tente podá-la. Apenas aceite tal emoção como um indicador de que algo está desalinhado em seus valores mais profundos, em suas perspectivas sobre si e sobre a vida! Porque se você estivesse mentalmente alinhado com a Consciência Elevada, então você NADA TEMERIA, tampouco teria pensamentos negativos. Você até poderia sentir um receio de seguir certo caminho, mas jamais interpretaria tal sensação como medo, e sim como uma doce sugestão intuitiva para não seguir naquela direção — apesar de ser livre para fazê-lo.
Nos momentos de crise, não tente forçar sobre si uma falsa paz ou falso positivismo. É aqui que muitas teorias do pensamento positivo forçado erram desastrosamente (conforme já relatado nesta obra). Muitas filosofias do pensamento positivo não conseguem explicar aos seus leitores como fazer para focar só no positivo. Isto porque tais filósofos não conseguem compreender plenamente o seu próprio sucesso nesta área da vida. Eles simplesmente não se dão conta de que a maioria das pessoas ainda não está pronta para evitar algo negativo, pois ainda estão cheias de MEDOS, ainda não passaram por certos estágios evolutivos que são necessários para a pessoa conseguir colocar quaisquer negatividades dentro da perspectiva adequada! E ao forçarem o positivismo enquanto ainda despreparadas, só irão piorar a própria situação! Explico….
Veja bem…. É uma verdade inquestionável o fato de que “aquilo no qual você foca se expande“! Só que enquanto uma pessoa ainda alimenta medos e não tem a perspectiva adequada sobre eles, ao tentar evitar o negativo a toda custa — ou seja, tirar o foco do negativo, guiado por tais filosofias do pensamento positivo — , ela estará fazendo o oposto! Ela estará colocando o foco exatamente no negativo, pois temê-lo é dar poder, é dar foco (mesmo enquanto tenta freneticamente ignorá-lo)!
E quando a pessoa perceber que o seu pensamento positivo não funcionou, isto só ampliará o seu temor, a sua sensação de não conseguir resolver ou controlar sua vida. E assim um sentimento de impotência tomará conta, o que torna tudo ainda pior, pois esta crença (na própria inferioridade e incapacidade de resolver sua vida) se manifestará fisicamente — por força das regras do jogo da Vida, onde nossas crenças são sempre materializadas.
E isto é o que sucede diariamente com a maioria das pessoas, onde o indivíduo ainda não está maduro para aceitar determinadas crenças positivas, porque ainda não conhece as Verdades Maiores da Vida — as quais o libertariam e automaticamente reduziriam emoções, sentimentos e pensamentos negativos (caso ele conhecesse, aceitasse e assimilasse tais Verdades), sem que o indivíduo tivesse que forçosamente evitar qualquer ideia negativa que cruzasse sua mente, como se isso fosse a solução! E não, não é!
Ou seja, não é evitando o negativo que você irá evoluir, e sim encarando-o e colocando-o na perspectiva adequada. Explico….
Emoções, sentimentos e pensamentos negativos são só sinais (indicadores) de que sua mente não está alinhada com a Verdade, mas cheia de crenças distorcidas. Eles não são a causa, mas a consequência! Apesar da poderosa energia por trás das emoções, elas só ficam confusas por conta de crenças desalinhadas que você inseriu e manteve na mente por muitas existências. Quanto mais você realinhar o conteúdo da sua mente com as Verdades Maiores da Vida, mais rapidamente a ilusão do Jogo da Vida se desfará. E a partir daí, focar no positivo será cada vez mais óbvio para você, sem que tenha que jamais forçar isto, pois o negativo já não lhe impressionará, e emergirá cada vez menos em sua mente! Mas isto é para quem já percorreu uma certa jornada evolutiva — que não é o caso da maioria deste planeta.
Tais filosofias de positivismo também não sabem como explicar devidamente o sucesso que eles mesmo já conseguem manifestar em suas vidas. E a verdade é que muitos de seus defensores já tinham entrado em contato com muitas das verdades transcendentais (mesmo que nem saibam nomeá-las), ficando óbvio — para eles, mas não para quem ainda não tem tal estrutura consciencial — que podem olhar diretamente só para o que for positivo, dado que já desmistificaram tudo que é negativo!
Porém, esta ideia (de focar só no positivo e jamais olhar para o negativo) não pode ser forçada sobre quem não está pronto, sob pena de piorar as coisas!
Antes de tentar impor sobre si mesmo certos pensamentos para os quais não está pronto, procure conhecer as Verdades Maiores da Vida. Elas abrirão sua mente. Saiba que as explicações das filosofias de pensamento positivo não possuem, em sua maioria, as bases corretas para lhe fazer compreender qual a razão para adotar pensamentos positivos em meio ao caos que vive. Ideias positivas que funcionaram para uns (no caso, os gurus que as ensinam) podem falhar brutalmente para outros, mesmo que repetidas à exaustão — levando-os a uma amarga sensação de derrota e impotência ainda maior, o que só tornará a situação ainda pior. Sucede que alguns já estavam prontos para adotar certas ideias, enquanto outros ainda precisam ganhar mais perspectiva.
Nos casos onde esta estratégia funciona, a pessoa já entrou em contato com muitas Verdades Maiores da Vida e já as assimilou, o que faz com que elas já percebam a ilusão por trás de tudo que é negativo, pois já compreendem razoavelmente como a vida funciona. Ou seja, no caso destas pessoas que já têm sucesso com tais filosofias, as emoções negativas (e os pensamentos associados a elas) já não emergem com a mesma ferocidade, pois tais pessoas já enxergam através do véu do jogo. Sucede que tais pessoas nem sempre sabem ensinar como chegaram lá, negligenciando certos passos que acabam fazendo com que sua técnica não funcione para uma grande maioria.
A maioria dos filósofos desta linha de pensamentos positivos nem compreende que não é a repetição que cria algo, mas sua crença naquilo que afirma. Ou seja, não adianta pensar ou falar repetidamente uma coisa se, lá no fundo, você tem uma convicção contrária e que é mais forte que sua nova ideia. Digamos que enquanto suas novas ideias não tiverem mais energia que suas antigas convicções, você não mudará as crenças e nem sua realidade. Se você, por outro lado, acreditar profundamente naquilo que decidir, não precisará repetir, e tudo mudará rapidamente (desde que sua decisão tenha emoção e convicção suficientes para alterar qualquer crença contrária). Entretanto, se você fica repetindo à exaustão sem encarar de verdade aquelas convicções limitantes da sua mente, significa que ainda não está tão interessado em mudar e que continua temendo pelo resultado, usando a constante repetição apenas para tentar se autoafirmar e minimizar a própria insegurança — o que torna tudo pior, pois você está dando força ao que teme.
Só mudando suas crenças que você mudará o resultado. E, para descartar crenças limitantes, só derrubando o véu das ilusões! Para tal, a pessoa tem que entrar em contato com as Verdades Maiores da Vida, tem que acreditar nelas (uma façanha que nem todos conseguirão rapidamente) e, por fim, assimilá-las dentro do seu Ser Temporário em evolução.
Claro que a autossugestão (com pensamentos positivos repetidos à exaustão) até pode lhe ajudar a ir além das programações antigas da própria mente, fazendo com que você consiga regravar outros valores mais apropriados nela. Entretanto, se você prestar atenção, notará que as suas próprias crenças conscientes (inclusive as mais distorcidas) são as mais importantes sugestões que você recebe no dia a dia — e ironicamente, você as recebe de si mesmo, pois não as questiona.
Assim sendo, caso você não aceite sugestões intuitivas oriundas de outra esfera mais elevada do seu Ser, você viverá em constante auto-hipnose, preso num looping de autocriação distorcida.
Em outras palavras, a repetição não terá a devida força enquanto você não aceitar que realmente precisa encarar e mudar suas crenças. Pensamentos, palavras e até ações tornam-se vazios e sem força quando crenças contrárias estão enraizadas e não são encaradas com posturas e escolhas suficientemente fortes a ponto de alterar o conteúdo da sua mente. A mente é uma mera ferramenta, cabe a você (o piloto dela) conscientemente descartar convicções limitantes e trocá-las por outras novas e mais elevadas!
Comece a se dar conta de que não há hipnose mais forte que a auto-hipnose proporcionada por suas próprias crenças!
Perceba a existência de uma espécie de conversa interna onde as programações antigas da sua mente tentam lhe convencer de que não há nada de errado com seu conjunto de valores. E assim sua mente vive tentando validar o conjunto de valores do seu mestre (você), coletando todos os sinais externos a favor das crenças já existentes e descartando tudo aquilo que não se enquadra, inclusive as intuições elevadas.
Ou seja, todas as novas ideias que chegam a você são aceitas ou rejeitadas de acordo com o fato de você acreditar ou não que elas são verídicas para você (alinhadas com suas convicções). E assim você somente aceitará sugestões vindas de outros se elas se enquadrarem no seu sistema de crenças, nas convicções que alimenta a respeito da realidade e de si mesmo.
DESCARTANDO FALSAS IDEIAS Pare de alimentar falsas ideias sobre a realidade. É função sua avaliar os dados disponíveis na sua mente consciente e confrontar suas crenças, questionando a validade delas perante as Verdades Maiores da Vida e perante as sugestões intuitivas que seu Eu Verdadeiro lhe envia, recriando seu sistema de valores de forma que suas crenças (que são sempre conscientes) se alinhem cada vez mais com sua Essência, com sua Verdade! E não tente culpar sua Mente Inconsciente. Saiba que todos os traumas e memórias desagradáveis que habitam seu inconsciente foram escondidos lá de forma consciente, permanecendo aprisionados no inconsciente em função de crenças conscientes que forçam tal situação e realimentam um pânico que facilmente desapareceria caso a sua perspectiva fosse ampliada. Sim, todos os seus medos são sempre frutos de crenças conscientes distorcidas! Dentro do Jogo da Vida, quando você finalmente conseguir tornar suas crenças alinhadas às Verdades Máximas, você jamais experimentará emoções de medo, não importa qual seja o cenário! Eu lhe garanto! Compreenda que memórias traumáticas, por si sós, não têm real poder. O poder reside nas CRENÇAS adotadas em função dos traumas, e não nos traumas em si. Uma vez que memórias traumáticas são avaliadas sob a luz das Verdades Maiores, todo o problema some — apesar de a memória ainda estar lá. E tudo muda apenas porque outras crenças foram adotadas pela pessoa assim que ela conseguiu atribuir outros significados e rótulos aos eventos traumáticos vividos, assim que ela pôde enfim vislumbrar uma perspectiva mais elevada que permitiu a ela a compreensão e aceitação do que viveu (atraiu/criou), bem como o caráter ilusório que reside por trás de qualquer experiência Relativa em qualquer mundo. Portanto, que fique claro que a chave da sua evolução reside na análise do conteúdo da sua Mente Consciente. Seu Eu Verdadeiro estará sempre acompanhando tudo de perto tentando ajudar o piloto da mente (você) a se abrir para novas perspectivas a fim de poder alterar o conteúdo da mente e elevar o Eu Temporário! Por vezes você precisará passar por algumas experiências que até lhe parecerão muito pesadas, mas que infelizmente terão sido necessárias (ou inevitáveis) para chacoalhá-lo sempre que você teimar em não perceber que está numa direção completamente oposta à que realmente gostaria. Entretanto, que fique claro que seu Eu Verdadeiro não tem preferências, tampouco julga qualquer tropeço! Ele apenas sabe a verdade que vai dentro de você, e apesar de Ele lhe dar Livre Arbítrio total, uma hora poderá interceder radicalmente — a seu pedido em outros níveis — no sentido de lhe ajudar a criar alguma brusca guinada na sua aventura (por conta de alguma grandiosa teimosia sua em não querer enxergar a Luz das Verdades). Mas que fique claro que nada é decidido sem a sua anuência em níveis mais altos do seu Ser, em níveis que ainda contemplam o respeito ao seu Livre Arbítrio (mas cujas decisões você raramente se lembrará). Pois é, você é um Ser multidimensional. Acostume-se com esta ideia!
Agora deixe-me esclarecer algo importante. Tudo o que foi afirmado sobre muitos gurus do pensamento positivo não implica em falsidade da parte deles, não significa que o sucesso deles seja falso — pelo contrário. Eles estão convictos daquilo que passam, estão deslumbrados com suas próprias vitórias e epifanias, e muitos realmente querem ajudar. Mas a maioria ainda nem compreendeu COMO já conseguem focar só no pensamento positivo e porque isto funciona para eles — e não para outros. O fato é que já estavam mais avançados, já tinham uma perspectiva mais ampla do que aqueles que ainda ficam tropeçando e patinando no mesmo lugar, por mais que tentem usar tais técnicas.
Filosofias de pensamento que lhe sugerem elevar-se acima de suas emoções e focar só no pensamento positivo — evitando a toda custa emoções e sentimentos negativos — podem ser muito traiçoeiras para quem não tem a maturidade a consciencial necessária e podem ainda tornar sua jornada muito mais complicada. Tais teorias de positivismo tentam lhe fazer aceitar convicções positivas para as quais você pode ainda não ter a devida estrutura para assimilar, e apesar de terem funcionado para uns, falham grotescamente para outros.
Portanto, se sensações negativas ainda lhe afligem, você deve primeiro desmistificar tudo que enxerga como negativo (através da assimilação das Verdades Maiores da Vida), para só então começar a pensar em fazer pouco caso de tal negatividade. Ou seja, focar somente no positivo é algo que só é possível quando você já compreende que o negativo é ilusão.
E eu lamento informar que este não é o caso da maioria das pessoas deste planeta, para os quais focar só no positivo (de forma forçada) será contraproducente!
Saiba que deixar uma parte emocional sua de lado (emoções e pensamentos negativos, no caso) é garantia de derrota. Enquanto tais emoções existirem, há que se enfará-las buscando a razão delas, pois elas não são causa, e sim efeito, consequência de lago a ser repensado em seus valores mais profundos.
Toda emoção está querendo lhe comunicar algo.
Preste atenção e comece um trabalho de investigação onde você se observa e onde tenta conhecer melhor as Verdades Maiores da Vida (espalhadas ao longo dessa obra). Faça isto até chegar nas crenças distorcidas a respeito da sua realidade, que são as únicas responsáveis por fazer tais emoções e pensamentos negativos emergirem.
Repito! Enquanto você não conhecer suas crenças, você não entenderá suas emoções e nem seus sentimentos!
Portanto, a solução não está em focar só no positivo, mas em alterar suas crenças limitantes.
Após começar a realinhar suas crenças, o foco no positivo começará a ser algo muito óbvio e automático, e não algo forçado! Pois você já nem terá mais tantas emoções e pensamentos negativos à medida que expande sua perspectiva com as Verdades Maiores da Vida em mente (desde que aceitas e assimiladas como verdades que transcendem a razão humana, e não apenas suposições).
Lembre-se…. Suas emoções negativas são apenas um lembrete de que algo está desalinhado nos valores que você inseriu na sua mente. Compreenda que ao adotar pensamentos positivos e não ter o sucesso esperado depois de muito empenho, a sua derrota só lhe levará a mais insegurança e sentimentos de impotência.
Muitas teorias de positivismo forçado baseiam-se no conceito de que existe algo intrinsecamente negativo ou errado na natureza emocional do homem, e tentam negar emoções e pensamentos negativos na ilusão de estarem ajudando, enquanto permitem que o espírito seja sempre descrito como perfeito, tranquilo e inabalável. E isto acaba se tornando imediatamente uma crença, ou seja, uma crença na inferioridade humana, onde o indivíduo é induzido a nem olhar direito para este seu lado errante (cheio de emoções, sentimentos e pensamentos negativos), como se tivesse que negar este aspecto do seu Ser e olhar só para situações hipotéticas ideais!
Sucede que ao negar uma parte do seu Ser, o indivíduo nega a si mesmo, nega o seu lado Criatura que só precisava de orientação, não de negação. Ao aceitar emoções e pensamentos negativos como provocações para instigá-lo a querer evoluir e passar a conhecer melhor as verdades da vida, você abre portas para que a própria Consciência Maior comece a lhe trazer o que necessita naquele instante. Não tema nada, não fuja de nada! Um dia você compreenderá que tudo no universo é seu amigo! E daí você estará preparado para rapidamente colocar luz sobre quaisquer emoções, sentimentos e pensamentos negativos, passando logo a olhar o lado positivo que há por trás de quaisquer experiências, inclusive das mais duras!
Navegue todo o seu espectro de emoções sem medo, e use elas como motivador para REAGIR!
A crença de que você é inferior ao seu próprio espírito não reflete a verdade, pois sua vida aqui é só mais uma experiência temporária que não define Quem Você É além das aparências do jogo. Ainda assim, se você nutre a ideia de que é inferior (justo porque tem pensamentos negativos, quando lhe dizem que isso é muito errado), tal crença irá obrigatoriamente ser materializada na sua experiência, pois este é o papel da sua mente (tornar física as suas convicções mentais, inclusive as piores delas). E daí você passará a constatar, na fisicalidade, aquilo que lhe parece ser a inferioridade. Aliás, você terá todas as provas de que realmente é inferior, mesmo não sendo! E isto realimenta a sua crença de inferioridade, que daí se expressará ainda mais na fisicalidade, e assim por diante num ciclo fechado…. até que uma hora você — de tanto sofrer — tenha emoções explosivas de irritação e saturação com a vida que vinha levando (olha a emoção ajudando aí), passando a finalmente questionar a natureza da sua própria realidade, questionar suas emoções e sentimentos negativos, que já viviam gritando e pedindo para que você REAGISSE.
Ufaaaaa! Demorou!
A ideia de permitir aflorar apenas as emoções e sentimentos mais nobres não combina com o propósito do jogo no qual mergulhamos, que é o de permitir que a alma seja a fonte de luz, inspiração e ação que nos guia em meio ao aparente caos da aventura deste jogo. Saiba que nós entramos no aparente caos intencionalmente, e não por castigo ou falta de visão! Queríamos viver experiências de Menos Valia Aparente, onde fingiríamos ser menos do que somos para culminarmos (após centenas ou milhares de existências) com uma nova visão sobre a própria Consciência Maior, inclusive expandindo-a (sim, tornando Deus “maior” do que Ele já era, pois até Ele está em constante mudança e expansão).
E a sua Alma, my friend, se comunica com você precisamente através de seus SENTIMENTOS — no caso, os Sentimentos Genuínos (intuitivos ou do “coração”), aqueles que precedem o tempo e o espaço e apenas emergem no seu inconsciente assim, do nada, independente de tudo, apesar de poderem aparecer como consequência de algo! Porém, sua Alma também conta com o fato de que você sempre usará suas emoções e sentimentos humanos (por mais “contaminados” que estejam por suas crenças distorcidas). Infelizmente nós, humanos, tivemos a péssima ideia de começar a negar passagem para aquelas emoções e sentimentos que não são tão bonitinhos — no caso, os negativos.
Que lástima! Infeliz daquele que sugeriu isto!
Emoções e sentimentos humanos fazem parte de um sofisticado mecanismo de “navegação” do Eu Temporário, para permitir que ele (você) interaja com o mundo! Mas servem também para indicar a existência de desalinhamentos no conteúdo que você insere e mantém em sua mente. Em outras palavras, este mecanismo de “navegação” visa, entre outras coisas, lhe instigar a questionar seus valores, a rever aquilo que você pensa de si e de sua experiência Relativa. E o que lhe motiva a isto são exatamente as emoções, sentimentos e pensamentos negativos, que servem como indicadores de que seu sistema de crenças está desalinhado com sua Essência, com a Consciência Maior.
Tal mecanismo está sempre em evolução, sempre lhe dando feedback (retorno) sobre toda a sua aventura Relativa, e ao mesmo tempo apontando (via emoções e sentimentos inquietantes e negativos) a existência de problemas com as suas ideias e convicções acerca da sua experiência — que são sempre as crenças limitantes que você alimenta e retroalimenta, as quais deverão ser abordadas e alteradas por você, de forma consciente, a fim de reduzir emoções e sentimentos negativos e tornar mais alegre e prazerosa a sua experiência.
Cabe só a você a tarefa de mudar o conteúdo da sua mente, e a mais ninguém!!!! Nem seu Eu Verdadeiro e nem sequer Deus se envolvem, porque não têm preferências nem sequer desejos. Eles apenas lhe fazem sugestões via intuição, baseados no que você diz querer — e respeitam totalmente seu Livre Arbítrio sempre, mesmo quando você resolve criar ou atrair um verdadeiro caos!
Entretanto, fique sabendo que você não está abandonado à própria sorte. Não, não! Porque, aqui, tudo e todos sempre conspirarão para lhe despertar, e isto certamente não seria diferente para com seus sentimentos e emoções, que estão sempre tentando lhe chacoalhar, lhe esmerilhar e lhe fazer querer mudar.
Infelizmente fomos ensinados a evitar encarar certas emoções negativas ou pensamentos assustadores, em vez de aceitá-los e deixá-los fluir a fim de que eles nos conduzam naturalmente à raiz de qualquer problema, às causas de quaisquer crenças negativas. Se estas emoções negativas fossem encaradas como aliadas, poderíamos viajar através delas e, com paciência e confiança, irmos nos reinventando e mudando de rumo até poder enfim trocar de crenças e contemplar sentimentos de alegria, gratidão e vitória, alcançando uma libertação daquela prisão propiciada pelas crenças limitantes que originaram tais emoções e sentimentos negativos.
Ou seja, emoções e sentimentos são aliados, jamais inimigos a serem combatidos ou suprimidos. Se forem seguidos com confiança, sem restrição e sem medos, com o tempo — após um ciclo de muitas experiências, revelações e epifanias — eles o levarão a entendimentos profundos acerca de suas reações, a estados psicológicos e espirituais de compreensão e paz transcendentais.
Ao colocar luz sobre suas crenças desalinhadas — a luz proveniente da compreensão e assimilação das Verdades Maiores da Vida (descritas ao longo desta obra) — , você terá as perspectivas adequadas para enfim poder rever tais convicções limitantes uma a uma, descartando as que já não combinam mais com quem você escolhe ser agora. E assim sua vida mudará, pois sua mente é incumbida de materializar o novo conjunto de crenças que você está adotando, e ela faz isto através do poder da Consciência Maior, a qual não questiona e não julga, apenas dá Livre Arbítrio e faz acontecer.
Tenha a certeza de que evitar emoções e sentimentos “feinhos” é garantia de sofrimento e de interrupção do seu processo de evolução consciencial! Já os Sentimentos Genuínos (intuição) são uma categoria totalmente à parte, pois são a verdadeira Bússola da Alma, a qual transcende a Relatividade e vive lhe passando mensagens intuitivas que estão muito, muito além do tempo. Entretanto (e por força do Livre Arbítrio), todo este mecanismo de “navegação” está sujeito a graves distorções de percepção causadas pelo seu sistema particular de crenças, que atua na base de tudo, permitindo-lhe filtrar, aceitar ou rejeitar cada percepção sua, e justo por isto afetando tudo que você cria.
Compreenda que todas as experiências que você atrai na vida (individual e coletivamente) acabam servindo para lhe provocar para que reaja e escolha qual faceta do seu Ser quer expressar agora. Tudo que lhe acontece acaba servindo para lhe esmerilhar e lhe fazer repensar valores e tomar novas decisões (adotar novas convicções), inclusive aquelas experiências mais duras que emergem em meio aos cenários catastróficos que por vezes você atrai. Ou seja, tudo e todos conspiram para lhe despertar.
Dito isto, agora passe a sempre ter em mente que quando você atrai experiências desagradáveis — como a de ter uma planta de estimação “acidentalmente” decepada por alguém, ou a experiência de ver seu animal de estimação adoecer/morrer, ou seu carro ser roubado/batido, ou a perda de um importante bem material, etc — , há também algo positivo por trás de tal desastre. Sempre há!
Até na morte há libertação. Porque a morte nem é real, é só uma passagem! Há mais vida na morte que morte na vida!
E tampouco existe aquilo que se chama de “mal” (com a conotação que se dá aqui na Terra), porque o próprio “mal” é o bem disfarçado de “mal”, apenas para nos dar a experiência que nós mesmos atraímos e que interpretamos como sendo o “mal” (por pura falta de perspectiva elevada).
Só o amor é real!
Todo o resto é ilusão temporária de Seres eternos que estão apenas brincando de NÃO SER aquilo que jamais podem deixar de ser: a própria Consciência Maior (Deus).
Nas horas em que você estiver atravessando fortes emoções doloridas, coloque luz sobre elas, não fuja de tais emoções. Por mais tenebrosas que pareçam, elas querem apontar algo que você teima em não querer observar! Deixe-as fluir e desaguar suas poderosas energias, usando isto como mola propulsora para reagir de forma elevada, para fazer novas escolhas mais elevadas e alinhadas com as Verdades Maiores da Vida. E por favor sempre, SEMPRE seguindo o próprio coração — o coração verdadeiro, pois seu ego adora se disfarçar de coração e distorcer tudo, sempre sabotando para tentar evitar MUDANÇA, pois a teme.
Mas o ego não é seu inimigo, viu? Nunca foi! Não combata sua parte relativizada, seu Eu Temporário, pois você escolheu se tornar ele (ao menos dentro do jogo) com um objetivo muito nobre e especial. Você constrói seu Eu Temporário a cada escolha que faz com sua Mente Consciente, e tem a tarefa de expandir esta construção mental que chama de ego. E ele, pobrezinho, só se baseia nos valores que você mesmo adotou conscientemente no passado — mesmo que agora não se lembre e culpe a todos (o inconsciente, o ego, a vida, Deus) por suas próprias desventuras.
E quer saber como se faz para não fugir de emoções doloridas ou assustadoras? Obviamente que é através das Verdades Maiores da Vida. Mas permita-me dar o pontapé inicial.
Em primeiro lugar, tente se lembrar de que apesar de você ter emprestado um cenário inicial onde escolheu mergulhar (nascer), a partir daí tudo que você atrai é autocriado, ou seja, é de sua inteira responsabilidade, mesmo quando envolve terceiros, pois eles sempre lhe refletem — sim, lembre-se que você é um Ser eterno que transcende este cenário e que todos nós vivemos numa realidade multidimensional. Ainda assim, cada um cria sua própria Realidade Aparente de forma individual, a qual se entrelaça magicamente com as realidades dos outros num infinito Multiverso (em outras palavras, cada um contém incontáveis versões paralelas um tanto quanto independentes, mas interligadas). Quando algo ou alguém já não combina mais com quem você está escolhendo ser naquele instante, voilá, tudo muda, pois você é o único Criador da sua aventura como Criatura.
E, segundo, tente se dar conta de que tais duras e desagradáveis desventuras da vida também acabam servindo a um propósito maior, que é o de tentar lhe fazer passar por emoções tão contundentes que são capazes de lhe dar a oportunidade ideal para fazer emergir decisões conscientes de total mudança, tão profundas e carregadas de energia emocional que acabam gerando o empuxe necessário para fazer o seu “foguete do despertar” decolar! Tudo vem para o bem, e até os seus mais graves tropeços são aproveitados como mola propulsora para você despertar e emergir do Jogo.
Infelizmente é nestas horas que algumas pessoas adotam um caminho que atrai ainda mais escuridão.
O CAMINHO DAS DROGAS É nas horas de incompreensão, impaciência, revolta ou desespero acerca da própria aventura que muitos aceitam o caminho das drogas, por pura e simples tentativa de fuga de emoções e sentimentos que não compreendem, mas que só estão tentando sinalizar que há algo errado e clamam por ação – ou melhor, uma reação (no sentido de chacoalhar a pessoa para que reveja seus valores e mude suas crenças distorcidas, que são as únicas responsáveis pelo caos na vida dela)! E não se iluda, o álcool se enquadra nesta categoria, onde uma "liberdade" obtida por seus efeitos (falsa liberdade, daí as aspas) não passa de uma forma de evitar encarar as responsabilidades que cabem à pessoa na criação da sua realidade aparente (seu cenário de vida), uma fuga do árduo trabalho de começar a se interessar em olhar para dentro e evoluir em direção ao despertar. Entenda que se você não suporta tantas emoções, sentimentos e pensamentos confusos e doloridos, com certeza não é o caminho da sedação via drogas que lhe ajudará. Quaisquer drogas que reduzam minimamente seus sentidos já têm seu preço a pagar! Claro que somos todos livres para experimentar, afinal de contas somos eternos, certo? Verdade! Porém.... isto só levará a 2 consequências importantes: a continuidade do sofrimento advindo da inconsciência (da falta de acesso a uma Consciência Cósmica) e a protelação do seu despertar! Tal fuga temporária proporciona uma falsa ilusão de liberdade e bem estar justamente porque o indivíduo, temporariamente dopado, anula os sinais do seu mecanismo de "navegação" pela vida (que são justamente as emoções e sentimentos confusos que estão "berrando" no sentido de lhe alertar que o conteúdo da mente precisa ser revisto urgentemente). Esta folga na pressão exercida por tal mecanismo de "navegação" lhe soa como um tempo, umas férias temporárias com direito a não ter que olhar para dentro (que é o objetivo do "esmeril" de tal mecanismo). E quanto mais se foge disto, pior a situação, pois tal ação é uma fuga que está sempre facilmente acessível, levando o indivíduo a não se interessar em olhar para dentro, a não querer procurar a fonte do mal estar, dado que agora tem como fugir dela -- mas não sem pagar cada vez mais caro. Isto porque quanto mais se dopa o corpo e a mente, mais aumenta a penetração da parte egoica na mente do Ser, distanciando-o cada vez mais da solução dos problemas e do caminho do despertar. Saiba que esta parte egoica só reluta em aceitar sua própria evolução porque a teme, na ilusão de que será extinta quando da iluminação do Ser – algo que não é real, pois o Eu Temporário nunca será extinto, ele irá se expandir (junto com a mente), se espiritualizar e se iluminar por completo (sob sua direão), mas mantendo sua individualidade (apesar da unicidade com o Eu Verdadeiro que o criou), tornando-se um outro Eu Verdadeiro distinto e diferente que já reflete a essência do seu piloto (você) por inteiro. Agora.... a situação se torna ainda pior e "perigosa" quando fortes emoções, sentimentos e pensamentos negativos são bombardeados contra a mente dopada de uma pessoa ou forçados a sair dela por algum profissional que a acompanha – lembrando que qualquer "perigo" é sempre uma observação feita de um ponto de vista Relativo, pois tudo é ilusão de um grande jogo (mas que pode se tornar bem dolorido e protelado por milhares de vidas). Nestas horas de delírio sem fronteiras, estão sendo negados (por causa do efeito das drogas) os confortos dos parâmetros estabilizadores da Mente Consciente (a parte acordada da mente), a qual, perdida, se encontra desprovida de seus mecanismos usuais para lidar com o mundo que conhece. E assim um pânico se instala lá no fundo da mentem, enquanto o ego exulta por saber que está ampliando o seu controle sobre a situação, reduzindo as chances de evolução em direção ao que teme: a iluminação. E não se iluda, isto inclui qualquer droga que reduza seus sentidos, pois isto é algo que baixa a sua vibração, reduz os canais para com a Consciência Elevada e amplia a penetração de pensamentos obscuros de um ego coletivo descontrolado há eras (por culpa dos próprios criadores da aventura: nós, humanos). Toda droga que reduz seu estado de alerta é tentativa de fuga! E a falsa liberdade sempre cobrará seu pedágio! Nosso corpo não foi criado para lidar com isto, e apesar de sua resiliência e capacidade de se reerguer de constantes agressões (pois o corpo tende a refletir a divindade que aufere na Consciência Cósmica), uma hora ele adoecerá, fruto do desequilíbrio da própria mente, servindo inclusive para apontar que algo está errado nos seus valores, e precisa ser urgentemente abordado com novas escolhas de valores feitas de forma consciente. Apesar da aparente euforia e liberdade inicial proporcionada pelas drogas que alteram seus sentidos (uma sensação que vicia), as consequências são sempre desastrosas em termos de evolução consciencial. O próprio álcool destroi uma camada superficial que existe na periferia do cérebro, a qual é responsável pela captação dos sentimentos mais elevados da intuição que vem do Eu Verdadeiro! O ser humano só não descobriu isto ainda! Se você quer se expandir, evite todas as drogas que reduzam seus sentidos! Todas! Inclusive aquelas da moda ou as tidas como aceitáveis. Saiba que quando você resolveu se experimentar através de um personagem temporário, o objetivo era um dia conseguir auferir a própria grandeza mesmo enquanto ainda Criatura. A intenção nunca foi a de fugir de seu lado mais denso (via drogas ou artifícios quaisquer) para, assim, achar que vai conseguir perceber sua própria grandeza e imensidão. Não, não vai. A intensão sempre foi, sim, a de fazer tudo isto através deste seu lado Criatura, junto com ele, elevando-o ao ponto de Ele mesmo (que também refletirá cada vez mais você e sua Essência) se dar conta de que SEMPRE FOI DEUS (ou qualquer nome que você dê à Consciência Maior)! Confie! Entregue-se à doce condução sugerida pelo Eu Verdadeiro, às intuições, ao coração. É por não confiar no Eu Verdadeiro que você recorre a tratamentos químicos ou, pior, drogas psicotrópicas. Porém, se você não confia numa cura natural a partir de outras esferas elevadas, então você mesmo a bloqueará, pois você é o senhor absoluto de sua própria experiência.
O uso de drogas como “recreação” (fuga da realidade) ou terapia de despertar, portanto, só deixará a sua mente ainda mais dopada, confusa e temerosa, ainda mais suscetível à penetração das negatividades reinantes neste plano — por mais que sua mente mude radicalmente no início. Porém, por trás de tal aparente mudança para melhor se escondem novas crenças e novos medos, normalmente muito, muito mais obscuros e perigosos num nível inicialmente imperceptível — principalmente se algum “terapeuta” (que lhe guia enquanto está dopado) lhe convencer a aniquilar seu atual Eu Temporário “problemático”. Isto forçará seu Eu Verdadeiro a fazer emergir outro ego em regime de urgência com a finalidade de tomar o lugar do anterior, recém “assassinado” (pois aqui só podemos nos experimentar através de um Eu Temporário, faz parte desta realidade). E isto, meu caro, não será nada bom para você a médio longo prazo. É um verdadeiro atentado a si mesmo, com consequências nada agradáveis ao longo de sua jornada. Ou seja, você paga caro por isto!
Agora…. Ok! Você é livre, não é verdade?
Afinal de contas, é só mais uma experiência temporária de um Ser eterno, certo?
Certíssimo!
Somos sempre livres até para errar, e desconfie de quem lhe disser o contrário — até porque “errar” é um termo Relativo. Fique à vontade para fluir sem fronteiras ou limites, pois apesar de atitudes como esta (fuga da realidade via drogas) prolongarem seu sofrimento por mais alguns meses/anos/vidas/eras, o seu destino é sempre um só: o retorno à Fonte.
Compreenda que quando a sua vida está desagradável (mesmo que nem perceba ou até discorde), a fuga para quaisquer drogas (incluindo qualquer dose de álcool) lhe dará uma ilusão de libertação temporária, pois você afrouxa e reduz momentaneamente aquelas emoções e sentimentos negativos que o afligem — os quais são meros indicadores de que algo está errado em seu conjunto de valores, indicadores e provocadores que tentam lhe alertar (por vezes de forma radical) que você precisa reagir, mudar, repensar suas crenças, olhar para dentro!
Enfim, sugiro que você evite tais rotas de fuga e enfrente sua realidade de cara limpa. Ah, sua aventura se torna cada vez mais extasiante e inebriante à medida que você vai despertando do sonho da vida. Saiba que as terapias conduzidas por seu Eu Verdadeiro durante o sono (no sentido de lhe ajudar) são muito, muito mais profundas que quaisquer experiências com drogas externas. Ninguém pode lhe guiar melhor que sua Alma! Porque enquanto dorme, seu Eu Verdadeiro lhe ajuda a passar por experiências e aventuras dentro de molduras mais elásticas (em comparação com aquelas do seu dia a dia) que servem para lhe provocar, para lhe instigar a reagir. E tais experiências oníricas inclusive visam alterar toda a química do seu corpo de uma forma drástica, quando necessário. Apenas confie e se entregue.
Apesar de suas emoções e até os seus sentimentos estarem por vezes completamente contaminados por suas crenças distorcidos, ainda assim eles fazem parte de um fantástico mecanismo de “navegação” feito para lhe despertar. Ou seja, dê vazão a emoções e sentimentos, eles são seus parceiros no sentido de indicar crenças distorcidas em sua mente, e estão sempre em mudança à medida que você vai se abrindo. “Surfe” tais sensações e deixe que elas apontem o que há por trás delas, o que as motiva. Veja-as como suas aliadas no caminho do despertar.
Porém, você precisa primeiro aprender a não temer suas emoções e sentimentos. Sim! Porque para a maioria das pessoas, o medo de certas emoções e sentimentos desagradáveis é uma reação quase instintiva — justo porque ainda não têm a devida perspectiva elevada, ainda não compreendem como funciona a vida em termos mais amplos.
Entenda, pois, que ao “surfar” suas emoções e se deixar levar sem medos, você não se tornará alguém inferior, pior ou mal. Ou seja, deixar as emoções fluírem e experienciá-las não é o mesmo que aceitá-las como definições ou afirmações a respeito de Quem Você É.
Crenças não são verdades sobre você, são apenas…. ideias temporárias que criam uma realidade que as reflete no dia a dia.
Ok, Ok. Crenças realmente afetam suas escolhas, sua vida, seu comportamento. Mas ei…. Você não é seu comportamento. Você não é seu passado, seus tropeços, seus erros. Você tampouco é seus sucessos e vitórias!!! Experiências Relativas não definem Quem Você É além das aparências. Seu comportamento só mostra que faceta do seu Ser você está escolhendo expressar agora. Idem para seu passado, derrotas, sucessos, etc. Você é muito mais que tudo isto! E se você não gosta mais do que vê como seu cenário de vida, então MUDE SUAS CRENÇAS.
Portanto, pare de temer o sistema de “navegação” (emoções e sentimentos) com o qual foi agraciado para fluir ao longo de sua aventura e, com a ajuda dele, despertar do jogo da vida. Emoções e sentimentos sempre querem lhe apontar algo que precisa encarar, algo que você teima em não querer observar.
Para dar início a este processo de autoconhecimento, apenas reconheça a existência de distorções no seu conjunto de valores e então DESEJE encontrar suas crenças limitantes. Feita esta escolha de forma intencional, profunda e verdadeira, toda a ajuda do universo lhe será trazida — ou você acha que esta obra chegou a você ao acaso? Humpf!
Você é muito mais do que este personagem temporário com o qual por ora se identifica — mas cuja evolução cabe só a você. Ao longo de uma grande jornada que contempla incontáveis existências, você estará se identificando ora com sua parte temporária, ora com seu Eu Verdadeiro, até um dia conseguir elevar este Eu Temporário ao nível da Consciência Máxima.
Mediante alguma autoanálise, quase todas as pessoas irão encontrar áreas nas quais as suas emoções são expressadas somente até certo ponto. Neste caso, elas não são seguidas (“surfadas”) e processadas adequadamente.
Entenda que se você negar a validade de uma emoção em si e fingir que não a vê, então você nunca será levado a QUESTIONAR qual é a crença por trás daquela emoção, qual é a crença que o faz reagir automaticamente daquela forma.
Saiba que todas as suas emoções lhe levam a algum destino produtivo em termos evolutivos. Nunca é improdutivo “surfar” suas emoções e buscar compreender as raízes daquelas reações que parecem, por vezes, desconexas e sem sentido (como um pânico total ao ver uma mera barata). A permissão que você se dá para fluir com suas emoções lhe leva a outros sentimentos, a outras emoções, e depois a mais outros sentimentos…. até que finalmente você comece a ter epifanias e compreensões, quando então você estará se redescobrindo e percebendo as causas que faziam emergir sensações que até então você não compreendia. Este é o tal mecanismo de “navegação” do seu Ser enquanto imerso no jogo!
Suas emoções, seguidas sem medo e com paciência, sempre irão levá-lo a dar-se conta das suas próprias crenças – basta não impedir este processo.
Compreenda que você nunca está à mercê das suas emoções – a não ser que as tema e as reprima. Emoções são sempre impulsos que clamam por uma ação, que pedem por uma atitude no sentido de você tentar compreender o que se passa em sua mente, no sentido de fazer você rever valores e ter uma nova postura frente aos acontecimentos que fizeram tais emoções (aparentemente sem sentido) emergirem.
Sempre que você escolhe não dar vazão a emoções, então – amiga(o) – você está com sérios problemas.
Compreenda que ao escolher deixar-se levar por emoções e sentimentos (independente de estarem influenciados “contaminados”), você começa aos poucos a reintegrar corpo, mente e espírito, ampliando até seu acesso ao seu lado intuitivo. O simples fato de parar de temer emoções e sentimentos já lhe ajudará muito além do que você imagina! Só que quando você tenta negar ou lutar contra sentimentos e emoções, você NEGA o mecanismo de “navegação” do seu lado Criatura (que quer lhe ajudar a se realinhar), negando assim a sua própria Essência (que escolheu se expressar no corpo físico).
Permita-se fluir com as emoções e não impeça o fluxo de sentimentos de um momento para o outro, dando assim espaço para que a criatividade natural de muitas esferas do seu Ser possa guiá-lo em direção a uma solução terapêutica – muitas vezes obtida também através de outros caminhos que você nem imagina, como as experiências oníricas (sonhos).
Sim, assim que você toma a decisão de buscar conhecer-se melhor e começa a acreditar que pode ser ajudado por outras esferas, seu Eu Verdadeiro começa a agir através de diversas maneiras, e isto inclui não apenas uma intuição mais atuante, mas até uma fantástica ajuda terapêutica durante os seus sonhos (desde que você permita, queira e não tema isto).
Ninguém é melhor terapeuta que o seu próprio Eu Verdadeiro! Mas se você o trava com seu Livre Arbítrio e seus medos e crenças, então não usufrui de um potencial ilimitado que carrega latente dentro de si. Você possui um arsenal de “ferramentas” evolutivas que sempre estiveram à sua disposição – mas raramente foram solicitadas. Comece a acreditar mais em um conjunto de poderes que você passou vidas negligenciando! Você é muito mais poderoso do que imagina!
Quando você reprime emoções e sentimentos e não se permite experienciá-los honestamente, você trava todo um fluxo natural, represando energias indesejáveis.
Permita que a luz do seu Eu Verdadeiro ilumine qualquer sistema de crenças distorcido que você retém na mente. Uma vez que você tenha se aberto a tal ajuda, você logo começará a se dar conta de que certas sensações desconfortáveis só lhe assolam por causa de uma mera ideia distorcida que justifica tal reação.
Por exemplo…. Certamente você já ouviu a máxima de que “aquilo no qual você foca se expande!“, certo? E esta afirmação está corretíssima, é uma das Verdades Maiores da Vida! E assim isto justifica ainda mais a sua reação de temer o negativo, com medo de expandi-lo ao colocar o foco nele! Esta é a ideia central (a crença) que lhe leva a evitar olhar para qualquer coisa negativa.
Concorda?
Para corroborar sua escolha, muitos “sábios” lhe dizem para não focar no negativo (independente de você nem estar preparado para isto — pois eles se baseiam em si mesmos, dado que eles já estavam prontos para tal, já tinham cumprido etapas prévias de expansão de percepção). E assim você os segue, afinal de contas, o sucesso deles (ao menos em alguma questão da vida) atesta suas técnicas.
Sucede que o ato de temer algo (e não olhar para aquilo) também é focar neste algo! Ao temer alguma coisa, seu foco está nela, mesmo que finja que não a nota! Está mentindo para si, de tão apavorado que está! Aqueles filósofos que só olham para o negativo já passaram pelo estágio de compreender a ilusão do negativo! Mas será que você já conseguiu? Tem certeza?
Pois lhe afirmo categoricamente que quem ainda tem medos que o atormentam não está pronto para ignorá-lo! Só encarando e desmistificando as causas por trás de tais medos que você conseguirá, um dia, ignorá-los, e não forçando o positivismo sobre si, como pregado à exaustão neste mundo!
Que lástima, um Deus com medo e refém de ilusões autocriadas! Não é evitando algo que você tira o foco dela, PELO CONTRÁRIO! É encarando e desmistificando que você amplia a perspectiva e então pode passar a fazer pouco caso de algo que já não o assusta mais. Ou seja, é encarando seus medos — com a ajuda das Verdades Maiores da Vida — que você poderá desmistificar ilusões! A emoção do medo é poderosa, há muita energia por trás disto!
E se neste momento de sua vida você se encontra meio acuado e tentando reprimir cada ideia negativa que lhe vem à cabeça (porque assim andam lhe ensinando), então PARE!!!! Que tal perguntar a si mesmo por que coloca tanta fé e poder em algo negativo? Hein? Ou seja, de onde vem tanta crença no poder destrutivo de qualquer minúsculo pensamento negativo?
Ei! Quem dá poder a qualquer coisa (negativa ou positiva) é VOCÊ. Seu foco consciente em qualquer assunto o faz crescer!
Pois basta!
Encare quaisquer monstros e perceba a verdade por detrás das ilusões do cenário da vida! A verdade de que só o amor é real! Todo o resto não passa de um conjunto de ilusões que fazem parte de uma brincadeira autocriada, um jogo magnífico que lhe deixa atormentado somente enquanto se encontra esquecido de Quem Você É além das aparências — mas um jogo cujas epifanias proporcionadas um dia o deixarão muito, muito orgulhoso de si mesmo.
Que tal você agora perder o medo de encarar o negativo de frente e passar a desmistificá-lo com as Verdades Maiores da Vida em mente? Que tal começar a adotar uma postura mais corajosa diante de quaisquer desafios da vida? Saiba que após compreender e assimilar novas verdades sobre si e sobre a vida, você já estará com uma perspectiva ampliada e já poderá adotar a postura de alguém que sempre espera por algo POSITIVO, mesmo enquanto ainda vê coisas negativas e lida com elas sem receios!
Seguindo este caminho sugerido, uma hora você estará apto a escolher fazer pouco caso para quaisquer sensações negativas. Mas não porque as quer evitar, e sim porque já as compreende, já sabe que são meras ilusões — uma postura facilmente atingível para quem já tem uma perspectiva expandida sobre si e sobre a vida! Que tal já começar a se imaginar assim desde este instante?
Se você buscar interiorizar as Verdades Maiores e passar a se observar a partir delas, ficará fácil se tornar alguém que faz pouco caso do negativo. É uma postura de alguém que já amadureceu consciencialmente. Mas, claro, faça isso aos poucos e sem apegos, senão a ansiedade destruirá tudo, pois a própria ansiedade em si é algo negativo, dado que contém insegurança, falta de fé, pressa e impaciência.
Crie o hábito de se autoanalisar! Não é tão complicado quanto parece! Mas saiba que este é um longo processo que nunca irá parar, pois você terá que sempre dar os devidos alimentos (verdades) para a sua mente. Você é o piloto dela, lembra?
Que tal começar a acreditar na benevolência do universo? Sim, pois o universo é seu servo, e ele quer lhe dar tudo, desde que você ALIMENTE esta crença de confiança, desde que você acredite que tudo no universo sempre conspira a seu favor, e não contra. E quer saber? Esta é a mais pura verdade! E se a sua vida ainda não flui desta maneira, é só porque você NÃO PERMITE, pois ainda vive no medo e na insegurança.
Por fim, preste atenção:
“O corpo é a mente que se vê! A mente é o corpo que não se vê!”
Corpo e mente são uma coisa só, aparentemente separados um do outro, mas intimamente entrelaçados. Juntos eles possuem um sistema autorregulatório que permite que sua própria cura aconteça — se você não interferir. Ao reprimir emoções e sentimentos, você está interferindo nos processos evolutivos do seu personagem, pois não está permitindo que a sua própria mente (altamente capacitada) e seu Eu Verdadeiro lhe ajudem a encontrar as soluções para os desafios da sua vida. E isto fatalmente irá culminar em enfermidades do próprio corpo.
Permita-se deixar guiar por seu mecanismo de “navegação” (emoções e sentimentos), mesmo que ele ainda esteja confuso e afetado por crenças desalinhadas! A verdade é que se você confiar nele, ele sempre buscará se autoajustar à medida que você (o piloto) vai se autoanalisando e se abrindo às emoções, aos sentimentos, à intuição e às novas verdades que recém conheceu nesta obra — as Verdades Maiores da Vida.
E por favor, preste especial atenção em tudo que vem do coração (sentimentos genuínos e intuitivos), deixando sua razão quase que totalmente de lado, no máximo como mera coadjuvante na tomada das decisões mais básicas do seu dia a dia!
Ei…. dê aos seus sentimentos e emoções o devido respeito! Encare-os e lhes dê passagem, eles estão querendo ajudar.
Nesta empreitada, cada emoção ou sentimento, mesmo “contaminado”, é uma dica no sentido de apontar algo conflitante por trás de crenças que geram uma realidade indesejada.
8 – PERDAS
Você sabia que, em todos os casos de perdas, há uma compreensão maior esperando o momento certo para se revelar a você? Uma compreensão oriunda da Consciência Maior e que é capaz de lhe dar aquela paz que você tanto tem procurado no meio do caos. Bem, é justamente esta luz – esta perspectiva mais ampla – que eu quero lhe transmitir aqui e agora, em poucas palavras.
Vamos lá!
Imagino que não seja tão difícil de perceber que PERDAS fazem parte da nossa Escada da Vida, certo? Agora, será que você é capaz de compreender que, em nossa jornada, nós evoluímos através daquilo que interpretamos como PERDA?
Sim, você entendeu bem: evoluir através das perdas! E mais…. Experiências que apenas rotulamos como perda – por falta de uma perspectiva mais ampla, falta de acesso a uma Consciência Cósmica!
Calma lá, eu explico!
Perceba que primeiro você perde a conexão com sua mãe, quando lhe cortam o cordão umbilical. Depois você cresce um pouquinho e logo perde a noção de que é o centro do universo — basta nascer um irmãozinho ou adentrar qualquer outro ambiente onde existam mais crianças.
Mais tarde, aos 7 anos, você perde boa parte daquela conexão com o “outro lado” (aquele “canal sobrenatural” se fecha, para que você tenha a imersão necessária no jogo da vida). E nos anos seguintes você acaba conquistando muitas coisas que, com o tempo, também inevitavelmente perderá: amigos, amores, dinheiro, bens, coisas….
Por fim, um dia você também acabará “perdendo” a própria vida como a conhece aqui (“perdendo” entre aspas, pois a morte é só uma passagem), quando então, já do outro lado, terá a oportunidade de acessar uma perspectiva mais ampliada e então dar-se conta de que vivia dentro de uma brincadeira da qual todos um dia despertarão (após muitas existências, tropeços, recomeços e epifanias).
Ei, saiba…. Perdas são ilusões!
Um dia, em algum momento de alguma existência sua, você se dará conta de que NUNCA PERDEU NADA, pois notará que tudo não passava de uma brincadeira onde todos estavam sempre protegidos, mesmo em seus momentos de maior escuridão.
E neste instante de iluminação, você finalmente terá acesso a tudo e todos que ACHAVA que tinha perdido.
Bem-vindo à CONSCIÊNCIA ELEVADA.
9 – A CULPA
A culpa é um dos piores sentimentos que podemos escolher expressar. Porque ficar remoendo aquilo que já passou só irá lhe manter naquele atoleiro de negatividade.
E só há uma forma de se libertar da culpa que se sente por algo do qual a pessoa se arrepende de ter feito ou deixado de fazer: através das Verdades Maiores da Vida!
Pois é, daí que vem a expressão “a verdade liberta”, pois ela lhe dá a oportunidade de ter outra perspectiva sobre si, sobre os outros e sobre a vida — uma oportunidade que nem sempre é aproveitada enquanto se está despertando.
Então vamos a estas verdades libertadoras….
Primeiro, compreenda que estamos nos expressando aqui (nesta forma relativizada) tanto para “errar” quanto para “acertar”, porque só aqui podemos nos esquecer de Quem Somos de verdade e, assim, brincar de NÃO SER aquilo que jamais poderemos deixar de ser: Deus (ou Consciência Maior, ou Amor, ou qualquer outro nome que você dê a ela).
Não existe “certo ou errado”, apenas o que nos aproxima ou nos afasta de nossa Essência. E aquilo que interpretamos como “errado” terá seu custo do ponto de vista cármico, mas não elimina sua essência divina e tampouco o impedirá de retornar à Fonte! Todos um dia conseguirão! TODOS! Eu garanto!
Segundo, compreenda que Deus — meu caro — não é pai nem mãe! Ah, não mesmo! Você não está aqui para agradar a Deus, mas para aprender a expressar Ele (que também é Ela) depois de ter entrado num jogo onde intencionalmente esqueceu-se de Quem Você É. Em relação a Deus, nós estamos mais para cópias Dele do que qualquer outra coisa.
Somos Deus, cada um de nós!
Somos uma fatia Dele e simultaneamente Ele por inteiro, num processo semelhante às holografias, onde a PARTE sempre contém o TODO! Deus está por inteiro em cada partícula subatômica do universo. E é por isto que ele está por inteiro em você também.
Terceiro…. Quando entrou na brincadeira, você sabia que iria errar, errar e errar muito! E todos aqueles que você “magoou” também sabiam disto, assim como também sabiam que fariam coisas “erradas” para outros semelhantes. Faz parte da jornada. Alguns estão mais adiantados neste processo, outros já se iluminaram e retornam para se submeter a passar por experiências duras POR VOCÊ, para retirá-lo do sono da alma (a brincadeira, o Jogo da Vida — que tem, sim, um propósito elevadíssimo, já comentado ao longo desta obra).
Quarto, você pode fazer coisas inadequadas e pagar por elas, mas você não tem poder para magoar ninguém. É cada Ser que escolhe se sentir magoado. Se você faz algo muito, muito ruim para um Ser iluminado, ele jamais o julgará e jamais se magoará, pois já compreende o caráter relativo expressado pelo outro, e já o enxerga a partir da LUZ que vê nele, mesmo que ela ainda esteja apagada. E tal ser iluminado (disfarçado de humano) sabe que só pode ajudá-lo a se elevar se observá-lo a partir daquele potencial latente (daquela luz esperando para ser acendida de dentro para fora). Ou seja, tal Ser lhe vê como você É além das aparências, ignorando comportamentos, passados, “erros” e posturas (ou falta delas).
Entenda que você não consegue magoar quem já compreende a vida, por pior que seja o seu comportamento para com ela. Sucede que o mesmo se aplica a todos, ou seja, você tampouco magoa os outros, que só se sentem tristes por ainda não terem a perspectiva elevada, uma perspectiva que lhes permitiria compreender o processo de despertar daqueles que ainda tropeçam.
Agora, claro que seus “erros” terão um custo a ser pago, uma dívida cósmica (explicada no adendo O Carma). Mas você sempre terá oportunidade de resolver todas elas, pois você é eterno, e terá tantas oportunidades quanto precisar.
E quinto e último, você chegou num nível evolutivo onde já pôde usufruir a oportunidade de se experimentar via Livre Arbítrio. Ela é fantástica, mas vem com um duro preço: o de conseguir escolher caminhos totalmente desprovidos de Consciência Elevada, o que lhe abre espaço para muitas escolhas ruins enquanto ainda não despertou. E uma das piores escolhas se chama CULPA ARTIFICIAL, uma culpa que é distorcida e que não vem da sua natureza espiritual, mas de um ego contaminado por valores distorcidos.
A CULPA ARTIFICIAL
A verdade é que todos os Seres da natureza são dotados de um sistema de culpa natural, instintivo, o qual vem da Escola e nós aponta o caminho ideal. Ele permite que os Seres acertem e errem, mas depois passa a atuar como um lembrete inconsciente que visa fazer com que não se repita algo que já foi feito e não teve um resultado agradável. E este sistema natural é usado pelos animais, mas também está gravado na memória celular de cada ser humano.
Sucede que o ser humano já evolui para outro estágio, onde já pode se testar com total Livre Arbítrio. E assim o ser humano acaba não sabendo mais usar aquele sistema perfeito do animal que já foi em alguma existência longínqua, aquele sistema onde o Ser é instintivamente guiado pela própria Consciência Maior. Agora o ser humano terá que aprender a ELEGER seus sentimentos de forma consciente (via mente consciente), não mais com a ajuda de esferas elevadas — caso contrário não estaria usufruindo de Livre Arbítrio total.
Com o Livre Arbítrio, o ser humano chamou para si a responsabilidade de um dia conseguir PERCEBER-SE como o próprio Criador, através de suas escolhas conscientes, feitas através da Mente Consciente (que afeta toda a sua experiência, inclusive o inconsciente).
E assim o ser humano facilmente permite que suas próprias crenças distorcidas o manipulem, o façam transformar compaixão em pena e autopunição!
Não há nada de errado com a compaixão, mas há muito de errado com a PENA, que implica em um julgamento de inferioridade do outro Ser (e ele não é inferior, pois tudo e todos são Deus, são eternos, só estão vivendo aventuras temporárias). E a pena leva à AUTOPUNIÇÃO!
E é aí que a CULPA ARTIFICIAL entra em cena, pois ela tem um caráter punitivo que não vem da Essência, mas da falta de compreensão da vida.
O mesmo raciocínio vale para a TRAIÇÃO, onde a pessoa se pune pelo que considera um grave erro, quando por vezes ela nem errou, só seguiu sua vontade genuína.
Sim, porque a única traição verdadeira se chama AUTOTRAIÇÃO, quando você não se permite fazer o que genuinamente quer (um conceito complexo explicado no livro MANUAL DO HOMEM APAIXONADO).
Enfim….
Não há nada de elevado em ficar se torturando por coisas que fez ou deixou de fazer.
Sim….
Você não se torna uma pessoa virtuosa por se punir por aquilo que fez ontem ou há 10 anos atrás. Se você errou, saiba que terá oportunidade de corrigir isto. A vida sempre é benevolente, e por mais que demorem anos, décadas ou vidas para que você consiga corrigir o que lhe leva a se punir, saiba que VOCÊ CONSEGUIRÁ. E se sabe que conseguirá, que tal parar de se punir? A Essência da pessoa que você “magoou” certamente não lhe julga e torce para que você se perdoe! Porque ela sabe que enquanto se punir, estará protelando o próprio despertar!
É impossível evoluir enquanto se escolhe a CULPA!
Busque pelas Verdades Maiores e as assimile em seu dia a dia. Quando você começa a compreendê-las, começa a entender que:
A) você só consegue fazer algo “errado” com alguém que atraiu aquilo ou alguém que quis passar por aquilo (por alguma razão). Isto porque cada um cria a sua realidade dentro de uma experiência multidimensional, conforme tão divulgado ao longo desta obra. Não existem vítimas nem algozes no universo! Não existem coincidências.
B) o simples fato de você se arrepender de algo já faz com que a experiência vivida tenha sido válida. Você evoluiu a partir de tal compreensão seguida ao “erro” que cometeu, e é isso que importa.
C) Quando sua jornada é observada de uma perspectiva mais elevada, todos compreendem que somos UM e estamos nos ajudando mutuamente, nos dando experiências. Ninguém lhe julga, muito menos a Consciência Maior.
D) Você terá tantas oportunidades quanto necessitar.
Você é um Ser eterno vivendo aventuras temporárias. Calma, você terá outras oportunidades de “pagar” ou retribuir pelo que fez ou deixou de fazer.
E) SÓ EXISTEM OPORTUNIDADES no universo, e todas as experiências estão tentando lhe ajudar a se abrir para sua própria essência. Não raro, as experiências duras são as que mais lhe fazem dar saltos evolutivos em termos de abertura para a Consciência Cósmica.
Abra a sua mente para tais verdades. Quanto mais expandida a sua mente (em termos de abertura para a Consciência Cósmica), mais você se dará conta de que só comete “erros” com quem atraiu aquilo ou se dispôs a passar por aquilo para lhe ajudar (para lhe dar a experiência que precisava). Claro que isso não se exime de pagar por suas próprias ações inadequadas, a vida certamente lhe cobrará (vide Adendo “O CARMA” para se aprofundar). E você conseguirá resolver tudo ao longo da grande JORNADA DO EU TEMPORÁRIO, que se recria sob novas facetas (novas roupagens) a cada vida, sempre criando novas oportunidades — orientado pelo seu Eu Verdadeiro — para superar aquilo que deixou mal resolvido em existências anteriores.
Compreenda que tudo e todos conspiram para lhe ajudar a DESPERTAR, e da mesma forma que você errou com alguém, saiba que aquele alguém também já fez isto em outras existências dele — e no entanto foi adiante, agora colocando-se na outra extremidade do espectro, passando pelo que uma vez submeteu outro Ser.
Cada um de nós está dando e recebendo, aprendendo e ajudando os outros a aprenderem. Cada um de nós está evoluindo um pouco mais a cada uma das incontáveis aventuras (vidas) de um Eu Temporário em crescente expansão enquanto se experimenta sob diferentes facetas (roupagens temporárias). A cada vida sua este Eu Temporário (sempre sob nova faceta, mas carregando os desafios anteriores não superados) se expande um pouco mais, se aproxima um pouco mais da verdadeira essência do seu piloto: você! Até que um dia já não haverá mais distinção entre seu Eu Temporário e você (o piloto), que o terá elevado até o mais alto nível: o nível do Eu Verdadeiro. E você terá se tornado outro Eu Verdadeiro a partir daquele Eu Temporário, estando em unicidade com o Eu Verdadeiro que o criou, mas ainda mantendo sua individualidade.
Ou seja, você jamais deixa de existir como um Ser à parte, individual e diferente — que é o maior medo do seu ego, o qual luta contra a iluminação justamente por temer isto. Não lute contra tal ego! Lutar contra é dar energia. Em vez disto, eleve-o! Esta e sua missão, elevar o Eu Temporário e torná-lo UM com sua Essência. Você por vezes se verá como a Criatura (o Eu Temporário em espiritualização), e por vezes como o Criador (o Eu Verdadeiro que o ilumina, via intuição, coração). Mas o fato é que você é os dois, e elevará o ego, em vez de tentar se livrar dele. Seu ego também quer evoluir, ele só reluta por responsabilidade SUA — que inseriu tantos valores distorcidos numa estrutura mental temporária que lhe permite fingir que não é DEUS.
Quanto mais Consciente, mais você entenderá que cada pessoa cria seu Mundo e é um Mundo à parte. E se você entender isto, se libertará de muitas culpa, sabendo que aquela pessoa não estava ali ao acaso quando você cometeu algo que o remoi até hoje — ela estava ali porque atraiu ou porque quis.
Há perfeição em tudo no universo.
Aliás, eu diria que as imperfeições da Relatividade são suas maiores perfeições (no sentido de nos dar as experiências ideais que precisamos, na hora exata).
Compreenda que quando você permanece na culpa, você está INCONSCIENTE das verdades da vida. E você está lidando, sim, com uma CULPA ARTIFICIAL.
A CULPA NATURAL (presente em animais) não envolve penitência como a Culpa Artificial. Ela existe como uma medida de precaução, um lembrete antes de um novo evento que está na iminência de acontecer.
O que importa é O AGORA, o momento presente.
Primeiro porque você não é o seu passado, ele não lhe define. Você é o que escolhe ser AGORA, independente do que tenha feito há 1 segundo atrás.
Segundo que todos somos Seres em evolução, em transformação, e a cada dia estamos nos tornando uma melhor versão de nós mesmos. Assim sendo, você provavelmente já não tomaria mais certas decisões que você tomou no passado. E isto deveria bastar para se perdoar.
Alegre-se, porque você EVOLUIU — e agora se deu conta disto!
A partir de hoje, prossiga adiante sem se punir. Erga a cabeça e perdoe-se pelo que fez a outra parte sua (à qual chama de o “outro”). Não existe o “outro”!
Só existe um se nós aqui!
10 – PRECONCEITOS E JULGAMENTOS
Uma pessoa só JULGA algo ou alguém porque ainda possui (adotou) crenças que não refletem a verdade do seu Ser — e assim interpreta a si e aos outros sob uma perspectiva inadequada.
Ao julgar comportamentos alheios, a pessoa demonstra não ter maturidade consciencial. Caso contrário, saberia que ninguém é seu comportamento (tampouco seu passado, seus erros, seu fracasso, seu sucesso, etc). .
Sim, você leu corretamente! Por pior que seja o comportamento (o passado, os erros,….) de alguém, isto não define Quem Ele É além das aparências, dado que tal situação é apenas uma expressão transitória de um Ser eterno em processo de espiritualização.
Cada Ser está no seu devido estágio evolutivo. Alguns são mais antigos nesta brincadeira (viveram muito mais vidas), e outros ainda tropeçam mais. E, justo por isto, alguns tropeçam mais que os outros.
Se você já está mais consciente dentro desta brincadeira (se já está acessando mais a Consciência Cósmica), então você não julgará nada nem ninguém, apenas porque já sabe que cada pessoa está no seu processo, e que cada pessoa atrai para si eventos e circunstâncias compatíveis com seu nível.
Se você está mais consciente, também já sabe que ninguém passa por uma experiência ao acaso (dado que sua aventura é sempre autocriada, onde tudo e todos a refletirão dentro de uma realidade Multidimensional).
Saiba que você só faz o “mal” para quem ainda precisa passar por aquela experiência (ou se dispôs a passar por aquilo para lhe ajudar — mesmo que nem se lembre disto). Bem, mas é claro que você pagará pelo que inflige aos outros (vide Adendo “O CARMA”), mas ainda assim nada acontece ao acaso com ninguém! Seja uma bala perdida que atinge uma pessoa, uma prisão injusta, um incêndio, um caso de estupro, uma morte prematura, um texto diferente que cruza o seu caminho, etc…., nada é casualidade.
No fundo, não existe o mal. Ele não é a ausência do bem, como alguns definem. Ele é o próprio bem disfarçado de “mal” para esmerilhar aqueles que ainda precisa passar por isto — ou que escolheram isto (em outros níveis) para dar a experiência a alguém que amam muito.
Julgar qualquer atitude dos outros — por piores que sejam — é, portanto, uma demonstração de que você ainda tem muito que evoluir. Não significa que você tem que concordar ou apoiar os deslizes dos outros (e nem significa que eles não pagarão por aquilo), mas você um dia apenas compreenderá que já esteve no lugar deles, e que não há o que se julgar. Aliás, o próprio Eu Verdadeiro de cada Ser nem precisa perdoá-lo por seus “erros”, pois jamais o julgou — e sabe que tudo não passa de uma aventura temporária de Seres eternos em espiritualização (nós), os quais estão sempre protegidos, mesmo nos seus momentos de maior escuridão.
Quanto aos PRECONCEITOS vividos por minorias, saiba que qualquer tipo de preconceito sempre começa dentro da própria pessoa que foi julgada/discriminada.
Ela mesma atrai o que teme.
Ou seja, se uma pessoa se sente inferior em função de uma diferença em relação a uma maioria que considera privilegiada, então ela própria atrairá a experiência de julgamento/segregação/preconceito a fim de lhe provocar, de lhe fazer perceber que há valores desalinhados em sua mente.
Tal pessoa escolheu nascer em tal situação aparentemente desfavorecida para superar crenças distorcidas que já alimentava em outras existências anteriores. E enquanto se sentir inferior ou descriminada, atrairá experiências que comprovam suas crenças (mesmo elas estando distorcidas). A intenção é levar o indivíduo a rever seus conceitos, a parar de extrair seu valor autoaferido a partir de fatos ou circunstâncias externas.
Rever o conteúdo da mente é missão de cada Ser em espiritualização, em resgate do acesso pleno à Fonte.
O simples fato de querer rever seu conjunto de valores já terá enormes efeitos, abrindo assim espaço para as terapias do seu próprio Eu Verdadeiro, as quais sucedem em estados oníricos e a nível de intuições. Ao escolher um caminho de autoconhecimento e ausência de medo de encarar fortes sensações que emergem, você receberá toda a ajuda do universo. E não existe terapeuta melhor que seu Eu Verdadeiro, o qual está sempre tentando lhe ajudar — quando você permite (porque na maioria das vezes não percebe sinais e sentimentos genuínos que têm o objetivo de lhe chacoalhar).
Aprenda a não temer mais nada e a confiar!
E pare de culpar os outros pelo que lhe acontece. Sua experiência é autocriada, e os “outros” são você em diferentes “roupagens”, e justo por isto sempre lhe refletem — trazendo-lhe a experiência ideal que você precisa, não necessariamente a que quer.
Somos todos UM!
11 – VISUALIZAÇÃO (ANCORANDO SEU FUTURO)
A mais fantástica técnica de Trabalho Mental se chama VISUALIZAÇÃO. Porque ela tem o potencial de fazer você alterar crenças distorcidas enquanto cria um cenário imaginado, mesmo que nem conheça as crenças que alimenta. E a mais poderosa visualização é aquela em que você imagina um futuro desejado (apesar de ela também poder ser usada para recriar um passado traumático).
A técnica de Visualização — que não deia de ser uma espécie de meditação também — consiste basicamente em dar a si mesmo (na imaginação) aquilo que você julga que não pode ou não merece ter.
E não se iluda, tal técnica está muito acima da psicologia convencional humana, pois ela lida diretamente com o divino potencial criador da mente, mas de forma indireta, o que torna tudo mais fácil — desde que a pessoa tenha a coragem de se ENTREGAR de corpo e alma às emoções que emergem dentro da visualização (imaginação em movimento).
E por que ela é tão poderosa?
Porque ao tentar dar a si mesmo — na imaginação — aquilo que julga impossível, você terá que PRIMEIRO enfrentar a transpor crenças contrárias, crenças distorcidas que lhe dizem que aquilo é impossível! Mas saiba que nada é impossível! Nada !!!!
E assim, ao se dar (na imaginação) aquilo que você julga que jamais poderia ter, VOCÊ RESOLVE TUDO! Mágico assim!
Fácil, não é? Nem tanto! Eu explico…. Mas vamos começar bem do começo, ok?
Você sabia que TUDO aquilo que chega a você foi criado por algum tipo de visualização mental? Sim!
Olha só….
Alguém um dia criou o cenário do mundo no qual você resolveu, agora, mergulhar para se experimentar de uma maneira diferente, numa espécie de jogo de “menos valia aparente” que você chama de vida: SUA VIDA. Um jogo no qual você esquece Quem É, adota um Eu Temporário – esse personagem que você vê no espelho diariamente – e finge ser menos do que Realmente É (daí a expressão “menos valia aparente”), apenas para conhecer-se melhor! Obviamente que em algum momento da sua jornada (depois de muitas vidas) você irá despertar da brincadeira, mas sempre através de um cenário de vida (uma Realidade Aparente) autocriado!
Uma vez que você tenha se inserido no cenário deste jogo – algo que é feito sempre de forma intencional –, dali em diante você estará criando tudo através daquilo que visualiza (direta ou indiretamente), pois estará sempre projetando um futuro esperado (visualizado), estará sempre usando as expectativas e a imaginação, sempre criando um futuro (positivo ou negativo) à medida que imagina cenários prováveis de acordo com seus filtros pessoais de valor (suas crenças).
Ou seja, todos nós JÁ ESTAMOS USANDO a imaginação (a visualização) para criar nossa realidade cotidiana, só que muitas vezes fazemos isto na direção errada. E sim, como já foi explicado, você sempre cria o cenário da sua realidade aparente – aquilo que você chama de sua vida (como a conhece aqui)!
Há que se compreender que nossas CRENÇAS acabam se manifestando na prática (materializando-se), pois é assim que a brincadeira da Relatividade foi criada para ser. Veja, nós não somos apenas uma mente e um corpo, mas uma vez mergulhados aqui na fisicalidade, iremos criar nossa realidade aparente (nosso cenário de vida) ATRAVÉS do que inserimos e mantemos nesta nossa mente.
Ou seja, aqui neste nível de realidade, será forçosamente O CONTEÚDO DE NOSSA MENTE que irá se materializar, que se transformará no cenário da nossa vida. Tal conteúdo é inserido em nossa mente por nós mesmos ao longo de muitas existências, e apesar de a mente também receber muita ajuda intuitiva do nosso Eu Verdadeiro, nós sempre teremos total Livre Arbítrio para aceitar ou fingir que nem notamos tais informações intuitivas, elevadas e sempre disponíveis.
E mesmo que sejamos muito mais que uma mente, esta é a forma como nossa realidade aparente é criada aqui neste nível de existência, ou seja, a mente materializando tudo que você insere e mantém nela. Isto porque estamos vivendo em um Jogo de Menos Valia Aparente, onde pensaremos que somos menos do que realmente somos, só para que no final possamos compreender com mais profundidade QUEM REALMENTE SOMOS.
Para ser franco, somente primeiro esquecendo Quem Somos de verdade é que poderemos ter a compreensão mais ampliada da nossa Verdade, o que acontecerá após centenas ou milhares de existências quando atingimos nossa iluminação.
Assim sendo, neste jogo aqui, você primeiro primeiro passa por uma obnubilação Cósmica (você se esquece da sua identidade original), começando toda a brincadeira sem a perspectiva elevada que sempre lhe foi inerente.
Dentro do jogo, tudo conspirará para lhe DESPERTAR.
E um dia – em algum momento de sua jornada eterna – você perceberá que você mesmo é o único CRIADOR de sua aventura como CRIATURA, pois tudo e todos sempre lhe refletirão, fazendo com que você sempre atraia a experiência que precisa, não necessariamente a que quer.
Cabe a cada um de nós elevar essa mente humana usando usando os insights enviados pelo nosso Eu Verdadeiro (intuições, sonhos, sentimentos genuínos), bem como nosso aprendizado adquirido ao longo de incontáveis vidas — e acumulado em uma mente maior nossa que transcende vidas, a qual se assemelha a um favo de mel, cada furinho do favo sendo uma mente humana de uma diferente vida física sua. Tudo conspira para nos fazer emergir do sonho da vida. E quando isto acontecer, teremos ganhado uma nova compreensão sobre O QUE É ser Deus! Sim, você é a própria Consciência Maior, a qual escolheu intencionalmente se manifestar de uma forma diferente – individualizada (como sendo Você, temporariamente esquecido de que é simultaneamente tudo)–, somente para que Ela possa ter uma experiência gigantesca que culminará com uma nova e inédita perspectiva sobre si mesma e sobre a Vida! Sim!!!! Até mesmo a Consciência Maior está sempre se expandindo! Deus não é uma “coisa” acabada, está sempre evoluindo ATRAVÉS de nós!
Compreenda que neste nível de Realidade Aparente, cabe à nossa mente materializar nossas crenças, até que despertemos para o fato de que nós criamos nossa realidade, quando poderemos finalmente tomar as rédeas da mente (no sentido de rever seu conteúdo) e elevá-la, sem tentar eliminá-la, calá-la ou transcendê-la (devendo apenas acalmá-la, guiá-la, elevá-la e expandi-la, tornando-a PERMEÁVEL ao Eu Verdadeiro). A mente não é sua inimiga, ela é a brincadeira em si. Mas por vezes ela será manipulada por seu ego – o qual também foi criado e e guiado por você, é um subproduto SEU (e que permite que o jogo da vida tenha lugar).
Tome as rédeas e eleve sua mente! Expandida, um dia ela ficará permeável à luz da Essência, tornando-se a própria Consciência Maior.
Dito isto, nunca se esqueça que as crenças que você adquire, cria ou empresta de terceiros pelo caminho influenciam, sim, seus pensamentos, palavras e ações — os elementos com as quais você constrói a paisagem da sua vida –, bem como acabam bloqueando ou dando vazão a uma série de comunicações elevadas. Sim, sua criação também pode ser influenciada pela abertura que você dá (via crenças) ao que vem do seu Eu Maior através da intuição, de alguns sonhos, dos sentimentos genuínos que emergem, etc.
Entretanto, tal comunicação elevada somente será possível se você permitir que estes estímulos e ajudas do Eu Maior sejam ouvidos e levados em conta a fim de primeiro alterar suas crenças distorcidas, para só depois permitir que você forme um novo conjunto de pensamentos, palavras e ações alinhados às novas convicções adotadas.
Pois é, complicado, né? A questão é a seguinte…. Conforme já explicado antes, aqui nesta brincadeira chamada Vida (como você a conhece aqui) cabe à sua mente materializar APENAS aquelas crenças que você insere e mantém nela. Assim sendo, apesar da ajuda intuitiva do Eu Maior, a alteração do cenário de sua vida dependerá sempre de primeiro alterar as suas crenças. É, pois, uma brincadeira onde você aprenderá a criar o cenário da vida ATRAVÉS do conteúdo de uma mente, mesmo que você seja na verdade muito mais do que uma mente.
Tudo e todos estarão sempre tentando lhe ajudar a largar crenças distorcidas para adotar outras mais alinhadas à sua verdade. Por isto, aprenda a ser grato até àquelas experiências mais duras, pois até elas têm um propósito. E lembre-se, você é um Ser eterno vivendo aventuras temporárias. Você é imortal, apesar de cada personagem que assume não parecer ser. Jamais perca tal perspectiva.
Bem, depois destas colocações, que tal você começar a acreditar que pode criar o futuro desejado?
Que tal se tornar o CRIADOR CONSCIENTE do seu futuro, em vez de ser só o CRIADOR INCONSCIENTE que apenas reage ao que criou?
Sim, “reage ao que criou“, pois você está sempre criando tudo que lhe chega, seja de forma consciente ou INconsciente. Sua vida não apenas acontece com você, é você quem a cria.
Não seria melhor, então, aprender a criar conscientemente em vez de ser arrastado pela vida como consequência de suas criações INconscientes? Perceba que, dentro das suas criações inconscientes, você não se enxerga como o criador delas, apenas como alguém que reage ao que a vida “traz”.
Mas saiba…. nada lhe sucede ao acaso. Nada lhe é empurrado ou forçado, porque é você quem cria ou atrai TUDO.
Então, que tal começar a projetar um novo futuro? Um que você gostaria de experimentar, mas teme tentar!
O que?
Se isto é possível?
Claaaaaro!
E é aqui que entra a VISUALIZAÇÃO consciente!
Visualização nada mais é que enxergar-se em um cenário desejado (seja ele futuro ou passado), por mais improvável que lhe pareça. É usar a imaginação para criar qualquer fantasia que você deseje, deixando-se levar pelo que o coração pede, sem pensar, sem racionalizar, sem temer e sem julgar. E claro…. quanto maior a imersão e a entrega às emoções durante a visualização, maiores serão os efeitos em sua vida física aqui e agora.
Bem, você pode usar a visualização de 2 maneiras:
- PASSADO: você pode recriar um episódio antigo seu com um novo desfecho mais agradável e feliz, e assim trazer uma nova paz de espírito para si, a qual será o resultado da sua total entrega a tal experiência na imaginação;
- FUTURO: você pode mergulhar em uma fantasia imaginada na qual se permitirá viver mentalmente qualquer objetivo que julga ser improvável ou impossível de ser feito em sua realidade física.
Em ambos os casos, a visualização inevitavelmente influenciará sua vida física como um todo – desde que haja uma entrega adequada e profunda às emoções que surgirem durante a experiência imaginada! Ou seja, se não houver total rendição ao que se imagina e às emoções geradas, nada mudará em seu dia a dia! Compreenda que sua mente é resistente a mudanças, e ela não irá se abrir tão facilmente a novas crenças se você não tiver coragem de acreditar no que cria mentalmente. Pois saiba que é justamente a adoção de novas crenças que irá trazer mudanças em sua vida física, pois sua mente é uma máquina materializadora de realidades, cabendo a ela tornar físicas todas aquelas fortes convicções (crenças) que você – o Criador da sua aventura como Criatura – inseriu e manteve nela por vidas.
Pois bem, apesar de a visualização com recriação de experiências passadas ter sua força, a mais importante delas ainda é a aquela que foca em visualizar um futuro desejado, pois caso haja real entrega neste trabalho mental, sua força será tão grande que resolverá também quaisquer problemas do seu passado, forçando um prévio realinhamento mental (com adoção de novas crenças) para que a visualização de um futuro desejado possa se tornar viável em sua mente! Ou seja, eis aqui um caminho onde você nem precisa mais se preocupar com aquilo que já passou (e nem com vidas passadas, pois jamais conseguiria resolver todos os seus carmas via terapias de regressão). E é justo por isto que esta opção (visualização de um futuro desejado) será abordada com mais profundidade. Mas fique tranquilo, isto será explicado em detalhes e inclusive de uma forma por vezes até redundante, o que lhe ajudará a fixar na mente estes conceitos aparentemente tão incomuns.
Agora você me pergunta: “Por que a visualização (imaginação colocada em ação) havería de mudar a vida física prática de alguém?”
Ahaaaa…. E eu lhe explicarei!
Sucede que aquilo que você cria a nível mental não é inferior à sua experiência física!!!! Mas para que tais criações imaginárias acabem surtindo efeitos práticos na sua vida física, elas precisam ser feitas com uma entrega profunda da sua parte. Entretanto, tal entrega às emoções durante a visualização só será possível depois que você convencer a sua mente a primeiro mudar aquelas suas CRENÇAS LIMITANTES que são contrárias ao que você está criando na sua imaginação (lembre-se, você é mais que uma mente, e cabe a você guiá-la)! Uma vez alteradas tais crenças distorcidas (algo que foi obrigatório para que você acabasse conseguido viajar profundamente nas emoções), então voilà – sua realidade física também começará a se alterar automaticamente.
Sim, você está aprendendo a enfrentar e derrubar barreiras mentais que um dia você havia erguido, e você fará isto ao criar cenários imaginários e se entregar às emoções que emergirem de tais aventuras mentais.
Você pode recriar uma experiência antiga com um novo e mais adequado desfecho, ou imaginar-se vivendo aquilo que julga improvável ou impossível.
Seja qual for a experiência que você se dê o direito de viver mentalmente na visualização, tal façanha acabará levando você a alinhar crenças distorcidas, tornando possível aquilo que você julgava impossível – desde que haja uma profunda entrega à experiência imaginada e às emoções que emergem.
E isto, meu amigo(a), isto não é algo tão simples de se conseguir, requer muita força de vontade da sua parte.
Por exemplo: digamos que de repente você resolva decidir usar as técnicas de visualização aqui ensinadas para se imaginar ganhando um prêmio, na tentativa de finalmente conquistar a fartura financeira que sabe que merece (todos merecemos). Daí você começa a acreditar na possibilidade de ganhar tal prêmio, passa a mentalmente se imaginar indo atrás do prêmio e finalmente recebendo aquele valor. E então toma ações práticas alinhadas a isto – algo que também se faz necessário). Porém, se nada acontecer rapidamente na prática, você poderá facilmente permitir-se desanimar e acabar ESCOLHENDO os seguintes pensamentos :
- minha mente não tem força;
- estas técnicas não funcionam para mim;
- não mereço ter sucesso;
- devo estar pagando carmas muito pesados;
- quem nasce rico fica mais rico, e quem nasce pobre está condenado;
- etc.
Perceba que, em tal caso, a experiência colhida (de insucesso) só reforçou crenças negativas e limitantes que já habitavam a sua mente. Todos os itens descritos acima são crenças limitantes – até o próprio carma pode ser considerado, num nível mais profundo, uma Crença de Base ou Suposição de Raiz que é assumida ao entrar no jogo da vida, visando moldar a estrutura desta aventura Relativa (mais detalhes adiante). Pois saiba que cabe a você alterar tais crenças com fé e certeza no resultado almejado…. e também com muito desapego, paciência e foco no AGORA.
Porque todo o seu poder de criação está no AGORA, e não em outro tempo. Ninguém é o seu passado! Ninguém é sequer o seu próprio comportamento (isto nem sequer o define, pois algo temporário não tem força para definir um Ser eterno em constante transformação)! Saiba….
Você é o que você escolhe ser Aqui e Agora!
Saiba que o passado não tem a mais mínima força, a não ser aquela que VOCÊ LHE ATRIBUI!
Ah, e você lhe atribui sim. Explico….
O fato é que nossa mente não compreende que passado, presente e futuro coexistem, pois desde o início do jogo ela aceitou a premissa do tempo e a ideia da existência de dívidas do passado. E até é importante que seja assim neste jogo — ao menos até que você comece a flutuar acima do carma. Sim, você leu direito: flutuar acima do carma é possível SIM! Senão ninguém se iluminaria! Calma que eu explico….
Veja, é claro que Carmas têm efeitos em nossas vidas, até porque nossa mente é levada a aceitar a premissa de que o passado nos afeta – um passado que sequer existe de verdade se considerarmos que o tempo é outra ilusão da mente (sim, “passado, presente e futuro são persistentes ilusões”, como dizia Einstein).
Sim, a verdade é que tudo existe, de fato, somente no momento presente. Porém, esteja ciente de que até foi muito importante que nossa mente tenha sido induzida à premissa (à Suposição de Base) do carma quando entramos dentro das molduras em que foi criada essa nossa experiência da vida Relativa! Senão seria mais difícil de voltar a se lembrar da Unicidade que nos permeia, seria mais complicado ainda resgatar nossa conexão com nossa Consciência Maior.
Pois bem…. Apesar de não ser tão simples se livrar de Carmas negativos, ainda assim é possível! Aliás, todos um dia conseguirão fazê-lo (não necessariamente nesta existência em particular)!
E tem mais….
Saiba que tal processo de libertação PLENA de dívidas cármicas não passa pela análise de vidas passadas!
Você leu corretamente…. Terapias de regressão a vidas passadas até podem ajudar em casos pontuais, mas jamais resolverão a questão de forma plena! JAMAIS! Seria impossível se livrar de tantas dívidas cármicas (assumidas ao longo de incontáveis existências) através de constantes terapias. Repito, elas podem ajudar neste processo, isto é fato! Mas também afirmo que há uma forma mais rápida e eficaz. Aliás, tal forma é, na verdade, o ÚNICO caminho possível para que você um dia possa flutuar acima de todos carmas (independente de tê-los pago ou não). E este caminho não carece de foco no passado, nem mesmo no passado passado recente DESTA sua atual vida.
Sim, você aprenderá a fazer isto focando no Aqui e Agora!
Ei…. Você quer saber como ir além dos Carmas?
Nos Adendos há um presente para você, caso se interesse em compreender os carmas e caso queira saber como flutuar acima deles sem ter que vasculhar todas as suas vidas passadas. Este tema controverso é abordado de forma muito profunda lá, levando em consideração inclusive o fato de que o tempo não existe, ou seja, o passado pelo qual você se culpa ainda está acontecendo! (Hehehe.)
Adiante….
Se você mantiver, por tempo suficiente, a postura de verdadeiramente acreditar naquilo com o qual sonha conquistar e se ainda agir FISICAMENTE de forma alinhada ao que deseja , você flutuará acima de qualquer carma ou ideia negativa associada a tal desejo, pois terá se alinhado (ao menos neste quesito) com a Consciência Maior e transcendido tudo que o impedia de expressar a natural abundância que lhe é inerente!
Vale mencionar, neste momento, que nós estamos imersos num nível de experiência onde só PENSAR e FALAR de forma alinhada com o que se deseja não é suficiente para materializar aquilo. Quando se trata de criar algo de maneira intencional, só pensamentos e palavras não são suficientes neste nosso nível de realidade aparente. Entenda que, ao menos aqui neste nível, faz-se necessário uma AÇÃO FÍSICA alinhada aos pensamentos e às palavras para que a criação desejada aconteça – e isto somente após transcorrido um determinado tempo de alinhamento harmonioso entre os componentes desta trindade criadora (Pensamentos, Palavras e Ações) –, caso contrário você estará criando um caos. No caso do exemplo mencionado antes (atrair fartura financeira), você terá que falar e pensar de forma alinhada ao que quer, e a ação física associada poderia ser: buscar um novo trabalho, jogar na loteria, pedir um empréstimo, investir em algo que seu coração lhe pede para fazer, etc.
Porém, esta tarefa se torna aparentemente difícil porque pensamentos e palavras seguem suas crenças, e se suas crenças a respeito de um assunto são distorcidas, torna-se inútil ficar apenas repetindo pensamentos e palavras vazios enquanto você não decidir primeiro mudar suas crenças mais profundas a respeito do tema. Porque o que realmente cria o seu cenário físico são as suas crenças, visto que sua mente (a máquina materializadora de cenários) tem a missão de sempre trazer suas crenças à existência física – alimentada pelo poder da Consciência Maior, a qual lhe dá Livre Arbítrio para se experimentar como quiser (de acordo com aquilo que insere e mantém na mente), inclusive como alguém que vive a ilusão de PARECER SER um Zé Ninguém…. até que reaja!
Compreenda que assim como as crenças negativas criaram um resultado, as positivas também criarão, só há que se respeitar um tempo de transição (entre as crenças descartadas e as novas recém adotadas) onde ainda haverá uma certa inércia na criação, com as crenças negativas ainda produzindo resultados por algum tempo até que outros resultados diferentes comecem a emergir como fruto das novas crenças escolhidas. Para que isto seja possível, há que se ter DESAPEGO e PERSISTÊNCIA. E não dá para ficar toda hora procurando pelos resultados, há que se soltar sem uma data determinada, por mais que possa demorar. Tal tempo será diferente para cada pessoa!
Compreenda que você pode estar tendo que se desfazer de muitas crenças negativas, inúmeras das quais podiam ser fortes crenças de núcleo com dezenas de crenças satélites que as orbitavam. Saiba que muitas delas podem parecer “invisíveis” à sua percepção, pois você as vê como parte da realidade, não se dando conta de que o atual cenário problemático da sua vida foi criado por tais crenças distorcidas (as quais são responsabilidade puramente sua, pois foi você quem, um dia, as adotou e as manteve na sua mente – e ela, pobrezinha, só fez o que lhe cabe: materializou o que você inseriu e manteve nela). Cabe a você alterar o conteúdo da sua mente, e a ninguém mais!
Saiba…. A certeza inabalável no resultado daquilo que você almeja inevitavelmente acabará produzindo seu efeito, mesmo que isto leve anos para acontecer!
Mas a boa notícia é que você nem precisa saber quais traumas ou crenças estão envolvidas, nem tampouco fazer terapia de regressão a vidas passadas em busca de causas (carmas). Não importa o que seja, se o seu trabalho de visualização for feito com profundidade e alinhado aos desejos do seu coração, suas crenças mudarão através do seu Poder do AGORA (o único “lugar” onde você realmente tem poder para mudar algo) – e depois (só depois) sua realidade física também mudará (desde que você não se apegue aos resultados, na certeza de que tudo já lhe pertence em outros níveis, o que lhe traz uma paz tão forte que lhe permite soltar seus sonhos para que eles se materializem no momento mais oportuno).
Compreenda que aqui neste mundo – dadas as “regras” do jogo – você só poderá dar a si mesmo (criar, materializar) aquilo que acredita ser possível. Ou seja, se a sua crença é de que algo é impossível ou improvável, então é exatamente assim que sua realidade se manifestará (com aquele algo realmente sendo impossível para você). E, da mesma forma, tudo aquilo que você JULGA como sendo difícil de alcançar acabará de fato sendo difícil – pelo menos para você (dadas suas crenças)! No entanto, se você conseguir – dentro de sua imaginação – fazer com que algo aparentemente impossível se torne possível e viver essa experiência intensamente, então tal façanha terá o mesmo valor que se tivesse sido realizada fisicamente – até porque seu cenário de vida física também é um ilusão criada pela mente, ou seja, tudo é uma criação mental, tanto a vida física quanto a imaginada. Você está apenas começando a decifrar os mistérios acerca de como cria sua própria Realidade Aparente – aquela experiência à qual chama de Vida (que não é sua Realidade Maior, é apenas uma experiência temporária entre incontáveis outras) – sem sequer se dar conta de como o faz…. até então, pois agora você está entrando em contato com as Verdades Maiores, aquelas Verdades que lhe libertam.
Entretanto, saiba que tornar possível o impossível é algo que só poderá acontecer se você primeiro conseguir superar barreiras limitantes, se você primeiro mudar seu sistema de valores (suas crenças). Em outras palavras, você só conseguirá transformar sua realidade (e viver algo que anseia muito, física ou mentalmente) se você PRIMEIRO alterar as crenças que o impedem de fazer aquilo. Daí a força da visualização, que permite que você viva algo impossível na imaginação, desde que primeiro altere crenças limitantes (gravando crenças positivas em seu lugar, mesmo que nem entenda como faz isto – e nem precisa). Então, feito isto, é inevitável que sua vida física também mude, pois você terá mudado o Status de uma crença, de impossível para possível. Daí só falta ter desapego e não ficar contando horas nem dias, ou seja, há que se soltar na certeza de que virá aquilo que você quer (ou algo superior).
Bem…. nunca se esqueça que você está sempre visualizando, sempre projetando um futuro (seja ele bom ou ruim). A diferença é que agora você acabou de descobrir que pode fazer isto de forma intencional, guiada, encarando quaisquer medos ocultos oriundos de crenças distorcidas – o que lhe dá a oportunidade de poder criar “o amanhã dos seus sonhos”.
E aqui, com este material, você aprenderá a fazer isto. Mas, para tal, precisará começar a aceitar Quem É além das aparências, precisará conhecer e assimilar as Verdades Maiores da Vida (que vão muito além das limitadas “verdades” humanas).
Ao guiar sua visualização na direção dos seus sonhos e desejos, você será inevitavelmente obrigado a reavaliar suas crenças limitantes, mesmo que nem as conheça – e nem é necessário conhecê-las, porque o simples fato de você se permitir visualizar e viver uma experiência mentalmente criada é algo que, para acontecer, já obrigou você a primeiro ter que libertar-se de crenças distorcidas que, por vezes, lhe são invisíveis, dado que você nem percebe (por achar que aquilo que lhe sucede é uma criação do próprio mundo, e não sua criação). Em outras palavras, para poder visualizar profundamente seus objetivos sonhados, você terá que primeiro mudar as crenças distorcidas que são contrárias ao que você almeja experienciar. E você pode muito bem fazê-lo durante a visualização, mesmo que você nem conheça quais são aquelas crenças a descartar. Basta ter a coragem de se entregar totalmente às experiências que se permite criar na imaginação, com toda a sua emoção!
Ei…. TUDO em sua experiência é uma criação SUA, nada lhe chega sem sua prévia aceitação, pois você é o CRIADOR da sua aventura, mesmo quando a cocria com outros (pois mesmo neste caso da cocriação, a sua realidade multidimensional sempre irá refletir VOCÊ). Sim, nós não vivemos dentro de um simples universo, mas num multiverso com incontáveis versões de você e com infinitas possibilidades que se entrelaçam, onde a individualidade da criação de cada um sempre é respeitada enquanto todos os Seres se experimentam nas suas infinitas possibilidades de criações individuais – cada Ser sempre interagindo com versões de “outras pessoas” que sempre refletirão ele mesmo (dado que cada um cria seu mundo e também É um mundo à parte, conforme já explicado anteriormente ao longo deste material). Não existe o “outro”, somos UM. E é por isto que, em seu mundo, só existe VOCÊ interagindo com outras versões de si mesmo em diferentes “roupagens” (corpos) – daí o motivo de tudo e todos sempre lhe refletirem. E é justamente por isto que CULPAR O “OUTRO” por algo desagradável que lhe sucedeu nunca é uma atitude de uma pessoa realmente DESPERTA em termos de Consciência. Quem culpa o “outro” por algo desagradável ainda dorme!
Tudo se origina de você e a você retorna!!!!
Pois é, esta experiência é muito maior do que você jamais imaginou, não é mesmo?
Voltando à visualização, você está sendo convidado a entender que através dela você poderá finalmente sair daquele atoleiro mental onde você fica insistentemente EXIGINDO que as coisas sejam do jeito que o seu Eu Temporário (e normalmente inseguro) QUER para que, só então, você possa finalmente se entregar de corpo e alma a tudo que a vida traz.
Comece a alterar sua realidade atual ao imaginar-se tendo tudo aquilo com o qual sonha. Ancore um futuro melhor para você usando a ferramenta da visualização (a isto chamamos ANCORAGEM DE FUTURO).
Use o seu NOVO SABER (adquirido aqui ao longo de todo este texto) para guiar a sua mente nessa travessia pseudo-perigosa, convencendo ela de que não há perigo ao permitir-se VISUALIZAR que você já está tendo o banquete que mais quer, mesmo que ainda só mentalmente.
Repito: o que você cria a nível mental não é inferior à sua experiência física!!!!
Agora sejamos francos, o que é que você realmente quer mais que tudo?
Ahaaaa, eu SEI!
E lhe afirmo categoricamente que cada um de nós quer viver todos os tipos de fartura de quaisquer coisas, PRINCIPALMENTE DO AMOR. Porque o maior anseio de qualquer Ser em qualquer mundo é AMAR E SER AMADO!
Comece a acreditar que merece todas as farturas, e se dê o direito de receber tais presentes, mesmo que apenas a nível mental no início, via visualização. Aquilo que você se dá o direito de viver mentalmente (e em profundidade) torna-se uma possibilidade física também, pois para viver tal experiência na imaginação, você primeiro teve que mudar crenças contrárias. E não dê muita bola se a mente duvidar disto, achar que é encenação. Acredite, uma hora ela se abrirá com o emprego de tal técnica!
Ei….
Dentro desta visualização, arrisque-se! Ouse! Faça o que der vontade!
Saiba que você está sempre protegido, mesmo nos cenários mais sombrios. Isto porque você é um Ser eterno vivendo aventuras temporárias, e sempre terá infinitas oportunidades dentro de suas incontáveis existências.
Compreenda que aquilo que você SE PERMITE propositalmente imaginar e viver mentalmente acabará se manifestando mais rapidamente no plano físico. E quanto mais profunda for a entrega aos sentimentos e emoções associadas à visualização, mais rapidamente seu sonho (ou algo ainda superior) irá se materializar em sua vida física, pois primeiro certas crenças suas tiveram que ser alteradas para que só depois sua visualização pudesse de desenvolver com a devida entrega (dado que você só pode se entregar de verdade àquilo no qual acredita).
E eu volto a reforçar o seguinte: para que você consiga se dar o direito de viver algo mentalmente na imaginação (e em profundidade), você acabará obrigatoriamente tendo que primeiro alterar suas crenças contrárias e limitantes, senão tal visualização não terá efeito algum. A boa notícia é que você nem precisa saber com quais crenças está lidando. A própria visualização (com a devida profundidade e entrega da sua parte) lhe obrigará a encarar quaisquer crenças, inclusive as mais invisíveis. Apenas visualize com entrega e emoções, o resto se resolverá sozinho na medida em que você valida emocionalmente a experiência imaginada!
Volte a sonhar alto!
E se a sua visualização ficar insossa, sem graça e sem profundidade, é porque você não conseguiu alterar as crenças desalinhadas durante o processo – ou seja, faltou entrega à experiência, e assim sua visualização terá FALHADO no sentido de alterar sua vida para melhor. Nada acontecerá!
Compreenda que suas crenças terão que se alinhar àquela realidade imaginada para que tal técnica surta efeito, mesmo que você nem conheça tais crenças distorcidas. Não pense em procurar elas, apenas se entregue à visualização (e às emoções que ela gera).
Quando a sua entrega à visualização não for adequada, a fantasia criada será rejeitada pela sua mente, o que denotará que sua mente ainda não largou as crenças distorcidas que um dia – em alguma existência sua – você mesmo inseriu nela, sempre de forma consciente e intencional (por mais que depois você possa ter empurrado para o inconsciente todas as informações que envolveram a criação de tais crenças).
Sem a entrega necessária, o processo não altera crenças e não surte efeito prático em sua realidade (em seu cenário de vida). Volte a repeti-la, desta vez com mais elementos, mais empenho, mais criatividade e mais emoção, inserindo na visualização inclusive as dificuldades encontradas ao longo do caminho e a superação de todas elas.
Se necessário, minta para a mente, porque daí sua “mentira” estará alinhada com as Verdades Maiores quando observamos toda esta experiência de uma perspectiva mais elevada.
Por exemplo, diga para si mesmo:
Eu SINTO…..
Eu TENHO….
Eu SOU….
Seja lá o que for que você expresse depois destas afirmações, o poder destas palavras será proporcional à sua crença naquilo que afirma. Veja, não é a repetição que muda nada, mas sua crença naquilo que fala, sua vontade e coragem de querer mudar (conforme já explicado antes).
Agora, continue se expressando apenas com palavras que se alinhem com aquilo que você QUER para si, e não com aquilo que NÃO QUER. Esteja à altura daquilo que deseja para si mesmo. Uma vez que você aprenda a se visualizar lá em cima onde você quer chegar algum dia, assim será (em uma questão de tempo).
Jamais afirme qualquer coisa com o verbo no futuro. Não diga “Eu serei…., Eu terei”. Quem diz que “será” está indiretamente afirmando que AINDA NÃO É. Da mesma forma, quem diz “eu terei” está confirmando mentalmente que AINDA NÃO TEM. Porque “eu terei” não é o mesmo que “eu tenho”. Lembre-se, você tem que se visualizar como alguém que já tem aquilo que busca. Visualização! Até porque esta é a Verdade Maior: você já tem tudo! Só está aprendendo a materializar isto aqui neste nível.
Portanto, sempre coloque a sentença no tempo presente, por mais que soe como mentira para sua mente. Lembre-se, cabe à mente materializar o conteúdo que você inseriu e manteve nela. Entretanto, você é mais que uma mente, você o CRIADOR da sua aventura como CRIATURA, e cabe a você realinhar os valores da própria mente.
Pois é basicamente assim que funciona a Brincadeira da Vida, a qual leva centenas ou milhares de existências suas para que um dia possa chegar ao “fim” (sua iluminação), cada vida sua sendo vivida em uma infinidade de realidades paralelas por outras versões suas, simultaneamente . Ou seja, a coisa é gigantesca. Você é gigantesco!
Compreenda que uma frase como “Eu sou poderoso” pode soar como mentira para o ego, mas é uma VERDADE MAIOR. Porque se você é Deus – e você de fato é, pois você é uma fatia Dele e simultaneamente Ele/Ela por inteiro –, então é óbvio que você é poderoso, só ainda não aprendeu a manifestar tal divindade que lhe é INERENTE.
Saiba que tudo já lhe pertence, você só está aprendendo a expandir a mente, a remover as crenças distorcidas para permitir que a Mente Consciente volte a ter acesso à Fonte natural da qual você se origina, resgatando seu acesso ao potencial e à graça que lhe são inerentes.
Compreenda que aquelas pessoas que já manifestam sua divindade só o fazem porque já tornaram suas mentes PERMEÁVEIS à própria Essência. Nestas pessoas, o Eu Temporário delas já se tornou permeável à luz do Eu Verdadeiro (uma luz que antes foi temporariamente apagada para que a Brincadeira da Vida pudesse ter começado).
Uma pessoa assim já atingiu um estado em que sua mente já se expandiu, seu ego (Eu Temporário) se espiritualizou, já se tornou permeável às Verdades Maiores da vida – a mente de tal pessoa já foi elevada, já expandiu-se e já se tornou a própria Consciência Maior. Neste processo, você não elimina a mente. Não se evolui descartando, mas sim integrando, conciliando tudo. Sua mente não é sua inimiga! Passe a vê-la como amiga, como fruto de SUA criação (e de mais ninguém). Você tem apenas que torná-la permeável, eliminando crenças distorcidas adquiridas ao longo dos incontáveis cenário nos quais mergulhou!
A mente é a própria brincadeira em si, uma obra-prima da Consciência Maior dentro da Relatividade, a qual permite que você brinque COMO SE NÃO FOSSE aquilo que jamais poderá deixar de ser (a não ser que você finja).
E você fingirá NÃO SER o que você É através da poderosíssima ferramenta da MENTE, com a criação de um Eu Temporário em constante evolução (sempre em espiritualização, vida após vida), o qual tampouco será eliminado à medida que ele evolui, mas igualmente expandido até resgatar sua UNICIDADE com seu Eu Verdadeiro – e sem nunca perder sua individualidade. Saiba que o poder de materializar o conteúdo da mente (seja lá o que você insira nela) provém da própria Consciência Maior, que dará Livre Arbítrio para você criar o que quiser através de uma mente inicialmente esquecida da identidade original do seu capitão (você) e desalinhada devido às crenças distorcidas que você cria, adota ou empresta ao longo do caminho (e insere na mente, cabendo a ela apenas a tarefa de materializar tudo isto). E você será livre para criar o que quiser, mesmo que seja um “inferno”. Todo o cenário da sua vida sempre dependerá do conteúdo (crenças) que você inserir e manter em sua mente! Uma hora, em alguma existência sua, você emergirá deste sonho, desta brincadeira. Não tenha medos, você estará sempre protegido, mesmo enquanto ainda tropeça, cai, levanta, sacode a poeira e continua sua jornada (cuja vitória é inquestionável, por mais que demore).
Agora eu repito….
Use a imaginação para visualizar algo que deseja, e se entregue à fantasia criada. O resto é consequência, você não necessita entender de ciência de foguetes nem de psicologia!
Agora…. é importante que fique bem claro que foi você quem escolheu cada crença, nada lhe foi imposto em vida alguma. E tem mais…. você escolheu suas crenças pessoais e coletivas sempre de forma CONSCIENTE…. mesmo aquelas crenças que acabou empurrando para o seu inconsciente a fim de evitar sofrimentos.
Compreenda que apesar de o nosso INCONSCIENTE ser de fato uma janela para o nosso espírito, ele ainda assim aceita todas as ordens e ideias dadas a ele pela Mente Consciente (aquela que lida com a vida cotidiana do nosso estado de vigília). Pois é assim que nossa experiência Relativa foi projetada para ser em função do Livre Arbítrio, cabendo a você (que é mais que um corpo e uma mente) manejar tal volante (a mente consciente), ser aquele que constantemente colhe resultados, avalia e recria seus sistema de crenças, sempre buscando expressar uma versão cada vez mais elevada de si mesmo.
Ei, saiba que é a sua mente consciente que torna inconsciente qualquer informação, trauma, ideia ou lembrança. No fundo, nenhuma das suas impressões sobre o mundo é verdadeiramente inconsciente, algumas só estão lá escondidas por uma decisão sua que um dia foi bem consciente (intenciona